Ministério Publico
do Estado do Piaui
PROMOTORIA DE JUSTICA DE LUIS CORREIA PI
Rua Jones Correia. n? 216, centro, Luis Coreia-Fl ~ CEP 64220-000; Tel: 3367-1161
‘e-mail: pj biscoreia@mppimp.br
EXCELENTISSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE LUIS CORREIA,
O MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PIAUI, por seu representante in fine assinado. no uso de suas atribuigdes legais. com
fulero nos arts. 127, caput, ¢ 129, 1, da Constituigaio Federal, e art. 41, do Codigo de
‘0 Penal, vem a presenga Vossa Exceléncia propor a presente
DENUNCIA
em desfavor de
APOENA ALMEIDA MACHADO, brasileiro. casado,
advogado, RG n° 1.600.458 SSP PI, CPF n° 621.255.593-15, filho de Maria Costa
‘Almeida e de José Raimundo Monteiro Machado, residente e domiciliado na Rua
Véras de Holanda, 5750, Bairro Morros, Teresina-PI;
EDUARDO ALVES FERREIRA, brasileiro, servidor
ptiblico estadual, Delegado de Poli
Delegado Regional de Parnaiba-Pi, RG n° 156597, CPF: 911.354.278-87,
Civil, exercendo 0 cargo comissionado de
10 de
‘Antonia Ferreira de Gois e de Benedito Alves Ferreira, residente ¢ domiciliado na BR
343. KM 07, n° 6540, Bairro Sao Judas Tadeu, Parnaiba-Pl;
FRANCISCO DA COSTA ARAUJO FILHO, mais
conhecido como “Araujinho”, brasileiro, casado, empresario, RG n° 129774545 SSP
BA, CPF n® 101.580.493-49, filho de Antonieta Rodrigues de Araujo e de Francisco
da Costa Aradjo, residente ¢ domiciliado na Av. Nossa Senhora de Fatima, n? 789,
Bairro Canto da Varzea, Picos-PI: Ministério Publico
do Estado do Piaui
PROMOTORIA DE JUSTICA DE LUIS CORREIA- PI
ug Jonas Comre’a, n* 216, centro, Luss Come'a-Pl - Ce? 64220-000; Tel: 3367-1161
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LUCCY KEIKO LEAL PARAIBA, brasileiro. casado
servidor piblico estadual, Delegado de Policia, exercendo 0 cargo comissionado de
Delegado Geral da Policia Civil do Piaui, RG n° 0000001812315 SSP PI, CPF n°
823,897.803-34, enderego funcional na Rua Barroso, n® 241, Praga Saraiva,
Centro/Sul, Teresina-PI:
LUIS NUN
RG n° 725012 SSP PI, CPF n° 306.409.033-04, filho de Marinesia Cavaleante Moreira
NETO, brasileiro, casado, empresério,
Nunes e de Francisco Moreira Nunes, residente ¢ domiciliado na Av. Dom Severino,
75:
adiante expe
5, Apto 1001, Bairro de Fatima, Teresina-PI, pelos motivos fiticos e juridicos que
Constam do incluso Inquérito Civil Publico n° 010/2019,
instaurado na Promotoria de Justica de Luis Correia, objetivando apurar a conduta dos
ora denunciados, que de forma ilicita e em conluio se associaram para transferir 0
Delegado de Policia Civil de Luis Correia, MAIKON KAESTNER, com o propésito
de interferir em investigagdes em curso conduzida pelo referido profissional da
seguranga publica € com isso beneficiar 0 grupo objeto da investigagdo, ato retratado
na Portaria n° 312-GDG/2019.
Os fatos conexos ao mencionado inquérito civil ptiblico
(na verdade pano de fundo) sio investigados pela autoridade policial eivil de Luis
Correia, cujos inquéritos buscam apurar diversos crimes que tem como investigados
‘os ora denunciados APOENA ALMEIDA MACHADO, FRANCISCO DA COSTA
ARAUJO FILHO, LUIS NUNES NETO € outros (organizagao criminosa,
constituigdo de milicia, crimes contra a ordem tributéria, lavagem de capitais,
grilagem de terras ¢ outros crimes).
Os ora denunciados APOENA ALMEIDA MACHADO,
FRANCISCO DA COSTA ARAUJO FILHO ¢ LUIS NUNES
NETO estavam com Ministério Publico
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seus telefones interceptados com a autorizayao judicial e foi possivel constatar 0 ardil
criminoso.
No didlogo adiante reproduzido, travado entre APOENA
ALMEIDA MACHADO e FRANCISCO DA COSTA ARAUJO FILHO. observa-se
o mote da interferéncia politica via secretaria de seguranga estadual (sugerem
Delegado Geral) para se chegar no Delegado de Luis Correia, MAIKON
KAESTNER.
Chamada do Guardiaio
116072. WAV
[Data dal
fora da Chamada:15:20 [Duragdo (s):835
Chamada: 13/12/2018
Ivo:NULLIUS TERRAM/APOENA iMEEND
interlocutor:869998 | 1620
SomentarioAPOENA X ARAUIO - APOENA E ARAUJO conversam sobre 0
nquérito do qual eles, LUIS NETO E GALENO sto investigados
Transcrigao:APOENA X ARAUSO -
|APOENA - Ald ARAUJO € 0 APOENA tudo bom?
RAUJO - Old APOENA, tudo, como vai?
|, POENA - Estou incomodando vocé? Pode falar s6 um pouquinho?
RAUJO - Posso sim, beleza;
|\POENA - Aratijo, eu tive conversando com 0 LUIS NETO hoje de manhi e ele|
fava assim muito preocupado sabe:
RAUJO - Hum rum;
|\POENA- O LUISAO sempre fica muito ‘estressado com essas coisas de policia,
fe agao penal, eu acho que em alguma encarnagio ele passou por algum)
roblema assim que ele perde o rebolado sabe, cle fica... ARAUJO - Ele me ligou|
oje umas trés vezes hoje de manha; m Pp Ministério Publico
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[Chamada do Guardiao
|APOENA - Eu imagino, eu imagino, toda vez que acontece uma coisa eu vou li,
lapago o fogo, converso, tenho um jeitinho mesmo, mas ele fica meio nervoso;
(ele tava falando ARAUJO que o DELEGADO interpetou ele falando que aquelal
edo que o DWAN fez, aquele seguranga que eu indiquei, que foi la e derrubou umal
jparte da construgdo né; Ele falou que tem testemunha que viu alguém armado|
fiazendo isso, mas nao sabe quem é, nem o nome nem a placa do carro, eles nao tery
a verdade nenhuma informagiio sabe;
JARAUJO - Hum rum;
POENA - E 0 LUIS tava querendo mais ou menos que preparar alguma tese|
lguma defesa, alguma coisa a esse respeito ¢ eu fiquei pensando ARAWJO que
kgente podia dar uma de JOAO SEM BRAGO mesmo sabe:
r no, isso ai ¢
linvencao desse pessoal, pra poder pedir indenizagdo. isso nunca foi feito, até porque|
hnossas posturas sempre foram tao piiblicas né, a gente sempre fez, gravou e mostrou
RAUJO - Exatamente, no se faz nada a noite, nem com subterfiigio nem nada;
JAPOENA - Isso, exatamente, como no tem nenhuma identificagdo eu acho que al
jgente tinha que caminhar mais pra esse rumo do arquivamento, da falta de prova, de|
falta de certeza né:
RAUJO - Hum rum;
IAPOENA - E pra isso nosso esforgo nao precisava ser to grande né, o LUIS até}
falou, porra APOENA, eu queria um advogado criminalista que dissesse que a gente|
‘4 no caminho certo ou nfo td, eu acho que assim ele fica com uma certal
reocupago, eu entendo ele, cada um tem suas dores né, mas eu acho que dava pra
kente ir por ai mesmo ARAUJO, 0 que é que vocé acha?
|ARAUJO - Veja bem, ontem nés fomos conversar com 0 CADENA I nal
\delegacia 14 entorpecentes, no sei o qué e tal, de li o CADENA me tem muital
latengdo que eu fui vizinho muito tempo li da sogra dele entio eu conhego ele
Inovinho ainda, tenho muita intimidade assim com ele ¢ ele tem muita atencio al
nim, ld em Parnaiba sempre eu fui por li pra tratar desses assuntos me daval Pp Ministério PUblico
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hamada do Guardiao
fassim uma certa cobertura e, enfim. Ai quando foi ontem eu fui ld com o LUIS al
le foi e disse "nao, pois deixa eu dar uma"... Ai procurou saber, se enteirar dé
situagdo, LUIS passou umas informacées pra ele ¢ ai cle disse, eu vou ligar aqui
[pro DELEGADO e ligou pro DELEGADO; Nao sei porque razao isso foi por}
volta de doze ¢ meia mais ou menos quase uma hora da tarde o DELEGADO|
|AIKON niio atendeu; Ai ele disse, no pois pode ir embora que quando ele me|
igar eu passo seu telefone pra ele e vocé vai li, se identifica, fala com ele que voce|
vai fazer o seu depoimento, ele vai Ihe ouvir ¢ tal, ai vai ouvir o LUIS, O APOENA|
ndo si
i quem, enfim ai depois quando foi a tarde, eu nem falei pra ele (LUIS) pra ele|
nao ficar mais apreensivo; o CADENA me ligou e disse 0 seguinte, olha o do LUIS}
jjd ta marcado, o APOENA também, vocé vai ser 0 ultimo ¢ ai vocé mantém essal
inha ai dizendo realmente e tal mas veja bem, o, 0... Como € o nome rapaz. do]
DELEGADO?
|APOENA - MAIKON;
|ARAUJO - Nao 0,
|APOENA - CADENA:
|ARAUJO - O CADENA, ai o CADENA disse pra mim é, me ligou ai
se, ola}
u queria Ihe dizer que vocé converse direitinho, tome cuidado 14 com oJ
depoimento, se identifique, diga que nunea foi i, alids, que nunca andou li pra|
derrubar cerca nem nada mas que as pessoas e que é 0 seu direito e que as|
[pessoas tomam conta do seu patriménio tem feito isso, isso e aquilo, que a|
[prépria lei Ihe permite mas vocé nunca usou de violéncia € que as pessoas que|
em ido la no caso o APOENA que ja foi uma vez ¢ 0 LUIS NETO. que ja foil
ambém ¢ acompanhou ¢ tal e nfo tem é que voes nunca autorizou ninguém al
hse utilizar de arma pra intimidar ninguém pra isso, pra aquilo, ai eu disse.. Ni
judo bem; Ai ele foi e disse assim olha agora o MAIKON me disse que tem uma:
limagens 14 que tem pessoas armadas num desses procedimentos la, que tem|
juma pessoa armada e tal e que é pra eu manter a linha dizendo que nao, que eu Ministério Publico
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thamada do Guardiao
Jnunca orientei ninguém, que o LUIS também me disse que nunca se utilizou de|
rma, nem foi orientagdo do nosso advogado, enfim a gente tem ido li com
cquipamento, com marreta, com trator mas com arma, de abusar isso aquilo outro]
io existe, entdo a gente mantém essa tese ai, mas ele me disse de uma certa formal
jue eu iia ser ouvide depois no dia 27, ele vai ta 14, eu no contei essa historia aif
Jpra nao deixar o LUIS mais apreensivo, porque eu vi cle muito apreensivo né;
APOENA - An ram é, ele fica, realmente:
ARAUJO - Entdo eu vou conversar Id com 0... O CADENA inclusive cle té aqui et
1COS hoje, ele até me disse que tava aqui ai eu disse pois apareca na loja pra gente]
‘omar um cafezinho ¢ tal, ele disse que ia aparecer, daqui pra amanha eu devo)
‘onversar novamente com ele e devo the dizer alguma coisa mas me parece que o]
juiz ¢ 0 MAIKON deve ter alguma ligagao com as outras partes Id ou de amizade ou|
Lic enfim, de alguma intimidade, de cumprimentos cordiais, alguma coisa, mas
enfim, 0 cara disse pra o CADENA, 0 MAIKON disse pra o CADENA que tem]
imagens de pessoas armadas;
|APOENA - Eu acredito, exatamente ARAUJO, eu acredito que na vez que eu fui
com o LUIS foi eu, ele ¢ foi um policial 1 que ele até falou o nome, eu nao me}
jembro o nome dele;
RAUIO -
eu sei, € 0 policial lé, exatamente;
|APOENA - Esse policial Id ele de fato tava armado ¢ quando eu tava tocando fogo|
el,
na madeira da cerca la do gringo foi eu mesmo APOENA, peguei 0 dleo die
joguei na madeira toquei fogo ¢ eles filmaram tudo isso, ¢ eu disse olha meu nome}
é APOENA, sou advogado, estou aqui no exercicio da minha profissdo ¢ tal, mas of
fpolicial tava do meu lado né, Entdo na verdade eles devem ter uma prova de certal
forma inconteste:
ARAUJO - GALED
(0, GALENO;
POENA - , GALENO, exatamente, perfeito: Entao eles tem a prova de que nés|
levamos policiais armados né, agora € esses policiais cu até perguntei, LUIS] m Pp Pl Ministério Publico
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“hamada do Guardiaio
fem como a gente dizer que nds requisitamos o reforgo policial porque ns
estavamos com medo, digamos, olha cu fui na delegacia e requisitei, olha me|
feompanhe ali porque eu tenho que fazer uma ago ¢ estou preocupado com
Se 0 policial tivesse no estrito cumprimento do dever profissional dele:
|ARAUJO - Certo, perfeito;
POENA - Que uma coi
RAUIO -
é
-u contratar ele particular né:
fazendo ai APOENA um rapido paréntese ai
que isso ai eu acho quel
jum advogado criminalista, um colega seu ai podia até Ihe orientar também numal
roca de conversa com ele ai, saber se es:
com
ersa ai era uma saida boa, porque nal
erdade ele tem 1é, ele tem imagem, ele tem foto, alguma coisa de gente armado|
NUMA DESSAS investidas entendeu;
|APOENA - Ele tem, € nessa dai mesmo, é nessa que cu fui, eu me lembro que tinhal
ppolicial armado 14, era esse GALENO. GALENO né, esse mesmo ai, ele mel
kcompanhou o tempo todo;
JARAUJO - E 0 CAPITAO GALI
NO, exatamente porque 0 GALENO parece tem]
luma empresa de seguranca que presta servigo de seguranga;
APOENA - Porque assim na verdade a ilegalidade seria a gente contratar a propri
pol
{ligamos, seria da competéncia de outro policial, nao daquele;
ia pra poder fazer um trabalho que ndo era de competéneia daquele policial,
|ARAUJO - A coisa de se sair é por essa, que chamou 0 policial pra Ihe dat
eguranga;
|APOENA - Exatamente, ou entio falar assim, olha, eu contratei ele sem saber que
F* policial, ele tem empresa de seguranga, eu contratei ele nao sabi
JARAUJO -
, no sei:
» pode ser também;
|APOENA - Porque na verdade ARAUJO 0 fato de vocé colocar digamos que né:
somes Seu prepostos € © representamos isso termina que atrai até pra vocd
esponsabilidade porque & aquela historia, tudo que acontece ¢ 0 funciondrio faz
responsiivel é a empresa né, até num acidente de transito enfim, entéo a gente tinha| Pp Ministério Publico
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‘hamada do Guardizio.
lue ver uma maneira assim bem bacana pra sair dessa situagdo sem ficar nenhuml
spingo né porque isso seria como se a gente tivesse contratando a propria policiel
é, ja € diferente de estar 1d trabalhando né, como eu vou, como o LUIS v
a gente
4 no direito da gente, vocé no seu, tudo certo, agora teria que ver uma forma mesmo
es
|ARAUJO - E, exatamente, pra gente justificar esse cara Ki dessa imagem que|
ele disse pro CADENA que tem;
|APOENA - 5
IANES filmou, um outro cara filmou ¢ o préprio policial que tava com a gente fazial
ele tem sim, ele tem, eu me lembro que no dia, quando eu tava lA of
como eu digo uma contra filmagem, filmava eles filmando a gente mas tudo nao vale|
nada ni
Ha, digamos assim; Mas agora como a gente poderia dizer que ele deveria estar Id
na verdade talvez esse GALENO seja o tinico policial que nao poderia estar
igamos olha, tive no distrito nao encontrei ai eu fui atras do GALENO em outrol
lugar, outro distrito, ndo sei, ew ndo sei qual a competéncia dele territorial 1a, que
tipo de fungao ele exerce né;
ARAUJO - Hum rum;
|APOENA - Mas se a gente conseguisse construir uma tese por ai ficava mais|
facil né;
JARAUJO - Pronto isso ai eu acho que vocé com um colega seu ai, voce pode
onsultar um colega seu mais ou menos pra alinhar a conversa ¢, e, nio é, ¢
lefender uma tese por essa dai, de qualquer sorte eu vou chegando em Teresinal
[evou buscar aquela outra alternativa também né, talvez politica procurar saber,
wem éa ligaio desse DELEGADO, quem é 0 DELEGADO GERAL, cu soubel
que ta mudando agora e tal
|APOENA- I rum, certo; Entendi, tranquilo,
timo: Eu vou dar uma conversadinh:
om © LUIS pra poder ficar ele mais tranquilo, cu apresentei ele ontem a noite af
lefesa dele, ele disse que ia fazer em JANEIRO, ele nao aguentou ai eu disse na
LUIS, eu vou fazer hoje ai apresentei ontem a noite, ta tudo certo, ai ARAUIO| m Pp PI Ministério Publico
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[Chamada do Guardiao
fmanha eu vou fazer uma viagem ¢ volto na préxima quinta, mas eu vou td com
celular de qualquer forma, se voeé precisar estou a disposigao ta bom;
|ARAUJO - Certo, agora de qualquer maneira se vocé 4 puder fazendo alguma|
‘oisa nesse sentido ai é bom, entra em contato com essa pessoa ai, com teu colega
jai, um criminalista, alguma coisa, eu acho que é bom e aina hora que eu chegar}
POENA - Tranquilo, ta 6timo, tranquilo, ta legal;
JARAUJO- E aio discurso
ssse eu vou dizer la, eu nunca autorizei, nunca contratei
funca mandei meu advogado nem o LUIS NETO se armar, eu nao tenhol
conhecimento deles armados em nenhuma ago dessas, eu sei que foi uma vez foi
om trator, com ferramentas manuais, mas com arma, capuz, ndo sei o qué isso af
ido procede, eu vou dizer, ndo proc
. quem utilizasse disso dai (inaudivel). ai vocd
conversa com um criminalista pra ver qual & a melhor said
APOENA - Entendi, agora ARAUJO sé assim eu fazendo um paréntese pra voce, é
om essa filmagem, t4 de fato tem um policial, se voeé diz que nao orientou podel
ficar a aparéncia de que seja um ato deliberado meu e do LUIS né:
RAUJO - Hum rum;
|APOENA - Entio na verdade vocé se exime da responsabilidade mas a gente ficarial
om ela né, eu acho que a nossa tese, pra nds trés precisava ser, digamos uma tesel
finica né que colocasse 0 GALENO na situagao mas dentro de um direito dele estar
}, digamos que ele estivesse de folga e pudesse estar ki:
JARAUJO - Pois ¢, isso que estou Ihe dizendo, voc’ tem que conversar com o seul
olega ai que é criminalista pra saber qual a melhor saida, o melhor argumento nessal
ituagdo;
|APOENA - A melhor linha né, tranquilo, ta 6timo;
JARAUJO - O CADENA foi bom, o CADENA foi legal porque, quer dizer, cle nos|
preparou do que é pra gente né se organizar pra ver por onde ¢ a saida af:
|APOE}
IA - Exatamente, pois eu vou analisar isso mais um pouquinho ¢ qualque: m Ministério Publico
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hamada do Guardiio
‘oisa a gente fica em contato ta bom:
RAUJO - Ta, combinado;
|APONEA - Um abrago viu;
RAUJO - Outro, tchau, tchau.
No didlogo seguinte APOENA ALMEIDA MACHADO
e FRANCISCO DA COSTA ARAUJO FILHO novamente conversam acerca de
interferirem nas investigagdes por meio da policia civil:
Chamada do Guardiao
18166428. WAV
Data dd
“hamada:21/02/2019
|Hora da Chamada:17:02 _[Duragdo (s):437
Ivo:N'
JLLIUS TERRAM/APOENA iMEEND
interlocutor:55(86)99981 1620
\Comentario:APOENA X ARAUJINHO - APOENA diz pra ARAUJINHO SE|
lf ORTALECER NA POLICIA EM RELACAO AOS SEUS PROBLEMAS DE|
[TERRA EM LUIS CORREIA.
Transcrigao: ARAUJINHO X APOENA
APOENA - Oi ARAUJO, tudo bem?
RAUJINHO - Old APOENA, tudo bem, alguma novidade?
|APOENA - ARAUJO ontem eu dei entrada em todas as petigdes, na verdade eu s6}
ecebi os boletins de ocorréncia ontem, 0 LUIZAO escaneou mas tava tio ruim que}
cu pedi o original pra ele pra poder eu fazer dircitinho, ai eu dei entrada nas petigdes|
IHoje de manha o PEDRO que é 0 advogado que trabalha comigo em Parnaiba ele|
loi ka, despachou com DR. ISAC, mostrou pra ele, ele ficou assim um pouco surpreso|
fporque fazia tempo que a gente nfo tinha assim nenhum problema mais objetivo la]
te
rea, tava tudo dando normal ¢ ai o PEDRO explicou pra cle: "Otha Exceléncia a mM Ministério Publico
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thamada do Guardiao
gente ta dando continuidade ao fazimento das cercas, ja foram eavados dois pocos|
onstruido uma casa e a gente td cavando mais um pogo como ato preparatério pral
construgao de mais uma casa e foi surpr
ndido, foi uma pessoa que se identifico
:omo filho do FRANZE mas nao apresentou documento, ele tava acompanhado com]
fpolicial militar que tava armado e que na sequéncia disso 0 MAJOR PALHANO}
feve Id e jd foi com viatura e disse que tinha uma ordem judicial mas nao mostrow
ficou uma situagdo um pouco esquisita” ele explicando pro DR. ISAAC o que foil
jue aconteceu; Ai o DR. ISAC ficou assim com a mao na cabega como quem diz}
sim, & vocé sabe PEDRO, isso ¢ um assunto muito ligado & policia né, ele ISAC]
[passa pra policia né e o MAIKON passa pra eles né, o jogo dele sempre foi isso dai}
[Ele diz que isso é um assunto muito afeito a policia, se o MAJOR PALHANO esteve|
{4 deve ter algum motivo e tudo mas eu vou analisar e se vocé colocou no processo|
¢ tal ai eu pedi pro PEDRO marear com ele na proxima quinta pra eu ir pessoalmente}
le ir pra passar a manha inteira a disposigdo do juiz pra ver se eu consigo botar ele|
lentro de um carro, levar ele 14, mostrar o pogo que a gente t cavando;
RAUJINHO - 0 SULIN, 0 nosso encarregado que ta li, acabou de me manda
laqui uma mensagem dizendo que aquele CHICO CORINTO, dono do
ICARNAUBINHA, comprou as terras desse neto do FRANZE, que é 0 caboco|
jue ta La, € um policial, por isso que ele foi lé mandar parar pogo ¢ tudo, porque el
jid comprou e pagou, deve ter comprado ¢ pago, s6 deus sabe quanto, deve ter sido]
ma mixaria ai qualquer e af ele foi la agora, 86 que o DELEGADO EMIR, que g
corregedor, me botou no telefone dele, fale aqui com 0 CHICO CORINTO,
arque aqui pra conversar com ele, ai no telefone eu digo, amigo eu marco aif
Juma hora pra levar minha escritura e tal, s6 tem 10 anos que eu comprei isso ai,
S01
(cu vizinho e tal e ficou pra eu encontrar com ele depois, mas como eu disse que ial
ky Picos eu nao conversei com ele, mas eu estou voltando pra Teresina, amanhal
ou 1a no Secretario de Seguranga ¢ vou ver 0 que é que pode acontecer por
1u deixo voeé informado; Ministério Publico
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yhamada do Guardiaio
APOENA ~ Ta Tegal, agora ARAUJO eu queria fazer uma observacdo pra voce)
hrorque pensando hoje, 0 DR. ISAAC, sempre que a gente aperta muito ele em
jnate
ia possesséria como essa ele dé um tipo de decistio que & mandando que ai
Liuas partes parem com qualquer atividade de obra:
|ARAUJINHO - S
im, mas nds temos que mostrar pra ele que toda vez acontece is
le eles continuam ld construindo ¢ a gente nao;
IAPOENA - E
eu t6 te fazendo essa ponderagdo porque a tendéncia dele juiz vai ser
essa, a gente fazer essas interpelagdes na justiga, digo entrar com a peti¢ao,
formalizar 0 pedido, porque isso tudo vira um historico, da nossa defesa, da nossa
lrresenca, isso tem que ser feito, porque eu tenho um certo receio da gente aperta
Inuito juiz e ele dar uma decistio que no fundo vai ser ruim pra gente, entende?
IPorque, se ele dar uma decistio onde as duas partes devam parar a obra.
RAUJINHO - Mas eu acho que a questo nao era essa. de um interdito proibitério}
jue ninguém podia construir...
JAPOENA - Mas nés temos trés interditos proibitérios nossos;
IARAUJINHO - Ai de la prac eles to construindo, construindo ¢ a gente nao}
constréi nada;
POENA - Pois é, eu td fazendo essa colocacio, entenda onde eu quero chegary
e vocé consegue se fortalecer na policia, vocé vai conseguir fazer todas as obra
lque voce quiser, certo? Eu acho mais facil e seguro voeé se fortalecer com.
\policia ea gente ir levando na raca:
RAUJINHO - Pronto, eu vou focar ai na policia:
APOENA - Eu tenho muito receio ARAUJO do juiz dar uma decisio que no fund
fai ser boa pra gente porque o outro vai parar mas a gente também vai parar, voce
en ai imagina s6, a gente cumpre a decisao ¢ 0 outro Hi nao eumpre e nfo para)
6 0 problema, entendeu?
RAUJINHO - Pois entio amanhi o que é que vocé me orienta pra conversar
‘om o secretario de seguranca 1? Falar na policia ¢ botar a policia... mM Pp Pl Ministério Publico
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{Chamada do Guardiao
JAPOENA -
fle € ele nao sabe se da certo, é 0 segi
tive um pensamento, até falei pro LUIS (NETO) ontem, até Talel pral
te: A gente pode com esse boletim de|
orréncia vocé jé provou que ¢ dono do terreno ¢ tem gente the incomodando|
kerto? s
a gente volta a fazer 0 pogo e a obra da cerca com uma viatura da pol
li do lado fica explicito que vocé ti fazendo a coisa que & protegida por lei, que
/océ tem 0 direito de fazer isso: Vox
como cidadio voeé diz eu sou dono desse
terreno, eu tenho direito de construir ¢ estou sendo interpelado por pessoas ki quel
fio invasoras, eu quero uma intervengdo pra eu continuar exercendo a minhal
ppropriedade, certo? Se isso acontecesse pra gente seria sufici
nte ¢ a gente deixaval
© problema da justiea para 0 CHICO CORINTO, se ele um dia tivesse coragem de
pntar, que acho que ele nao tem direito, entendeu?
RAUJINHO - Vocé_tem dis
SECRETARIO?
APOENA - E.s6 vocé me dizer o hordrio, vou na hora, com o maior prazer;
RAUJINHO - Pronto, bora fazer o seguinte, cu estou na estrada aqui, voi
hhegar a noite em Teresina, vou conversar com 0 EMIR pra ver qual o melhorl
hordrio amanbd e ai eu dou um alé pra vocé, mando um whatsapp ai dizendo o|
orario e a gente se encontra pra ir li;
|APOENA - Pronto, t4 bom;
yonibilidade_pra_ir_comigo 14 amanha_no|
RAUJINHO - Até porque vocé faz suas colocagdes ai mais técnicas ¢ tal, serial
ais interessante:
POENA - Porque se ele desenrolasse uma
‘iatura li ARAUJO, digamos assim,
omegou o trabalho chega a viatura, ai meio dia di uma passadinha, ai de tarde vail
le novo, s6 isso, pra gente jé o suficiente entendeu, té bom, tranquilo:
JARAUJINHO - Certo, vamos se comunicando;
|APOENA - Ta bom, te aguardo viu, boa viagem;
JARAUJINHO - Ta:
|APOENA - Um abrago, Ministério Publico
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‘J4 no didlogo adiante transcrito, travado entre APOENA.
ALMEIDA MACHADO e LUIS NUNES NETO, observa-se a continuidade da
estratégia de mudar o delegado de policia civil de Luis Correia para interfer
investigagdes, agora com 0 auxilio do Delegado EDUARDO ALVES FERREIRA,
nas
que, segundo os interlocutores, é um delegado politico, experiente e ajeita tudo.
Chamada do Guardiao
(8116271.WAV
Data di
fora da Chamada:18:05 — [Duragdo (s):1690
thamada: 13/12/2018
[Alvo:NULLIUS TERRAM / LUIS NETO 8662 MEL:ND
Interlocutor:55(86)994282455,
|Comentario: APOENA X LUIS NI
‘TO - Falam sobre as agdes de derrubada del
“erca ¢ o envolvimento dos policiais GALENO E DWAN nas mesmas, bem como|
formas de atuar perante a condugio do inquérito,
Transcrigao: APOENA X LUIS NETO -
APOENA - Fala LUIS:
ILUIS NETO - Nao, tu tinha me ligado, tu viu a procuragao né?
POENA - Sim, ja juntei no processo, ta tudo certo, LUIS:
LUIS NETO - Certo;
POENA - LUIS, eu falei com 0 ARAUJO agora a tarde e ai expliquei pra ele né a
ppreocupagdo que vocé tem, ¢ natural que tenha mesmo, enfim a gente tem que tei
juma situagdo digamos assim que a gente trabalhe mas que no gere pra gente um|
problema né LUIS, tem que ser uma coisa que no fundo, no fundo & desagradavel
Jpra todos nés:
LUIS NETO - F inclusive pra ele né:
JAPOENA - Inclusive pra ele. Ai LUIS eu fiquei assim de certa forma com um]
sentimento de que, digamos assim, nessa situagdo toda, a gente tem que se preocupar
fnesmo como vocé ta se preocupando em relagao A essa dentineia que tinha ung m Pp Ministério Publico
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{Chamada do Guardiaio
ppoliciais contratados por nds no dia que a gente foi derrubar aquela cerca la dal
asa; Porque cu me lembro, eu tava me lembrando que tem filmagem eu|
jocando fogo na madeira Id e do lado
ha um ou dois policiais comigo Id, que|
eu nao me lembro, um era um branquinho ¢ o outro era o GALENO, entendeu?
LUIS NETO - certo;
|APOENA - Entdo assim, eles tem imagem, prova conereta, de que la no dia tinhal
policial contratado por nés, 0 que cor
figuraria digamos uma contratagao ilegal de
um policial, entende? Eu contratei uma seguranga privada, mas ndo um policial né;
Entéo isso ai ¢ um coisa que realmente é delicada; Aquela outra histéria do|
IDWAN, ali no tem prova, nao tem placa, nao tem nome,
guém sabe de nada
vai ficar tudo por isso mesmo, eu acho que aquela tua linha de defesa ta boa
lagora pra esse ai que tem o GALENO e outros policiais li esse af é 0 que a gente,
fem que se preocupar, entendeu, eu fiquei com esse sentimento né;
|LUIS NETO - E eu falei com 0 DWAN agora a pouco, uma hora atras, passei
jali (inaudivel) ¢ realmente ele foi pra ld e tudo, ele acha que no tem ninguém|
jue reconheceu ele, certo? Porque ele tava de capacete, e é, a outra pessoa também
}ndo so pessoas conhecidas e realmente no tava chegando nele ainda e também ele
lisse que ndo usou arma, os caras t2o exagerando porque tem que fazer isso mesmo]
fpra dizer, pra poder comprometer a gente, mas eu perguntei ele dis:
e que ningué:
jusou arma nao, que os earas chegaram Ii disse que ia quebrar, um senhor Ii,
inha duas pessoas e ele quebraram li e tudo ¢ 0 cara s6 advertindo que ia dar|
[problema, que ia chamar o dono;
JAPOENA - Exatamente, mas eu acho que isso ai é como vocé falou, a gente nio|
ksabe, nao viu, ndo tem conhecimento e pronto né, terminou o assunto;
LUIS
NETO - Agora a preocupacao é justamente porque ele ta com alguma|
-oisa que 0 GALENO tava ki com a gente
|APOE!
iA - Nao,
80 ai, So essa:
agens;
[LUIS NETO - E ai ele té querendo chamar o GALENO, ¢ ai tipo botar pra cimal mM Pp Pp Ministério Publico
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Chamada do
vardiao
\do GALENO como se ele tivesse fazendo bico, fazendo seguranea privada cal
HORA QUE TEM QUE TER UMA INTERFERENCIA, entendeu?
POENA - E agora assim uma INTERFERENCIA.
& nivel de inves
fpode até ter, mas na pritiea a gente tem que se Preocupar em relacdo aj
inistério Publico, Juiz, qual é a tese, qual ¢ a justificativa? Entendeu? Porqu
igacdo|
Jdigamos se a gente tem conhe
fento que cle ¢ policial, ele esta li como policial,
u ele tem uma empresa de seguranga ¢ tava de folga e no dia foi la tirar umal
folga? Entendeu? E 0 que ele fez la foi seguranca privada?
LUIS NETO - F porque aqui esse GAL
SE
NO faz a seguranga do ELISEU, ele té todo}
Kia no E
|APOENA - A gente tem que ter uma coisa muito clara e muito verdadeira pra ser
ssim, existe,
le foi, quem foi que contratou foi eu, agora se ele ta Id digamos, passeil
no distrito,
io encontei policial ea situagdo era urgente ¢ eu procurei um segurancal
privado, entendeu? Mas ele ndo foi li como policial, ele ito puxou documento dal
Policia, ndo intimidou gente como policial, ele tava ali como seguranga privado, aif
fem que ter a empresa dele, CNPJ, ndo sei o qué, TIRAR ATE A NOTA FISCAL:
[LUIS NETO - Eu acho que ele nao tem, nao sei até que pont, eu tenho que conversar
‘om cle amanha;
APOENA - Precisa ter uma tese muito coerente, certo, muito didética porque o quel
P gente disser ld na delegacia vai reproduzir em tudo quanto & processo cara, se al
m muito sem fundamento, vail
jgente der uma bobeira ¢ entrar numa conversa as
ficar uma aparéncia que até o Ministério Piiblico ta ki no processo e tudo, pode of
[promotor dizer uma coisa, pode o juiz dizer outra, quem é que sabe? Nao é verdad’
[E muito subjetivo, entio LUISAO, o que é que eu estou pensando, ia te dar af
tugesto, pra gente combinar essas audiéncias, digamos pro dia 27 ou pro final de|
laneiro pra quando fosse mas assim, no mesmo dia cu, vocé e o ARAUJO, com a
storia toda coerente, organizada, sem pressa, sem agodamento, entendeu? e nk
fundo no fundo LUIS 0 ARAUJO pode assim, ele como proprietitio, ele falar assim, Ministério Publico
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Thamada do Guardizio
fndo eu nunca fui 14, nunca mandei contratar, né? Ai ele vai dizer assim, td entio|
fiuem foi que contratou, foi o APOENA ou foi o LUIS, ou foi os dois, né?
LUIS NETO - Um hum:
JAPOENA - Essa nogao de responsabilidade, & aquela historia, cada um responsavel
jpelos seus atos, né? Ai, vai ficar, pode ficar, eu trabalho como advogado ¢ eu sempre|
fiou conhecimento ao meu cliente, quero que a decisto seja dele, entende LUIS, el
4 contratou foi uml
\de dizer, nao eu contratei um advogado esse bicho é doido, f
olicial, como ¢ que eu ia saber? Eu nao tava nem la, entendeu LUIS, entio assim]
gente tem que tomar cuidado porque tu sabe que corda no fundo no fando terminal
empre quebrando do lado mais fraco, na hora de uma justificativa, né? Quando n
ado eu fui li e fiz esse mesmo trabalho ¢ cles denunciaram pro DR
SANDEIRA e tal, terminou o qué, 0 BANDEIRINHA dizendo que 0}
ERNANDO, que era meu motorista nfo podia nem pisar os pés li mas nao]
lisse nada de mim porque eu era amigo dele, né BROTHER dele, tava sempre|
jali, ele falou assim, nao APOENA, sei que vocé ta trabalhando, é que eu vou
izer que seu motorista aqui nao va li pra nio ficar uma coisa como se eu nao}
esse feito nada. E agora como é que vai ficar? Quem tava li éramos nés, a gente|
‘4 vendo o policial, a gente que contratou? Ou foi o ARAUJO que mandou contratar’
Ele nao sabia que era policial, tem todas essas vertentes, elas sdo analisadas sabe]
isso ai ¢ um tema que a gente tem que tomar cuidado, tem que fazer direitinho, sabe]
¢ repente conversar com Delegado, olha Delegado, dia 24 realmente eu nao posso,
nha mae vai pra Fortaleza com meu irmao, também vou, sei 14, di um jeito dal
ente pelo menos se organizar bem, tt entendendo, com calma né, ew falei pro]
RAUJO que a gente contato com um advogado, ele falou, olha APOENA conversal
i com teus amigos, pede uma opinidio, eu vou procurar falar com 0 CADENA|
0?
também, ele tem toda boa vontade, é um cara de boa fé, entende LUIS
LUIS NETO - Um rum;
POENA - Ele no tem nenhum reparo pra dizer assim, olha a gente pode se Ministério Publico
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[Chamada do Guardizio
pprejudicar porque o ARAUJO é assim assado, acho ele um cara muito correto, muit
‘oerente, sempre gostei muito das posturas dele, cu té te falando isso porque na horal
{Ho papel toda autoridade quer dizer que fez alguma coisa, entdo alguém vai ter quel
er responsabilizado por isso, ndio tem;
LUIS NETO - Nao, pois 6, é justamente isso APOENA que eu vou cobrar, que al
|gente podia, era pensar; Qual era minha ideia, é ver até que ponto esse delegado}
14, porque se ele vai viajar a gente pode pegar o ARAUJO pode usar a influéncial
fdcle e chamar isso pra o outro delegado que vai ficar Ii, certo, ¢ até pro|
ELEGADO REGIONAL que é o EDUARDO FERREIRA que é politico todo,
ut entendo? Porque ai o menino viajando ai o EDUARDO FERREIRA fical
1d a delegacia sem o delegado titular ¢ fica o substituto e o delegado regional|
ode fazer esse inquérito, entendeu? Agora basta ele ter_uma_ordem dol
\secretario ¢ tudo, ele pode avocar, cle td aqui, ndo tem ninguém eu vou ouvin
lisso aqui e pa pa pa ¢ quando o outro (MAIKON) chegar ta feito, entendeu?
POENA - Isso, 6timo, uma boa ideia, bom,
UiS NETO - Esse negécio o outro nao desmancha nio, no vai atriis de mexer]
Inisso, assim, entendeu?
APOENA - Entendi; Fica 0 inquérito pronto, terminado, dizendo_que_nio|
Ihouve.
UiS NETO - Isso dizendo que no teve prova
foi 1a, que no teve nada, que nio teve arma e tudo ¢ pronto;
APO!
IA - Tudo bem, mas no fundo no fundo essa historia de contratar policial ¢|
fue € uma coisa que a gente ti filmada LUISAO, isso ai né vai ser analisado por
nutras autoridades, a gente tem que ter uma tese muito coerente
LUIS N.
D - Isso ai ele ta abrindo o inquérito nao é pra apurar ainda aquela|
istéria 1a do menino, desse dia, entendeu? Porque nesse dia ndo tem nenhumal
acusagao que tinha arma, certo?
|APOENA - Nao, nesse dia tem, que os caras tavam li armado, é o dia que} Ministério Publico
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[Chamada do Guardiao
falara
ILUiS NETO - Arma, como que ndo mostrou no outro dia e no tem acusacao,
Indo tem ninguém dizendo que viu, entendeu, na bicha aqui, na convocacio qu
lele té me chamando, entendeu, ele ta me dizendo que é pra mim esclarecer fatos
kobre o dia 11/08, que foi no dia, agora em Agosto, aquilo ali a gente fez foi assim|
jem Maio e tudo;
|\POENA - Mas provavelmente existe outra representagdo por decorréncia dessal
utra situagdo que a gente teve ld e foi filmado;
ILUiS NETO - Os outros ele ndo abriu inquérito porque n&o tinha ninguém|
leon 1a,
Wo tem a gravidade, s6 de esbulho nao sei o qué ele nao abriu nao; Ele abriu essa}
86 é negécio ¢ ele ndo abriu inquérito, ele no abre inquérito porque
a investigar se tem arma, se tem milicia, ele me disse, eu abri, que aqui té nay
lintimagao t4 chamando pra esclarecer fatos do dia 11, certo, tudo bem, a tu
Jpreocupagao é boa, a gente tem que se preocupar € com tudo;
|APOE!
A- Tem que ter uma tese né, tem que ter uma tese;
ILUiS NETO - Mas a principio ele abriu esse inquérito pra isso, ai ¢ a gent
aber se pode ser feito essa coisa ai, do delegado vai sair de folga fica 14 o|
IDelegado Regional pega ¢ avoca ¢ faz logo tudo;
POENA - Entendi, marea pro dia 27, 28, 29;
LUiS NETO - Ai quando ele voltar pro dia 10 que ele deve passar uns dias af
jajando o inquérito ja té concluido, entendeu? Isso ai tem casos ai de inquérito}
Imais grave, certo, por exemplo tem caso de inguérito do negécio de_umal
lambulancia em 2000 e tanto que mudaram foi o delegado, tiraram o delegado|
que tava, chamaram ¢ botaram pro outro delegado fazer, isso ¢ uma portariat
10 Secretirio, nomeando um delegado especial pra cuidar desse inquérito, isso
lai jd aconteceu, sei que a CASSANDRA ji me falou que tem;
|APOENA - Isso ai é outra alternativa também, né LUIS;
ILUis - E porque se tem um Delegado que ti muito coisado, ele faz 14 o} m Pp Pp Ministério Publico
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Chamada do Guardiao
EDUARDO é pol
ico ele fai
0, tenho certeza, se 0 secret
Jpedido i de cima ele faz, entendeu? Até mesmo porque no tem prova nenhumal
|e tudo, n&o é uma coisa muito dificil pra fazer, entendeu? Agora eu acho que al
gente deve ver essa linha, 0 que nés temos que ver agora é a gravidade, vocé tal
certo, eu ia dizer, porque pelo que eu t6 vendo agora é qual é a gravidade dal
lente contratar um policial pra isso e 0 que é que vai implicar pra ele;
POENA - Isso, exato, e pra gente né;
ILUiS NETO - Pra ele ¢ pra gente porque se pegar pra ele vai dizer nao fizeram isso
.¢ mandaram.. tu ta entendendo?
POENA - Entendi, agora LUISAO, até aonde a gente pudesse se aproximar da
erdade é muito positivo, entende, digamos, eu digo nao, pelo contrario, eu contratel
inesmo, chama-se GALENO o nome dele, ele é, eu nao sci se é policial, ou eu nao}
ei ou eu sei mas ele tava de folga, no tava a servigo;
ILUIS NETO - Nao ameagando ninguém, eu nao mandei ele atirar em ninguém, nao}
ava fardado, nada disso;
APOENA - Isso, todo mundo sabe aqui que policial no dia de folga faz seguranga
[privada, qual o problema? Entendeu?
LUIS NETO - Mas ai tem um probleminha ai, dependendo do jeito que ele fizer eu
cho que tem,
IAPOENA -
saber pra ele néio responder por isso, ndo abrir inquérito civil:
tem esses detalhes ng, tudo isso porque se a gente chegar com umal
conversa muito cabulosa pra um juiz desse pra um promotor ele vai chegar, rapa7,
qui todo mundo tem conhecimento que policial faz seguranga privada nao é s6 pray
océs, de repente a verdade LUIS, eu nao sei até que ponto, mas ela pode ser]
conveniente, os caras podem dizer nao. os caras tao falando a verdade, ele contratou
ual o problema?
LUIS NETO -
POE
. ninguém ameagou ninguém, ninguém atirou;
1A - Nao tava com roupa da policia, ndo tava com carro da policia, nao taval
.om nada da policia, né? E. um bico que ele faz ¢ todo mundo faz, mas ai é por isso} m Pp Ministério Publico
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[Chamada do Guardiao
JAPOENA que & porque Id na hora pra gente se ver porque o que nés tamos falando
aqui, mas a gente tem que ser falado e com um advogado que ja cuida disso, que}
lefende
s coisas, com um criminalista mesmo pra poder ele dizer nao is
be podia fazer, isso aqui nao podia, entendeu?
|APOENA - An ram, qual é a tese né;
LUIS NETO - Ai eu acho que té na hora da gente v
um colega teu, uma pessoal
jue a gente imagine;
APOENA - Olha LUIS, vou te ser sincero, eu no tenho nenhuma pessoa do meu}
elacionamento que trabalhe na drea criminal, nunca atuei, nfo tenho a minimal
jproximidade, assim, tem um amigo meu que € irmio, que € 0 ROOSEVELT que ¢
romotor de justiga, eu posso perguntar o que eu quiser pra ele, agora é a visdo dele)
le Ministério Publico, entendeu, eu acho que nao aprov
ta, ew acho que até penseil
.6 vou dar uma ligadinha pro ROOSEVELT pedir um conselho, é a quem eu poderia|
.edir, mas eu no ache que poderia ser a pessoa que vai ter a sensibilidade de fala
ssim, no APOENA, isso aqui € usual, isso ndo, isso tem vara de familia, tem as}
coisas né:
LUIS NETO - Eu acho que a gente precisa saber um advogado que vai orientar, et
vou pensar aqui, tu pensa ai que a gente teria que ter uma advogado criminalista pral
aber o que é que compromete um policial mesmo, o que é que compromete no que]
gente fez, entendeu ¢ nessa linha a gente se defender, de qualquer forma o delegad
|ndo ta com essa loucura de incriminar ninguém nao mas ele quer apurar pra poder|
livrar do problema que ta sendo cobrado;
|,POENA- A gente tem que tomar cuidado porque esses processos tudo corre ¢|
epois bate na mao do juiz, um filho da puta desse faz 0 que quiser rapazs
LUIS NETO - Q problema é isso, vou resumir, primeira coisa, é conseguir com
delegado com politicagem que ele nao denuncie, se ele pegar quérito, eul
lcho que se ele pegar um inquérito, que eu acho que ele nio faria isso, por]
nquanto eu nio acredito, mas se ele pegar no inquérito e denunciar a gente po mM Pp Pp Ministério Publico
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thamada do Guardiaio
formagao de ilicita para o membro, no inquérito ele fizer a denan
par ao|
[Ministerio Pablico ai complica entendeu, a gente vai ter um problema ai por|
Jbastante tempo, até por isso que estou dizendo que a gente tem que conseguir
jiunto ao delegado que esse inquérito ndo chegue pra isso, que ele chegue a
“onclusiio de que ndo, esse pessoal nao fez isso ¢ pronto, pronto: Agora se ele|
vier, é por isso que o mais importante ¢ isso, se ele no denunciar aio inquéritol
ai morrer ali, entendeu? Ai a nio ser que eles vio li no Ministério Puiblico e
Mas o mais importante agoral
\é o delegado fazer, concluir esse inquérito nao indiciando ninguém, se ele]
P abrir outro procedimento pa pa pa, eu no se
lindiciar ¢ oferecer a denincia ai realmente essa coisa vai dar trabalho,
entendeu? Entio o trabalho tem que ser politico em cima de que esse inquérit
lacabe por aqui, entendeu? Se ele falasse com todo mundo a gente nega, no tem
foto, niio tem prova, ndo tem nada desse inquérito la do dia 11/08, pronto, ele|
ncerra Li ai acabou, certo;
POENA - Certo, agora LUISAO, depois procura ver, eu nao conheco 0 GALENO|
mas se pudesse ver com ele até que ponto a gente abrisse muito a verdade sejal
-onveniente;
LUIS NETO - E isso que eu vou ver com ele, eu vou dizer GALENO se eu disser|
ue tu tava Ha...:
|APOEN.
1A - Eu tenho impressdo de que ndo é cara, eu no vejo a gente cometendo
jum crime, entendeu, eu nao consigo me ver assim, pd 0 que a gente fez de errado;
ILUIS NETO - Nao, mas a gente nao, mas talvez implique ele porque a principio pelal
legislagao 14 da corporagao dele eles nao poderiam fazer outro tipo de segurancal
entendew? Apesar de... Entdo ele poderia ter que softer um inquérito militar mas isso
hai dentro da policia como o governo.
POENA - Isso ai é uma coisa tio comum que eu vejo como legal;
UIS NETO - Pois ¢, é isso que €, por exemplo, que eles s6 arrocham o policial se}
cara ter ido lé cobrar ai o cara meter bala, bater muito entendeu. af teve umal mM Pp Pp ] Ministério Publico
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Shamada do Guardiao
exposigdo maior. Como o propri
delegado disse. porra porque outro dia o policiall
foi fazer uma cobranga no sei de quem, chegou 14 armado, botou a arma nao sei
onde ai o cara vai responder, o delegado faz o inquérito e manda la pra policial
ilitar pra ele responder, entendeu? Tem que ver.
POENA - Se voeé for ver LUIS toda conduta nossa | foi uma conduta digamos
ssim, 0 que existe de filmagem, o APOENA, como advogado, se identificando, eu|
lisse ass
|, olha meu nome é APOENA, sou advogado, estou aqui a trabalho,
jefendendo interesse do meu cliente... Vocé entende? Ninguém té fazendo nada de|
krrado, ameagando gente, puxando arma, dando tiro, no; E s6 falando a verdade
procure scus direitos;
LUIS NETO - Pra dizer, olha se vo
io sair do meio aqui eu vou Ihe atirar, eu vou}
he fazer
|APOENA - Exatamente, nao, ndo teve reagio desse tipo, uma reagdo profissional]
fmesmo, até que eu mesmo dei vor. de prisio pra eles que quem tava invadindo|
erreno eram eles né, parece brincadeira, mas eu fiz. esse procedimento, da pra ver
nos videos, procedimento todo certinho LUI
hnada;
tem nada de errado sabe, nada, nada.
ILUIS NETO - Pois é, ai_justamente isso que quero que o ARAUJO tem]
linfluéncia ai que eu acho que ele conseguiria isso pra jogar isso pra viagem di
ara ¢ tirar, ou entio o menino pode dizer no rapaz, o menino vai fazer, ai
\depende da liberdade que tem com esse delegado, se esse outro e a prépris
Jetipula da policia, que ele tem que usar as forcas dele que ele tem pra pode
jterminar com isso, porque isso ai se o cara for indiciar cu, tu ¢ ele ai a gente fica]
omplicado, entendeu?
POENA- E verdade, é;
LUIS NETO - EF alids, se indiciar alguém, ai um abre a boca, pa pa pa e eu sei que d
fromplicado; O foco é a gente tem que fazer duas coisas; Eu vou procurar 0 GALENO|
\manhai pra saber até que ponto complica a presenca dele la, certo e nds temos que| mM Pp Pp Ministério Publico
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Phamada do Guardiao
jescobrir um advogado eriminalista que a gente imagi
ai ele, entendeu, 0 que
jue pode complicar pra qualquer um, entendeu;
APOENA - Um hum, entendi, beleza; Sim LUISAO, eu tava falando com o|
RAUJO, cu vou fazer uma viagem amanha de manha, volto dia 20, que é proxim:
juinta feira, ai cu vou té com 0 telefone, com whatsapp mas no é assim tempo real]
fala ali, depois eu t6 com o telefone toda hora na mio, ai © que voce quiser meu
lirmao, 6 levando;
U
NETO - Entdo vou fazer o seguinte, dia 20, na quinta feira tu ta em Teresina:
POENA - TO, chego a noite, chego 11 ¢ meia sei liz
LUIS NE
‘0 - Pois eu ia terga feira ai, mas eu vou
6 na quarta pra ficar na sexta del
nha que ai eu acho que seria bom a gente fazer uma rcunio nés trés, pra gente|
linhar as coisas;
|APOENA - Td bom, combinado, perfeito, beleza;
LUIS NETO -Tranquilo, eu vou dar uma ligada pra ele pra dar essa linha,
lrapaz, o melhor é conversar pra chamar isso pro delegado regional e o delegado|
regional resolver isso na auséncia do outro, entendeu? Porque o EDUARDO eu
onheco demais, o EDUARDO ajeita tudo, ele ¢ bom, entendeu, um delegado|
lantigo, experiente e se ele receber a ordem ele faz, entendeu?
|APOENA - Agora LUIS sera que esse CADENA tem uma, ele é da policia né?
ILUIS NETO -
. ele € delegado, ele é um dos delegados da ciipula 1d, ligado ao]
secretdrio, porque o ARAUJO fala que ele é um cara muito atencioso a ele né, ser
jue ele tem como fazer uma avaliagdo digamos assim, até onde existe algumal
legalidade?
ILUis NETO - Tem, tem, CADENA tem:
|APOENA - Porque a gente td preocupado né, é normal, eu digo 0 préprio delegado
la delegacia ele pode chegar a uma conclusdo sem precisar uma substituigao ou algo
Kio tipo, nao tem? E, que nao consegui ver ainda uma ilegalidade, eu j4 pesquiseiy
Po. q Z 8 jap
procurei; m Pp Pp ] Ministério Publico
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“hamada do Guardido|
LUIS NETO - Até agora assim é 0 uso de arma, tem o testemunho dos caras que ni
rova € por enquanto é a ilegalidade teoricamente a principio que eles nao poderian|
fazer essa seguranga, os militares, certo? Mas até que ponto eles podem fazer ou nao]
pi cu nao sei te responder;
POENA - Um rum, sinceramente acho que esse ponto, se eles podem ou nao é al
finica situago que eu nao tenho certeza juridiea, mas eu acredito que possa, po
‘xemplo, 0 DWAN trabalha no OSVALDO, na DONA DOS SANTOS e ele
[policial. eu conhego varios, os caras fazem plantio, troca planto, entendeu?
LUIS NETO - Pois ¢, eu acho que ele ndo pode enfrentar;
POENA - Isso ndo ¢ ilegal, a gente nao fez nad:
“gal na verdade;
LUIS NETO - Porque se for ¢ claro demais; Todo dia ele t4 na porta da DOS|
SANTOS normalmente;
APOENA - E em todo lugar, em todo mundo e a policia trabalha assim, ele tem|
lant@o, trabalha um dia, outro folga né, ai trabalha nas empresas privadas, te!
empresa de seguranga, entendeu?
LUIS NETO - Es
comprometimento, ah o policial tava Ia;
APOENA - Nao existe, na minha cabe
a € minha divida também ainda, até que ponto
nao tem nada de errado LUIS, na minhal
‘abega a gente ndo precisa nenhum trabalho se 0 delegado é um ou é outro, eu achol
isso irrelevante cara, negdcio é a gente se cercar de seguranga juridica e dizer a|
ibsoluta verdade, o cara nao tava, nao tinha nada errado bicho;
LUIS NETO - Nao, por enquanto, é contratou gente que seja clandestina, deu arm:
ra alguém, ninguém ti montando milicia, isso ai foi um fato, é diferente isso ai]
cia é 0 cara ta ¢ armado, comandando um bairro ¢ diabo a quatro. Nés tamos|
lefendendo a (inaudivel);
APOENA - LI
ISAO ontem a noite terminando a tua defesa eu fui vendo, a gente]
fentrou com petigao pro juiz de LUIS CORRELA em novembro de 2017, em mare
2018, em julho de 2018 e quando foi nessa época a. era. qu’, outubro, setembro, Ministério Publico
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ermal: piluiscore’
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hnio lembro a gente ja tinha entrado com trés pedidos conseeutivos mostrando obra|
jostrando cerca, mostrando isso, mostrando aquilo, o juiz ndo fez nada cara;
ILUIS NE"
‘0 - E me diza
m a gente fez alguma deniincia na delegacia que tava
linvadindo la nao né? Foi uma coisa que ele me perguntou;
APOENA - Nao, nao me lembro, acho que nao:
LUIS NETO - Porque a gente nao sabia nem de quem era as cercas;
APOENA - O que nés fizemos no passado e que na verdade a delegacia ndo apuroul
tada foi aquela deniincia contra o JANES ¢ o FRANZE porque ele dava uma pisal
hnos caras que tavam trabalhando fazendo a cerca viu LUIS;
LUIS NETO - E, que amarraram e tudo ¢ o inquérito nunea foi coneluido;
JAPOENA - Isso ai nés reclamamos.
LUIS NETO - Tu tem essa documentagao ai?
JAPOENA - Rapaz. eu nao sei, isso ai nés procurando cu vou encontrar, que isso ¢
uma ilegalidade, foi uma barbaridade, isso ai a gente tem que peticionar;
LUIS NE
‘© - Apoena, a gente tem que ir atrds desse dentincia ai, eu vou falar com|
quele MARCELO, que aquele MARCELO & que tem isso, entendeu?
POENA - Otimo, o MARCELO tem tudo, fechou;
LUIS NETO - Amanha eu vou encontrar ele ¢ vou atrés dele que ele sabe desse|
linquérito, entendeu:
POENA - © LUIS, uma situagio dessa ¢ ilegal cara, é violenta, a gente nunca fez]
fnada de erradi
LUIS NETO - Amarraram os caras durante 3 horas;
POENA - O dia que a gente foi defender la a area porque o juiz depois da inspegao]
Indo tomou providéncia nenhuma cara, 16 te falando cara, foi em novembro de 2017
fmargo de 2018 ¢ julho de 2018, essas trés datas eu juntei na tua defesa, olha quem|
Indo fez nada aqui foi o juiz, mas entramos
om as petigdes, aquela foto da construgao|
fia casa do URGH, tudo cara, té tudo li na tua defesa, ficou eaprichado, rapaz eu voul
Jpegar uma por uma; m Pp Pp Ministério Publico
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LUIS NETO - Essa da criminal ai que tu fez hoje:
|APOENA - E
fiz ontem a noite, eu dei entrada ontem;
ILUIS NETO - Isso é apenas o JANES né que deu entrada com a deniincia crime que|
klepois vai pro Ministério Pablico é is:
0;
|APOENA - E, ainda é isso, mas tem uma
Ao nova, eu no tive tempo de ver, que
k uma pessoa fisica entrando contra o ARAUJO, eu nao sei quem é ainda, tem 14 of
1ome do cara, mas deve ser alguma dessas que comprou terreno na mao de.
LUIS NETO - E deve ser alguma dessas que o menino vendeu;
|APOENA - Mas ¢ um nome diferente que nés temos, € um nome completo assim,
mas assim LUISAO,
ipo uma pessoa fisica, ndo sei bem que
so a gente te
foeréncia, que a gente nao td fazendo nada de errado cara, vamos ter seguranga, que|
tudo que a gente fez foi com bom senso, foi com boa fé, gravamos tudo, gravamos
‘deo pra justiga, porra, nunca trabalhamos errado cara;
LUIS NETO - O negécio é ii
0 ai, mas a gente fazer essa... Agora a gente preci:
fer uma orientagio de uma pessoa que saiba até que ponto esse envolvimento dos
P
k gente. A gente podia contratar gente, mas ndio eles, entendeu?
POENA - Entendi:
LUIS NETO - O que eu preciso saber ¢ disso, mas 0 GALENO sabe, e 0 DWAN}
's compromete a gente ou s6 eles, pode comprometer eles e nao compromete
ambém;
APOENA - E vamos puxar da cartola esses documentos do MARCELO, que isso ai
foi um crime cara e ninguém investigou nunca nada, a gente deu queixa, fez
epresentaco;
LUIS NETO - Nao, teve depoimento dos caras tudo, os caras amarrados lA de noite|
ke tudo, abalados:
|APOENA - Vamos puxar ai a investigagdo, ver o ntimero disso, onde € que ti, tocar]
foo:
ILUIS NETO - Nio o MARCELO tem; Ministério Publico
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Shamada do Guardido
POENA - Tranquilo, pois fechou, pois LUISAO, qualquer hora;
LUIS NETO - Ewacho que a primeira linha ¢ garantir que o Delegado nao peca
indiciamento de ninguém, entendeu?
|APOENA - An ram, ta jéia, valeu LUISAO, abrago.
Buscando evidenciar a proximidade existente entre LUIS
NUNES NETO ¢ EDUARDO FERREIRA, a confirmar as afirmag6es daquele quanto
ao tiltimo no didlogo antes mencionado com APOENA MACHADO, tem-se 0 didlogo
adiante, no qual LUIS NUNES NETO ¢ EDUARDO FERREIRA, delegado regional
de Pamaiba, conversam acerca de possivel interferéncia em investigagdo contra 0
Delegado Federal ORLANDO NUNES (itmao de LUIS NETO), acusado de agredir
a namorada.
[Chamada do Guardiao
8119744. WAV
Data dd
Tora da Chamada:17:03 [Durago (s):253
Chamada:17/12/2018
Ivo:N
TLIUS TERRAM / LUIS NETO 8662 MEL:ND,
interlocutor:86994228758
\Gomentario:LUIS NETO X DELEGADO EDUARDO FERREIRA
Icomentam sobre o caso de Orlando, Delegado da Policia Federal irmao de Luis
‘eto acusado de agredir a namorada.
Transcrigao:DEL EDUARDO - Como é que ta rapaz?
[LUIS NETO -
E ai Delegado Eduardo?
IDEL EDUARDO - Tudo bom, o menino ontem teve aqui, semana passada
onversamos;
LUIS NETO - Pois é, ele conversou comigo, diz que a delegada chamou ele aij
lnrestou os esclarecimentos ai depois parece que a Delegada intimou também m Pp Ministério Publico
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Shamada do Guardiao|
aseiro, parece nao, ele também prestou depoimento né
DEL EDUARDO - Pois é, vai sendo citado ¢ vai chamando, eu conversei com al
jelegada aqui mas a gente nota assim que é Delegado novo sabe como é que
é, empolgado;
[LUIS NETO - Pois é, ele notou ela muito é...5
IDEL EDUARDO - Ele me disse, mas é porque é 0 jeito dela mesmo, o jeito delal
© problema também é que é aquela historia, 0 ORLANDO que nao teve|
onsciéncia da natureza do fato, tu sabe que foi grave né;
NETO - Pois
hima questio feminina, diz que ele nao tem mais nada com ela ja;
é, ele tem a versiio dele, que tava na casa dele, que nao tem]
IDEL EDUARDO - Mas ai até se provar amigo tem muita diferenca;
UiS NE
DEL EDUARDO - Ele nao tem mais sentimento mas ela tem, hehe;
|LUIS NETO - Nem deitava com ela;
PO - Pois é, provar, ele pode nao ter mas a mulher tem;
[DEL EDUARDO - £ outra coisa, ele tem que botar na cabeca, 0 juiz, promotor]
lninguém vai acreditar que a mulher veio do Rio de Janeiro ¢ teve 10 dias umal
ex namorada sem estar trepando com ela, isso ai é coisa de...
LUIS NETO - Pode ser verdade que é mas nao...
IDEL EDUARDO - Mas nfo entra, eu queria, seria bom tu dar uma ligadinhal
pra CASSANDRA pra ver se ela conversa com o menino o EVERTON,
[EVERTON ¢ cunhado dela aqui:
US NETO - Quem é esse EVERTON?
IDEL EDUARDO - Foi nosso diretor, gente muito boa, amigo da CASSANDRA4
LUIS NETO = E da policia? E é cunhado dela, cunhado como? Me explica ail
[pra eu explicar pra ela:
IDEL EDUARDO - Nao sei se ele é casado com a irma dela, ele é casado com al
lirma dela;
|LUIS NETO - 0 EVERTON é casado com a irma da FERNANDA...i E ele é de Ministério Publico
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Thamada do Guardiao
nt
IDEL EDUARDO - De TERESINA; Eu njos ei de onde diabo esse povo é no,
Ai seria bom ou a CASSANDRA falar com o EVERTON;
ILUIS NETO - Que nao conhece ela la...:
|DEL EDUARDO - Nao conhece porque ela ¢ novinha, chegou agora, mas |
jarrodeio, o canal é por ele, o EVERTON, EVERTON FERRER, ela sabe quem!
jé, ai ele é que;
$ NETO - Mas me diz uma coisa, ela sem corpo de delito, sem nada, a pessoal
lainda...;
DEL EDUARDO - Ela pode, 0 procedimento ainda vai, esse procedimento de
aria da Penha é crime de aco publica incondicionada, com essa lei nova ai,
lento de qualquer maneira atrapalha, o inquérito tem que ir pra justica, agoral
Je ver pra no fazer carga do proceso, fazer aquilo que...
ILUIS NETO - Nao “carregar na caneta" né;
IDEL EDUARDO - Pois é, pois é, veja bem por ai assim, veja com 0 EVERTON,
é o canal, lembrei hoje;
|LUIS NETO - Pois é, eu estou indo pra Teresina agora ai eu vou falar com ela|
lhoje a noite ai pra conversar com esse cara ai;
|DEL EDUARDO - Pois fale com ela;
LUIS NETO - De qualquer forma nao tem corpo de delito, o principal que elal
linha que ter pra propor o negécio era o corpo de delito, ou eu t6 errado?
IDEL EDUARDO - O corpo de delito e depoimento da mulher também
foguetando né;
LUIS NETO - E, el
IDEL EDUARDO - Por isso que estou Ihe dizendo, é bom vocé conversar com al
CASSANDRA pra fazer o arrodeio por elas
LUIS NETO - Obrigado, eu volto na quarta ¢ te digo como é que ta, obrigado;
IDEL EDUARDO - Ta.
tem 0 depoimento do primeiro momento... depoi 0 Estado do Piaus
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mal pi.uisconeia@mpp)
m PPI 6 Ministério Publico
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mp.
Delineada a intengao dos envol
vidos em interferir nas
investigagdes, no proximo didk
S€ 0 sucesso alcangado pelo
Correia para a delegacia de
im referido diogo sio ainda tratados temas Pertinentes
4 interferéncia das investigags
no dmbito do Ministério Paiblico do Estado do Piaui,
[Chamada do Guardiao aI
331356, WAV
Data di
Hora da Chamada:12:03 Puraca 21996
hamada: 10/05/2019 " emacs oe
Alvo:NULLIUS TERRAM/APOENA
IMEEND
nterlocutor:86999141660
‘omentirio: APOENA X ADINA~
POENA e ADINA falam acerea de um inventirio até que aos 17:40 APOENA|
RAUJO E LUis NET
Luis Correia, APOEN,
JO transferiu 0 DELEGADO de LUis
ogo relevante falando da interferéncia de Al
[para atrapalhar as investigagdes do MP ¢ Delegacia de
jafirma por diversas vezes que ARAU,
“ORREIA para BURITI DOS LOPES
Transcrigdo: APOENA X ADINA >
AOS 17:45
POENA - Gatinha eu queria sé falar mais uma coisa,
tu tem um tempo;
DINA - Tenho, tenho, pode falar:
POENA - Eu fiquei preocupado, tava conversando com o LUIS NETO esses] mM Pp Pp Ministério Publico
do Estado do Piaui
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ve Jonas Conia. n° 216, conto, Lis Consio-P1-CEP 64200 000; Tel: 3367-116),
emai piluisconeiagmppimp br
[Chamada do Guardiao
dias © eu me lembro ue te indiquei pra vocé fazer com ele aquela agao do IS
[ive era da prefeitura, que era uma cobranga ilegal, nio era, da prefeitura d
limposto;
DINA - Nao; Das verbas previdenciirias né?
[APOENA - Digo, do ISS nao, daquelas vendas de terreno que eles tavam|
cobrando imposto;
|ADINA - Ah, do IPTU;
|APOENA - Do ITPU, exatamente, agora ele me falou e eu estou sabendo que]
le comprou uma briga muito Brande li com 0 procurador e por tabela com
fen de justiga li da comarca;
|ADINA - Foi, isso;
|APOENA - Agora essas brigas dele com o Promotor tem alguma coisa que vocél
ti fazendo pra ele amor, ou nado;
[ADINA - Tenho, estou fazendo; Eu fiz uma denincia li no Ministério Pablico|
\daqui ng, contra o Promotor;
POENA - Deixa eu te falar ADINA, o LUis, infelizmente, eu estou achando|
jue ele ta indo por um caminho muito Perigoso sabe, eu estou achando essas
“sss com 0 MP td causando um desconforto muito grande li na comarca eom
Promotor e com 0 juiz;
DINA - Sim;
[APOENA - E eles, esse promotor e esse Juiz ja esto se mobilizando pra fazer|
jalguma coisa contra o LUIS NETO, é muito Sério, muito sério o que estou tel
‘alando, muito mesmo, E assim, eu tenho umas ages possessérias li, a gente as
‘7es derruba uma cerca, derruba uma casa, sio situagdes diffceis mesmo]
Porrada, muita confusio, mas ¢ uma agio como outra qualquer, estamos}
efendendo nosso direito. E esse promotor DI, ele comecou a se juntar com o
FLEGADO Ii pra poder atrapalhar essas acdes, ja como forma de retali
‘ontra o LUIS NETO; Ministério Publico
do Estado do Piaui
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e-mail: pj uiscor
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‘hamada do Guardia
|ADINA - Entendo, vai acabar respingando em ti também né;
JAPOENA - Nao, ja espirrou em mim, ja espirrou em meu cliente que é of
ARAUJO, esse cliente que é 0 ARAUJO esta zan, ado, chateado, e t4 uma coisal
pete verigosa sabe porque o promotor tava lutando com o DELEGADO pral
oder prender alguém, o LUIS NETO, eu, sei lé quem. F conta disso e esse|
jeu cliente ¢ um cara super rico, super bem relacionado ai da politica e tudo
fais. T muito chateado com o LUIS ¢ a gente té tendo que contratar advogado|
riminalista pra defender a gente, aquele NAZARENO THE, a gente vail
‘onfratar ele, Esse negécio gerou um “esparro", uma confusio tio grande, que]
sso dai td gerando um problema gigantesco li sabe. assim, eu da minha parte,
‘amos defender né, a gente ti procurando advogado, a gente Ja sabe as|
pprovidéncias que tem que tomar, mas eu fiquei breocupado de te dar assim un]
onhecimento sobre isso porque isso mais cedo ou mais tarde vai chegar al
Hrespingar até em vocé sabe. E vocé nio vai ter a proteeso que eu estou tendo
esse cliente, o ARAUJO 0 genro dele ¢ secretirio de fazenda, ele é um caral
Higuissimo, tem nio sei quantos avises,o cara tem costa, deputado, politico, ele
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