O entendimento da relação jutídica pública remete-nos primeiramente a noção de
direitos subjectos e a posterior os direitos subjectivos públicos. Direitos subjectivos serão então poderes ou faculdades reconhecidas pela ordem jurídica de livremente exigir ou pretender de outrem um comportamento positivo(acção) ou negativo(omissão), ou de, por um acto de livre vontade, só de per si , ou auxiliado por uma autoridade pública, produzir efeitos jurídicos que se impõem inevitavelmente na esfera jurídica da contraparte ou adversário. O direito subjectivo tem duas essenciais modalidaes: 1ª Direito subjectivo propriamente dito; 2ª Direito potestativo. A primeira, consiste na primeira parte da definição que diz respeito exatamente ao facto da ordem jurídica conferir a um indivídio poderes de exigir ou pretender uma outra pessoa um faccere ou non faccere. A segunda, que é o direito potestativo consiste na possibilidade de modificar, constituir ou extinguir uma relação jurídica, ou melhor, os poderes potestaivos acontecem sempre que o exercício deste poder ou faculdae se faça sem que seja possível qualquer oposição da contraparte, ou seja, é inelutável. Dada a noção de direitos subjectivos, entendemos que dizem respeito essencialmente aos particulares, mas não se singem aí, também poderão dizer respeito aos públicos ou particulares e públicos em simultâneo. Ora, isso acontecerá quando nos referirmos aos direitos subjectivos públios. O que serão então os direitos subjectivos públicos? Direitos subjectivos públicos são aqueles direitos subjectivos que correspondem às relações do direito público, ou seja que competem ao estado ou a outros entes públicos quando actuam munidos da sua autoridae pública( ius imperii), e aos particulares face ao estado. Ex.: Direito ao pagamento de impostos por parte dos cidadãos.-Direito subjectivo público do estado;