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‘Terga-feira, 29 de Novembro de 2005 IMPRENSA NACIONAL DE MOGAMBIQUE AVISO A matéria a publicar no «Boletim da Repiiblica» deve ser remetida em cépia devidamente autenticada, uma por cada assunto, donde conste, além das indicagdes necessa flas para esse efeito, 0 averbamento seguinta, assinado @ autenticado: Para publicagsio no «Boletim da Republica.» SUMARIO Conselho de Ministros: Decrete n.* 42/2005: Aprova o Regulamento que estabelece as normas referentes & Planificagdo, Financiamento, Construpdo, Posse, Manutencio « Operago de Instalagdes de Produgao, Transports, Distbuigtoe ‘Comercializagio de energia eléctrica, bemassim as normas cos procedimentos relatives & gestho, operacto e desenvolvimento slobal da Rede Nacional de Transporte de Energia Eléetica, Decreto n.* 43/2005: Designa.a empresa Elecricidade de Mogambique, Empress Pé= blica, pararealizar servigo piblica de Gestorde Rede Nacional de Transporte de Energia Blétrica e do respective Centro de Despacho. Decreto n.* 44/2005: Aprova o Regulamento de Distribuigio e Com de Giis Natural erevogs o regime taifirio aprovado pelo De- creto n.* 46198, de 22 de Sctembro, logo que sejam fixados 0s pregos méximos de Gis Natural para 6 Consumidor Final Ministérios da Energia, da Administragao Estatal © das Finangas: Diploma Ministerial n 230/2008: Aprova os quadros de pessoal comum e privative do Ministério daEnersia CON: ELHO DE MINISTROS Decreto n.° 42/ 2005 de 29 de Novembro: ‘Tomando-se necessirio regulamentar 0 regime juridieo da panticipagaio das pessoas singulares e colectivasna exploragao doser- Vigo piiblico de produgio, porte, dstibuigio e camercializagio ISERIE— Numero 4/ BOLETIM DA REPUBLICA PUBLICAGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE SUPLEMENTO pia elétrca, bem como a gestdo da Rede Nacional de Transporte de Energia Eléetrica, a0 abrigo do disposto no artigo 42 da Lei n° 21/97, de 1 de Outubio, 0 Conselho de Ministros deereta: ‘Antigo 1. Eaprovad oRegulamento que estabelece as nommas referents Planificayo, Financiamento, Construgio, Posse, Manutengio e Operagio de nstalagdes de Produgdo, Transpore, Distibuigdo © Comerciaizag de enerinelétrica, bem asin as normas ¢ of procedimentos relativos & gestio, perio desenvolvimento. global da Rede Nacional de ‘Transporte de Energia Eléctria, em anexo, que constitu parte integrante do presente Decreto Al 2.Compete ao Ministro que superintende a irea da energia aprovar notmas adicionais necessirias a implemen- tagao do. presente Deereto Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 11 de Outubro 22005, Publique-se A Primeire-Ministra, Lulsa Dias Diogo Regulamento que Estabelece Normas Referentes & Rede Nacional de Energia Eléctrica CAPITULO] Disposigdes gerais, Amigo 1 Dofinigses 1. Qualquer termo ou expresso usada neste R e a que tenha sido atribuido um significado na Lei n* 219 1 de Outubro, ters aquele significado, a menos que explicita- ‘nente doutro modo indicado neste Regulamento 2, Asexpressies seguintes émo significado a seguir indicade: a) Area de Distribuigdo: Limite territorial em que 0 con- cessionério de distribuigio tem Autoriza¢i0 para distribuir clectricidade 6) Carga: Poténcia elécttica requerida por um consu. midor mum dado ponto de fomecimento; ©) Data de reeebimerito: Dia’em que o consumidor recebe tum aviso emitido pelo distribuidor; 4192) SERIE — NUMERO 47 ) Demanda: Poténcia activa ou poténcia 2 parente consumida por um consumidor relativamente a ums instalagdo eléctrica integrada durante periodos de quinze ou trinta minutos; ©) Dia Grit: Dia normal de expediente; A) Emergéncia: Situacdo resultante da ocoméncia real ou iminente de algum acontecimento que ponha em perigo ow ameace por em perigo a seguranga ou a saide de qualquer pessoa, ou que destrua ou danifique, ou ameace destruir ou danificar, qualquer propriedade; £8) Endereco de Fornecimento: O local onde 0 consumidor recebe energia eléctrica; 4) Entidade Competente: Ministério que superintende a area da Energia; 2) Fiabilidade do fornecimento: A capacidade do sistema de distribuigio em garantir o fomecimento aos con- sumidores com regularidade e qualidade; J) Fornecedor: Pessoa detentora de uma concessio para fomecimento de energia eléctrica; 4) Gerador fo: Unidade de produgao cuja(s) unidade(s) ‘geradora(s) fixa(s) esté(Go) ligada(s) a um sistema de distribuigao; 1) Gestor da Rede Nacional de Transporte: Entidade Piiblica designada para Gestor da Rede Nacional de ‘Transporte, 20 abrigo da Lein*21/97, de | de Outubro; 1m) Hluminagao publica: Energia fomecide por um distibui- dor para efeitos de iluminagdo de lugares piblicos, 1) Interrapedo: Nao fornecimento temporitio a um consu- midot excluindo os cortes por nio pagamento de contas ou ndo cumprimento deste Regulamento; 0) Ponto de fornecimento: A) Ponto em que a lina esti Jigada & instalagio de um fomecedor em relagio uma linha eléctrica de baixa tensio, a menos que 0 fomecimento se faga a um sistema de distribuig2o nas condigaes seguintes 1) Cabo subterrineo, 0 ponto em que aquela linha cruza o limite do solo; i) linha aétea, 0 primeito ponto de ligasao daquela linha no solo, ou o ponto em guea linha eruza limite do soto; it) Em relagdo auma linha eléctrica de alla tensio, significa © ponto acordado entre o distribuidor em questao eo consumidor abastecido por aquela linha eléctrica;, P) Ponto de ligagdo comum: © ponto mais préximo nam sistema de distribuigo de um distribuidor em que se faz a ligagio entre'0 sistema de distribuigio deste distribuidor e um sistema de distribuigo de outro distribuidor ou, duas ou mais instalagdes eléctricas de consumidores; 9) Ponto de ligagio de uma unidade geradora five Relativamente a uma unidade geradora fixa significa © ponto em que a unidade geradora fixa esti ligada 0 sistema de distribuigo do concessiondrio de istibuigao; 1) Produtor: Detentor de uma concessio de produgio nos termos da Lein 21/97, de 1 de Outubro; 8) Quatidade do forneeimento: A medida da capacidade dosistema de distribuicio para providenciar 0 for- nrecimento que satisfaga os requisitos de qualidade de tensio estabelecidos no presente Regulamento; 2 Rede de Distribuigdo: Linhas eléctrivas, subestagbes de transformagio c ontras instalacdes que, operandoa uma {ensio inferiora 66KY, sejamutilizadas para fornecimento de electricidade a consumidores; 1) Rede Nacional de Transporte: Linhas eléctticas, sub- estagdes de transformagio ¢ outras instalagdes que, operando a uma tensio igual ou superior a 66 kV, proporcionem um sistema interligado de transporte de energia eléctrica no teritério de Mogambique; v) Sistema de Distribuigdo: Conjunto de linhas eléciricas € equipamento associado com niveis de tensdo nomi- nal abaixo de 66 V, que o distribuidor esté autorizado € utilizar para distribuir electricidade ao abrigo da sua concessio de distribuigao; 1) Subsidio Cruzado: Transferéncia de capitais ou atribui 0 de custos as contas do Concessionirio ou entre Negécios Associados para apoio financeito de uma actividade ou negécio a expensas de outro; 2) Unidade de produgdo: Um gerador de e lectricidade € equipamento relacionado essencial & sua operagio, que em conjunto funcionam como uma tinica unidade. Antico 2 Objecto O presente regulamento define as normas + eferentes 4 planificagio, financiamento, construgdo, posse, manutensio ce operagio de instalagdes de produgio, transporte, ¢ distribuigio e comercializagdo de energia eléetrica bem assim as normas os procedimentos relatives 8 gestdo, operacdo e desenvolvimento ¢global da Rede Nacional de Transporte de Energia Eléctrica, ARTiGo 3 Concigoes gerais 1.A planificagdo, financiamento, construgio, posse, manu- tensdo e operagdo de Instalagdes de Produsio, Transporte, Distribuigdo e Comercializagio de energia eléctrica, bem como a Gestio da Rede Nacional de Transporte de Energia Eléctrica carece de prévia atribui¢do de concessio nos termos da Lein® 21/97, de 1 de Outubro, e demais legislagio aplicavel 2. O concessionério deve realizar actividade de acordo como especificada no respectivo contrato de concessioe demais legislagao aplicavel, incluindo a ambiental, seguranga e padres técnicos. 3. Qualquer construgdo de instalagBes adicionais, ou altera- ses importantes nas instalagdes existentes, fica sujeita a aprovacdo prévia, oua djudicagao de concessao pela Entidade Conipetente, . 4. A transmissio da concessBa carece de prévio consenti- mento escrito da Entidade Competente para a atribuigio da concessiv, devendo ser precedido de consulta piblica e passar pelo mesmo processo de eserutinio, nos termos da legislagio aplicdvel 5. O concessionirio pode ser eutorizado pela Entidade Com- petente a possuir outras concessbes para actividades relaivas a0 scrvigo piblico de fomecimento de encrgia eléctrica 29 DE NOVEMBRO DE 2005. Antigo 4 Obrigagées Gerais do Concessionério Para além das obrigagdes constantes da Lei n° 21/97, de-1 «de Outubro, e do Decreto n° 8/2000, de 20 de Abril, o Concessio- nario deve: 4) Estabelecer um contrato com 0 Gestor da Rede Nacional de Transporte eagir de acordo comtodasas obrigagées relevantes como estabelecido no presente Regulamento, bem coino todos os outros regulamentos e normas, apliciveis; ) Planificar, construir e operar as instalagdes de acordo com os termos do contrato de concessio © das disposigdes do presente Regulamento; ©) Executaras ordens, instrugdes ou directivas operacionais conforme for exigido pelo Gestor da Rede Nacional de Transporte; ) Desenvolver e promover politicas e programas para alcangar um elevado nivel de qualidade e fiabilidade dos servigos de produgdo de acordo coms respectivos Regulamentos e Normas aplicaveis; ©) Fomecer Servigos Suplementares sempre que instruido, a fazé-lo pelo Gestor da Rede Nacional de Transporte de acordo com o contrato com este estabelecido; A) Tomar todas as medidas necessérias para aumentar a eficiéncia operacional e econémica da actividade concessionada com vista @ assegurar a qualidade € fiabilidade dos servigos fomecides para beneficio dos consumidores; 4) Submeter informagao téenica © qualquer outra documentagao exigida pelo Gestor da Rede Nacional de Transporte, assim como assuntos relativos a contingéncias; fr) Pagar regular e continuamente as taxas regulamentares durante 0 periodo da concessio, de acoréo com as condigdes do contrato de concessio. CAPITULO IT Produgao de energiaeléctrica Agtio $ ‘Obrigagses especiticas do concessionirio de Produgao ‘Sto obrigagdes especificas do Concessionario de produgio: 4a) Estabelecer um contrato com 0 Concessionirio de Transporte ou Distribuigdo a que serdo ligadas as suas instalagdes de produgio; +) Bstabelecer um contrato com o Gestor da Rede Nacional de Transporte © agir de acordo com todas as obrigagdes relevantes como estabelecido no presente Regulamento; ¢) Instalar, operar © manter os aparelhos ¢ instalages necessirias para providenciat protecgao contra falhas, perda sibita de capacidade de produgao ou transporte, varia de equipamento ou flutuagies nas necessidades do consumidor, bem como providenciar protecgio para outras siniagdes de emergéncia ou de contingéncia como se possa razoavelmente prever. _419—3) Agnico 6 Utiizagao da capacidade © concessionitio de_produgdo deve anualmente, quando instruido pela Entidade Competente, submeter a esta, com cépia para o Gestor da Rede Nacional de Transporte, o seu relatério de: 4a) Utilizagio das suas instalagées no momento; +) Estimativa das futuras necessidades em termos de capacidade; 6) Proposta para dar resposta a essas necessidades. Agno 7 Mudanga de capacidade Occoncessionério de producao notificaré imediatamente & Entidade Competente eo Gestor da Rece Nacional de Transporte de quaisquer circunstancias que conduzam a mudangas na ccapacidade das linhas de transporte e das subestagies de trans- formagdo identficadas na(s) concessio(Ges), que signficativa e negativamente possam afectar 0 servigo aos demais consumidores por um periodo superior a 30 dias. Antico 8 Rotura 1. 0 concessionirio de produgio notificard imediatamente 0 Gestor da Rede Nacional de Transporte caso se verifique alguma rotura ou emergéncia sibita nas suas instalagdes de produgo, ou em instalagdes a que o sistema esteja ligado. 2. O Gestor da Rede Nacional de Transporte seré mantido informado das condigGes do sistema enquanto durar a situagio. 3.0 concessionsrio de produsio submeterd umrelatério escrito no prazo de 48 horas apds 0 sucedido, descrevendo 0 acontecimento e todas as acgdes de mitigagio ou correstivas por si Jevadas a cabo, bem comio as medidas propostas que prevenitao ‘ou limitardo a avorréncia de tais acontecimentos ow a sua gravidade « durago no futuro, Awniao 9 Redugdo da capacidade 1, 0 concessionirio de produgo informaré a Bntidade Competente ¢ 0 Gestor da Rede Nacional de ‘Transporte da sua intengao de teduzir parcial ou totalmente a capacidade das suas instalagdes pelo menos doze meses antes da execugio de qualquer dessas redugdes. 2. Dessa informago constari uma explicago detalhada das acgdes propostas e dos efeitos para os outros concessionsrios e consumidores. 3. A Entidade Competente pode desabrigar © concessiontio de produgZo das suas obrigagdes se a perda de capacidade for devida a acontecimentos catastréfices ou extraordinarios fora do seu controlo. ‘CAPITULO IIL Transporte de energia eléctrica Arico 10 Obrigagdes especiticas do concessionério de transporte ‘Sao obrigagdes e specificas do concessionirio de T ransporte dde energia eletronica 4) staat, operar e manter qualquer aparetho ou instalagao necessiria para prevenir falhas, perda stibita de capacidade de producao ou tiansports, falha de a9) equipamento ou Mutuagdes na procura dos distti- buidores ¢ consumidores, bem como proporcionat proteegao para ontras situagdes de emergéncia ‘ou outras contingéncias de acordo com o ue se puder razpavelmente prever; +) Fornecer Servigos Suplementares, nomeadamente, 08 necessérios para manter os padrSes estabelecidos para seguranga, fiabilidade e qualidade da energia eléctrica, incluindo compensacao de poténcia reactiva, controlo de frequéncia e tensio, servigos de stand-by oude arranque de emergéncia, manitencdo da capacidade de stand-by e outros servigos semelhantes, sempre que instruido a fazé-lo pelo Gestor da Rede Nacional de “Transporte, deacordo como .ontrato com este firmado} ) Cumprir com as disposigdes estipuladas no Cédigo de Redes; 4) Disponibilizar a Gestor da Rede Nacional de Transporte, ‘8 dados necessirios para a operagio do sistemas, 6) A aferigio © manutengao da medigio dos sistema de supervisio, controlo © aquisigio de dados, da rede concessionada, para fins de operasa0; ‘f) Colectar ¢ transferir ao Gestor da Rede Nacional de ‘Transporte, de acordo com os prazos definidos, as informagdes relativas as medigdes para fins de con- tabilizacao dos encargos do uso da linha de transporte nos pontos necessirios a realizagdio das actividades do Gestor da Rede Nacional de Transporte AxriGo 11 Capacidade de transporte 1. 0 concessionério de transporte deve planificar, coustrui, deter e manter o seu sistema de transporte como for necessirio para proporcionar capacidade de transporte que permita fazer face 4 procura de todos os consumidores ligados as suas instalagbes. 2.0 concessionario de transporte preparari¢ submetera anualmente o seu relatério & entidade competente, com cépia para 0 Gestor da Rede Nacional de Transporte indicando: 4) A.wtilizagio das suas instalagées no momento; b) Estimativa das necessidades fituras em termos de capacidade; 6) Propostas para dar resposta 2 estas necessidades; ) Capacidade disponivel, @) Periodo € duragio de paragens planeadas pars inter- ‘vengées ce manutengio € de investimento; A) Reserva de capacidade operacional; 'g) Outros aspectos operacionais que podem influenciarema qualidade de fomecimento em termos de qualidade de energia,fiabilidade e disponibilidade de fornecimento. Awni60 12 Aiteragao da capacidade 1.0 concessionirio de transporte deve manter disponivel a capacidade instalada, como planeado. 2.0 concessionério notificara imediatamente & entidade competente eo Gestor da Rede Nacional de Transporte de qualquer cunstancia que condiza a alteragBes na capacidade das linhas de (ransporte ¢ das subestagiies de transformagio identificadas ais) concessio(bes), que significativa ¢ adversamente possam do superior 2 30 dias. afectar a servigo aos clientes por um pi 1 SERIE — NOMERO 97 3.0 concessionzrio notificard imediatamente o Gestor da Rede Nacional de Transporte caso ocorra alguma distup¢ao ow cemergéncia imprevista nas suas instalagdes de transport instalagdes.a que o seu sistema esteja interligado. Durante « ocorténcia de qualquer acontecimento desse tipo, 0 Gestor da Rede Nacional de Transporte seri mantido informado das condigdes do sistema owen 4, 0 concessionitio submeteré um relatrio eserito no prazo dde3 dias aps tal acontecimento descrevendo o mesmo ¢ qualquer aco de mitigagio ou correcgao por ele empreendida, bem como fas medidas propostas para preveni ou limitar a sua fut coméncia. 5.0 concessionitio informari a entidade competente © 0 Gestor da Rede Nacional de Transporte da sua intengio de reduzir parcial ou totalmente a capacidade das sti instalagBes polo menos doze meses antes da execugio qualquer redugio desse tipo. 6, Da informagto referida no nimero anterior constaré ume explicagao detalhada das acgdes por ele propostas ¢ o efeito pata outros concessionsrios e consumidores seccAOt ‘Acesso a torceiros ARTIGO 13 Contrato de ligagio Instalagdes de transporte 1. Oconcessionirio de transporte celebrari, com conhe- ccimento do Gestor da Rede Nacional de Transporte de Energia Elgetrica, um contrato de ligago com cada concessionitio de produglo e distribuigio © qualquer consumidor que se quiset ligar ao seu sistema de transporte, 2.Cépia dos contrates referidos no nimero anterior, deverd ser submetida ao Gestor da Rede Nacional de Transporte de Energia Eléctrica, de acordo com os Regulamentos ¢ Nomas aplicaveis. Agnigo 14 Procedimentos de ligagao 1. O requerente do acesso aos sistemas de transporte deve encaminar & concessionaria de transporte p roprictaria das instalagdes, no ponto de acesso pretendido, as suas solicitagées acompanhadas de dados ¢ informagdes necessarias & avaliagio técnica do acesso solicitado. 2. Trinta dias apds a recepgio do requerimento, © conces- sionirio forneceri ao requerente a informagio necessiria para obt uma ligaglo as suas instalagdes de transporte ou outros servigos, incluindo os prazos para conexio ¢ 08 respectivos encargos. 3. informagao incluira pormenores sobre qualquer condligi0, técnica, servigos, licengas adicionais, requisitos relatives contagem de electricidade, processamento de dados, pagamentos, prazos e condigdes de acordos, 4,Havendo necessidade de reforgos nos sistemas de trans porte para atendimenta ao pedido, ea pedido do conces- sionario, 0 Ministeo que superintende a dtea de energia pode ampliar 0 prazo dentro do qual se exige do concessionisio resposta a um requerimento de ligase, para um prazo de até cento e vinte dias. 5.0 concessionatio pode suspender 0 fornecimento a um fou mais pontos de ligagio pelo periodo necessirio para repor 29 DE NOVEMBRO DE 2005 a situago normal onde esteja ameagada a protecgdo, seguranga, fiabilidade ¢ qualidade de operagio do sistema de transporte ou de servigos fornecidos a outros concessionatios. 6. As providéncias para a implantag3o das obras ¢ o préprio acesso 20s sistemas de transporte s6 poderao ser efectivas apos a assinatura dos respectivos contratos. AwTIGO 1S Condigdes gerais do contrato de ligago As condigdes gerais de contratagio © as tarifas corres- pondentes devem: 1a) Assegurar tratamento no discriminatbrio aos usuarios; ) Assegurar a cobertura de custos compativeis com custos- padrao; ©) Estimutar novos investimentos na expansio dos sistemas. eléctricos; 4) Induzir a uilizagao dos sistemas eléctricos, €) Minimizar os custos de ampliagdo ou utitizagao dos sistemas eléctricos Awnioo 16 Condigdes minimas do contrato de ligagao © contrato de ligagio deve estabelecer as condigbes gerais dos servigos a serem presiados, bem como as condigdes técnicas «© comerciais @ serem observadas, dispondo no minimo sobre: 4) A obrigatoriedade da observancia dos procedimentos da legislagao especificae as normas e padrdes tecnicos aplicaveis; 5) Os montantes de uso dos sistemas de transporte contratados, bem como as condigdes ¢ antecedéncia minima para a solicitagio de alteragao dos valores de uso contratados; CDA definigdo dos locais ¢ dos procedimentos para medi¢io informagio de dados; 4) Os indices de qualidade relatives aos servigos de transporte a serem prestados, €) Descrigio do ponto de ligagio incluindo a capacidade disponibilizada ¢ as caracteristcas técnicas © econd- ‘micas das instalagdes ligadas; J Taxas de ligagio, quando aplicdvel;, £8) Requisitos relativos a testagem e comunicagao; h) Requisitos relativos a contadores ¢ leituras; 4) Requisitos operacionais; JA taxa cobrada pela utilizagao da rede de transporte; A)Novas ligagdes ou extensdes as jé existentes € manu- tengo das ligagdes existentes; }) Os procedimentos a adoptarem relativamente ao acesso de terveiros as suas linha, SEC¢AOH Intetigagéo annig017 Contrato com 0 gestor da rede nacional de transporte 1.0 concessionairio de transporte deve celebrar contrato com © gestor da rede nacional de transporte para a incluso das suas instalagBes na Rede Nacional de Transporte, com vista a manter a capacidade de transporte disponivel, ao a brigo da legislagao aplicivel 4196) 2. O contrato tem por objectivo estabelecer os termos © condigaes de incluso que irdo regular: 2) As condigdes de administragao e coordenacdo, por parte do Gestor da Rede Nacional de Transporte da prestagio de se rvigos aos consumidores ¢ clientes ligados ou que venham a fazer uso da rede basica; b) Aautorizagio a0 Gestor da Rede Nacional de Transporte, para representar a concessionaria de transporte pars 6s fins e com os poderes de administrara cobranga ea liquidagao dos encargos de uso do transporte; 6) contrato de integragio permanece em vigor até aextingo da concessio de transporte AxTiGo 18 Condigdes de integragao © contraio de interligagio 4 Rede Nacional de Transporte incluiré entre outros: 4) Disposigdes referentes ao reforgo da rede bisica devido a alteragdes ou incorporagdes de requisitos técnicos; b) Realizagio de novas ligagdes as instalagdes de trans- porte, sempre que instruido pelo Gestor da Rede Nacional de Transporte; ©) Obrigacéo do concessionirio manter as instalagdes de transporte disponiveis ao Gestor da Rede Nacional de Transporte, ‘CAPITULO IV Distribuigao de energia eléctri Arico 19 Obrigagées especiticas do concessiondrio de distribuigso Sto obrigagdes especificas do concessionatio de distribuigao: 4) Planificar,financiar, construir, deter, operar e manterinfra- estruturas de distribuigo para. dar resposta & procura de todos os consumidores na area de concessio a um nivel de qualidade ¢ fiabilidade de servi a legislagao aplicavel; +) Estabelecer uma cooperagio formal coms érgios locais do Estado ¢ com as autarquias locais de acordo com os procedimentos definidos pela entidade competente; ©) Servir tio rapidamente quanto possivel cada requerente ualificado na area da concessio, podendo, a entidade competente definir um tempo maximo para o efeito; d) Assegurar que a instalagio ¢ o equipamento eléctrico do consumidor estejam de acordo com as normas aplicaveis; ¢) Observaras normas de seguranga de instalagdes eléctricas em vigor, J) Publicar os termos e condigdes em que oferece os seus servigos, incluindo, entre outros o formulario para requisigdo de ligagdo, tabelas de pregos em funeao da poténcia requisitada; 2) Celebrar um contrato com o concessionsrio de transporte 4 que estejam ligadas as suas instalagses, +») Instalar, operar ¢ manter os aparclhos ¢ instalagdes necessérios para providenciar proteccio contra falta, nomeadamente a perda sibita de capacidade, avarias de equipamento ou infiabilidade de fornecimento aos, concessionérios-consumidores, bem como providen- ciarprotecgio para outras situagdes de emergéncia ou decontingéncia como se possa razoavelmente prever, A916) Antico 20 Dever de fornecimento 1, Oconcessionario de distribuigdo deve, nos termos esta- belecidos na concessio, fornecer energia eléctrica na area de concessio a todos os consumidores em condigdes de garantir 0s pagamentos para a sua ligagdo eléctrica 2. O concessionirio pode recusar, nos termos da legislagio aplicavel, o fomecimento emmedia ou baixa tensio, se aquantidade soliitada for susceptivel de causar danos a rede de distribuigao ‘ou nio esteja em cohdigdes técnicas de prestar tais servigos. 3. Astequisigdes parao fornecimento de energiaeléctica sero satisfeitas pela ordemde inscrigdo nuntregisto especial, de acordo como modelo definido pela entidade competent Antigo 21 Contrato com os concessionirios de produgio, distribuigdo © consumidores 1. O concessionaio de distribuigdo deve estabelecer contratos com todos os concessionarios e consimidores @ que estejam ligadas as suas instalagées. 2.0 concessionirio de comercializag#o pode celebrar um contrato de compra de energia com 0 concessionario de produgio ‘ou um outto fornccedor, para satisfazer as necessidades de todos os seus consumidores. 3. 0 concessionério de comercializagio deve acordar com concessionirio de distribuigo, uma tarifa para o uso do sistema de distribuigdo para o transporte de encrgia necessiria para fornecimento aos consumidores. 4, Os contratos comerciais entre 0s c oncessionérios devem ser encaminhados & entidade competente, para conhecimento, ‘Arrio0 22 Produgio fixa ou embedida 1.0 concessionatio de distribuigdo deve celebrar um acordo com o concessionirio de produsio ligado & sua rede e certficar- se de que o sistema tem capacidade necesséria para receber e33e forecimento. '2. 0 concessionsrio de produgdo deve assegurar que as uni- dades de produgio e qualquer equipamento incomporade: 4a) Sejam capazes de operar numa base continua a uma frequéncia de sistema de 50 He, +b) Cumpram 0s requisitos necessarios para uma operagio segura ¢ continua do sistema da rede, inclusive as normas de qualidade conforme o disposto no presente Regulamento 3. Aentidade competente pode definire emitir outros requisites, para as unidades de produgao ou qualquer equipamento que nelas se encontre. secrAoi Ligagio da rede de cistrbuigsio ‘AwTi6023 Pedido de ligagao 1. 0 pedido de ligag2o deve ser ditigido a0 concessiondrio de distribuigio. 2. Para além do pedido, o requerente deve: «@) Pagar o custo aplicével do estabelecimento da ligasie: ») Assegurar que o concessionirio tena a cesso livre seguro a0 local; ISERIE — NUMERO 47 6) Efectuar um depésito, quando solicitado pelo con- cessionario; ©) Cumprit as exigéncias feitas pelo concessiondrio com respoito i rede ¢ instalagdes eléetricas, «¢) Fornecer a informagio requerida para eftitos de factu- rayao; ‘A Facilitar o processo de fiscalizagdo téenica e pagar as respectivas taxas de inspecgio, que corresponde a ‘um processo de fiscalizagio téenica da instalagio a contratar, com vista a garantir que as normas téenicas de soguranga e de qualidade/fiabilidade da rede sio cumpridas. Antigo 24 Recusa de ligagto 1.O concessionitio de distribuigio pode recusar a ligagdo até que o requerente c umpra as condigGes do concessionério aprovadas pela entidade competente. 2. 0 concessionitio pode igualmente recusar fornecer energia eléctrica 4a) Se 0 requerente for declarado insolvente ou falidos, 1) Sc as instalagbes elgctricas do requerente forem inade- quadas; ¢) Por divida e nao pagamento por parte do requerente; d) Por nio pagamento do depésito requerido. 3. 0 concessionirio deve informar 0 requerente dos motivos da recusa ou demora na ligagio, 4. Seo requerente no concordar com 0s motivos apresentados pelo concessionirio, pode apresentar recurso ao CNELEC 10 prazo de cinco dias sob pena de caducidade. Anmico 25 Contetdo minimo do contrato de ligagto 1, O contrato de ligagdo com os consumidores deve conter, centre outras, cléusulas que versem sobre: 4) A necessidade de se proceder & construgio ou modifi- cago dos pontos de entrada efou de saida; b) Necessidade de se proceder & instalagdo de quaisquer aparelhos ow a extensio e/ou reforyo do sistema existente; OA necessidade de se obteremas autorizaydes ¢ licengas respectivass 4) Anecessidade de se instalarem contadores ou outros aparelhos de medigo que permitam a0 concessiondrio inedir a electrcidade nos pontos de entrada e/ou de sada; @)A necessidade de se instalarem dispositive que permitam interromper 0 uso do sistema em caso de falha num determinedo ponto de entrada; SDA necessidade de prestago de caugio ou garantis, bancéria, seus termos e condigses; 2) Ada prevista para a conclusto das obras que se revelem necessirias; Ii) As condigdes de rescisio e as penalizagées por ineum- ‘primento dos termos contratiais; 22 DE NOVEMBRO DE 2005 {) As condigaes de interrupgio do fornecimento do servigo; 4) Os custos a serem suportados pelas partes, relativamente 0s actos € equipamentos acima enunciados. 2. Na elaboragio dos modelos dos referidos contratos os concessionarios de distribuigao terio em considersgao as, orientagoes da Entidade Competente sobre esta matéri. Rio 26 Retigagoes 1, O concessionério de distribuigio deve, a pedido de um cconsutnidor que tena sofrdo um corte no fornecimento de energia eléctrica nos termos do artigo 37, proceder a religago, no prazo maximo de 48 horas, desde que: 4) Pague a taxa de religagio; 6) Pague a conta vencida ou proceda ao pagamento de acordo com o plano de pagamento acordado; 6) Teniha cessado 0 motivo do néo cumprimento das regras relativas & operapdo de equipamento nao ~ standard ‘ou de ligagdo nao autorizada; d) Erfectue os depésitos ou os acordos de garantia; ) Pague ou faga acordos de pagamento para fornecimento ‘obtido por adulteragio ou bypass dos contadores ou ‘equipamento. 2.0 consumidor poder optar pelo servico de religagio de urgéncia a ser realizado no prazo maximo de 4 horas, desde que pague o preco estabelecido pels Entidade Competente ARniGo 27 Prego da interrupgao e restabelecimento 1.0 concessionstio de distribuigGo pode exigir como condi do restabelecimento da ligagio, além da climinagio das causas de intesrupgdo, 0 pagamento dos servigos de interrupgio ¢ restabelecimento, 2. Estes pregos sio aprovadas e publicados anualmente pela centidade competente, sob proposta dos distribuidores seccAow Redes de distribuigao ‘Arico 28, Area de distribuigao 1. As redes de distritnigao a se rem instaladas pelo concessionirio de distribuigao, deverdo abranger as atérias,largos € pragas situados dentro dos perimetros das areas servidas, ¢ serio ampliadss & medida que esses perimetros se alargarem, desde que haja uma regular sequéncia de habitagdes, ou de novos bairtos, de acordo com o Plano de Expansao apresentado pelo concessionario e aprovado pela Entidade Competente, 2. As baixadas ou ramais ¢ transformadores, e respectivas portinholas, sero instaladas e conservadas pela empresa concessionaia ¢ fario parte da rede de distribuigao. 3. Quando a ligago de um consumidor a rede de distribuigao da sua dtea implicar um investimento adicional nao previsto nos Planos de Expansio da empresa concessionéria mas que 0 consumnidor decida efectuar 0 investimento para a sua instalagio, a empresa concessioniria tomard a plena propriedade do investimento realizado pelo consumidor mediante reembolso a0 consumidor dos montantes despendidos através de um esquerna 419—(7) de compensagio de crédito e débito nas facturas de fomecimento dde energia eléctrica, 4. Para o efeito da aceitagio técnica da ligagdo prevista no rnimero anterior, deverd a empresa concessionaria, sem prejuizo da fscalizagio pelas entidades competentes, fscalizar tecnicamente a construgio previstae solicitar a realizagio de ensaios que entendam necessérios, apés 0 que, ¢ entendendo-se estarem os elementos construidos e/ou instalados em condigdes técnicas de exploragio, proceder-se ao esquema de reembolso. ARriG029 Construge de novas linhas 1. Se para satisfazer qualquer solicitagio de fornecimento, for indispensavel construir novas linhes, a obrigagao de fornecimento 38e mantém quando um ou mais consumidores garantam colectivamente, durante cinco anos, um consumo minimo anval «de 3600 kWh por cada hectémetro de linha a construir. 2. A garantiareferida no nimero anterior é assegurada através a aprovacio do plano de expansio. 3. Para efeitos de aplicagaio deste artigo, o reforgo da seco ou estabelecimento de novos condutores em tragados jd existentes dentro dos municipios ou distritos milo € considerado estabe- lecimento de novas linhas. 4. As linhas a que se refere 0 mimero 1 do presente artigo deverto ficar concludes e prontas para o normal funcionamento do servigo, no prazo maximo de dois meses a contar da data da requisigdo, se o comprimento da linha for igual ou inferior a 500m, ou, no prazo maximo de 4 meses, se for superior. 5. As instalagdes estabelecidas nos termos e condigdes deste artigo ficam, fazendo parte integrante do patriménio do concessionario de distribuicao, nas mesmas condigdes de quaisquer outras anteriormente e stabelecidas, mantendo-se a obrigag3o de fornecimento de energia, a quaisquer consumidores, {que por elas possam a vir ser servidos. ‘Axnia030 Comparticipagao 1, O requerente qualificado cujo atendimento dependa da construgio de rede de Média Tensio (MT) ou Baixa Tensio (BT) que no estejam inclufdas no Plano de Expansio, deve ccomparticipar no pagarnento do investimento de extensio eléctrica 2. Esta comparticipagio consiste em valores calculados com base na poténcia a ser contratada pelo interessado e no valor de referencia (VR) estabelecido em meticais/kW, para os niveis de baixa, média € alta tensio, conforme formula abaixo: CP=CEx-kWxVR Onde: (CP =Comparticipagio do interessado, CEx=Custo da extensio de rede necesséria. 20 atendimento, 3. O valor de referéncia seré igual ao somatério dos valores @ serem pagos pelo consumidor pela poténcia contratada, durante um periodo de 36 meses. 4. Os custos da extensio da rede de distribuigio para a clectrifieagdo do requerente qualificedo, serdo calculados com base nos seguintes eritérios: 4a) Existéncia de um plano de extenslo da rede jé submetido ‘entidade competente; 4198) ) Custo da extensio da rede, assegurando a qualidade de fornecimento estabelecido nas normas técnicas, 6) Previsio a curto e/ou médio prazo de ligagio de novos consumidores nesta extensio; «) Tragado da extensio ao longo de uma via piblica ou em ‘rca privada; ¢) Tensio da extensio (MT ou BT); ‘J Impacto na qualidade de fornecimento eléctrico aos: ‘consumidores ja existentes ¢ ao requerente. Axrigo 31 Instelagbes perticulares 1. O estabelecimento de instalagées particulares, derivagdes, caixas de coluna ¢ colunas montantes, bem como a sua conservacdo, competem aos interessados, ¢ obedecerdo as normas de seguranca ¢ de padroes de operacdo de instalagdes eléctricas, competindo ao concessionério a sua fiscalizago e manutengdo, ‘nos termos da legislagio vigente. 2, O concessionario sera reembolsado das despesas que fizer com o estabelecimento de instalagdes particulates, Anno 32 ‘varias @ projuizos 1. O consumidoré responsével pelas avarias por ele causadas, a0 contador ou a qualquer outro aparelho € material do concessionario de distribuigao, e pelos prejulzos resultantes da falta de cumprimento das obrigagdes impostas pela li 2. O consumidor ficara isento de responsabilidade no caso de varias causadas pelo pessoal do concessionsrio de distribuigio durante a reparagio ou manutengio das instalagdes, ou pelo uso ‘normal dos materiais ou aparelhos. 3. Se 0 concessionério de distribuigdo nto tiver substituido © contador ou outros aparelhos nos casos em que seja requerida pelo consumidor uma nova poténcia contratada, 0 consumi- dor ficar isento de responsabilidade no caso de avarias provocedas por sobrecarga proveniente do aumento da poténcia contratada, Anmigo 33 Medigao 1.0 concessioniio de distribuigio forneceré equipamento de contagem € manterd registos de todos os fluxos de energia eléctrica em todos os ponios de ligacdo nas suas instalagdes de transporte numa base horiria ou com maior frequéncia ou como for estabelecido em contrato com 0 Gestor da Rede Nacional de Transporte 2. Quando o equipamento de contagem nio for adequado para registar esses dados, onde no estiver a funcionar ou estiver com defeito, 0 concessionsrio fara estimativas desses fhuxos de energia, 3. concessionirio de distribuigio forneceri ao Gestor da Rede Nacional de Transporte acesso atempado aos dados medidos & estimados dos fluxos de energia, coligidos ou estabelecidos, Anmigo 34 CContagem da energia fornecida 1. O montante de energia elécirica fornecida a quaisquer consumidores sera registado por um contador, que seré a primeira prova ds quantidade de energia fornecida, 1 séR1e — NomeRo #7 2.0 concession de dstibuigXo proprietiro do sistem onde esti ligads ainsalag do consunidor,obrga-s a formcor,instalar ¢ inspeccionar todos os contadores necessrios para a leitura da fenergia eléctricafomecida aos constmidores 3. Oconcessionirio deve uilizarcontadores que sejam fivcis cou que sojam de tipo standard conforme aprovado pela entidade competent. 4. As informagdes obtdas na leitura dos medidares deverio set repassadas go comercializador, sem nenhum custo adicionsl, conforme acertado entre as partes. sec¢Aonx ualidade Anrigo35 Qualidade do fornecimento 1. O concessionario de distribuigdo deve assegurara prestacio

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