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eS G8 S48 SIS: i seis Heeeeesaeess ete qeeeas Heats Gabeeees aeeeeeTe Pa sia Bia PRON Documentos inéditos O Sr. Epiphanio da Fonseca Doria, director da Bi- bliotheca Pablica do Estado, tomou o compromisso de for- necer-nos de vez em quando copias de documentos de in- teresse historico, os quaes nunca lograram ser publicados. Para comego mandou-nos 0 alludido director a copia da acta da sessio do Conselho de Governo de 23 de ju- nhode 1824. Lavrada de proprio punho de A. Pereira Rebougas, mais tarde do conselho de 8. M. I., esendo de uma epoca em que a provincia estava em comeco da sua vida autono- ma, a alludida acta ndo pode deixar deser um documento de alto valor historico, Para elle chamamos a preciosa attengdo dos que se interessam pelo estudo da nossa historia. Acta da sessio do Conselho do Governo de 23 de Junho de 1824, Aos 23 dias do mez de Junho de 1894, 3° da Inde- pendencia, e do Imperio, n’esta Cidade de Sio Christo- vao, Capital da Provincia de Sergippe, e Palacio do Go- verno da mesma, na Sala das Sessoens do Presidente e Conselho, 1euuido como mesmo Excellentissimo Presi- dente d’esta Provincia, o Brigadeiro Manoel Fernandes da Silveira, os cinco conselheiros, convocados, em vir- tade da Eleigéo, feita na conformidade da Carta de Ly de 20 de Outubro de mit oitocentos e vinte e trez, a saber, 0 Brigadeiro aliazo Ilustrissimo Brigadeiro José de Barros Pimentel, 0 Zltustrissimo (1) Coronel José Ro- drigues Dantas, os Iustrissimos Sargentos Mores Ma- noel de Deos Machado, Joio Fernandes Chaves, ¢ 0 Zl lustrissimo @ Reverendissimo Padre Francisco Felix Bar- retto de Vasconcelos. Pelo mesmo Exm. Presidente me foi mandado lér uma Fala, dirigida ao Exm. Conselho em analogia a sua reunifio, aos desejos esolicitude, que empregara a favor della, ao estado, em que estivera a Provincia, © ao, em que se achava, motivando-lhe a conveniencia, que cum- pria a concorrerem todos a prol de sua Prosperidade, como se verifica do seu theor seguinte : —Ilms. Srs. Conselheiros.—Muito me apraz a0 ver-me reunido a vos para coadjuvar-me na tarefa melin- droza da administragio publica desta Provincia, tanto mais accredora de nossos disyelos pelus Titulos, ¢ Direi- to, que Ihe evemos, como a nossa Patria, —Este prazer, que eu tenho, em verdade, devera corresponder aos de- sejos, que, desd’o comego de minhas funegoens admini- strativas, fordo de mim inseparaveis por convocar um Conselho, que a Sabia Ley de vinte de Outubro tinha de- terminado a prol das esperangas do Governo, e a Carta Imperial de vinte seis de Novembro me incumbia convo- casse imediatamente a posse de Presidente d’esta Pro- vincia, para que tio honrosamente me nomeava.—Eu nao trahi nenhum d’estes deveres : religioso, observador da Ley incetava minhas fanccoens administrativas cum- prindo-a. Ella era sane benefica aos Povos, e bastava para que, aggradando-nos, fosse odioza aos zangoens da Sociedate.—Comquanto se tornasse indifferivel a reu- nido dos Baneficos a Patria, dos Seus Escolhidos, para, junctamente comigo, mante-la e prospera-la, algando-a do estado de decadencia, em que gemia ; era visto a um mo- mento frustar-se a execugio da Ley, para cahir em hor- rorozo justicio, ¢ prea dos illudidos e Arrogantes esta (1) Os griphos sdo do original cuja ortogeaphia é res, peitada, ,

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