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/MIVCHES pare WieciCemecores ralnia doe Cidadao iP Preyet yo iP a ces QUER COMECAR A SABER OU QUER SABER MAIS? ie G. — Técnicas de TV, ‘ém Televisores Acromé- Idores, Videotécnicos e Estudantes (Preco na ultima pagi- na desta Revista). Uma Obra Especiaimente Dedicada a Reparadores, Videotécnicos e Estudantes. Obra completa abordando todos os estagios que comp6em os modernos televisores acrométicos transistorizados: e A Deflexao Vertical e Canal de Som e Varredura Horizontal e Alta Tensao Sincronismo e Fontes de Alimentacdo e Sistema de CAG e Amplificador de Video e Antenas e Cinescépios Acromaticos e Receptor de TV e O Sinal de Video e Seletor de Canais e Amplificador de Fl e Detector de Video Além disto, apresenta ainda toda uma parte pratica abran- gendo os seguintes itens: e TV-Sintomas & Remédios e Técnicas de Reparacao Onde sao fornecidos roteiros completos para a reparagao de televisores. DISTRIBUIDORES ADRESENTAGAO “No 6 preciso pesquisar muito P: que se seiba o que esté no topo de liste dp 0 § Pos radioamadores: Antenas.” Co”, seimtirase, 0 radioamador, Alberto Prete rvuber, PYZBBL, inicia um notavel #6 gino sobre o assunto, divulgado & pagina 67 Laimarireranea, E por ser esta ume grands ino dade, eram incontéveis os pedido® he Gesea editora vinha recebendo pare avs publiegssemos um fesciculo dedicece & antenas. Fnpo apenas para radioamadores, as, rublicgmn, para os operadores do Faixa do Cida- Figo. pols estes, pele reguiamentacéo nas. agra, néo podem construlr, nem sequer ‘modifi- 80 fous equipamentos, devendo, ass Veincentrar sua atencao no projet @ instalagao Se entenas que garantam o maximo simndimento de seus transceprores: tenes dradigao nas coleténeas Selon, 8 ore ‘para 2 elaboragao deste fasciculo $30 as restas de coeaitora Antenna: Eletronics Popular, Antenna e, mais recentarente, An- ten rigs melhores e mais conceltuades ipublicagdes brasileiras da es- pocialidade. a farto o variadlssimo, © raleral disponivel sobre o assunto 0 die Ie- pecialiiaeeliporagao de elaborar nso sPenes rrr ome, duas ou trés coleténeas. Nesta brimeire, procuramos (tal como 0 ferenoy 98 urtawuras) arender aur “leque” de ine: pases, Nola estéo antenas simples, arermobende, antenas multfaixes (come # © resse.JAV, com que inicia a coleténea), anton e -spocionais, antenas encurtadas OU “In frit para os que tenham problemas Com © Zondominio ou @ vizinhanca, E para aqueles que dispem de un corrocomputador @ desajam projeter sve propria E pera, completa esta coletanea 0/6 ‘mancionado trabalho de PY2BBL, um cextreordinario programa que “a ece os parametros de divarsos tipos Yo antenas e suas linhas de trans- misséo. Estamos, pois, seguros da excelente, receptividade que alcancard este fasciculo Sel- tron‘e da ansiedade com que os sous [eitores “Pauardaréo a continuidede de novas coleté- neas sobre 0 assunto. Solegtes Eletroni de. SELECOES ELETROMIGAS EDITORA LTDA. CAIXA POSTAL 771 ~ 20001 Rio de Janeiro, RJ — Brasil Selecdo e Coordenaglo : Gilberto Affonso Penna Editoria e Criagio : Gilberto Affonso Penna Jr. Producao : Therezinha Wangler Distribuigdo : Lojas do Livro Eletrénico ~ “Livrotrénicas’” Impresso por Graftena Artes Gréficas ME — Rio de Janeiro, Ru — Brasil ISBN N° : 85.7037-034-2 transcri¢a0 ou adaptagdo, em qualquer idioma, aindo que parciais ou de cir- Culagdo restrita (apostilas e usos similares), bem como'o armazenamento em eOiiaho Apresentacio ‘Sumario i : Bibliografia e Referéncias . A Antena GBRV.. . . - - 7 Um Sintonizador Para a Antena GSRV ‘Antenas e Linhas de Transmissdo Para Iniciantes . Quadra de Dois Elementos Para 15 Metros Antena “'V" Inclinada tea Duas Antenas Num Unico Coaxial 7 Antena “Quadrafécil” Para os Dois Metros . ‘A Antena “Long Wire”: Uma Solugdo Econdmica ; As Verticais na Faixa do Cidaddo. . Duss Antenas Para Vocé . - aH Antena Invisivel eee eaae Utilizando a “Antena Invisivel”. - Antena Invisivel Para 80 Metros ee Um Acoplador Para Antenas Unifilares ““Longwit Antena "Loop Marconi”... et Antena Para DX Um Trips "BusceSatélite” |. ete Dipolo “Curto” Para 40 e 20 Metros...» ~ ‘Algumas Dicas Sobre 0s Coaxiais . . = - = Instalando Torres de Amador... Para Projetar Antenas e Linhas de Transmisséo Antenas e Linhas de Transmisséo em Disco. . bib jografia e referéncias ‘A Antena G5RV — Varney, Louis - Antenna-Eletronica Popular, vol. 89, n° 1 Um Sintonizador Para a Antena G5RV — Varney, Louis ~ Antenna-Eletrénica Po: ular, vol. 90, n° 5. Antenas e Linhas de Transmissao Para Iniciantes — Santos, Hélio Nunes — Anten: na-Sletronica Popular, vol, 94, n° 4. Quadra de Dois Elementos Para 15 Metros — Daebelliehn, John — Antenna-Eletré- nica Popular, vol. 89, n° 4. Antena “V"" Inclinada — Assis, Flavio 0. — Antenna-Eletronica Popular, vol, 92 , n® 6. Duas Antenas Num Unico Coaxial — Meli pular, vol. 93, n° 4. Antena “Quadrafacil” Para os Dois Metros — Araujo, Miécio Ribeiro — Antenna-E- letronica Popular, vol. 97, n® 5. A Antena “Long-Wire : Uma Solugéo Econémica — Thys, Ney — Antenna-Eletrd- nica Popular, vol. 92, n® 4. As Verticais na Faixa do Cidadao — Mepdes, s,JoséAmérico — Antenna-Eletrénica Po: pular, vol. 91, 1°25 e 6, 70° Dues Aantenas Para Vocé — Mendes, José Américo— Antenna-Eletrénica Popular, vol. 92, n2 Antena Invisivel - Carneiro, Carlos — Eletrénica Popular, vol. 52, n° 1. Utilizando a Antena Invisivel — Oliveira,Daniel L. de — Antenna-Eletrénica Popular, vol. 89, n° 2. Antena Invis ve! Para 80 Metros — Oliveira,Daniel L.de— Antenna-Eletronica Popu- lar, vol. 96, n° 2. Um Acoplador Para Antenas Unifilares “Longwire” —Machado, Francisco A.S. — Ele- ‘trénica Popular, vol. 52, n° 1. Antena “Loop Marconi” — Grimm,Ernst — Antenna-Eletrénica Popular, vol. 91,n° 2. ‘Um Tripé “Busca-Satélites"” — Antdnio Maria — Antenna-Eletronica-Popular,vol.97,n° Dipolo ao Para 40 e 20 Metros — Gandra,Gilberto — Antenna-Eletrénica Popu- lar, vol. 90, n° 1, Algumas Dicas ‘Sobre os Coaxiais — Mendes,José Américo — Antenna-Eletronica Popu- lar, vol. 89, n° 2. Instalando Torres de Amador — Anteniva-Eletronica Popular, vol. 95, n° 1 Hubert Frank — Antenna-Eletrénica Po- Para Projetar Antenas e Linhas de Transmissio — Laimgruber,A.J. — Antenna-Eletré: nica Popular, vol. 94, n° 1, 2, 3 4. Antenas ¢ Linhas de Transmisséo em Disco — Laimgruber, AJ. — Antenna-Eletroni- ca Popular, vol. 96, n° 5. ‘A ontena conhetida por “GSAV", indicative de chemeda de seu idealizedor, é ur dipoto mult- falxas.especificamente projetedo ‘om dimensées compativels_ com boa parte dos espegos dispont- ves pele. aradores a instal de antenas, permitindo operacdo teticaz nas faixas de 18 a 90 MHz, Inclusive nas noves falxas de 10. 15 e 24 MHz, Nio fezendo uso de “pobines de corte” ("traps") ou ppecas de ferrita, como outras an fenas multfaixas, 0 seu “dipolo” oreeenmramerty ace ko as Bropriamente "sito orase pro” eee cc ccue ‘gressivamente maior eletticamen- cl Rdido A ake Ter conforme suba a frequéncia de peer ee Operagdo: este efeito the confere mr a eRe core eee RNa normal ou com ra Ce areca fmator comprimento “elétrico” faz Gheixaremse 08 lobules do, dia- rama de irradiagko verticet: 4 Sim, de. 7 MHz para clm parte da energie lrradiada no ple- Mr vertical ocorre rium angulo f2- jém digso, 0 dla. la: de um di fos tipico para o dipolo de mola- onda, tende Aquole tipico de ume fantena tipo “long wire", em 1 fagdo, um casamento perfeito 6 realmente obtido om 14 MHz, fre: quencia central “de projeto" da Je'1.Gb sobre um dipolo simp has’ diregoes dos quatro lobul principals. ‘As consideragées até squl ‘apresentadas no se aplicam para @ uso em 1,8 MHz, onde a sntona funciona como uma Marconi ou ST com a malor parte da irre dingo sendo reallzada pelas per tee vertieale ou quase verticals do istoma, ¢ onde 0 dipolo horizon- {al age mais como uma “carga de topo" capecitiva. Entretanto, com (2 extremos da linha de aliments: ‘Gao junto 20 transmissor unidos, com o sistema sintonlzadg para 2 ressonnela contra “terra” atra- és de um bem dimensionado clt- ie — indutor © capacitor [Na foto scima o ideslizador da antens GBRV, Eng? os ‘Louis Varney, em sua estarfo de radioamador. =e uma boa ligacdo & terra, po- de ser obtida uma irradiag8o ofi- teaz, mesmo 960 topo da antena fo estiver muito cima de uns 8 metros da terra. e——tsstm ao) be —ssstm a ee = secaocasaona “LINHA ABERTA” —~ 10,34 m (VEJA TEXTO) LINHA DE ALIMENTACAO: Ge ees, QUALQUER COMPRIMENTO ‘AO TRANSMISSOR LINHA PARALELA 75 99 OU COAXIAL 75 2 (VESA TEXTO) FIG. 1 — Dimensdes da Antena SRV. O comprimento da linha de alimentarko mo entice, ‘mas € preferivel que aio ultrapasse 30 m, réfabreadae, com condutores de CONSTRUGAO DA ANTENA —_slminio expacadores, pasticas ——________fetcia Carectoratice, que’ s0- As dimensées da antena es- \o ie 0 lssaase- tio mostradas na Fig. 1. Note-se impednci ue se altura doponvel nfo ogao easel permite manter oe, quase 10 m da inhaaberta 6 uma. boa Cee cere vcnntetens opGko., Detalbas consirutivos da Spare ‘inferior desta, evitando Gino Gaere O SaHos nO Porém dobras brueces cu angulos Egudos A falta" do altura nfo Anda que linha aberta eve preocupar: GSAV utizou sua sele,preferivel devido &e baba fantena por muitos anos a uma al- perdas, principalmente em 18, 21, fura'de somente @'m, com exre. 24 6 28 MHz, uma aternativa 68. lentes’ resultados em todas as fa utiizar-se a popular “fita de fapeaa, “R008 em ROHR a ecida-do TV" (inka paralola de "A part horizontal da antena 2001), Nesse caso, seré preciso ‘som fo de sobre, onde levar em conta o “fetor de velo- Tecomendado fo de 168mm de cidade" deste tipo de_alimente- igmetro (14 AWG). Se no hou- dor, resultando num comprimento er’ aro, sufclete, para os menor: a sasdo casadors tre juase32/m de. ponta a ponta 8.7 m 1 _ Usoladores Incluidoe), os este: Shy" abena oe OSA™ oe mos podem ser dobrados para Baixo, "até um méximo de'3mem __O comprimento da seco ce ‘cada lado, reduzindoee assim 0 sadora fol calculado para que ‘espaco total necessério @ cerca opere como um transformador de de 26m. Impedéncia de meia-onda em 14 Mita, a freqiencia central de ‘BEGAO CASADORA projeto da GSRV, resultando numa oa adeptagio de impedincia par Especial atenglo requer a ‘aa linha de slimentacdo de 75 a eegéo, cesadora’. 6 hé'no mer. 1000 conectada a seu extremo ‘cada brasileiro ‘linhas ‘abertao inferior. LUNHA DE ALIMENTACAO Wa malaria dos casos a3 ‘glo casadora nfo. alcancaré 0 “shack" diretamente, sendo_ne- ccesedria uma linha de alimentecdo do comprimento conveniente des- de 0 transmissor até a base da- uela.‘Conforme jé moncionado fnteriormente, a impedéncia na Frequéncia de projeto situs-se por volta de. 75@, sugerindo 0 uso de cabo coaxial dessa impedancia cltada intorligagso. Entre- rae outras freqiénclas de operacio 0 descasamento impedéncias produziré. correntes irculando na malha do cabo cos- xlal, © que provocaré, em conse: lnradiagBo Indesejével A solugio entéo adotada por GSRV fol © emprego de fita pa- ralola de 750, lastimaveimente ‘io disponivel com facilidade no Brasil. Alnda aesim, na_ prética, Speragio satisfatéria’ poderé alcancada | emp ‘coaxial de 75 como linha de 35 MHz. ro.e, situarse4 entre 5:1 @ 15:1. Ao contrérlo da crenga ge- GSRV firma que uma r.0.e. a, VO ho DA “LINHA ABERTAN \, ——— sem —| A tinhe sorta sonatinuida por | tem ‘Sulereda como ae "olament oo eran atest antet nauiors bate ioe 6 18 om ‘inna sara para 8 GBRV 02 cor conteesonaus com for Hae 2 183" de cdrere 4 AWG) 1129 mm (ie AW, sendo ste tee eoor eueria6 "0 cant 00 > Bicie "6 steam. endo ARAME eo Se oes. HS a ae se Se ee nes tee ate cre fone dagos de fio rigido ou Arane pare CONDUTORES ote tite sroromm a soreern cone roe ie, robert oo moeeacecas mon eae iD rte nb Sn tes sas BeseeHo, h sivrowizaoon easasoe "manssson utno wgovoon ee PASSA. a paixas [=U roe. es \ {eIvavaRACEUA OU ABO COAXIAL! “cas um cao coms Sitoniznor de Acton ‘eve to Jot guia no eed" do 5:1 om trechos de cabo coaxial (pasee-balxas). & principalmente Nese arranio, pode-sein- Som, nas fregincias equi por essa razio quo GSAV reco. lulr um filtro passa-baixas @ um ‘onsideradas, no resulta em menda o uso de um pedago de medidor, de. r.0. ‘no primelro ‘do pottncie. F coaxial de 800 (ou 50/750 pare trecho de cabo coexlal, permitin- ‘tbo. significa que nés) entre 0. tranamissor © um do obteree uma adapta¢do perfel- ho soja melhor tenter manter 03 sintonizador de antena, e entéo ta, ou quase, para o trensmiseor valores de r.0.e, 8 mals baixos fita paraiela de 75 @ (ou nove: 9 filtro em todas as falxas incipelmente quando mente coaxial de 75 @) até a be- (Fig. 2). ‘de filtros contra TV! ge da sec#o casadore. 7 FAIXA | L2 ESPACAMENTO | DIAMETRO | FIO Lt (Veja texto) MHz No espiRAS | ENTRE INTERNO | (AW.G.) | NO ESPIRAS ESPIRAS — mm_| mm 35 17417 - 63 “4 4/5 70 9+ 9 - 63 “4 3 10,0 14,0 b+ 5 25 a7 10 2 18,0 21,0,24,0| 4+ 4 60 44 10 1 e280 “TABELA 1 — Dados construtlvor de L1 ¢ 12 do Sintonizador ée Antena (Pig, 3. SAV enfatiza que baluns NAO DEVEM. SER ENPREGADOS ra interligago entre 0 coaxial © fh sogao casadora, devido as ree incias complexas presentes nes: Se ponto, exceto na frequéncia de va Mie ‘Como alternativa pata o uso de seco casadora/linha, deal mentagio, GSRV recomenda a uti ligagao de um lance unico de linha aberta de qualquer _impedincia Sompreendida entre ‘300 © 600 ‘ohms, com. 2530 m de comp mento, desde 6 onto do alimon fagae "no contro. do dipolo hor zontal, até os terminals do sinto nizador de antena (desctito mais adiante). Este arranjo permitiria “sintonia paraila™ do, siotonza- dor de antens xas (exceto 1.8 MHz) com ‘muito. balxas.”Naturalmente, par 113 MHz, seré necessério montar- se a antena a uma altura bem ‘meior, para permitir que a maior parte ‘da linha ‘aberta se mante: ‘ha na vertical, ou quase. COAXIAL FIG. 3 — stmtonisndor de Antena usado por GSRV pare = sus fantena. Cl ¢ um eapacttor varlivel uplo de 290 ++ 2009F, park ‘ransmlssto, com expagamento entre placas compativel com 8 po- ‘éncia winds. Cz 6 um capacitor varlivel para reeepsto com tr6t ‘eyes de 300 pF, lgadas em paralelo, Caso stia neceno, po- ‘SINTONIZADOR DE ANTENA © uso de um Sintonizador de Antena (S.A.) 6 altamente indi troles podem ser calibrados fécil entrada do receptor quanto @ ». ado, polas raz6es 3 oxpastas @ rapidamente (uma ver levante- brecarga por sinais fortes 0 efel- fcima. Mois "oo que Isto, 80.0 dos 08 vpontos" ioesle do ajusto toe de maduleggo cruzeda. transmissor for ipo modomo. pera cada fata) antes de. se in “iso. da potoncia total traraatortia.2, ce tim larga on: lao peroao om ua determ-_ apnea tide oe tana d'nao ho sutonia gum fade fasa, Ae vartagons so uno sores modernas, que tm proteqdo STeeuitos protege p88. sic Cont ae ea, Sutomatiearionte a poténela -o SeSempenho étime daen- 8 Ha varios ipos de S.A. que saida na prosenca de alta r.0.0.. tena GSRV em toues as Teixas,” podem ser montados ou adquiri- ® emprego ce um S.A. 6 impe. ‘ene GSRY om foase fn fakes fs do fdbrica. © que. GSAV ut rativo. om do liz0u por muftos anos, © que ¢ ‘Kinde que em termos opera Supressio de harmonicos do ocremamenteflexivel”eltrca- cionais o S.A. tenha a desvanta- ‘ansmissor que pass#m para & mente, ao mesmo tempo om que gem de introduzir novos controles antena- no requer derivagdes ou “taps” @ = Pré-selegéo extra dos ‘nas bobinas para a carga “ideal” nis de recepglo, propiciando pro- da antene, esté -mostrado na {opto adicons! tae ‘cirutoe de Fig. “3. "C1 ‘Ceintoniel. © C2 Cearga’) so -ajustados pera a eesonincia, observandose a ima. poténcia refietida, no medi or de ‘r.0.e. conectado entre 0 trangmissor © 0 S.A. Neste tipo de S.A. 9 bobinas Lt e 2 po- dem ser, do tipo de encaixe ‘Cplugin'), havende um conjunto Bara uma ou mais fangs <0 ink"), om de espiras ste obterse r.0.0. de bem ‘préximo ‘disto. A Tat fornece © numero provavel de es- piras finale, bem como 08 outros, ‘Gadoe consirutivos das bobinas. sma para to ‘2 pode ser movida desde o painel frontal do $.A., ela deverd ter 3 esplras de flo com 1.63 mm de ‘idmetro, (14 AWG), sem esp: mento; 6 didmetro "interno. seré ido 44mm, @ 0 espacemento en- tre L2a'e L2b devers ser 0 sufi ‘lente para permitir a introdugso "link" Li 'mével entre ss duas ‘800608, © ajuste do S.A. sor Iniclado com Lt totalmente intro: duzida em L2_(acoplamento ms ximo) pare aa folxas 3, 5 @ 7 MHz @ introduzida aproximadamente fté a metado para 10, 14, 18, 24 28 Miz. Apés 2 obtencéo da ‘minima .0.0. através de Cie C2, 0 acoplamiento de Lie 12 6 Feduzido, permitindo obter-se rove. do 1:1 em todas as fixes. ‘TEORIA DE OPERAGAO © principio geral de funcie- namento da antena j6 fol dado na Introdugto. A seguir, & mostrada 2 teoria. de operacdo em cada fal- xe, de 35 @ 28 MHz. 38 MHe Nesta faixa, as cuss metedes Dende no cent ‘uma antena parciaimente dobrada com, duge mawenas am i Tesuitando ‘num -diagrama polar lum pouco mals “agudo” do. que ‘0.6 um dipolo convencional © Sngulos menores na Irradiagdo no plano vertical. Novarmente. equi © casamento na base 6 inf pela reatincia da. parte inferior tit na tinha de alitentacho ate o tansmissor ou sintonizador fanciona como duat meias-ondas tbo centro), Algum deteasamento reativo ainda ocorre “operagho + muito eee, SECAO CASADORA SEGAO caSavona 10,34 m 10 Mie Na foixa de 10 MHz a antena funclona como. duas em fase, sendo mulip eflcaz (ig. 6) 14 Mie Nesta freqiéncia as, condi: 9800 alo Kdeals. © “topo” forma {ima entona “long-wire de. tes melasondes © elimentapio cen- tral, poseuindo sels lobules a lnradiagao, visto em plaro hor zontal, quatro moiores dois me- fnores “Como a impecancla "no centro de uma tal antena, situsde uns 10m ce altura sobre terra, € de 90 9 100 te a serio casa. {dora age. como um tronetormador de impedancies 1 2 adaptagao para uma finhe ‘le alimentagao oe 0 ou mesma 75 «2 6. baatante ceitivel, A'maior parte da irra raga0 no plana vertical seorre lun’ angulo de. aproximadamente 1a), 0 que @ muito eficar para coniatos OX IF 7) 18 Mie A antona tuncions come dua fonds completas_alimentadas. em fave. sendo o seu diagrama de ir sadiseao mals ‘agudo’ e eficee do ‘que 0 de um dipaio eonvercionsl Gevido 2s seus Angulos menores hha irradiaeao no piano vertical Wig. 8) 21 Mle Aqui a antena age como uma longwire” de cinco, meias-ondas, anda como resultade um diagra ma polar miuito eficiente © balxos Angulos de irradiagao. Ainda que escasamentos ocorram na base da secdo casadora, o sistema “carrega’” bem 8 opera satis ato riamente (Fig. 8) 24 Mite funciona como uma “longwire” de 15/21, uma forma muito eficez par ra contatos DX (Fig. 10) 28 Miz Nesta faixa, a antena funcio- nna como duas “iong-wire™ de trés meias-ondas cada, alimentadss ‘em fase". O dlagrama polar é similar aquele de uma “long-wire” de tres moies-ondas tipica, mas ‘com lobulos mais agudos e baixos fingulos de IrradiagSo, 0 ideal pa- ase trabalhar OX.” Novamente 9 descasamento na base 6 consi deravel. mas, na prstica, @ antena ccarrega e trabalha bem (Fig. 11). A. VERSAO MINI GSAV recebeu multas sollcita- 02s de informacGes sobre 0 uso 4a antena em espacos muito res- tritos, numa verséo “metade do amano", ‘Sim, 6 praticamente possivel reduzirse para exatamente a me- tade todas’ as medidas dadas (in- clusive a socio casadora), resul ‘tando numa antena multifaixas de FIG. 1 — Distsibuigde do corrente em 14 MIs, Neste ea50, ntena foncions como uma “long-wire” de trés melasondas.. A. Impedineia central de 990) ¢ trance fan sopho easadora (Gransformader 131), resnitando #m boa aéaptaedo tanto para cat ‘coaxial de 15/50) como para linha paralela de 15. FIG. § — Distruledo de carrente em 18 Miz. Nesta faixa, 2 10 SECAO CASADORA \oatm | FIG, 9 — Distribulsko de cortente em 2 Silt, A antena fan Siong-ire ge cnco mela-onds. 0 desea \segao ICASADORA. 10,34 m Juivulgde de corrente em 24 atte, Aantena fone ‘ince melas-ondas, uma forme CASADORA 10,34 m 10, 11 — Dittbuigho de corrente em 28° Mills, Tem-ae agers, dade, vas antenae “long-wite” de tty melavondas Ale ‘entndns eim fase, Novamente 9 descasumento na bate produ sta rove, mae permanecem ‘condigber de operacto, e+ ‘eviatmente wv for uaade tm tintoniander de antens. " 40 a 10 m, Entrotanto, 0 desempe- ‘tho étimo e a correta adaptacdo de Impedincias ocorreré_ em 28 MHz, onde as condigées de ‘operacBo serdo semelhantes as da \versao original em 14 MHz. COMENTARIOS FINAIS 0s _parigrafos precedente: apresentaram dados tedricos rel tives a antena GSAV. Para maio- tee. escarecimentes quanto, aos “diagramas polares” por diversas, vezes mencionados, o leitor pode 4 referir-se as publicagdes “Bi bh “The ARAL, ‘ou os “ARRL Antenna: Handbook ¢ “co'Antenna Hane: book". UM SINTONIZADOR PARA A ANTENA G5RV Se a sua antena G5RV for alimentada com cabo coaxial, em vez de fita paralela, este serd 0 sintonizador apropriado. No artigo anterior desta coletinea do extremo superior da bobina, nos sequintes pon: foi divulgada, em excelente tradago de Ney Thys, tos: 3,5 MHz — 22 espiras (bobina inteira); PYTDWN, a antena multifaixas GRV. Tendo em 7 ¢ 10 MHz ~ 8 espiras; 14 MHz ~ Sespiras; 18. vista que estou informado ser dificil, no Brasil, 2 21 MHz — 4 espiras; 24 e 28 MHz — 3 espiras. ‘obtengio de fit de 75 S28 que; por conse- CH — Chave seletora rotativa de 1 polo, 5 posi ‘uinte, a maioria dos PY teré que utilizar, para in- es; de preferéncia do tipo cerdmico. terconexdo entre o TX ¢ a sego casadora (linha J1, J2 — Conectores coaxiais. aberta de 3002), um cabo coaxial do tipo de- __‘Oméximo comprimento recomendével no cabo Signado 60/75 22, apresento um Sintonizador de coaxial seré de uns 25 metros. Poderd ser necessé- ‘Antena com rede em "T”” adequado'para tal. rio variar as derivagdes da bobina dentro de mais ‘ a B ‘Sade 0/75/80 2 13pm Nominal 2-7/10 MHz ey xd atte Peer ti ern ENTRADA 50/75/8082 Fig. 1 Sintonizador para santana GERV slimentads com eabo contin (0 esquems ilustra todos of elefnentos do S.A. ou menos uma espira, para compensar eventual {Sintonizador de Antena). Os valores dos compo: feito da caixe metilica do sintonizador ou condi entes so os seguintes: (9Bes reais da carga da antena. C1, C2 — Capacitores varidveis de 160 ou 200 pF. Este S.A. serve para todas as faixas, desde 3,5 Para poténcias de sa(da de até 100 W podergo ser até 28 MHz, inclusive as novas, autorizades pela utiizados capacitores varidveis para recepefo. WARC-79. 0 método de aluste seré, baticamente. U1! Bobine com vinte e duas espres de fio esmal- 0 descrito & pagine 8 cesta Coleténes, “com tado 18 AWG (aprox. 1,5 mm de didmetro), uni-- exclus6o dos informes sobre o acoplamento indutt Gas, sobre tubo Hrolante (para RLF.) com 40 mm vo variéve ali utilizado. de didmetro. As derivagdes seréo feitas, a contar 12 Vocé sé ilude pensando ser possivel, em um sistema de antena, “‘tirar a esta- cionéria” mediante ajustes no comprimento do cabo coaxial? E sabe por que 6 recomendével, durante o ajuste de antenas, usar cabo cujo comprimento se ja um miltiplo par de um quarto de onda? Este artigo explica, em linguagem acessivel, estas e outras questdes. ‘As antenas e respectivas linhas de (também chamadas “linhas de descida”, que nada mais s30 do que of fios que levam o sinal do tvans- missor até a antena) sempre foram temas preferi- dos pelos radioamadores para experiéncias. Um fa: Voritismo que tornou-se ainda maior com 0 surgi mento do SSB @ a crescente sofisticarao dos equi- amentos, que os transformou em verdadeiras vcaixes pretas”, cujo interior s6 @ acessivel a um pequeno namero de privilegiados (em conhecimen- tos e instrumental) Muito [8 se falou sobre o assunto, tendo AN-EP publicado excelentes artigos, de otimos autores. Faltave, porém, algo mais elementar, destinado faqueles Radioamadores ou PX que estio comogan- do a se dedicir a experimentacdes sem os conheci: mentos m{nimos necessérios e que, por ist0, ace: bam se baseando em “dicas” espalhadas pelas fai- xas, nem sempre fundamentadas em conceitos s¢- Fios, © que of leva, apos muitas horas de trabalho, ‘2 chegar @ conclusio nenhuma, desmotivando-os ‘quanto & experimentacfo, 0 que é lamentavel nu: ma 6poca om que tantas queixas se ouve com rela io & falta de experimentadores. Dal a razéo deste artigo. “Todo mundo ja ouviu dizer que o méximo ren- dimento de uma estaro so pode ser conseguido ‘quando hé o melhor “casamento” possivel entre 0 transmissor @ a antena. E muita gente pensa que para se obter esse casamento ¢ imprescindtvel utili Zar uma linha de transmissio (normalmente de ca- bo coaxial) com um comprimento preestabeleci do, 'A coisa no # exatamente assim, © para voct en tender basta nos acompanhar em alguns poucos cbloulos (nada que qualquer calculadore de bolso no resolva): 13 A LINHA DE UM QUARTO DE ONDA FUNCIONA COMO UM. “TRANSFORMADOR DE IMPEDANCIAS” Toda linha de transmissi0 cujo comprimento seja igual a 1/4 do comprimento da onda corres- Pondente & freqltncia de transmiss8o, funciona ‘como “transformador de impedancias’, ou seja, ia ligada & sua “entrada” numa outra impedancia, na sue saide. O que pode ser calculado pela seguinte e factlima formula: zee a impedancia nominal da linha de transmisséo 1pedancia ligada numa de suas extremidades 2c a impedincia que ird “aparecer” na outra extre- rmidade. ‘Veja como a aplicaglo da formula ¢ simples: di- ‘gamos que Sua antena esteja com 100 ohms de im: pedincia,evocd utilize como linka de ransmiss5oum, edago de cabo coaxial cuja impedancia nominal seia de 60 ohn, Asim, 22 = 50 « Za = 100, dan 2100" “100 ‘A impedincia apresentada na outra extremida- de dorcabo coaxial, aquela a ser ligada ao tansmis- sor, ser, pois, de 26 ohms. ‘Veiamos agora como funciona a “mégica” mui to difundida que consiste em fazer acertando 0 comprimento do cabo coaxial. Como se verifica, ao ligar-se, a um extremo de ‘cabo coaxial de 50 chms de impedineia caracter!s- tica ¢ 1/4 de onda de comprimento, uuia impedn- ia de 100 chms, voce terd no outro extremo, 25, ‘ohms. A impedincia vai, portanto, subindo dé 25 até 100 ohms de uma ponta a outra do cabo, Isto significa que, cortando 0 coaxial de pouguinho em. SAO DOIS OS “CASAMENTOS” EM_UM SISTEMA DE ANTENA: O COMPRIMENTO DO CABO SO “CELEBRA” UM DELES ouguinho, a impedincia ird aumentando até che- Sar, no Ultimo pedacinho, aos 100 ohms da propria antena Pois bem, para ir de 25 att 100, voce teré de passar obrigatoriamente por 60. (N.R. 1). Ou seja, cortando pedacinho por pedacinho, havers lum ponto em que a extremidade do coaxial iré apresentar 50 ohms, que & a impedéncia exigide Pela maioria dos transmissores atuais. Deixando o ‘cabo com esse comprimento e ligando entre ele € 0 transmissor um medidor de r.0.. iré encontrar 1:1 ‘Cumpre lembrar neste ponto, que ha pata cons derar. na verdade, dois casamentos: 0 da antena ‘com 0 cabo coaxial @ 0 deste com 0 transmis Com 0 metodo descrito, vocé conseguiré um case ‘mento com 0 transmissor, mas, lé em cima, con tinuaré existindo um descasamento, uma vez que 0 coaxial tem 50 ohms e a antena 100, No caso deste exemplo, fazendo este tipo de ajuste, vocd até fi- caria contente com o resultado, Mas somente por- que © descasamento antena/coaxial € pequeno, Proporcionando uma r.o.e, de 2:1 que no afeta ‘quave nada 0 rendimento, Se, entretanto, sua antena apresentasse 360 ‘ohms de impedincia, a coisa jé seria diferente: api: cando a formula, terlamos 2.500/360 = 7,14 ohms ra “ponta de baixo”. Diminuindo o comprimento do cabo, voce também ira encontrar 0 “ponto dos ‘50 ohms” que the dard 1:1 de r.0.8. junto a0 trans ‘mistor. Todavia, a r.0.¢, "16 em cima” estaré nos 7:1 provocando’enorme perda no sinal, deixando (08 que desconhecem os “‘segredos” ja mencionados berante um grande enigma: "— como 6 que conse. 94 1:1 € ninguém me copi Esse sistema de prover tor/linha de transmissto" ‘mediante 0 ajuste do comprimento desta ditima tem outro inconvenien- te: muitas vezes © comprimento encontrado no combina com a distincia entre antena e transmis: sor, obrigando 4 utilizag3o de cabos com compr'- mentos bem maiores que © necessério, especial ‘mente nas faixas mais baixas, onde 1/8 de onda 2 ‘mais representam § ou 10 metros de cabo indtil com aumento do custo e, sobretudo, das perdas. Resulta muito mais fécil e pratico, ento, em lugar de ficar “ecertando’” 0 comprimento do cabo, in tercalar entre ele e o transmissor um ““Acoplador de_antena", que é da mesma forma um “‘transtor- tervadn ma impedbicis com alr Yuan c- Fetert en a inna Utlizeda, 4 mador de impedincias” ¢ produzirs efeito idénti- co, embora também no corrija o descasamento antena/coaxial E bom frisar que, se existem dois pontos a casar, temos também duat r.0.e.: um junto 3 antena, ou" tra junto ao transmissor. Desta forma, fazer 0 casa- mento "em baixo” sempre ¢ vélido, pois serviré pa- ‘2 diminuir as perdas totais. Além disso, a correcso, da ‘1.0.0, junto ao transmissor apresenta ainds ou- tra vantagem: todos os transmissores s80 projeta- dos para suportar um determinado limite de desc samento. Ultrapassado esse limite ou queimam-se (08 semicondutores da etapa de saida ou, s@ 0 equi- pamento for dotado de sistema de protecdo auto- mético, ele entraré em ago, reduzindo a poten do transmisor, ©.que, em ambos os casos, deve ser evitado. NO “CASAMENTO PERFEITO' O CABO COAXIAL PODERA TER QUALQUER COMPRIMENTO Agora, passamos 3 questo, muito comentada Por af: qual o comprimento “eal do cabo quando. © casamento € perfeito? Usemos a formula jé apre. sentada, considerando uma antena com 50 ohms, ‘um cabo coaxial de 1/4 de onda, também de 50 ‘ohms © um tansmissor que pede idéntice. impe- dancia. Temos: 2500/50 = 50 ohms! Ou seja, ‘quando hi casamento entre antena/coaxial, na ou tra ponta do cabo teremos os mesmos 60 ohms. 0 ‘que quer dizer que voo# pode diminuir ou aumen- tar seu comprimento & vontade, que sempre iré dis bor de 50 ohms na “‘ponta de baixo”. Dat, o com Drimento “ideal” € 0 absolutamente necessrio pa. ‘a sair da antena e chegar até o tranemistor, sem qualquer preocupago com 0 tamanho que ters. Ou, em outras palavras, 0 menor comprimento Possivel, porque mesmo “casado”, 0 cabo coaxial introduz perdas que v3o aumentando quanto maio- res forem seu comprimento e a frequiéncia de ope. ragG. Como vitnos, se ligarmos uma antena de 100 ‘ohms a uma linha de descida-(no-exemplo cabo coaxial de 50 ohms), & medida que formos aumen- tando © comprimento dessa linha iremos diminuin- do © valor da impedincia que aparece na outra Ponta, até que, quando 0 comprimento for de 1/4 de onda, encontraremos 25 ohms. A partir dal, se ccontinuarmos a aumentar 0 comprimento de cabo, @ impedancia comecaré a aumentar até chegar no: vamente pos 100 ohms, o que ocorrers quando 0 ‘cabo tiver dois quartos de onda, ou seja 1/2 onda, ‘Aumentando ainda mais, a impedincia voltaré a di- ‘minuir e chegard outra vez aos 25 ohms quando 0 ‘comprimento do cabo for de 3/4 de onda, chegan- do mais uma vez a0s 100 ohms, a0 “esticarmos” 0 cabo até 4/4 de onda, equivalents a duas vezes meia onda, Ou seja, uma onda completa, A Fig. 1 itustra bemrreste fato, Do exposto tiramos duas conclusées muito va- Viosas para os experimentadores: 1), impeddncia ‘pa extremidade “livre” da linha de transmissf0 se ‘apete semore que voce aumentar seu comprimen- t0 por um ndmero (mpar de 1/4 de onda — isto 6, V4 — 3/4 —11/4etc. 2) Quando a linha de dexei. Vix we we comprare de Liana de Trane vin om = derivado da equscfo (1) spresentada no texto demonstra por que mutes penaam rr powtve Sumer” ne comprimanto de tinhe de alimertagde. Nele th lust sertal Com impedtneie ceraceritica de BD ohms terminida con renin, “acoude’ com 0 ¢czo, Observers que s impedancia refitida marae 160 » ure minimo ae 25 ches, dependendo do compe ‘weramisor, ib indicat ro‘ aperettermante “idee!” de 1:1. Observer Ses: 1) ‘diniea h tus impedanci caracteristica de 60 ohms, am qualquer panto da extensdo da inhe « impedincie ‘namin BO chim - ou mle, um cesamento perteito avere a carpe (antenal, a liche « © tanamissor: Tinhe tiver comptimanto iu a moltiplos pares de 1/4 de onda (1/2 ond, 1/1 onde ote.) « im. ‘entice Rquete spreventada pele cero, MULTIPLOS PARES DE 1/4 DE ONDA (ISTO E, MULTIPLOS DE 1/2 ONDA) SAO RECOMENDAVEIS DURANTE O AJUSTE DE ANTENAS, fantena ter 100 ohms de impedincia, usando linha ‘de descida com 1/2 onda, havers na outra ponta dla, os mesmos 100 obs. Esta caracter(stica ¢ exiremamente valiosa para ‘os experimentadores, que, utilizando uma finhe de descida de 1/2 onds, poderdo saber qual a 1.0.¢ juhto 2 antena, medindo-a comodamente junto 20 ‘transmissor. Digamos, por exemplo, que voot pos sui uma antena vertical e tem divides sobre se ola ‘apresenta de fato 50 ohms de impedancia. Pa Gescobrit, asta interligé-la a0 transmissor através ‘de uma linha de descida cm 1/2 onda e medir @ o.e. entre eisainha 0 transmissor (como usuel- mente ¢ feito). Se for préximo a 1:1 & porque tudo std certo, Se a medigo acusar 1.0.0, excessiva, vo- GB terd certeza que ® antena esté desajustada ou Com algum problema, Da mesma forma, se voce for construir umaantena dipolo, poderé—utilizando a linhe de 1/2 onda — ajusté-e facilmente: € 50 ir Cortando suas pontas aos poucos, ¢ medindo £0. junto a0 transmissor : quando 0 compfimento da dipolo estiver correto, a r.0.e. seré a mais bal ka. 80 sempre considerando que o transmissor pe- ‘de 80 ohms na sa/da, que 0 normel. Lembrando ‘sampre que s 1/2 onda n&é proporcionar compri- mento suficiente para alcangar 0 transmissor, vood poderé usar umajonda completa, uma onda ¢ meia, 16 SE OCORRER UMA ALTA R.O.E. “INEXPLICAVEL", DESCONFIE DA QUALIDADE DO SEU CABO COAXIAL © transmissor também, voce venha a encontrar Fo. excestiva. sso se deve ou & deterioracso do ‘cabo coaxial pela exposigdo as intempéries (entra- {da de umidede em seu interior 6 2 mais comum) ou 2 md qualidade do préprio coaxial, pois, contorme endncia publicada aqui mesmo em AN-EP, hé no praca coaxiais err que os 50 ohms so apenas “no- rineis”, apresentando, na realidade, impedancis bem diferente! ‘Daf, um bom teste de impedincia caracter‘sti- ca “verdadeira”” de um cabo seré ligar © coaxial no transmissor através de um medidor de r.0.e.,ligan- do na outra extremidade uma carga néo irradiante (a. chamada “antena fantasms") de 60 ohms, de ras. ‘Como foi explicado, quando hé um casamento perfeito entre antena/coaxial/transmissor, no im orta qual 0 comprimento de cabo utilizedo. As- ‘im, sempre que encontrar algo muito diferente de 4.120 medi a F.0.8. junto ao transmissor, pode es- ‘tar certo de que hé um descasamento no sistema. Lembre-se, ainda, de que quando no'hé oasamen- to entre anterie/cabo coaxial, 2 impedincia no ca- bo, junto 20 trantmissor,ir6 depender de seu com- primento. No exemplo, mostramas que um desca- samento de 7:1 pode dar r.0.¢. de 1/1 proximo ao ‘ransmissor,quando © coaxial estiver com um de- terminado tamanho, Por isso, ¢ conveniente voc# dispor, para experiéncias @ veriticacBes periddicas, ‘de um cabo com 1/2 onda de comprimento. Afi- nal, uma r.0.¢. aceitavel, de apenas 2:1 “em bai- x0", pode estar sendo obtida apenas em razo do ccomprimento do coaxial ser, If em cima, muito superior a isso. Um cabo de 1/2 onda servird sem- pre como “tira-teima’’! Para terminar, j& que estamos nos dirigindo a principiantes, convém dizer que, 20 falarmos de VEJA COMO € FACIL CALCULAR O “COMPRIMENTO FISICO” DE CABOS COAXIAIS 1/4 ou de 1/2 onda, estamos nos referindo sempre ‘20 comprimento de onda correspondente & fre ‘quéncia em que se vai transmitir. Portanto, 1/2 on. {da nos 7 MHz ¢ uma coisa, nos 7,3 MHz jé'é outa Da mesma forma, 1/4 de onda no canal 1 da Faixa {do Cidadio tem comprimento diferente de 1/4 de ‘onda do canal 60. Por isso, 0 usual ¢ utilizarmos como referéncia o comprimento de onda da fre- qiéncia central da faixa em que se vai operar. Para 0s 40 metros, que vai de 7 a 7,3 MHz, a freqiiéncia central ¢ 7,18 MHz. Para um transoepror PX de 23 ‘canals o canal central seré o 12, enquanto que, pa- +a 60 canais, voce devers fazer 0s edlculos com be ‘0 no canal 30 (N.R.2). Para achar 0 comprimento de onda correspon: dente a uma freqitncia,basta dividir 300 pela fre ‘qitncia em megahertz. Por exemolo, 0 comer ‘mento de onda do centro da faixa dita “40 me- ‘WOK, OU sea, 7.15 MH2, 300 / 7,15 = 41,96 metros Este célculo ¢ vilido para ume irradiagfo que se propaga no ar; quando circula em uma linha de transmissfo, a velocidede de propagacso serd rie. ‘nor, motive pelo qual sera. preciso multiplicar 0 resultado da formula pelo chamedo “fator de ve locidade’ 10s cabos coaxiais comuns (gom isolamento de polietleno), 0 fator de velocidade 6, em geral igual a 0,66. Assim, 0 comprimento_“ {de um cabo coaxial de comprimento ‘uma onda para a mencionada frequncia de 7,15 Mie ser L = 41:95 x 0,66 = 27,68 metros © cabo de 1/2 onda teré 13,84 cm;0 de 1/4 de on- 0.6.92 metros. Neste final, voots talver apresentem dusscaca rmacées: “Sou PX e néo faco idéie de quais as fre giléneias dos canais 12 ¢ 13°; ou entf0: "0 t fala em antenas, mas no artigo nfo teve nada! Resposta: 1) para um bom operadk vergonhel Peca imediatamente as ‘Um exemplar do livro “Cibt”; 2) 0 assunto ante- fas, pretendemos abordar em um futuro artigo. Ae de operogdo ¢ 0 mae-simplos«, pot i “sdotado ~ ember, a ngor. 0 eiculo deves- raurme fegisncieum povco enor ie acm 6 QUADRA DE DOIS ELEMENTOS PARAS METROS Construa uma Quadra Cubica para 15 ‘metros, alimentada por uma linha de ‘transmissao de 50 ohms. antena direcional que desse uma fossos 75 watts em 15 metros. Ngo dispondo de Uma érea de boas dimensdes para a instalacio de lima antene "des grandes”, optamos por uma qua- ra de dois elementos para uma 56 faixa, com es: ‘pagamento timo. ara o célculo das dimens6es dos quadros do ‘espagamento entre os mesmos foram usadas as formulas padronizadas, como veremos mais adian- te na parte da construcio. A alimentacio é feita ‘com um cabo coaxial de 50 ohms, através de ume Secto de quarto de cnda ("0") de cabo coaxial de 75 ohms, cortedo pola formula padrao. Para fins 7 Foto 1 — A quadra cibica instalada no topo E."torre do OTH Go autor. Temporariamente, pare Shunt ela ficou monteda no telhedo da garagem. de otimizagéo de desernpenho, 0 elemento retle- tor possui uma secio adaptadora ("stub"). (© quadro irradiante acusa_ um mergulho no ressonimetro em 21,150 MHz, e o refletor foi sin tonizado com 0 recurso do oscilador do ressoni- ‘metro usado como gerador de sinais. O ressoni- ‘metro ("Grid Dip Meter”) foi posicionado na casa de um vizinho e a parte traseira da quadra foi gi ada para oquela posigso, apds o que sintonizamos: Orrefletor para a menor indicacso no essimetro (S Meter") Em uma das verificagies feitas com a antena, ‘obtivemos a seguinte informacio: a quadra apre- Senta uma indicagio igual a S2 em relagdo a uma antena plano-de-terra com 1/4 de comprimento de ‘Onda e com a mesma altura. A intensidade do sinal frontal é igual a S9, ¢ 0 traseiro S2, indicando uma bboa rolagdo frente/costas. a DIMENSIONAMENTO papeaesaees munis sestenee ESS SE Para o dimensionamento dos quadros irradiant « refletor usamos nas formulas as constantes para { obtengdo dos comprimentos para 21,160 MHz. Eis os resultados obtidos: 306.3, Elemento Irradiante = Figg = 14:48. m (306,3 ¢ constante e f = 21,15 MHz} 314 Refletor — iyppigy = M484 m (314 6 constan- 21,15 MHz). Espagamento entre os quadros (ou comprimen- to da gondola) - L = 0,2}, onde h é-0 compl, mento de onda, ou seja, 300/f (MHz) = 300/ 2115 = 14,184. Entao temos: 0,2 x 14,184= 383 15x Vv SerSo Caadora 75 2/80.) — 73 = 2.34 m (75 6 constante, V é 0 fator de velocida: de do tipo de cabo usado — 0,66 neste caso — e f= 21,15 MHz). De posse destes dados, passamos entdo & cons ‘rugdo propriamente dita da antena eee SE eee CONSTRUGAO eee Eee eee Para a confeceso da gondola usamos cano de ferro galvanizado, com @ = 31,7 mm (1 1/4") com. 3 metros de comprimento (ver Fig. 1). Para a mon. tagem dos quadros usamos cano de aluminio do tipo usado para mastro de antenas de TV, também. ‘com 31,7 mm de diémetro e 3 metros de compr. mento. Entretanto, este comprimento ndo 6 suti- ciente para a construeSo de uma quadra para 15 ‘metros, onde necessitamos de sogSes de 6 metros. Assim, para obtermos 0 comprimento necessirio ‘usamos tubo de PVC de 25 mm (1") de didmetro, ‘encaixados no tubo de aluminio e travados com oquenos calgos de borracha (de mangueira de jr 1a isolante. © ideal seré vedar todas estas jungdes. com fitaisolante, cano de PVC é vendido em varas com 6 me- {ros de comprimento (s60 necestirias 4 varas) ¢ Possui boa rigidez que, porém, ainda néo é sufi: Cente para a conteceio dos planos da quadra; dav 3 necessidade de emprego do tubo de aluminio na arte central de cada quadra, para se ter a necesss fia rigidez. Os bracos de cada quadro s30 presos a gondola ‘por meio de grampos em "“U" que abracam a gon- dole penetram nos bragos em furos de diémetro ‘adequado, Para se evitar que 0: quadros girem s0- PLACA SUPORTE si te = Sy joy Senor cp cea Sema See oan $0 cond ar Shen abe ree eet tosis =e Sonne te Se erates ‘LINHA DE aes IS an IX eee? pol onan ret os tly BARRA DE CURTO i Bane mg - SLO Fla, 2 — Vist detathade de quadra cca, As ‘ravthas 9 as beagadeires crusader a0 necestries ‘ere vitar deslocamento dot uadros. Pequenar ‘Seeder de tubo de borracha sho usades como ak, ‘904 entre os tuber de sluminio eos de PVC. bre 0 eixo da gbndola, um braco em cada quedro ainda, abaixaré 0 Angulo da irradiagéo em relacso {20 solo, Como sabemos, a reflexdo ionosférica com Angulos elevados de irradiaco sumenta o nimero de “pulos”, reduzindo 0 sinal em distincias maio- res. Abalxando 0 Bngulo de radiagfo, o ndmero de faulos seré menor @ 0 sinal stingiré maiores distin- ‘las, com maior intensidade, devido 4s menores perdat de reflexdio na Terra e na ionosfera. 080 m we © Engulo de abertura do dipolo V invertido nfo poders ser muito fechado, pols haveré tendéncia ‘cancelamento dos lobulos. Na pritica, este sngulo, ‘dependendo do local, deveré ser cerca de 110°. ‘Combinando-se este irradiante com a técnica de in- clind-lo em relagSo a0 solo, teremos a antana V in- ‘linada de meio comprimento de onda, que ocups tum eepaco de 10 x 10 m em 7 MHz. Sua impedin- cia depende do éngulo de abertura, da proximida- de do mastro centrale da altura do vértice. Em nos- 0 c2%0, 0 vértice ficou a 15 m de altura, num espa- 90 livre de obstdculos, © alimentamos com um ca- bo de 60 ohms, sem nenhuma reatincia na freqio- cia ressonante, As figuras anexas mostram a sua ‘teoria e curva ressonante. Devpmos corti-la segun- doa formula L=143.6/¢ ‘tendo Lem metros e F em megahertz, e ajustan- do 0 comprimento na freqiéncia de ressonincia , as -MENTO DE CADA PECA, INICIAHO0 A MONTAGE PELAS CRUZETAS. elas Tem, MONTANDO 0 “KIT” DA (gue ficar bem QUADRA CUBICA No “kit” da LABRE-RJ a antena ja vem pronta para ‘montagem com todas as suas pogas classificadas e numer das. Com apenas uma ou dui horas de trabalho podemos. ‘quer @ nossa Quadra Cabica ¢ langar nossos ym todas 1G6e8 do horizontel O I do “kit” esté relacio- ‘nado na Tabela |. ‘Através do fluxograma da Fig. 1 podemos iniciar a monta- gem de nossa Quadrefécil. G "A primeira operacio ¢ 2 de 4 F/XANOO AS CRUZETAS ferir todo o mate- 5 separa corer tos 0 mate. WA GONDOLA (ho eord a viualzngao do post preciso soldar por) Chua co chova f. \ §-sOLDAM00 0 BALUIY E OCABO COAXIAL AO ELEMENTO /RBAQIAN TE. cionamento de cada poga om 1s passer polos furoererpest. Restos erquer nossa ane: relaco as demais. Em seguids, vos os dois pedacos de fio n? na, para o que fixaremos ao té iecess Gatigen poe! iisocunnsece merce ok; cower actus ener Gs Se ee - ta operagdo de nt 3 do fluxo- géndola (pega n° 15 da Fig. 1) porter carmmape irecarts grams, alee Sremcit, wopeciarmane,'Os "A opacagho re 4 ork e mone wm cana de 24° — prefertah Sismence See cruwiee dover tyort da pondola'e'e fxagao “manteom ferro galvanized, ie Canemronersces Sines sec cena on mumrens Pace Dann ar exit NURIA. 48 eeeen amie some marie pesemepcriacen men pean 0 Sears somente com as méos! Para _terminais do elemento irre- =,it) ficaré a critério do usua- ferminar ect parte, none.‘ dante (Operasao W's). 25 Pare operagto port! « “Que Gratbll" muito conveniente, pole pode tr rapisomente des Ironfede tranaportads Ro por utomovel rio: quanto mais longo, mais alta ficaré @ antena, mas. desde que esta nao fique be- langando HI. Na Fig. 2, véem-se as dimen- sdes dos dois quadros eo dis- tanciamento entre eles. Na Fig. 3, esta detalhes do alum (fornecido no “kit”) des tinada ao correto casamento de impedancias entre a linha de transmisséo (coaxial de 52 ohms) @ a antena. A conexéo feita a um Angulo lateral do quadro, e ngo ao angulo infe- rior, para assegurar pol cao vertical, que é a mais utili zada na faixa de dois metros. CONSIDERAGOES FINAIS De acordo com os informes recebidos através de PY1CC, todos os testes realizados com @ “Quadrafécil” foram satist ‘t6rios. Dentre as pr tenas montadas na uma delas foi testada por PYIADE, Sérgio, que, operan- do na Barra da Tijuca com um RECLETOR URRADUNTE + ea —fitoae. _aoen | a hea + srome Fig. 2—Al esti ot dol slemantos da Quadalil: iradianta« orfle- ‘or com ae renpectives imanabes em rallnetros, secon areuott_FA ASTIN mate a fate see. i Fig. 1 — Detabe do Balum que retzn adaptarto de impediosas de [Gutdra com a lithe de tranmlasdo (couse de S2 obena No “ht labrew ‘no eats balum it ver pronto para sua insalegb, — ——— portétil, podendo, desmonti da, ser alojada na mala do car ainda, excelente para operacéo ro. Para completar: sue durabi- lade ilimita- da, mesmo em regides de alta ‘Verses repetidoras distantes, — salinidade, pols todos os mate- tais comd as de Mendes e Pe-_riais nela empregados sio & prova de intempéri , penante, de uma anton se bor gone i Soe ceric cope Le oe ger aot reperade pas pope ap ema rt ter ig arte Pa apinnese nine Seases f a RJ, como a qualquer outra Di- balun send falta. rete ested. tis Sonor mere Facilmente rgontével © des- dem ser sdquitides om lojes de rename owl demas —_— SSeS AANTENA ‘LONG-WIRE : UMA SOLUGAO ECONOMICA A maioria das antenas multibandas possui inconvenientes, seja na montagem complicada, s2ja quanto 29 desempenho em algumas cas faixas. O Autor des- creve sua experiéncia com uma antena téo velha como o proprio Radioama- dorismo — e, no entanto, simples e econdmica: a “End-Fed Hertz” ou “Long-Wire“ Apbs nosso “OSY" de QTH — do Rio de Je ‘neice: para Teresbpolis — uma dat primeiras prov dincias foi improvisar um dipolo para 20 metros, para nfo ficar totalmente ORT. Ele foi montado ‘na varanda superior da cata, por baixo (1) do telhe- do, e coma deu resultaros favoréveis.. foi ficando: ‘Apos mais de um ano.nessas condicBes, comecei ‘pensar em montar algo mais “ortodoxc”. Afinal de contas, desde os tempos de “'guri” Ib em Porto Alegre (como classe "juvenil”), nc morava em ‘uma casa (sempre apartamentos) com tanta liber- ‘aade de espagot e nunca mais operara em 80 me- tos. Por qua nfo eolocar uma antena “decente” rmuttibanda, para todes a faixes? Que val a exce- lentelGSRV, também apresentada nesta coletanes. Uma avalisedo ripida na situacdo da cass/ “shack” Retreno most:ou ser bastante diticit quai- quer solugéo tipo “dipole om slimentacio no centro”. © terreno § ampio, mas a casa esth ne frente, faceando um berranso; 0 “shack também 4 na frente da casa. Ou sje, alimentarso no “ex tiemo" parecau ser a melhor pedida. Dal, una “revindo” nos roncaitos feita nas “biblias” 40 rw ) trouxe 3 repos limentada no extreme (ou “Endefed Hertz antenna’ UM POUCO DE TEORIA. A “Tong-wire™ & a mais simples © econbmica antena para transmissfo @ recepeao. Um simples fio. longo, de qualquer somprimanto, constitu: uma antera muftibanda bastante efciente. Pode Ser acoplada 30 transmissor através de um circuito ‘simples ¢ sintonizada para resson’ncia com o aux!- tio de um medidor deo. (Fig. 1). Para oparegso tm todatosfainas de 160 2 6 met’or 0.comprimen to total recomendado & cerca de 41/5 metros, mes, na pratica, 0 comprimento do fio pode ser com- Dentedo pelo sistema de scoplamento e, riim, Postuir qualquer extensSo, deade que maior do que 20% do" ccmprimento, de onda da freqisicia de operagic mais baixa. € recomendivel 0 uso de um tom sistema de tere; aigerese ®. conecto de ‘aais de 1/4 onda para cade fea de operacto, e/ou de urna ligazéc & terra. Operada numa larga gama de freqiéncias, esta antene ibe uma grande variedade na impydin- ja de entrada, No extremo inferior de freq. ‘as, ela pode coresentar ao trarsmisior uma carge rersiva da ordem de 1 ohm, corabineda com ume ‘rade reatinci,postiva OU negative (induiva Od Ceoacitiva). Ao te elevar © froquinci, a carga re fistiva pode subir para os milhares de ohms, on janto's componente retive ds carga pose pidamente entre volores positives « regativos. TRANSWM:SSOR 27 |< aduaiquer miitipi de 1/2 onde ‘Aita capacitane! Fig. 5 — Como scoplar wma antens safes so wraneens revs do um creuto “ph inver.ide”. 0 comorimente da‘ entera nbo 6 ertio, ld que v circulto mostrad, atm . Baixa capaciténcia ‘de transtormar a beixa impedincie de salde do TX pare ‘Trcrmalmerte sha | rpedineia da antens, c2eepena. qual (quer verleso om rolaglo wo comprinante recomended, tere) onterw de dust ondas completes Quanto maior # tens (em nimero de ondes) tance mao: » quantidade ‘abulos, preponderande os longitudins em reo aot traneversals 0 fo. Dat ser imperativo 0 uso de um Sintonizador de ‘Antena (ou “acoplador” — eu prefiro = designa- ‘eo "sintonizador” porque € isso que ele faz na verdade, e nfo s6 “acoplar”), para que o transmis: sor “"arccergue” sua carga resistiva nominal, usual mente 50 ohms (NR.+). 0 sintonizador de antena do tipo “pi” é de construsao simples e eficaz, e seu rojeto parece ‘‘invertido” em relaco aos chama dos “‘tanques em i” dos equipementos valvulares: © capacitor de entrada (lado do TX) ¢ que possui alta capacitincia, sem grande isolamento, enquan- IN.R. 1) — A designapio “sinuoh'zndor” também 6 jos emadoresbritiniecs, que Utl para tl fim ("Antenna Tunipg Unit). A design cho “olldal™ do Miniralembora do utlizade pelon Sacra “Transtrmader de Imad”, conterme to 0 de saida tern menor capacitancia e deve, nor malmente, ser de grande isolarrento, pois o extre- mo da antena é sempre bem “quente” — detalhe a ser considerado no arranja final do sistema, A Fig, 2 opresenta os diagramas de irrudiago para antenas com slimentacdo centrai, em espago ire. Para a dipolo (a) verse a conherida figura ‘am oito” no plano do fio. A antena de onda com pleta tem 4 Iébulos (b), a de "2 ondas” tem 8 Id bulos, ete, Quando a antena tem mais de 2 ondes de ccmprimento, os lébulos das pontas comecam ‘@ exibir ganho de poténcia (p. ex. 3 dB para L=4)), enquanto os laterais se tornam menor res, se bem que mais numerosos. ‘Se 2 antena ¢ alimentada fora do tentro, hé um reforco dos lobulos principals, do lado mais longo do fio, em detrimento dos lébulos do Jado mais Fig. 3 — 2) Se ums antens “long.wire” for slimentada 20 ‘caro, 0 diagrama de irradiagdo sak simftrico em relaeSo 2 pomo ‘de lmentagdo; s) Com almentagao fora do ‘centro, ssimatria desaparece, com reforge dos Bbulon do lado maior, em detrimento dos opostos. 28 ‘curto (Fig. 3). Este seria 0 caso da “long-wire"* em ‘questdo. Na prética, entretanto, a diretividade dos ébulot principais de irradia¢o no pode ser bem definida @ os lobulos menores tendem 2 cobrir os fulos, de modo que uma antena “long-wire” real apresenta caracteristicas onidirecionais, especial mente sobre terreno de baixa condutividade. Finalmente, uma lembranga: a “long-wire” ope- ada harmonicamente em diversas faixas no dis crimina ou atenua harménicos do transmissor. Se for necessdrio, filtras deverdo ser acrescentados en: tre 0 TX € 0 medidor de .0.e, O sintonizador de antena “ajuda” na supresséo, mas 0 “Q” de seu cir- ‘euito ¢ normalmente baixo e a a¢30 como filtro é discreta, "EA EXEGUGAO PRATICA twos da casa (e do,"‘shack") praticemente defini © posicionamento de antena Mas antes de partir para 0 campo, resolvi que primeiro deveria provi- ‘denciar 0 sintonizador de antena (nada mais frus- trante do que montar uma antena e nfo poder tes thle imediatamente!). © circuito seria o “pi” jf citado e mostrado na Fig. 4. ‘Uma répida busca na sucata definiu os compo: rentes. Caixa metélica: uma antiga, que abrigava © alto-falante e-a fonte de um Eudgert. Capacitor {de entrada: um comum de recepcso de 2 x 410 pF. Capacitor de safda: um varidvel de transmisséo, 280 pF x 2,500 V. Indutor: encontrei um, come Cial, de fio 14 AWG (1,6 mm) esmaltado, perten- ‘cente a um velho “linear, com 65 mm de didme tro, mas 36 12 espiras, Como néo seria suficiente, enrolei outra bobina (18 espiras, 100 mm de com- primento) com 60 mm de didmetro, aproveitando um fio de cobre prateado de 2,2 mm de diametro, também existente na sucata. A chave comutadors de porcelana, com 11 posigfes, Mas antes de ins- talar a chave, a derivacdes para as virias faixas fo- ram determinadas experimentalmente (com a ante: ina jf acebada) com uma garrinha “jacaré” (e, para isso, 0 fio prateado foi bem melhor do que se forse esmattado...J. No final, 0s testes most (Ao Transceptor Via medidor de roa) {Cotta COAXIAL, Seog tm pac oe earimenta, ‘deine '« wacko Idea! da bobina peta cade Teixa de opereyte, Ver desorgao no text, 29 faltava indutncia em 80 metros, e, por isso, ace bei unindo as duas bobinas numa sb, sendo ela toda utilizada nessa faixa (Em tempo: meu trans: ceptor no possui 160 metros) Finalmente, @ antena foi instalada, conforme mostrado na Fig, 5. Foi usado fio de cobre esmal- tado 12 AWG (2 mm), esticado entre a ponta de uma das vigas do telhado da veranda e a primeira Forquilha da brvore jé mencionada. Essa forquilha festa a uns 13 metros do solo, e como a arvore si- tua-se em terreno mais elevado do que a casa, 0 fio fo ficou na horizontal, mas “subindo™ em dire- glo & irvore, Para evitar' um pouco essa subida, os titimos § metros foram redirecionados, conforme etd claramente mostrado na figura, Esse arranjo ppermitiu também que o fio néo ficasse muito est ado, evitando © uto de polias @ contrapesos para compensar 0 balanco da arvore sob fortes ventos (que aliés ¢ pequeno: ela & bem parrudal). Junto 20 isolador, no extremo fixado & casa, {oj soldado um fio, também de bitola 12 AWG, po- thm isolado, 0 qual, dirigido em direcio—ao "shack", nele penetra através de orificio aberto na parede, Com mais 1,5 metros, ele alcanga 0 termi- ral de safda do Sintonizador de Antena... e pron tol Existe antena mais simples? ‘TESTES E AJUSTES TR teoria recomenda “um bom sistema de ter- ", mas, mesmo sem nada preparado, fui a0s tes tes'nas 5 faixas — 80 2 10 metros. Com um pouco de tentativa na escolha da methor derivago na bo- bina, Jogo cheguei & sintonia correta em todas as faicas, sampre buscando leitura “zero” como valor de onda refletida no medidor de r.0.e. A excerSo ‘de 15 metros, a sintonia nas demais faixas foi tran ‘idila, O ajuste principal é 0 do capacitor de salda (eda bobind, claro); 0 de entrada tem uma atua¢io bem "larga’”. Em 80 m, os ajustes variam bastante fentre extremos inferior e superior da faixa, mas, ‘nas demais bandas, praticamente ha s6 um ponto de ajuste, Com isso, a operacio @ extremamente facilitede: basta acertar os 3 controles nos pontot previamente anotados para 2 faixa desejada e, de- pois, ¢ $6 conferir: r.o.e. de 1:1. A “excecdo de 18 m” foi a “presenca” de R.F. no “shack”. O microfone @ todos os pontos de massa do equipe- mento estavam terrivelmente “quentes”. Donde, ‘no fide semana seguinte, parti para o aterramen- to recomendado. Como radiais so sempre um es tomo, a primeira ope§o foi uma simples ligagio terra, ‘Adquiri uma “haste de era” de 1.5 m, dessas para aterramento do nautro em insialagdes elétr: ‘as; a haste foi fineada no jardim, bem 0 lado da casa, at restarem $6 uns 20cm atlorando. Um fio Tsolado, de bitola 10 AWG (2,6 mm) foi ligado a tla, sendo 0 outro extremo lavado até a caixa me talica do sintonizador. Como primeira avalagio da “qualidade” do terra, liguei uma lampada de 100'W entre a fase da rede elétrica# o fio de ater. ramento: 2 limpada acendeu praticemente com * 3 \y ARAME DE ACO GALVANIZADO ww! COBRE ESMALTADO todo brilho, indicando que 0 aterramento estave ‘palo menos razoival (NR-2). ‘Os testes em 15 m mostraram que tinha acaba- do 0 problema de R.F. presente na massa do equi- pamento. Os pontos ‘previamente determinedos ‘R08 controles do sintonizador mudaram ligeira mente em todas as faixas... mas em 20 metros nfo hhavia jeito de conseguir yma boa sintonia. A solu- fo foi encontrada a0 ligar um “radial” de 1/4 ‘Onda (5 metros de fio 12 AWG isolado) 20 ponto de terra do sintonizador. O radial foi fixado junto & parede da varanda, saindo para o lado oposto do fio twrra; seu extremo distante foi deixado “flu. ‘twante”. Diante dos bons resultados “no ar” obtidos nos dias posteriores, considerei terminade a instalagio, tendo, porém, ainda inclufdo uma chave rev junto & chegada do fio da antena, para possibilitar eaighta do equiparento e igha d terra durante or phriodos de CRT tov Ge einpertades. |: Use (9A. 2) — Em extudo realince por KBCFU. foi demons- {redo que « ligeedo de tora fita data anes necesed- te pore fine de soguranga; contudo, pers maxima fiibn- (do sete ‘era malhor oemprego de radi (82 de ure rede Be fon erence sob 0 #010 (OU colo- ‘odor & paquentisire profundidade), utlizando-secondu- tomes com revestimanto lsolants ~ ito ¢, vom eletive “Wi (e780 tere, "CO" lem expanhol) Maio T885. Gal. 12 AWG (2 mm) ‘APROX. 5 m ATE 0 “SHACK” COBRE ISOLADO Cal. 12 AWG (2 mm) ‘para isto uma chave de faca de boa qualidade, com bbase de porcelana. Penso, no futuro, melhorar 0 “terra”, interligando a haste & tubulagSo de fecro gelvenizado que pretendo sinde instalar para uma torneira de jardim. DESEMPENHO Posso classficar 0 desempenhio da antena como excelente, ou, pelo menos, “muito bom”, jd que hd sempre bastante subjetividade nesse tipo de svaliaglo. Desde sua instalacSo, tenho realizado bons contatos (locais e DX) em todas as faixas, usando 100 W de sa(da, As reportagens recebidas so sempre boas ou compativeis com a situacSo do ‘momento. Da mesma forma, a recepeso tambim ¢ boa @ isenta de ruidos. No foi potsivel até agora “desconfiar™ quais amas reais de irradiacBo. Pode ser que, "desfovo- possa identificar direpbes “tavoravei hveis" nas diversas faixes. Enquanto isto, a antena fica sendo onidirecional” (HI)... BIBLIOGRAF! ‘Radio Handbook” — William Orr — Howard Sams & Co., Ine. "The Radio Amateur's Handbook — ARRL Parece “papo’’de vendedor de enciclopédias,mas ndo é. Aqui, os operadores da Fai xa do Cidadao encontraréo a historia e particularidades das antenas mais utilizadas nas 11 metros, e, mais que isto, serdo orientados sobre como cada qual deverd es colher sua prépria antena, AS VERTICAIS NA FAIHA DO CIDADAG como TUDO COMECOU O jovem cientista alemgo desceu as cortinas das janelas de seu laboratério e apagou a luz, fazendo- © ficar na penumbra. Em seguida, ligou um apare tho que possuia um arco de metal com duas esferas nas extremidades. No mesmo instante, uma fafsca pulou, de uma esfera para outra, com um clarBo. Mas os olhos de Hertz, o jover cientista, nfo es- tavam fitos na fafsca, que ele sabia que iria saltar. Ele estava tontando determinar a que distincia a fafsca poderia alcangar. Assim que a centelha sal: tou na primeira esfera, outra centelha saltou na se- gunda, encontrando-e, ambas, no espaco. A fenergia havia saltado ‘das extremidades para o centro, sem conexdo alguma, exceto o ar! Logo a experiéncia de Hertz era repetida em ‘outros laboratérios e, sem duvida, mostrava que a tenergia podia ser transmitida pelo ar. Com equipe rmentos mais sofisticados, certamente os niveis de tenergia seriam bem maiores e o alcance também se- ria outro. Todavia, segundo muitos pesquisadores aquele fendmeno ‘conseguido no laboratério nfo Dparecia ter uma aplicapo assequrada na pritica. Esse ponto de vista, porém, nfo era o do italiano Maiconi, que sentiu estar alf 0 caminho para as transmissées, através daquilo que ele chamou mais tarde de “Ondas Hertzian’ ‘Assim, inspirado por aquela dascorbeta, Marco- ni, que jé pesquisava a rediotransmissSo, construiu ‘uma antena que usava o solo como sua “outra me- tade”. Ele alimentou com energia uma antena ver tical, com hastes de metal dirigides para o solo. O aleance da transmissfo, que era, entfo, de algumas dazenas de quilémetros, chegou, surpreendente- ‘2 centenas de quilémetros, provando que @ teoria de Marcéni, estava correta. Essa antena, que ossula 1/4 de onda, ficou conhecida como “Mar- 31 posteriormente, foi batizada como ATEORIA Experiéncias em laboratério mostraram a exis- tincia de uma relaco entre @ onda eletromagné- tea # 0 seu comprimento. O comprimento de uma ‘onda pode ser calculado dividindo-se 300.000 (ve- locidade nominal da luz), pela freq} lohertz ou ciclos por segundo (1). Durante um ciclo ‘completo surgem dois elementos que se comple- tam: a corrente @ a tensio. A corrente parte de ze- (1A denominagSo “ciclo por segundo" fol substtutda ‘bor "Hera" em homenagem a0 precursor des Radi: SomunicagSes, Dasta forms, # FC, que, no pasado, ‘operava ruse fregubncta dita “27 mepecicios” # hole ‘aractorizads como 27 megahertz ~ou, abreviademen te. 27 Mite ‘O.QUE € UMA ANTENA’ A antena 6, em principio, umn transforma: dor de impedincias que transforma a baixa impedincia da linha de transmissio na alta impedincia do espaco live. Como “compo: nnente eletrénico”, ele pode ser considerade com um circuito ressonante com capacitén- cia, induténcia @ resisténcia distribuides, em tamanho compardvel ao do comprimento de ‘onda em que opera Para calcular 0 comprimento de onde, di- vide-se @ velocidade de propagarao pela fre- auéncie. Como a velocidade de propagacéo, 1n0 espaco livre, de ondas eletromagnéticas fe, também, da luz), & considerada como sendo de 300.000 quilémetros por segundo, ‘embora as ultimas medigoes, nos E.U.A., por ‘meio de raios laser, indicam 299,792 4562 kis A diferenea, como vemos, & insignifi cante pera quaisquer fins préticos do oper dor da FC. além disto, devemas lembrar que, em qualquer material (mesmo nos me- tis) 2 velocidade de propagacio & menor do ‘que no espaco livre. fo, aleanca 0 maximo no meio do cielo e cai, nove mente, 3 zero, tendo uma progressio mais adianta- da que a tensfo, com uma diferenga de 1/4 de ci clo (Fig. 1). A impedincia, que #0 quociente da tensio pela corrente, é a ceracteristica que @ linha de transmissdo “enxerga”” da antena. Sua relacdo ‘com a da linha de transmissdo determina a eficién: jada transferdncia de energia, Este o motivo pelo qual se torna to importante onhecer a impedancia correta no ponto de_ ai menta¢do da antena, para_que haja coincidéncia entre a mesma e 2 a impedancia da linha de trans isso. Isto nem sempre & posstvel — como no caso de antenas de 1/4 de onda. em que a impedin- cia no ponto de alimentacdo da antena é menor do que 2 dos cabos coaxiais utilizades, fato que eeasiona relaco de onda estacionsria olevada Tal situago pode, porém, ser corrigids mediante sistemas de acoplamento, tais como o “gamma ma tch” © 0 “beta match”, que tornam o casamento de impedancias perfelto ou quase perfeito, AFINAL: QUAL 0 MELHOR TAMANHO? En termos tedricos, dizse que @ energia eletro- -magnética captada ou irradiada por qualquer ante- ‘na é proporcional 3 sua superficie. Assim, uma an- tena de onda completa captaria muito melhor do que uma antena de 1/4 , Por sua vez, uma de dues ondas completas teria rendimento ainda melhor. No caso da FC, uma antena de onda completa terd, aproximadamente, onze metros. No caso de ‘uma dipolo, no hé problemas de construgdo, pols hd, geralmente, espago para acomodar uma antena ‘com 11 metros de comprimento. A impediincia de tume dipolo de onda completa ¢ bem mais elevada do que a de uma antena de mela onda: para facili- ‘tar 0 casamento, ¢ indicado usar-e linha peralela ‘de 300 ou 600 ohms e acoplamento “delta 32 0 dipolo de onda completa correspond, na: antenas verticais, a0 monopolo de meia onda. Em ‘monopolos, costumam-se escolher comprimentos det /4 ou de 5/8 de onde, porque os componentes, resistivos de sua impedancia de radiagfo ficam pré- ximos dos 50 ohms. A primeira, apresenta um Ii Geiro componente indutive, enquanto a segunda, ‘um componente capacitivo, os quais podem ser facilmente neutralizados com 0 acoplamento, fazendo-as ressonar na freqincia. (© melhor tamanho deverd ser escolhido em fungio do local disponivel. Néo s em termos de alcance, mas se hi espaco livre ao redor, ou ‘no. Assim, se 0 operador reside em prédio alto em lugar aberto_poderd optar por uma antena me: ‘or, que, néo s6 receberd bem todos os sinais, mas, ‘também, resistiré melhor as ventanias. Se, 20 con: trério, mora em local baixo e/ou cercado de pré- Si usar uma antena maior; pri- ‘que Ihe chegam bem, , em segundo lugar, porque sua antena estaré na: turalmente abrigada dos ventos. Numa antena vertical, o campo magnético ser sempre horizontal, anquanto o campo elétrico ser vertical, determinando, assim, a polarizagdo da an- tena (Fig.2). O diagrama horizontal de.radiacéo se: 14 onidirecional, 20 passo que o diagrama vertical apresentars ISbulos cujos angulos em relago 20 plano ‘horizontal dependem da altura em funcdo do comprimento de onda Fig. 2 — Numa tranamissfo, 0 campo altrco (pontiadal {Tempre-no mesmo sentido do Wrediente, determinande Polarizagto da antena, No Jesanho, o campo magnétics { horizontal (linhas cheis) @ 0 campo elturco & vertical {innas interompidar- Esta ivedigdo te chama de "pole: ‘AS VANTAGENS DA VERTICAL js baixar, e visando a propagardo de superficie, antenas verticals oferecem vanta gens. sobre 00 horizontais. Mesmo com menor aitura, menor espaca e, consequentemente, me- for custo, elas podem oferecer éngulo de radio- {80 to baixo, compardvel com o de horizontal Gom altura muite maior. ‘Na medida que a freqiéncie aumenta, a super ficie terestre comega 9 absorver mais. das irra- diagBes em polarizacdo vertical, do que des hori ona. Para comunicados 2 distancia reduzida (alcan- 2 local), especialmente quando deles também par- Em freqi tleipem estacdes méveis, a antena vertical ¢ reco: ‘mendivel Finalmente, outra vantagem das verticals & a baixa resistincia que oferecem aos ventos. “Baixa resistencia’ quer dizer, neste caso, que 2 antena apresenta menor oposi¢do a0 avango do vento e, assim, a forga mecanica do vento sobre ela fica me: APLANO-TERRA Constatou-se que, para a RLF, 0 solo nunca feito, posto que, para ‘uma emizslo eficionte, o sistema irradiante deveria testar bem alto, e, quanto mais alto, mais distante ficava do solo, e mais fraca era a sua atuac6o. Para corrigirse tal deficiéncie, chegouse & conceprSo do “plano de terra” ou plano-terra Uma antena plano-terra pode ter trés radiais es- ‘pacados a 1209, ou quatro com espagamento de ‘900 entre si, na horizontal, ou nio (Fig3). Em ter- mos comparativos, podemos dizer que 2 plano— terra nada mais 6 que uma derivacéo da tradicional antena dipolo. Na prética, a plano—terra é uma di polo vertical, em que um dos bragos ( justamente ‘aquele em que é ligada a malha do cabo coaxial fol substitufdo por um conjunto de elementos metilicos que formam um espelho eletromagné- tico, trazendo, artificialmente, o “solo” para perto da antena (Fig). ‘coisa funciona cssim: use o tubo de 7/16""(11 men) na parte'mals -proxima da alimentacdo da ‘0 comprimento do tubo mais grosso seré metade do elemento, mais 20 cm. Compl te 0 comprimento do elemento com o tubo de 3/8" (9,5 mm), com um scréscimo de 10 cm, que ‘sero introduzides no tubo mais grosso, Num mo- delo de 5/8 de onda, as bitolas mais empregades so 5/8” (16 mm) ¢ 3/4” (19 mm). Para uma “Ringo” de 6/8 de onda, as bitolas mais usadas so 1/2" (12,7 mm), 6/8" (16 mm), 3/4” (19 mm) @ 7/8” (22 mm), em tamanhos iguais, com super: posiggo de 13 em, “= Trersformaglo de um dipole om plano-terra. Em ‘amon um "onde Em og a my “D"1's contiguragto de plano ‘Tents re ropresentado om traco mit grow. Quando os radiais de uma plano-terra estéo na horizontal, a impedancia fica, gerelmente, em tor- 1no de 30 @ 35 ohms. Por éste motivo, os modelos “May Gain” adotam um sintonizador para equalizé {os com a impeddncia do transceptor. ‘A proporefo em que os irradiantes vo sendo inclinados em: direrSo 20 solo, © acoplamento vai ficando mais fécil. A melhor’ inclinagéo esté na marea dos 450, quando se chega mais facilmen ‘20s 50 ohms, que 6a impedincia caracterfstica do ‘cabo coaxial, bastando, as vezes, que se deslize 0 irradiante, para ajustar seu comprimento elétrico, ‘ou, entfo, ajustar 0 Angulo vertical dos radiais (Fig. 5). Fig. §— As antanas “Hy Gain (A) possuem rai na hg- Fxbmai e- no raro, adotam um scoplador “gamma”. A ror om como ye wand nme Pt Prete Tal, verie' hmpedincia da entrada. © ajute de fre: itncia 6 fetta no comprimento do radiante. O.GANHO (© ganho pode sor definido como a capacidede ‘de uma antena concentrar sua irradiaglo, e é ex presto em decibel (dB), em relagio a ume referén- a ‘0 ganho da meioria das. antenas da FC usa ‘como referéncia uma antena’plano-terra, de um. ‘quarto de onde. Outros fabricantes preferem ado- tar, como referéncia, a antena isotr6pica (dBi), en- ‘quanto alguns, por sua vez, consideram como refe- réncia 0 dipolo de meia onda (48d).

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