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Funções administrativas: planejamento, organização, direção e controle.

Planejamento: processo de formulação, elaboração e implementação de planos de


desenvolvimento através de linhas de ação pré-determinadas, no sentido de alcançar o
objetivo final.
Organização: processo de alocação e ordenação de recursos de uma empresa.
Direção: conduzir a empresa.
Controle: processo de disciplinamento da gestão utilizada na empresa.
Novo modelo de empresa: descentralização do processo decisório, maior participação
dos trabalhadores; fluxo de informação mais horizontalizado; atendimento às
especificações do cliente; baixo nível de estoque; maior cooperação; sujeito
multiespecialista.
Planejamento estratégico: elaborado pela cúpula da empresa para cumprir seus
objetivos de amplo e longo prazo, com ações que afetam a empresa como um todo. O
período máximo para efetivar é de 4 anos. Está relacionado com as relações
estratégicas, por isso diz respeito à direção da empresa.

Taylorismo:

Uso do relógio; ganho pela produção; produtividade cronometrada; racionalização da


produção industrial possibilitando o aumento da produtividade no trabalho através do
controle do tempo e dos movimentos, aperfeiçoando a divisão do trabalho introduzido
no sistema de fábricas; divisão do trabalho e especialização do operário; orientado para
criar um tipo de trabalhador que se submetesse às exigências da disciplina fabril,
necessárias para intensificar o ritmo de trabalho; De acordo com Taylor, o funcionário
deveria apenas exercer sua função/tarefa em um menor tempo possível durante o
processo produtivo, não havendo necessidade de conhecimento da forma como se
chegava ao resultado final.

Sendo assim, o taylorismo aperfeiçoou o processo de divisão técnica do trabalho,


sendo que o conhecimento do processo produtivo era de responsabilidade única do
gerente, que também fiscalizava o tempo destinado a cada etapa da produção. Outra
característica foi a padronização e a realização de atividades simples e repetitivas.
Taylor apresentava grande rejeição aos sindicatos, fato que desencadeou diversos
movimentos grevistas.
Fordismo:
Sistema de produção e gestão empresarial, empregado por Henry Ford, no ano de
1913, cujos elementos principais são: produção em massa através das linhas de
montagens e de produtos heterogêneos, controle do tempo e movimento,
produção em série; linha de montagem acoplada à esteira rolante; trabalho
repetitivo, parcelado e monótono; rígida disciplina.

A principal característica do fordismo foi a introdução das linhas de montagem,


na qual cada operário ficava em um determinado local realizando uma tarefa
específica, enquanto o automóvel (produto fabricado) se deslocava pelo interior
da fábrica em uma espécie de esteira. Com isso, as máquinas ditavam o ritmo do
trabalho.

O funcionário da fábrica se especializava em apenas uma etapa do processo


produtivo e repetia a mesma atividade durante toda a jornada de trabalho, fato
que provocava uma alienação física e psicológica nos operários, que não tinham
noção do processo produtivo do automóvel. Essa racionalização da produção
proporcionou a popularização do automóvel de tal forma que os próprios
operários puderam adquirir seus veículos.

Tanto o taylorismo quanto o fordismo tinham como objetivos a ampliação da


produção em um menor espaço de tempo e dos lucros dos detentores dos meios
de produção através da exploração da força de trabalho dos operários. Esses dois
sistemas visavam à racionalização extrema da produção e, consequentemente, à
maximização da produção e do lucro.
Fayoismo:

Divisão do trabalho - Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os


operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a
produtividade.

Autoridade - Autoridade é todo direito dos superiores darem ordens que teoricamente serão
obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade. Deve-se levar em conta o
direito de dar ordens e exigir obediência, chegando a um bom equilíbrio entre autoridade e
responsabilidade.

Disciplina - Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas para todos os


funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização.

Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando


contra-ordens.

Unidade de direção - O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para


grupo de atividades com os mesmos objetivos.

Subordinação dos interesses individuais ao interesse geral - Os interesses gerais da


organização devem prevalecer sobre os interesses individuais.

Remuneração - Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria
organização.

Centralização (ou Descentralização) - As atividades vitais da organização e sua autoridade


devem ser centralizadas.

Linha de Comando (Hierarquia) - Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando


à risca uma linha de autoridade fixa.

Ordem - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar para cada coisa e
cada coisa em seu lugar.

Equidade - A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a


devoção de cada funcionário à empresa. Direitos iguais.

Estabilidade dos funcionários - Uma rotatividade alta tem consequências negativas sobre
desempenho da empresa e o moral dos funcionários.

Iniciativa - Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo.

Espírito de equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da
equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que
defendam seus propósitos.
Toyotismo: zero atraso, a produção é proporcional à demanda, zero estoque; zero
defeito, zero pane, máquinas nunca são utilizadas na capacidade plena, trabalham
medianamente para evitar defeitos; zero papéis; resposta à crise do modelo
fordista.

Mecanização flexível, que consiste em produzir somente o necessário,


contrariando o fordismo, que produzia o máximo possível e estocava o
excedente. A produção toyotista é flexível à demanda do mercado.

Processo de multifuncionalização de sua mão-de-obra, uma vez que por se basear


na mecanização flexível e na produção para mercados muito segmentados, a
mão-de-obra não podia ser especializada em funções únicas e restritas como
a fordista.

Implantação de sistemas de controle de qualidade total, que se desenvolve por


meio de todos os trabalhadores em todos os pontos do processo produtivo.

Sistema just in time: "produzir o necessário, na quantidade necessária e no


momento necessário", produzir de acordo com a demanda.

Personalização dos produtos: Fabricar o produto de acordo com o gosto do


cliente.

Controle visual: Havia alguém responsável por supervisionar as etapas


produtivas.

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