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O Empirismo de David Hume

David Hume considera que todo o conhecimento tem origem na experiência, sendo os
dados ou impressões sensíveis as suas unidades básicas. Hume defende que existem
impressões e ideias que se distinguem quanto ao grau de força e vivacidade. Assim, as
impressões são perceções vivas e mais fortes do que as ideias que são perceções fracas
ou menos vivas.
Hume, como empirista, rejeita a existência das ideias inatas porque as ideias sucedem-
se às impressões. “As impressões são as causas das nossas ideias e não as nossas ideias
das nossas impressões”.
Todas as nossas ideias derivam de uma impressão sensível. A toda e qualquer ideia
tem de corresponder uma impressão porque as ideias são imagens/cópias das
impressões. Neste sentido, o critério de verdade das ideias consiste na sua
correspondência a uma impressão. É falsa a ideia que não tenha qualquer impressão
que lhe corresponda, disso são exemplo as ideias de “sereia” e “unicórnio”. Do que
não há impressão sensível não há conhecimento (conhecimento de factos).

David Hume distingue dois modos ou tipos do conhecimento:

 Conhecimento de Ideias – proposições cuja verdade pode ser conhecida por


simples análise lógica do significado das ideias que as compõem. A verdade das
proposições que consistem em relações entre ideias é independente da
experiência: são verdadeiras ou falsas a priori, embora todas as ideias tenham
o seu fundamento nas impressões, podemos conhecer sem necessidade de
recorrer às impressões, isto é, ao confronto com a experiência. Ex.: “O triângulo
tem 3 lados”.
 Conhecimento de Factos – proposições cuja verdade só pode ser conhecida
mediante a experiência, isto é, temos de observar o mundo dos factos para
verificar se elas são verdadeiras ou falsas, isto é, a sua verdade ou falsidade só
pode ser determinada a posteriori. Ex.: “Esta rosa é vermelha”.

Maria Almeida nº24 11ºB

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