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Missão Sagrada Manual Doutrinário - 2013

A FÉ VERDADEIRA NÃO OBJETIVA


A OBTENÇÃO DE BENS MATERIAIS

Na Revelação Divina de 10 de abril de 1932 da Seicho-No-Ie, Deus afirma:


"Eu vim, não por causa da matéria, mas da vida; não por causa da carne, mas do
espírito. São poucos os que compreendem isso. Aquele que, com a mente sujeita
à mudança das condições materiais, aumenta a fé quando os bens materiais
aumentam e perde a fé quando eles diminuem, ou louva a Deus quando o corpo
se torna saudável e descrê dEle quando alguém da família adoece, está
acreditando na matéria e não em Deus. A matéria é algo que acaba se alterando;
portanto, a fé embasada em graças materiais se desmorona conforme as
alterações da matéria”.
Essa Revelação começa com a afirmação categórica: "Eu vim, não por causa
da matéria". No entanto, existem muitas pessoas que procuram a Seicho-No-Ie
pensando tratar-se de uma religião que proporciona graças terrenas e materiais,
porque tomaram conhecimento de muitos casos de pessoas que, passando a
frequentar a Seicho-No-Ie, obtiveram graças tais como: cura de uma doença difícil de
ser debelada por meio de tratamento médico, harmonia no lar, lucros financeiros etc.
No entanto, quem pensa "Recebi graças. Deus seja louvado" ao conseguir bens
materiais, certamente perderá a fé quando sofrer prejuízo e pensará: "Esta religião não
me serve, pois não me proporciona graças". Quem pensa na graça de Deus ao
recuperar a saúde, provavelmente perderá a fé quando a saúde declinar. A fé dessas
pessoas não é autêntica, pois não está alicerçada na sólida base de conscientização
da Verdade, mas na instável base de graças fenomênicas. Todas as coisas
fenomênicas são transitórias e um dia acaba se desfazendo e desaparecendo. Por
isso, a fé motivada por graças materiais enfraquece mais dia, menos dia. Quem recorre
a Deus somente em busca de graças fenomênicas não possui fé verdadeira; não passa
de um materialista ganancioso. Recorrer a Deus em busca de coisas materiais é uma
atitude que denota o instinto natural do homem primitivo, e não um ato de fé
verdadeira. Tal modo de proceder é comparável a um empreendimento com fins
lucrativos. Como disse no início, existem pessoas que procuram a Seicho-No-Ie
pensando em obter graças materiais. Esse procedimento não é próprio de quem deseja
alcançar a fé verdadeira.
(Abrindo o Canal da Provisão Infinita, pp. 61 a 62)

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