2. O Município de Maputo pretende construir um parque infantil no mercado
do fajardo. Com efeito, “imaginando” que os vendedores daquele mercado iriam se opor, decidiu repentinamente colocar policias armados e cães como forma de dispersa-los. Consultado o porque daquela acção repentina e sem aviso prévio, o porta-voz do Município justificou que “se trata de uma prerrogativa legalmente estabelecida e que em nome do interesse público, o Município goza do privilégio de execução prévia…., até porque não é preciso justificar a importância de um parque infantil para a sociedade”.
3. O Senhor Muiambo foi nomeado para a função/cargo de Chefe de
Departamento do Património na Direcção Provincial de Economia e Finanças da Província de Niassa. A condição para a referida nomeação era a comprovação de ter concluído o ensino superior através da apresentação de um certificado, o que o fez. Ora, volvidos 6 meses depois da sua nomeação, constatou-se que o certificado era forjado, que na verdade, o senhor Muiambo não era licenciado.
Sobre o acto administrativo comente as seguintes situações.
4. Numa situação em que a Administração Pública arrenda um imóvel do
senhor Nicodemus, o contrato de arrendamento do referido imóvel (onde constam as cláusulas, as obrigações, os direitos e deveres de cada parte) é ou não um acto administrativo? Porque?
5. Na ausência da Ministra do Interior, o Comandante da PRM decidiu
expulsar um Superintende da Polícia por uma infracção que este havia cometido. A infracção era tão grave que nem se quer havia espaço para um processo disciplinar, tendo sido emitido imediatamente o despacho de expulsão. Comente.