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oavoar2022 14:16, 1. NORMAS RELATIVAS A CORRENTE DE LINHA: HARMONICAS DE BAIXA FREQUENCIA & INTERFERENCIA ELETR NORMAS RELATIVAS A CORRENTE DE LINHA: FATOR DE POTENCIA E HARMONICAS DE BAIXA FREQUENCIA Fator de poténcia A atual regulamentagao brasileira do fator de poténcia [2.1] estabelece que o minimo fator de poténcia (FP) das unidades consumidoras é de 0,92. A partir de abril de 1996 o calculo do FP deve ser feito por média hordria, O consumo de reativos além do permitido (0,425 VArh por cada Wh) é cobrado do consumidor. No intervalo entre 6 e 24 horas isto ocorre se a energia reativa absorvida for indutiva e das 0 as 6 horas, se for capacitiva Conforme foi visto anteriormente, as componentes harménicas da corrente também contribuem para 0 aumento da corrente eficaz, de modo que elevam a poténcia aparente sem produzir poténcia ativa (supondo a tensio senoidal). Assim, uma correta medig&o do FP deve levar em conta a distorgao da corrente, ¢ nio apenas a componente reativa (na freqiiéncia fundamental), Norma IEC 1000-3-2: Limites para emissao de harménicas de corrente (<16 A por fase) Esta norma [2.2] refere-se as limitagdes das harmSnicas de corrente injetadas na rede piiblica de alimentagio. Aplica-se a equipamentos elétricos ¢ eletrénicos que tenham uma corrente de entrada de até 16 A por fase, conectado a uma rede publica de baixa tensdo alternada, de 50 ou 60 Hz, com tensio fase-neutro entre 220 240 V. Para tenses inferiores, os limites nao foram ainda estabelecidos (1996), Os equipamentos sdo classificados em 4 classes: Classe A: Equipamentos com alimentagio tifisica equilibrada e todos os demais nao incluidos nas classes seguintes. Classe B: Ferramentas portéteis. Classe C: Dispositivos de iluminagio, incluindo reguladores de intensidade (dimmer), Classe D: Equipamento que possua uma corrente de entrada com a forma mostrada na figura 2.1. A poténcia ativa de entrada deve ser inferior a 600W, medida esta feita obedecendo as condigdes de ensaio estabelecidas na norma (que variam de acordo com o tipo de equipamento). Um equipamento ¢ incluido nesta classe se a corrente de entrada, em cada semi-periodo, se encontra dentro de um envelope como mostrado na fig. 1.2, num intervalo de pelo menos 95% da duragdo do semi-periodo. Isto significa que formas de onda com pequenos picos de corrente fora do envelope sdo consideradas dentro desta classe. pico hitps:lwwn.dsce.fee-unicamp bri~antenarihtmiflefharmoffpcap2 html 7 091092022 14:19 1. NORMAS RELATIVAS A CORRENTE DE LINHA: HARMONICAS DE BAIA FREQUENCIA EINTERFERENCIA ELETR Figura 2.1, Envelope da corrente de entrada que define um equipamento como classe D. Independentemente da forma da corrente de entrada, se um equipamento for enquadrado nas classes B ou C, ele nao serd considerado como de classe D. Isto também vale para aparelhos que contenham motor ca nos quais se faga ajuste de velocidade por controle de fase (SCR ou Triae). Estes limites no se aplicam (ainda esto em estudo) a equipamentos de poténcia maior do que [kW, utilizados profissionalmente. Para as harm6nicas de ordem superior a 19, observa-se globalmente o espectro, Se este estiver dentro de um envelope com decaimento monoténico, ou seja, se suas componentes diminuirem com o aumento da frequéncia, as medigdes podem ser restritas até a 192 harménica. As correntes harm@nicas com valor inferior .0,6% da corrente de entrada (medida dentro das condigdes de ensaio), ou inferiores a 5 mA no sd consideradas, ‘A Tabela II.1 indica os valores méximos para as harm@nicas de corrente, com o equipamento operando em regime permanente. Para o regime transitério, as correntes harménicas que surgem na partida de um aparelho € que tenham duragao inferior a 10 s ndo devem ser consideradas, Jé para as harménicas pares entre a 24 e a 102 e as impares entre a 3#e a 194, valores até 1,5 vezes os dados pela tabela so admissiveis para cada harménica, desde que aparegam em um intervalo maximo de 15 segundos (acumulado), em um periodo de observagio de 2 minutos € meio. Os valores limites para a classe B so os mesmos da classe A, acrescidos de 50%, Para tenses menores sugere-se usar a seguinte expressiio para encontrar © novo valor dos limites das harménicas [2.3]. 230 fe tO i) Va (2.1) Tabela II.1 Limites para as Harménicas de Corrente Classe C | Classe D Ordem da Harménica || ClasseA | Classe B (25W) low, Classe D Méxima Maxima . <300W) 7 corrente [A] | corrente[A] “oda (Al fundamental | _[mA/W] Harménicas {mpares 3 2,30 3,45 30.FP 34 23 5 1,14 1,71 10 19 1,14 7 O77 1,155 7 10 077 9 0,40 0,60 5 05 0,40 1 033 0.495 3 025 0233, 13 021 0315 3 0,296 021 15en339 ois. 2 o225. 12 3 3,85/n 2,25/n 2 2 Harménicas Pares hitpslwwn.dsee.fee-unicamp bri~antenarintmiflefharmoffpcap2 html 28 oavoa2022 14:16, 1. NORMAS RELATIVAS A CORRENTE DE LINHA: HARMONICAS DE BAIXA FREQUENCIA & INTERFERENCIA ELETR 2 1,08 1,62 2 4 048 0,645 6 03 045 81000 15 7 6 25. 14 20 Tabela 11.3 Limites de Distorgdo da Corrente para Sistemas de Sub-distribuigdo (69001V a 161kV) Limites para harménicas de corrente de cargas ndo-lineares no PAC com outras cargas Harménica impares: Tec/lo 1000 75 35 3 1,25 07 10 ‘Tabela IL.4 Limites de distorgo de corrente para sistemas de alta tensfo (>161KV) e sistemas de gerago e co-geragio isolados. ‘Harménica impares: Tee/lo

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