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Universidade Lusiada de Lisboa ‘Teoria da Infragso Penal oliticas de Seguranga 19.01.2017 ‘A, BeC trabolham numa empresa de D, industrial do Porto, Uma vez que esti contatados a prazo na iminéncia de este terminarficando entéo numa situaglo de deremprego, C wide um plano, do qual convence A e B, com vista & obtengdo de €150,000 a dividi pels tr. De acordo com 0 plano, ‘omporio com letras de jornal uma carta que enviarko a D, ameagando matar-he ofiho, B,s6 & referida quanta nfo for entregue num determinado leal em cet dt. Como D nio procedeu i entrega do dinheiro dentro do prazo mercado, A eB, sem nada dizerem @ ,dirigem-se & escola frequentada por E, a fim deo agredirem, dando assim consisténia& ameace. ‘Quando F sti du escola, A B ditigem-se a ele, levando-o para uma rue mas isolade, A espancaco violentamente, enquana Bo segura No decorrer de agressio passa no local , amigo de F, que, a0 vera cena, pega num dos tacos de olfe que transportava e comega 2 golpear B. Nessa mesma altura também por ali passou G que, spenas vendo F a golpear B com um taco de gol e pretendendo fazer cessar essa agress8, Ihe ‘desfere um violento empurto. Projetado pela frga do empurrio F acaba por, a esr, bater com & ‘abe na esquina de um banco de jardim que por ali esavs ficando«sungrarabundantemente. Ndo ‘bstantereparar que F estava em perigo de vida, G nada fee para o sudar, acabundo F por momer or falta de assistncia tempestiva, Determine a responsabilidad criminal dos intervenientes, GRELIA DE CORREGAO Primelro Pardgrat [No pressuposto de que todos participaram dietamente ne composigfolenvio da cama dirigida a D, A, Be C serio comutores de um crime de ameaga consumado (ar*153* do Cédigo Penal ¢ de um crime de cossgo na forma tentada (ar.® 154° + art® 22° do Cédigo Penal). Relativamente « C cstariam ainda reunidas os pressupostos de uma forma de paticipass, a instigaso, mas que cederd face A verificago simultinea dos pressupostos da coautoia, por se atar de uma forma mais grave de companicipasio. Na interpretapio da matéria de facto que corsiderasse que C se limitou 2 claboraro plano e a convencer A eB mas nfo tomou paste direta na execugo do facto, entio C sera apenas instigado. Segundo Parigrafo: ‘Ace B serio coautores de um crime de ofensa & inegridade fisica de B. B & coautor © nfo mero cimplice uma vez que, para além de ter decidido conjuntamente com A a prétiea do facto, participa fetivamente na sua exeeurio, Quanto a C, que desconhece 0 fietopraticado por A e B, no tem qualquer responsabilidade criminal ‘Tereeiro parkgrafo: F age em legitima defesa de E, pelo que se exclu a iictude do ft tpico que havia pratieado (ofensa & intepridade fsice de B). Relativamente a responsabilidade criminal de G haveria, em primeiro lugar, que discatir,aplicando as teoras da causlidade adequada edo risco, a possbilidade de imputarobjetivamente a morte de B ao comportamento de G. Inependentemente da conclusto cerca da questio anterior, haveria depois que identficar a existéncia de um erro sobre os pressupostes de facto da legitma defesa de teesiros, que, nos termos da remissod primeira parte do n"2 do artigo 16° para parte final don* 1 do mesmo preceitoexsui o dole, Finalmente, haveria ue, em obediéncia ao 3 do mesmo artigo 16%, verificar a possibiidade de puni pelo erime (de homicidio ou de ofensis, dependendo da conclusto quanto a0 predlema da imputasio objetva) negligente

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