Redacao 4BIM IgorMorais 3TEL

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Aluno: Igor Morais do Amaral

Turma: 3TEL
Professor: Alexander

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil


terminou o quarto trimestre de 2021 com uma taxa de 11% de desempregados. Dentre as
alternativas que o povo encontra para seguir vivendo em meio a essa triste realidade do mundo
capitalista que visa apenas o lucro, está a informalidade, um meio de conseguir renda que vem
cada vez mais aumentando. Porém, com essa informalidade, vem grandes problemas, como a
perda dos direitos trabalhistas garantidos pela CLT, além da precarização do trabalho.

Como resultado da desproporcionalidade entre as vagas de emprego e o número de


desempregados, muitas pessoas recorrem a trabalhos informais, como vendedor de rua ou até
mesmo entregadores de aplicativo. O problema é que esses trabalhadores não têm direitos como
salário, férias e horas extras garantidos, já que não possuem carteira assinada. Como o dinheiro
que eles recebem varia bastante, isso acaba fazendo com que trabalhem muito mais horas que
os trabalhadores formais.

Além disso, as condições de trabalho para pessoas que atuam na informalidade são,
muitas das vezes, precárias. Para alguns, o emprego informal é uma opção. Mas, para a maioria,
significa apenas salários mais baixos, menos segurança, empregos inferiores e demissões sem
aviso prévio. Vários entregadores de aplicativo, por exemplo, andam sem os equipamentos de
proteção, como o capacete no caso das motos. Não há treinamento, nem plano de carreira, nem
respeito por seus empregos profissionais e às vezes perigosos. Empregos e trabalhadores são
considerados praticamente descartáveis.

Diante do exposto, pode-se dizer que, para solucionar essa situação, é necessário que o
governo federal lance um programa nacional de segurança do trabalho para evitar que o
trabalhador fique exposto a essa falta de dignidade durante seu trabalho. O programa poderia
apresentar, por exemplo, projetos de lei para votação no Congresso, exigindo que os
administradores públicos não ignorem a exploração do trabalhador, colocando altas multas
como consequência e em último caso prender aqueles que continuassem a explorar os
trabalhadores, além de criar regulamentações que exigiriam ações contínuas de tratamento de
questões de direitos trabalhistas por parte dos canais públicos de informação. Só assim essa
exploração deliberada do trabalhador informal poderá ser sanada.

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