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Agitação de Fluidos

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Cérebro – Engenharia e Tecnologia da Informação S.A.


Mixing - Engenharia & Software Ltda.
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Agitação - Definição

Genericamente é a operação
de produzir a movimentação
regular de um fluido,
normalmente no interior de
um tanque.
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Agitação...: Uma substância


Mistura......: Duas ou mais substâncias
miscíveis ou imiscíveis.

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Agitação - Objetivos

• Misturar Líquidos Miscíveis ou


Imiscíveis.
• Misturar Sólidos em Líquidos
• Misturar Gases em Líquidos
• Auxiliar a Troca de Calor
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• Evitar Precipitação de uma fase


mais densa
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• Uniformizar a temperatura

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Agitação - Objetivos

Operações de agitação são encontradas em


praticamente todas as indústrias de processos
cuja atividade envolve mudanças físicas e
químicas, tais como:
• Processamento de Alimentos
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• Farmacêutica
• Papel e Celulose
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• Plásticos
• Cerâmicas
• Química

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Agitação - Problemas

Projetos inadequados de agitadores são


responsáveis por prejuízos da ordem de
1 a 10 bilhõesAgitação
de dólares por ano
somente nos Problemas
EUA!

Um agitador mal projetado pode consumir


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grande quantidade de energia sem


obter os resultados desejados!
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A utilização equivocada de um agitador


pode simplesmente não funcionar!

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Agitação - Problemas
Tipo de
Perdas Consideradas pela Indústria
Indústria
• Estimaram-se perdas da ordem de U$ 1 a U$ 10 bilhões no setor
químico dos EUA, por ano.
Química • Uma grande multinacional do setor químico, declarou em 1993, perdas
da ordem de U$ 100 milhões por ano, em agitadores e processos de
agitação mal projetados.
• Custos devidos a processos ineficientes da ordem de U$ 100 milhões
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por ano.
• Custos devidos a problemas de extrapolações de unidades pilotos para
Farmacêutica escala industrial e desenvolvimento de processos da ordem de U$ 500
milhões por ano.
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• Custos devidos a atrasos em lançamentos de produtos em função de


problemas nos processos de agitação, seriam ainda superiores.

• As empresas que adotaram a tecnologia de agitação de consistência


média, em 1980, conforme relatório da CPPA, Berry (1990), obtiveram
Papel e um ganho médio da ordem de 10 a 15%.
Celulose
• As indústrias que optaram por esta tecnologia tiveram seu capital
retornado em três meses.
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Fluidos - Definição

Fluidos são substâncias que se


deformam continuamente quando
submetidos a tensões de cisalhamento
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F
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Fluidos - Definição

Fluidos são substâncias que se


deformam continuamente quando
submetidos a tensões de cisalhamento
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F
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dr

du

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Tipos de Fluidos: Newtoniano

Apresentam variação linear da taxa de


deformação em função da tensão de
cisalhamento aplicada.
Exemplos:

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 Água Tensão de Cisalhamento

 Álcool
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 Gasolina
 Ar
Deformação

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Tipos de Fluidos: Newtoniano

A tensão de cisalhamento será: F: Força


F A: Área

A
A taxa de deformação será:
du
 
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dy
A Viscosidade Dinâmica ou Absoluta será:
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  kg 
 m.s   Pa.s   10Poise 10 3
cP 
  

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Tipos de Fluidos: Newtoniano

A Viscosidade Cinemática será:




 m 2  10 4 cm 2 
   
  10 Stoke
4

 s   s 

A curva no gráfico é uma reta, com uma inclinação constante.


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Como esta inclinação representa a viscosidade do fluido esta


será também constante. Esta observação é válida somente em
condições de pressão e temperatura constantes. A viscosidade
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é particularmente sensível à variação de temperatura.

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Tipos de Fluidos: Não-Newtoniano

Apresentam variação não-linear da 


taxa de deformação em função da
)
tensão de cisalhamento aplicada. =1
(n
Utilizando as definições de tensão m

Tensão de Cisalhamento
a
de cisalhamento () e de taxa de gh
in
B
deformação () dadas o de )
s 1
comportamento dos fluidos não- ic o (n
<
st
lá os
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newtonianos será representado pela P ti c


s
equação: lá
p
do
n 1 u
)
du se
>1
k
P
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(n
s
e
dy ta
nt
ila nos
D ia
Deformação
wt on
N e
n: Índice de Comportamento
k: Índice de Consistência

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Tipos de Fluidos: Não-Newtoniano

Teremos uma forma semelhante à
equação para fluidos Newtonianos: )
=1
(n
m

Tensão de Cisalhamento
a
gh

in
B
de )

s 1
ic o (n
<
st
lá os
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P ti c
s

p
do
Podemos então definir  como a u
)
se
"viscosidade aparente" do fluido P >1
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(n
(não-newtoniano). s
e
nt
ta
ila nos
D ia
Deformação
wt on
N e

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Tipos de Fluidos: Não-Newtoniano

)
=1
(n
m

Tensão de Cisalhamento
a
São divididos em: gh
in
B
 Plásticos de Bingham de )
s 1
 Pseudoplásticos st
ic o (n
<
 Dilatantes lá os
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P ti c
s

p
do
u
se )
P >1
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(n
s
e
nt
ta
ila nos
D ia
Deformação
wt on
N e

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Tipos de Fluidos: Não-Newtoniano

Os Pseudoplásticos são aqueles
)
fluidos em que a viscosidade aparente =1
(n
decresce com o aumento da taxa de m

Tensão de Cisalhamento
a
deformação, ou seja, apresentam n < 1. gh
in
B
Esta variação pode ser sentida como de )
s 1
um "afinamento" do fluido quando ic o (n
<
st
lá os
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aumenta a tensão tangencial aplicada. P ti c


s
Este comportamento é o mais comum lá
p
entre os fluidos não-newtonianos e do
u
se )
pode ser exemplificado pelas soluções P >1
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(n
polímeras, suspensões coloidais e s
e
nt
polpa de papel em água. ta
os
ila n
D ia
Deformação
wt on
N e

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Tipos de Fluidos: Não-Newtoniano

Os Dilatantes apresentam um )
=1
comportamento inverso em relação aos (n
m

Tensão de Cisalhamento
pseudoplásticos com a sua viscosidade a
gh
in
aparente crescendo em função do B
de )
aumento da tensão de cisalhamento s 1
ic o (n
<
aplicada, ou seja, apresentam n > 1. st
lá os
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P ti c
Este comportamento pode ser sentido lá
s
como um "endurecimento" do produto à p
do
u
medida que é aumentada a tensão de se )
P >1
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cisalhamento aplicada. Como exemplos (n


s
e
de dilatantes temos as suspensões de nt
ta
amido e de areia. ila nos
D ia
Deformação
wt on
N e

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Tipos de Fluidos: Não-Newtoniano

Os Plásticos de Bingham são
materiais que resistem, como sólidos, )
=1
até uma determinada tensão de (n
m

Tensão de Cisalhamento
cisalhamento, a partir da qual a
gh
in
deformam-se como fluidos B
de )
newtonianos, com viscosidade s 1
ic o (n
<
aparente constante. A equação st
lá os
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P ti c
corrigida para os plásticos de Bingham lá
s
então fica na forma: p
do
n u
 du  se
>1
)
   o  k   P
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(n
 dy  e
s
nt
ta
Como exemplos temos as suspensões ila nos
D ia
de argila, lama de perfuração e pasta Deformação
wt on
dental. N e

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Nível de Agitação

 É uma forma de quantificar numericamente a


intensidade de agitação.

 Relaciona-se à velocidade média (v) do fluido no


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tanque por:
v média [m / min]
NA 
1,8
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Nível de Agitação

Comparação entre a Intensidade de Agitação, o Nível


de Agitação e a Velocidade Média do Fluido.

Baixo Médio Alto


NA v(m/min) NA v(m/min) NA v(m/min)
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3 5,4 7 12,6
4 7,2 8 14,4
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1 1,8 5 9,0 9 16,2


2 3,6 6 10,8 10 18,3

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Nível de Agitação
Velocidade
Nível de Média
Descrição
Agitação ft/min
(m/min)
Os níveis 1 e 2 são característicos de aplicações que requerem uma velocidade mínima do fluido
para realizar o processo.
1 6 (1,8)
Mistura de fluidos miscíveis com diferença de gravidade específi ca menor que 0,1.
Mistura de fluidos miscíveis se a viscosidade do fluido mais viscoso é menor do que 100
vezes a do outro fluido.
2 12 (3,7) Controle das propriedades da batelada já processada.
Movimentação do fluido sem turbulência.

3 18 (5,5)
Os níveis de 3 a 6 são característicos de grande parte dos processos da indústria química.
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Mistura de fluidos miscíveis com diferença de gravidade específica menor do que 0,6.
4 24 (7,3) Mistura de fluidos miscíveis se a viscosidade do fluido mais viscoso é menor do que 10. 000
vezes a do outro fluido.
Suspensão de até 2% de sólidos com razão de sedimentação de 2 a 4 ft/min.
5 30 (9,1) Produz ondulações na superfície de líquidos de baixa viscosidade.
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6 36 (11,0)

Os níveis de 7 a 10 são característicos de aplicações que requerem altas velocidades do fluido para
7 42 (12,8) completar o processo, como um reator crítico.
Mistura de fluidos miscíveis com diferença de gravidade específica menor do que 1,0.
8 48 (14,6) Mistura de líquidos miscíveis se a viscosidade do fluido mais viscoso é menor do que
100.000 vezes a do outro fluido.
Suspensão de até 2% de sólidos com razão de sedimentação de 4 a 6 ft/min.
9 54 (16,5) Produz agitação superficial em líquidos de baixa viscosidade.
10 60 (18,3)

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Processos

Líquidos Miscíveis (Mistura)


Líquidos Imiscíveis (Emulsão)
•Líquido-Líquido Uniformização de Temperatura
•Sólido-Líquido Movimentação
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•Gás-Líquido
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•Sólido-Gás-Líquido

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Processos

•Líquido-Líquido Suspensão de Sólidos


Dissolução de Sólidos
•Sólido-Líquido
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Movimentação
•Gás-Líquido Uniformização de Temperatura
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•Sólido-Gás-Líquido

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Processos

•Líquido-Líquido
•Sólido-Líquido
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Dispersão de Gás
•Gás-Líquido Movimentação
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Uniformização de Temperatura
•Sólido-Gás-Líquido

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Processos

•Líquido-Líquido
•Sólido-Líquido
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Suspensão de Sólidos
•Gás-Líquido
Dissolução de Sólidos
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•Sólido-Gás-Líquido Dispersão de Gás


Movimentação

Uniformização de Temperatura

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Tipos – Recirculação por Bombas

• Consumo alto de potência para a mesma


mesma eficiência de mistura quando
comparado com os agitadores.
• São geralmente utilizados para produtos
pouco viscosos e para processos de
agitação.
• Um dos problemas é o produto que fica
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dentro do trecho de tubulação entre a


bomba e o tanque.
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• São utilizados geralmente onde a


colocação de um agitador é difícil em
função do layout da sala de processo.
• O tempo de recirculação é sempre maior
do que a operação de um agitador.

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Tipos – Impelidores de Fluxo

Tipos de fluxo gerados por um impelidor:


• Fluxo Radial
• Fluxo Longitudinal
• Fluxo Tangencial
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Observação:
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Todo impelidor gera os três tipos de fluxo. A


predominância de um tipo de fluxo em relação
aos outros depende da geometria do impelidor.

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Classificação - Velocidade

• Impelidor Naval
• Impelidores de Pás Retas
• Impelidores de Alta Eficiência
• Hydrofoil
• Turbinas Radiais
• Cowles (discos dentados)
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Rápidos • Âncoras
• Helicoidais

Lentos
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Classificação – Direção do Fluxo
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Longitudinal Radial Tangencial

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Direção do Fluxo

Linhas de fluxo
envolvendo um impelidor
tipo disco indicando as
velocidades do fluido nos
vários pontos do vaso.
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Simulação em
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Laboratório

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© copyright - 2.000 – André Bakker
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4 Pás Retas 4 Pás Retas 4 Pás Retas


Centrado Centrado Descentrado
Sem Baffles Com 4 Baffles Sem Baffles
100 rpm 100 rpm 100 rpm
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4 Pás Retas 4 Pás Retas 4 Pás Retas


Centrado Centrado Descentrado
Sem Baffles Com 4 Baffles Sem Baffles
200 rpm 200 rpm 200 rpm
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4 Pás Retas 4 Pás Retas


Centrado Centrado
Sem Baffles Com 4 Baffles
280 rpm 280 rpm
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Turbina Radial Plana Turbina Radial Plana Turbina Radial Plana


Centrado Centrado Descentrado
Sem Baffles Com 4 Baffles Sem Baffles
100 rpm 100 rpm 100 rpm
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Turbina Radial Plana Turbina Radial Plana Turbina Radial Plana


Centrado Centrado Descentrado
Sem Baffles Com 4 Baffles Sem Baffles
200 rpm 200 rpm 200 rpm
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Turbina Radial Plana


Centrado
Com 4 Baffles
280 rpm
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4 Pás Retas Turbina Radial Plana


Centrado Centrado
Sem Baffles Sem Baffles
100 rpm 100 rpm

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4 Pás Retas Turbina Radial Plana


Centrado Centrado
Sem Baffles Sem Baffles
200 rpm 200 rpm

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4 Pás Retas Turbina Radial Plana


Centrado Centrado
Com 4 Baffles Com 4 Baffles
100 rpm 100 rpm
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4 Pás Retas Turbina Radial Plana


Centrado Centrado
Com 4 Baffles Com 4 Baffles
200 rpm 200 rpm

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4 Pás Retas Turbina Radial Plana


Centrado Centrado
Com 4 Baffles Com 4 Baffles
280 rpm 280 rpm
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4 Pás Retas Turbina Radial Plana


Descentrado Descentrado
Sem Baffles Sem Baffles
100 rpm 100 rpm
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Descentrado Descentrado
Sem Baffles Sem Baffles
200 rpm 200 rpm

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Direção do Fluxo

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Direção do Fluxo

• Agitador tipo turbina


impelindo o fluido para
baixo e gerando um
fluxo axial típico.
• Áreas vermelhas
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denotam altas
velocidades.
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• Áreas azuis denotam


baixas velocidades
• Simulação em CFD

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Direção do Fluxo

• Turbina de maior diâmetro,


com tendência de fluxo mais
radial, formando sob si dois
loops.
• O fluxo no fundo é fraco
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inibindo a suspensão de
sólidos.
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

• As partículas tendem a
mover-se em torno do tanque
não sendo suspensas através
de toda a extensão do mesmo
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Direção do Fluxo

• Simulação em computador
apresentando a distribuição da
taxa de transferência de
massa
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• As regiões vermelhas e azuis


denotam, respectivamente,
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

áreas com altos e baixos


valores de taxa de
transferência de massa

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Direção do Fluxo

47
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Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

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Direção do Fluxo

48
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Classificação – Posição do Eixo
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Vertical
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

Vertical Lateral Inclinado


Centralizado Descentralizado
com
Quebra-ondas

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Impelidores – Âncora Plana

Funções
 Auxiliar na mistura de produtos
newtonianos, de alta
viscosidade sem necessidade
de raspadores.
 Uniformizar temperatura.
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Resultado
 Provocar movimentos
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

tangenciais com baixa


eficiência de mistura.

Utilizado para
 Produtos Newtonianos.

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Âncora Plana c/ Raspadores

Funções
 Auxiliar na mistura de produtos
newtonianos de alta viscosidade
e não-newtonianos.
 Uniformizar temperatura.
 Evitar a aderência do produto nas
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paredes do tanque.

Resultado
 Provocar movimentos tangenciais
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

com baixa eficiência de mistura.

Utilizado para
 Produtos Newtonianos e Não-
Newtonianos.
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Âncora Tubular

Funções
 Auxiliar na mistura de produtos
newtonianos, de alta
viscosidade sem necessidade
de raspadores.
 Uniformizar temperatura.
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Resultado
 Provocar movimentos
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

tangenciais com baixa eficiência


de mistura.

Utilizado para
 Produtos Newtonianos.
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Âncora Tubular com Raspadores

Funções
 Auxiliar na mistura de produtos
newtonianos de alta viscosidade e
não-newtonianos.
 Uniformizar temperatura.
 Evitar a aderência do produto nas
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paredes do tanque.

Resultado
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

 Provocar movimentos tangenciais


com baixa eficiência de mistura.

Utilizado para
 Produtos Newtonianos e Não-
Newtonianos.
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Âncora Tubular com Quebra-Ondas

Funções
 Auxiliar na mistura de produtos
newtonianos, de alta viscosidade
sem necessidade de raspadores.
 Uniformizar temperatura.
 Melhorar a eficiência da mistura
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Resultado
 Provocar movimentos tangenciais
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

com baixa eficiência de mistura.

Utilizado para
 Produtos Newtonianos.

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Âncora Tubular c/ Raspadores e Quebra-Ondas

Funções
 Auxiliar na mistura de produtos
newtonianos de alta viscosidade.
 Uniformizar temperatura.
 Melhorar a eficiência da mistura
 Evitar a aderência do produto nas
paredes do tanque.
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Resultado
 Provocar movimentos tangenciais
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

com baixa eficiência de mistura.

Utilizado para
 Produtos Newtonianos.

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Pás Retas

Funções
 Misturar líquidos.
 Uniformizar temperatura.
 Suspensão/Dissolução de
sólidos.
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Resultado
 Maximizar o deslocamento
volumétrico para viscosidades
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

de até 1.000.000 cP.


Utilizado para
 Produtos Newtonianos.
 Produtos Não-newtonianos.

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Pás Retas – Dimensões
Número de pás:
 2 pás
 4 pás
 6 pás
 8 pás
Diâmetro do impelidor (D):
 0,25  D/T  0,70
 1/3  D/T  0,40
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Largura da pá (w):
 0,125  w/D  0,30
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

 w/D = 0,20

Ângulo da pá ():
 15º    90º
  = 45º

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Três Pás de Alta Eficiência

Funções
 Misturar líquidos.
 Uniformizar temperatura.
 Suspensão/Dissolução de
sólidos.
 Dispersão de gases
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Resultado
 Minimizar potência para
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

número Reynolds > 100.

Utilizado para
 Produtos Newtonianos.

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Três Pás de Alta Eficiência
Número de pás:
 3 pás
 4 pás

Diâmetro do impelidor (D):


 0,20  D/T  0,60
 1/3  D/T  0,40
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Largura da pá (w):
 w/D = 0,14
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

Ângulo da pá ():
  = 30º
  = 45º

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Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

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Três Pás de Alta Eficiência

60
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Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

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Três Pás de Alta Eficiência

61
Impelidor Naval

Funções
 Misturar líquidos.
 Uniformizar temperatura.
 Suspensão/Dissolução de
sólidos.
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Resultado
 Aplicado para viscosidades até
3.000 cP.
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

Utilizado para
 Produtos Newtonianos.

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Turbina Radial Plana (Rushton)

Funções
 Misturar líquidos.
 Uniformizar temperatura.
 Dispersão de gases.
Resultado
 Melhora a eficiência de
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dispersão de gases

Utilizado para
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

 Produtos Newtonianos.

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Turbina Radial Côncava (Smith)

Funções
 Misturar líquidos.
 Uniformizar temperatura.
 Dispersão de gases.

Resultado
 Melhora a eficiência de
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dispersão de gases, com


relação ao Rushton, com
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

menor consumo de potência.

Utilizado para
 Produtos Newtonianos.

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Turbina Radial Assimétrica (Scaba)

Funções
 Misturar líquidos.
 Uniformizar temperatura.
 Dispersão de gases.

Resultado
 Melhora a eficiência de
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dispersão de gases, com


relação ao Rushton e ao Smith,
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

com menor consumo de


potência.

Utilizado para
 Produtos Newtonianos.
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Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

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Turbina Radial Assimétrica (Scaba)

66
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Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

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Turbina Radial Assimétrica (Scaba)

67
Disco Dispersor (Cowles)

Funções
 Dispersão de partículas sólidas

Resultado
 Baixo poder de bombeamento
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e alta taxa de cisalhamento.

Utilizado para
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

 Produtos Newtonianos.
 Produtos Não-newtonianos.

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Disco Dispersor (Cowles)

Tipos
 Cowles – para viscosidade até 10.000 cP
 Hockmeyer – para viscosidades até 20.000 cP
 High-Vane – para produtos tixotrópicos
 Pick – para materiais fibrosos
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Comparação de Impelidores
Alto Bombeamento
Baixo Cisalhamento
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Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

Baixo Bombeamento
Alto Cisalhamento
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Quebra-Ondas ou Baffles
Por que usar?
Durante a agitação de produtos de baixa viscosidade, o impelidor
induz um movimento tangencial no líquido. Sem os quebra-ondas,
este movimento se aproxima ao movimento de rotação de um corpo
sólido que praticamente não tem função de mistura.
A agitação em tanque sem baffles é similar mexer uma colher em um
xícara de café: a maior parte da mistura ocorre quando se para de
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mexer ou quando a direção é revertida.


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Vórtice

Sem Baffles Com Baffles


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Quebra-Ondas ou Baffles
Principal função dos quebra-ondas
Converter o movimento de rotação em um fluxo adequado para os
objetivos do processo.
Os fluxo mais usuais são o fluxo axial, que ocorre principalmente em
misturas e suspensão de sólidos, e o fluxo radial, usado para
dispersão.
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Entretanto, o uso de quebra-ondas também gera outros efeitos:

• Evitar a formação de vórtices.


• Aumenta o consumo de potência.
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• Melhora a estabilidade mecânica do sistema.

A seleção do sistema adequado de quebra-ondas é


fundamental para se obter o fluxo adequado para cada
processo.

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Quebra-Ondas ou Baffles
Quebra-ondas padrão
O sistema de quebra-ondas padrão consiste de 4 chapas planas,
direcionadas radialmente (normais às paredes do vaso), espaçadas
de 90º em torno do perímetro do vaso, com comprimento igual ao
comprimento cilíndrico do tanque.

As larguras padrão variam entre o padrão americano e o europeu:


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• Padrão Americano: Bw = T/12


• Padrão Europeu: Bw = T/10
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

O afastamento entre o quebra-ondas e a parede do vaso


é geralmente da ordem de T/72 (padrão americano) ou
T/60 (padrão europeu).

O afastamento entre o quebra-ondas o fundo do vaso


é geralmente igual a ¼ do comprimento do quebra-
ondas.
©2008-Cérebro S.A. - Setembro/2008 73
Quebra-Ondas ou Baffles
Por que usar o quebra-ondas padrão?
As principais razões são:
• Os quebra-ondas padrão induzem um desempenho próximo do
ótimo.
• Promovem um alto grau de estabilidade mecânica (simetria).
• Em regimes turbulentos, os número de potência e de bombeamento
são praticamente constantes.
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• Por último, mas não menos importantes, porque são muito utilizados
existe uma gama muito grande de projetos e dados experimentais
que facilitam o projeto e a extrapolação.
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A falta de dados experimentais e o sacrifício da estabilidade


mecânica são as causas principais que fazem com que quebra-
ondas diferentes do padrão sejam pouco utilizados.

©2008-Cérebro S.A. - Setembro/2008 74


Quebra-Ondas ou Baffles
Efeito dos quebra-ondas Se gasta mais potência por
que então uso geralmente 4
1. Aumento da Potência Consumida quebra-ondas?

O número de potência aumenta com adição de quebra-ondas padrão


(T/12).

Na figura ao lado vemos os


efeitos para três tipos de
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impelidores:
 Radial: Turbina Rushton
 Misto: 4 Pás Retas 45º
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 Axial: Alta-eficiência.

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Quebra-Ondas ou Baffles

2. Aumento da Eficiência do Processo de Agitação


A razão pela qual se utilizam quebra-ondas é que altas taxas de potência
são geralmente necessárias para atingir os objetivos do processo.
A figura abaixo mostra que o tempo de mistura de um processo turbulento
em um vaso sem quebra-ondas é substancialmente maior do que em
vasos com quebra-ondas.
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O uso de um ou dois baffles é


Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

geralmente evitado porque


estas configurações não têm
boa estabilidade mecânica.

©2008-Cérebro S.A. - Setembro/2008 76


Quebra-Ondas ou Baffles
Dimensionamento
A largura do quebra-ondas padrão pode ser determinada pelo gráfico
abaixo.

1/12
Largura: Bw/T

1/24
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1/36
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

1/48

0
5000 10000 15000 20000
Viscosidade cP
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Quebra-Ondas ou Baffles
Aplicações com quebra-ondas diferentes do padrão
Apesar da popularidade dos quebra-ondas padrão, existem muitas
ocasiões nas quais quebra-ondas não tradicionais são utilizados. Existem
situações onde nem quebra-ondas são utilizados.
Quebra-ondas são raramente utilizados:

 Com agitadores laterais.


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 Com âncoras.
 Quando a relação D/T > 90%.
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 Em tanques de seção retangular ou quadrada. Neste caso os cantos


do tanque têm um comportamento similar aos quebra-ondas.
 Em regimes cujo número de Reynolds é menor ou igual a 50. Neste
casos, a ação viscosa do líquido nas paredes do vaso causa um
efeito natural similar ao efeito do quebra-ondas.

©2008-Cérebro S.A. - Setembro/2008 78


Quebra-Ondas ou Baffles
Apenas por conveniência, os vasos de pequenas dimensões, com
volumes até 300L, também não utilizam quebra-ondas. Nestes sistemas,
montagens do eixo fora do centro do vaso ou inclinado são utilizadas
para diminuir o fluxo tangencial. Complicações mecânicas associadas ao
custo dos equipamentos geralmente inviabilizam esta estas soluções em
tanques de grandes dimensões:
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Eixo Fora-de-Centro Eixo-Inclinado (10º)

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Quebra-Ondas ou Baffles
Os quebra-ondas devem ser evitados em vasos sanitários ou em
situações onde o material “gruda” durante o esvaziamento do vaso.

Embora a não utilização dos quebra-ondas facilite a limpeza do vaso, o


projeto adequado da agitação pode ficar seriamente comprometido.
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Alguns equipamentos, como reatores exotérmicos, possuem uma série de


tubulações internas para a troca de calor que fazem com que os uso de
quebra-ondas não seja necessário. Dependendo dos reatores, são tantos
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os tubos que o agitador tem dificuldade de gerar um fluxo satisfatório.

©2008-Cérebro S.A. - Setembro/2008 80


Quebra-Ondas ou Baffles
Os quebra-ondas planos são normalmente usados porque são fáceis de
fabricar, instalar e estão associados a economia.
O problema é que às vezes o produto pode “grudar” ou pode ficar preso
causando regiões de estagnação próximas aos quebra-ondas. Este tipo
de problema ocorre com produtos mais viscoso, com produtos não-
Newtonianos líquidos ou na presença de materiais fibrosos.
Para contornar estes problemas são utilizados quebra-ondas com perfil
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triangular, tubular ou semi-circular, fixados diretamente na parede do


vaso, para evitar zonas de estagnação.
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Potência de Agitação

A potência requerida para o processo de


agitação é função da:

 Geometria do tanque  N
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 Geometria do impelidor H
Z

 Propriedades do fluido
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D C

 Rotação do impelidor
T

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Potência Requerida

A potência consumida pelo sistema de agitação é dada por:

P  Np..N .D 3 5

P = potência, em W
 = densidade do líquido, em kg/m3
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NP =número de potência
N = rotação, em Hz (1Hz = 60 rpm)
D =diâmetro do impelidor, em m
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O Número de Potência (Np) representa o coeficiente de


arraste nos sistemas de agitação sendo bastante sensível ao
tipo de escoamento presente no tanque.
É função do Número de Reynolds.
É determinado experimentalmente.

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Escoamento em Tanques Agitados

Faixas No. Reynolds (NRe) Classificação das Faixas do Regime

1 NRe < 30 Regime totalmente laminar

Regime de transição com predominância


2 30 < NRe < 100
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laminar

100 < NRe < 1.000


3 Regime de transição médio
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1.000 < NRe < 20.000 Regime de transição com predominância


4
turbulenta

NRe > 20.000


5 Regime totalmente turbulento

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Potência e Escoamento
Número de Potência em Função do Número de Reynolds

100
Completamente
Estagnação
Laminar Laminar
Turbulento
Parcialmente
Laminar

Transição

Totalmente
Turbulento
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NPo

10
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

NPo
NPo(Baffle)

1
1,0E+00 1,0E+01 1,0E+02 1,0E+03 1,0E+04 1,0E+05
NRey

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Potência e Escoamento
Número de Potência em Função do Número de Reynolds

100
Completamente
Laminar Estagnação
Laminar

Parcialmente Turbulento

Laminar

Transição

Totalmente
Turbulento
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NPo

10
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

NPo
NPo(Baffle)

1
1,0E+00 1,0E+01 1,0E+02 1,0E+03 1,0E+04 1,0E+05
NRey

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Potência e Escoamento
Número de Potência em Função do Número de Reynolds

100
Completamente
Laminar Estagnação
Laminar
Turbulento
Parcialmente
Laminar

Transição
Totalmente
Turbulento
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NPo

10
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

NPo
NPo(Baffle)

1
1,0E+00 1,0E+01 1,0E+02 1,0E+03 1,0E+04 1,0E+05
NRey

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Potência e Escoamento
Número de Potência em Função do Número de Reynolds

100
Completamente
Estagnação
Laminar
Laminar
Turbulento
Parcialmente
Laminar

Transição

Totalmente
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Turbulento
NPo

10
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

NPo
NPo(Baffle)

1
1,0E+00 1,0E+01 1,0E+02 1,0E+03 1,0E+04 1,0E+05
NRey

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Número de Bombeamento

O Número de Bombeamento ou Agitação (NQ)


representa a capacidade de bombeamento adimensional
do sistema de agitação, sendo dado por:

Q
NQ  3
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N.D
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

Q = capacidade de bombeamento, em m3/min


NQ =número de bombeamento
N = rotação, em rpm
D =diâmetro do impelidor, em m

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Número de Bombeamento

Número de Bombeamento em função do Número de Reynolds

0,65

0,6

0,55
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0,5
Nq

0,45

0,4
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

0,35

0,3

0,25
1,0E+00 1,0E+01 1,0E+02 1,0E+03 1,0E+04 1,0E+05
NRey

©2008-Cérebro S.A. - Setembro/2008 90


Medição de Potência

Parâmetros Elétricos
Método de medição de potência em
agitadores pelos parâmetros elétricos do
acionamento, ou seja, medição da
corrente e da tensão consumida pelo
motor elétrico.
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Medição de Potência

Torque no Vaso

Método de medição de potência em


agitadores pelo torque produzido no
equipamentos.
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Apenas um dispositivo de medição


de torque limita o movimento do
vaso.
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Segundo Bates, Fondy & Fenic


(1966) este método tem a
desvantagem de ser aplicável apenas
para impelidores de eixos verticais e
coincidentes com o eixo do tanque.

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Medição de Potência

Torque no Agitador
Método de medição de potência
em agitadores pelo torque
produzido no equipamentos.

Equipamento piloto com medição de


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torque produzido no acionamento.


Fonte: Bates, Fondy & Fenic (1966).
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O acionamento é montado em cima de


um rolamento deslizante que acima um
braço ligado a uma balança tirando o
torque transmitido.

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Medição de Potência
Torque no Agitador

Método de medição de potência


em agitadores através de
transdutor de torque – Nagata
(1975).
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Medição de Potência

95
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Medição de Potência

96
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Medição de Potência

97
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Medição de Potência

98
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Medição de Potência

99
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Medição de Potência

100
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Medição de Potência

101
Fluido de ensaio

Fluido utilizado para teste:

1) Água com densidade de 997 kg/m³, viscosidade de 1,0 cP na temperatura


ambiente de 25ºC para unidade piloto de 50L.

2) Água nas condições anteriores ou óleo lubrificante, com densidade de


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1200 kg/m³, viscosidade de 1.000 cP na temperatura ambiente de 25ºC.


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Os instrumentos adicionais utilizados são:


paquímetro, micrometro, termômetro na escala de 0 a 100ºC, trena de
3,0 m de comprimento, ferramentas em geral para troca de
impelidores, manutenção e ajuste da unidade piloto.

©2008-Cérebro S.A. - Setembro/2008 102


Software - Torquímetro
Software do torquímetro da Magtrol “Motor testing software, torque1.0, revision
1.0” - o programa Torque 1.0 da Magtrol é um programa Windows de fácil uso que
coleta automaticamente o torque, velocidade e dados de potência mecânica.
Os dados podem ser impressos, apresentados graficamente ou rapidamente salvos
em uma planilha do MS-Excel. Os recursos padrão do Torque 1.0 incluem: obtenção
do torque, gráficos multi-eixos, parâmetro medido x tempo, razão de amostragem
ajustável e ajuste polinomial de curva.
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Software - Conversor

Software para os parâmetros elétricos da SEW, “Movitools 4.10, ferramenta


MD_SCOPE”, para leitura de dados do torque e potência fornecida pelo
conversor de freqüência instalado no quadro elétrico do equipamento.
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Métodos – Medições de Potência

O método utilizado para as medições de torque com a finalidade de


levantamento da potência consumida é realizado em dupla situação:

A - Medição por transdutor de torque (torquímetro).

B - Medição através dos parâmetros elétricos (tensão e amperagem).


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A intenção de adotar dois métodos é a de garantir uma eficiência maior na


obtenção dos dados experimentais, uma vez que o método dos parâmetros
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elétricos tende a considerar a potencia consumida por todo o sistema


(agitador), enquanto que o método do transdutor de torque levará em conta
o consumo de potência do impelidor.

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Métodos – Transdutor de Torque
A medição do torque é obtida
diretamente do torquímetro,
interligado com seu display
digital acoplado no computador
que através de software
desenvolvido pelo fabricante
do torquímetro, denominado de
Magtrol, são obtidos os dados
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de torque e convertidos em
potência.
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A parte que efetivamente mede


o torque é composta por três
elementos: Uma árvore
deformável, um par de bobinas
e dois tambores metálicos.

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Métodos – Parâmetros Elétricos

A medição por tensão e


amperagem é obtida através do
quadro elétrico da unidade piloto,
cujo componente principal é o
conversor de freqüência.

O conversor de freqüência dispõe


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de saída serial para conexão com o


computador, que através de
software desenvolvido pelo
fabricante do conversor
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denominado de Movitools 4.10,


gera os dados elétricos que são
convertidos em torque e potência
consumida.

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Resultados – P x N (SEW)

108
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Resultados – P x N (Magtrol)

109
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Análise dos Resultados – P x N

110
Curva de NP x NRe – 4 Pás
A curva de NP em função do número de Reynolds para os
impelidores de pás retas pode ser definida utilizando a seguinte
equação:

N P  1,37C CnCwCC CD f  N RE 
onde
NP – número de potência;
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NRE – número de Reynolds;


C – correção do ângulo da pá;
Cn – correção do número de pás;
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Cw – correção da largura da pá;


CC – correção do afastamento ao fundo do vaso;
CD – correção em função do diâmetro do impelidor;
f(NRe) – função que considera os efeitos viscosos.

Esta equação é válida para vasos


com 4 baffles com Bw = T/12.
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Curva de NP x NRe – 4 Pás
As constantes de correção podem ser calculadas utilizando as
seguintes relações:

 sin   
2,5

C    25º    70º
 sin  45º  
n
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Cn  1, 0  1,32log   2 n  8
4
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0,65
w D
Cw    w  5tb w D 1
 1 5 
onde
 – ângulo da pá
n – número de pás
tb – espessura da pá
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Curva de NP x NRe – 4 Pás

 C 0,25
  para C D 1
CC   D 
 1, 0 para C D  1

0,09
D T
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CD     1, 0 0, 25  D  0, 70
 0, 4  T
onde
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 – ângulo da pá
C – distância do impelidor ao fundo do vaso
D – diâmetro do impelidor
n – número de pás
T – diâmetro do vaso
tb – espessura da pá
w – largura da pá
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Curva de NP x NRe – 4 Pás
A função de correção dos efeitos viscosos para o impelidor de 4
pás retas é dada pelas seguintes equações:

N Re  900  f ( N Re )  1
3,41 0,96ln( N Re )  0,0675ln( N Re ) 2 
5  N Re  900  f ( N Re )  e  

38, 4
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N Re  5  f ( N Re ) 
N Re
onde
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f(NRe) – função que considera os efeitos viscosos.


NRe – número de Reynolds.

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Exemplo – Cálculo de NP

Calcular o número de potência do sistema


agitado mostrado na figura ao lado para
uma rotação igual a 140 rpm.

Os impelidores são impelidores de 4 pás


retas inclinadas a 45º, com w/D = 20%.
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O tanque possui quatro quebra-ondas


com largura igual a 92mm.
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Os dados do líquido utilizado são:

Densidade = 1.000 kg/m3


Viscosidade = 1 mPa.s = 1 cP

440
1100
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Exemplo – Cálculo de NP

O número de Reynolds do sistema é igual a:

 ND 2
N Re 

onde:
NRe = Número de Reynolds
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 = Densidade do líquido, em kg/m3


N = Rotação, em Hz (1 Hz = 60 rpm)
D = Diâmetro do impelidor, em m
 = Viscosidade dinâmica, em Pa.s (1 Pa.s = 1.000 cP)
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1.000 140 60  0, 442


N Re   451.733
1 1.000

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Exemplo – Cálculo de NP
A equação geral para o cálculo do NP de cada impelidor é dada
por:

N P  1,37C CnCwCC CD f  NR 
Para os impelidores que estamos calculando o único fator de correção
que precisa ser calculado é o fator CC. Os demais fatores são todos
iguais a 1,0.

 sin   45 
2,5 0,65
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 w D  0, 20 
C     1, 0 Cw     1, 0
 sin  45º    15 
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n  4
Cn  1, 0  1,32log    1, 0
 4 
NRe  900  f ( NRe )  1,0
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Exemplo – Cálculo de NP
Para o primeiro impelidor, o fator Cc é dado por:
0,25
C
CC    para C D 1
D
0,25
 213 
CC     1,19886
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 440 
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Para o segundo impelidor, o fator Cc é igual a 1,0.

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Exemplo – Cálculo de NP
O número de potência do primeiro impelidor é igual a:

N P1  1,37CC  1,37 1,19886  1,642438

O número de potência do segundo impelidor é igual a:

N P 2  1,37
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O número de potência do sistema é igual a:

N P  N P1  N P 2  1,64244  1,37  3,01244


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O número de potência médio por impelidor é igual a:


NP 3, 01244
NP    1,507
Ni 2
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Exemplo – Cálculo de NP e NQ
Calcular o número de potência e o número de
bombeamento do sistema agitado mostrado na
figura ao lado para uma rotação igual a 140 rpm
utilizando o programa CerebroMix 5.0.

O diâmetro interno do tanque e a altura


cilíndrica são iguais e medem 1.100mm.
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Os impelidores são impelidores de 4 pás


retas inclinadas a 45º, com w/D = 20%
ou seja w = 88mm.
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O tanque possui quatro quebra-ondas


com largura igual a 92mm.

Os dados do líquido utilizado são:


Densidade = 1.000 kg/m3 440
Viscosidade = 1 mPa.s = 1 cP 1100
©2008-Cérebro S.A. - Setembro/2008 120
Extrapolação

Extrapolação de
Equipamentos de
Laboratório ou Piloto
para Escala Industrial
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Extrapolação - Definição

Extrapolação (Scale-up) é o
processo em que os
parâmetros, como dimensões,
rotação e potência, para a
construção de um equipamento
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de produção são definidos a


partir dos parâmetros
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observados em um protótipo
em pequena escala.

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Extrapolação - Objetivos

O objetivo da
extrapolação é reproduzir
em escala industrial os
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resultados obtidos em
laboratório ou
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equipamentos piloto.

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Extrapolação - Objetivos

Mesmo Nível de Agitação

 É o parâmetro mais utilizado.


 Mantém as características do
processo de agitação.
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1
N lab  Vprod  2
 5  
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N prod 
R 2  V lab 

N = Rotação
V = Volume
R = Relação entre os diâmetros do
tanque industrial e do tanque piloto.
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Extrapolação - Objetivos

Mesmo Tempo de Mistura

 É a maior incógnita do processo.


 Exige do usuário um profundo
conhecimento de todas as fases
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do processo.
 Deve ser mantida a mesma
situação de carga.
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5
N lab  Vprod  6
N prod  5  

R 2  Vlab 

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Extrapolação - Objetivos

Mesmo Tempo de Mistura

 O Nível de Agitação será muito


maior no equipamento industrial
do que no piloto.
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 Podem, ocorrer vórtices e


aeração do produto.
 Não é recomendado.
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5
N lab  Vprod  6
N prod  5  

R 2  Vlab 

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Extrapolação - Objetivos

Mesmos Efeitos Superficiais

 Definem indiretamente a
intensidade de agitação.
 Resultados semelhantes à
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manutenção do nível de
agitação.
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2
N lab  Vprod  3
N prod  5  

R 2  Vlab 

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Extrapolação - Objetivos

Mesma Dispersão

 Mantém a mesma taxa de


dispersão de sólidos insolúveis.
 Aplicável à mistura sólido-líquido.
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11
N lab  Vprod 18
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N prod  5  

R  2 V lab 

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Extrapolação - Objetivos

Mesma Diluição de Sólidos

 Mantém a mesma taxa de diluição


de sólidos solúveis.
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 Aplicável à mistura sólido-líquido.


7
N lab  Vprod 
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12
N prod  5  

R 2  Vlab 

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Extrapolação - Requisitos

Semelhança Geométrica
Devem ser mantidas:

 Relação Diâmetro/Altura
 Relação Diâmetro/Altura da
superfície livre do líquido
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 Geometria do Tanque
 Geometria do Impelidor
 Relação Diâmetro/Diâmetro do
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impelidor

©2008-Cérebro S.A. - Setembro/2008 130


Extrapolação - Requisitos

Similaridade Cinemática
Devem ser mantidas:

 As mesmas velocidades.
 Os mesmos tempos.
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É difícil de ser mantida pois a


potência requerida será muito
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elevada e o processo pode ser


prejudicado por efeitos como
vórtices e aeração.

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Extrapolação - Requisitos

Similaridade Dinâmica
Devem ser mantidas:

 As relações entre as forças


viscosas, inerciais e
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gravitacionais.
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Extrapolação - Requisitos

Para minimizar erros de


extrapolação, é
recomendado que a
unidade piloto tenha um
volume mínimo de 40 litros
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e que a unidade industrial


tenha no máximo volume
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igual a 100 vezes o


volume da unidade piloto.

©2008-Cérebro S.A. - Setembro/2008 133


Extrapolação - Exemplo

Considere o equipamento piloto de


1.000L, esquematizado ao lado,
utilizado em processos de dispersão.

O diâmetro interno do tanque e a


altura cilíndrica são iguais e medem
1.100mm.
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Os tanque possui quatro quebra-


ondas (defletores) com largura igual
a 92mm.
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O agitador possui dois impelidores


de quatro pás retas, inclinadas a 45º,
com largura da pá igual a 88mm.
440
1100
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Extrapolação - Exemplo

Em testes, utilizando água, os


melhores resultados foram obtidos
com uma rotação de 140 rpm, que
consome uma potência de 0,790 kW
(motor 1,1 kW) e gera um nível de
agitação de 7,82.
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Deseja-se extrapolar estes


resultados para um tanque de 15.700
litros mantendo o mesmo nível de
agitação.
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A tabela a seguir apresenta um


resumo dos resultados obtidos para
o piloto e os dados que devem ser
definidos para o tanque industrial. 440
1100
©2008-Cérebro S.A. - Setembro/2008 135
Extrapolação - Exemplo
Descrição Símbolo Unidade Piloto Industrial

Volume Útil V litros 1.000 15.700


Nível de Agitação Na 7,82 7,82
Velocidade Média do Produto Vm m/min 14,08 14,08
Capacidade Efetiva Q m3/min 8,21 ?
Número de Reynolds NRe 451.733 ?
Número de Bombeamento NQ 0,689 0,689
Número de Potência (1 impelidor) NP 1,507 ?
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Diâmetro do Tanque T mm 1.100 ?


Altura Cilíndrica H mm 1.100 ?
Nível do Líquido (LT) Z mm 920 ?
Diâmetro do Impelidor D mm 440 ?
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Largura da Pá w mm 88 ?
Largura dos Quebra-Ondas Bw mm 92 ?
Distância do 1º Impelidor ao Fundo C1 mm 213 ?
Distância do 2º Impelidor ao Fundo C2 mm 673 ?
Potência Calculada P kW 0,790 ?
Potência do Motor Pmotor kW 1,1 ?
Rotação N rpm 140 ?

©2008-Cérebro S.A. - Setembro/2008 136


Extrapolação - Exemplo

Mantendo as mesmas proporções


geométricas, devemos definir uma
geometria para o tanque industrial
que tenha um volume de líquido útil
de aproximadamente 15.700L.

Após algumas tentativas chegamos


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às seguintes dimensões do tanque,


baseadas numa relação geométrica
de 2,5:
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T = 2,5 x 1.100 = 2.750mm


Hc = 2,5 x 1.100 = 2.750mm
H = 2,5 x 920 = 2.300mm
V = 15.720L
2750
©2008-Cérebro S.A. - Setembro/2008 137
Extrapolação - Exemplo

Utilizando a relação geométrica 2,5


calculamos as dimensões dos
impelidores e dos quebra-ondas:

D = 2,5 x 440 = 1.100mm


w = 2,5 x 88 = 220mm
Bw = 2,5 x 92 = 230mm
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C = 2,5 x 213 = 533mm


C2 = 2,5 x 460 = 1.150mm
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A tabela a seguir mostra


um resumo dos cálculos
feitos até este ponto.
1100
2750
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Extrapolação - Exemplo
Descrição Símbolo Unidade Piloto Industrial

Volume Útil V litros 1.000 15.720


Nível de Agitação Na 7,82 7,82
Velocidade Média do Produto Vm m/min 14,08 14,08
Capacidade Efetiva Q m3/min 8,21 ?
Número de Reynolds NRe 451.733 ?
Número de Bombeamento NQ 0,689 0,689
Número de Potência (1 impelidor) NP 1,507 ?
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Diâmetro do Tanque T mm 1.100 2.750


Altura Cilíndrica H mm 1.100 2.750
Nível do Líquido (LT) Z mm 920 2.300
Diâmetro do Impelidor D mm 440 1.100
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Largura da Pá W mm 88 220
Largura dos Quebra-Ondas Bw mm 92 230
Distância do 1º Impelidor ao Fundo C1 mm 213 533
Distância do 2º Impelidor ao Fundo C2 mm 673 1,683
Potência Calculada P kW 0,790 ?
Potência do Motor Pmotor kW 1,1 ?
Rotação N rpm 140 ?

©2008-Cérebro S.A. - Setembro/2008 139


Extrapolação - Exemplo

Como queremos que o tanque industrial tenha o mesmo nível de


agitação do tanque piloto, a seguinte equação deve ser obedecida:
1
N1 V2  2
N2  5  
 T2  2  V1 
 T
 1
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onde:
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N = Rotação, em rpm
V = Volume, em L ou m3
T = Diâmetro do tanque, em mm ou m

O índice 1 representa os dados do tanque


piloto e o índice 2 os dados do tanque
industrial.

©2008-Cérebro S.A. - Setembro/2008 140


Extrapolação - Exemplo

Considerando que o volume é aproximadamente proporcional ao


diâmetro do tanque ao cubo, a equação pode ser reescrita da
seguinte forma:
3
N1 T2  2
 T1 
N2  5    N1  
 T2  2  T1   T2 
 T
 1
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onde:
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

N = Rotação, em rpm
T = Diâmetro do tanque, em mm ou m

O índice 1 representa os dados do tanque


piloto e o índice 2 os dados do tanque
industrial.

©2008-Cérebro S.A. - Setembro/2008 141


Extrapolação - Exemplo

No caso em análise, a razão diâmetro do impelidor pelo diâmetro do


tanque se mantêm constante. Desde modo, a equação pode ser
reescrita em função do diâmetro do impelidor:

 T1   D1 
N 2  N1    N1  
 T2   D2 
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onde:
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

N = Rotação, em rpm
D = Diâmetro do impelidor, em mm ou m

O índice 1 representa os dados do tanque


piloto e o índice 2 os dados do tanque
industrial.

©2008-Cérebro S.A. - Setembro/2008 142


Extrapolação - Exemplo

Utilizando as dimensões do impelidores do tanque piloto e do tanque


industrial, calculamos a rotação que deverá será ser aplicada ao
tanque industrial para fornecer um nível de agitação igual a 7,82:

 D1   440 
N 2  N1    140    56 rpm
 D2   1100 
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onde:
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N = Rotação, em rpm
D = Diâmetro do impelidor, em mm

O índice 1 representa os dados do tanque


piloto e o índice 2 os dados do tanque
industrial.

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Extrapolação - Exemplo

O nível de agitação pode ser calculado por:


v
Na 
1,8
onde:
Na = Nível de agitação.
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v = Velocidade média, em m/min.

A velocidade média pode ser calculada por:


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Q
v
A
onde:
v = Velocidade média, em m/min.
Q = Capacidade de bombeamento, em m3/min.
A = Área da seção do vaso, em m2.

©2008-Cérebro S.A. - Setembro/2008 144


Extrapolação - Exemplo

Reescrevendo a velocidade média em função do volume agitado por


um impelidor, temos:
1
3
3
Q 4 Q 4 4 Q
NQ ND
N ND 3
v   2    
A  T 
 
2

   V 3
2

 
2
4 3  V  3

  Ni   
 Ni 
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onde:
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v = Velocidade média, em m/min.


Q = Capacidade de bombeamento, em m3/min.
A = Área da seção do vaso, em m2.
NQ =Número de bombeamento.
N = Rotação, em rpm.
D = Diâmetro do impelidor, em m.
V = Volume do líquido, em m3.
Ni = Número de impelidores.
T = Diâmetro do tanque, em m.
©2008-Cérebro S.A. - Setembro/2008 145
Extrapolação - Exemplo

Substituindo a equação anterior na equação de Na, temos:

1
3
1 4 Q N 3ND
Na   
1,8    2
 V 3
 
 Ni 
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onde:
Na = Nível de agitação.
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NQ =Número de bombeamento.
N = Rotação, em rpm.
D = Diâmetro do impelidor, em m.
V = Volume do líquido, em m3.
Ni = Número de impelidores

©2008-Cérebro S.A. - Setembro/2008 146


Extrapolação - Exemplo

Substituindo os valores do tanque industrial na equação anterior


temos:
1
3
1 4 Q N3 ND
Na    
1,8    2
 V 3
 
 Ni 
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1
1  4  0, 689  56 1,13
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3
Na      7,822
1,8   
 
2
3
15, 72
2

Ok!!!
©2008-Cérebro S.A. - Setembro/2008 147
Extrapolação - Exemplo

A capacidade de bombeamento de um impelidor é dada por:

Q  NQ ND 3

onde:

Q = Capacidade de bombeamento, em m3/min.


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NQ =Número de bombeamento.
N = Rotação, em rpm.
D = Diâmetro do impelidor, em m.
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Q  0,689  56 1,13  51,36m3 / min

©2008-Cérebro S.A. - Setembro/2008 148


Extrapolação - Exemplo

O número de Reynolds do impelidor é dado por:

 ND 2
N Re 

onde:
NRe = Número de Reynolds
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 = Densidade do líquido, em kg/m3


N = Rotação, em Hz (1Hz = 60 rpm)
D = Diâmetro do impelidor, em m
 = Viscosidade dinâmica, em Pa.s (1 Pa.s = 1.000 cP)
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1.000  56 60 1,12
N Re   1.129.333
1 1.000

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Extrapolação - Exemplo

Como o vaso industrial e os impelidores são proporcionais ao piloto,


e como o regime é altamente turbulento nos dois casos, o número de
potência de um impelidor não varia.

N P  1,507
A potência pode ser calculada por
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P  Ni  N P N D 3 5
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onde:
Ni =número de impelidores
 = densidade do líquido, em kg/m3
NP = número de potência
N = rotação, em Hz (1Hz = 60 rpm)
D =diâmetro do impelidor, em m

©2008-Cérebro S.A. - Setembro/2008 150


Extrapolação - Exemplo

Substituindo os valores obtidos para o tanque industrial:

P  Ni  N P N D 
3 5

3
 56  5
P  2 1.000 1,507    1,1  3.947W  3,95kW
 60 
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Teremos de adotar um motor de:


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P  5,5kW

A tabela a seguir mostra um resumo final dos cálculos.

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Extrapolação - Exemplo
Descrição Símbolo Unidade Piloto Industrial

Volume Útil V litros 1.000 15.720


Nível de Agitação Na 7,82 7,82
Velocidade Média do Produto Vm m/min 14,08 14,08
Capacidade Efetiva Q m3/min 8,21 51,34
Número de Reynolds NRe 451.733 1.129.333
Número de Bombeamento NQ 0,689 0,689
Número de Potência (1 impelidor) NP 1,507 1,507
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Diâmetro do Tanque T mm 1.100 2.750


Altura Cilíndrica H mm 1.100 2.750
Nível do Líquido (LT) Z mm 920 2.300
Diâmetro do Impelidor D mm 440 1.100
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Largura da Pá W mm 88 220
Largura dos Quebra-Ondas Bw mm 92 230
Distância do 1º Impelidor ao Fundo C1 mm 213 533
Distância do 2º Impelidor ao Fundo C2 mm 673 1.683
Potência Calculada P kW 0,790 3,947
Potência do Motor Pmotor kW 1,1 5,5
Rotação N rpm 140 56

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Suspensão de Sólidos

O fator mais importante no projeto de um sistema de agitação para


suspensão de sólidos é a velocidade crítica para suspensão (NJS) ou
suspensão simplesmente completa (Just Complete Suspension).

Esta velocidade é a mínima rotação necessária para que o impelidor


consiga suspender, e manter suspenso, todo o sólido contido no tanque.
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Esta condição não garante a homogeneidade da mistura sólido-líquido.


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Abaixo desta rotação parte ou todo o sólido ficará


depositado no fundo do tanque, sendo observadas duas
fases bem definidas, reduzindo a área de contato total
entre líquido e sólido.

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Suspensão de Sólidos
Estudos realizados geraram diversos modelos para cálculo da suspensão
de sólidos. Dependendo do modelo adotado a rotação crítica para
suspensão pode variar para mais ou para menos em relação a outros
modelos. Em geral, as correlações para essa velocidade crítica são
aproximadamente dadas por:

S . 0,1d p0,2  g.  
0,45
0,13
 L 
N JS 
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D 0,85
Onde: S é uma constante adimensional relacionada à geometria do impelidor
 é a viscosidade cinemática, em m2/s.
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dp é o diâmetro médio da partícula, em m.


g é a aceleração gravitacional, em m/s2.
 é a diferença entre as densidades do sólido e do líquido, em kg/m3.
L é a densidade do líquido, em kg/m3.
 é a concentração mássica de sólidos.
D é o diâmetro do impelidor, em m.

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Suspensão de Sólidos
O parâmetro S da equação de Njs é obtido experimentalmente. Diversos
autores calcularam o parâmetro S, obtendo valores entre 6 e 7.

Tipo de Impelidor C/T D/T S


4 Pás 45º (fluxo descendente) 1/5 1/3 5,7
¼ 1/3 6,2
¼ ½ 5,8
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¼ ¼ 7,1
6 Pás 45º (fluxo descendente) ¼ ½ 5,7
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¼ ½ 6,4

6 Pás 45º (fluxo ascendente) ¼ ½ 6,9


Alta-eficiência ¼ ½ 6,2
¼ 1/3 7,2

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Dispersão de Gases
A dispersão de gases em líquidos tem como principal objetivo a
transferência de massa da fase gasosa para a fase líquida. Neste
processo a função do sistema de agitação será proporcionar o maior
tempo de contato possível entre as bolhas de gás e o líquido, bem como
o cisalhamento das bolas, reduzindo o seu tamanho e aumentando a
área total de contato entre líquido e gás de forma a maximizar essa
transferência de massa.
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Os impelidores mais adequados são as turbinas radiais, cuja geometria


favorece esta operação:
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1. A presença de um disco central, horizontal, abaixo do qual é


instalado o dispersor de gás, tem a função de defletor,
impedindo que o fluxo de gás siga diretamente para a superfície
do líquido, redirecionando esse fluxo para a região das pás.
2. As pás a 90º ou côncavas geram um fluxo predominantemente
radial, empurrando o gás contra as paredes do vaso

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Dispersão de Gases

Para melhorar ainda mais o rendimento do sistema, é comum a utilização


de vasos mais esbeltos, com uma relação D/H menor, exigindo das bolhas
de gás um tempo maior para chegar à superfície.

A vazão de gás injetado no sistema tem um papel preponderante.


Caso seja muito elevada para uma dada rotação do impelidor
provocará o aparecimento de caminhos preferenciais para a
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superfície, reduzindo a eficiência global do sistema. Por outro lado, se


for muito baixa para uma dada rotação, o gás ficará "aprisionado" na
esteira das pás do impelidor, reduzindo também a eficiência do
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sistema.

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Dispersão de Gases
Caso a vazão de gás provoque caminhos preferenciais, a maior parte
do gás injetado será perdida pela superfície do líquido, situação
identificada como "flooding" (que literalmente significa "vazamento").

É uma situação indesejada, que implica na queda da eficiência do


sistema e perda excessiva de gás pela superfície do líquido.

Mantendo a vazão de gás e aumentando a rotação do impelidor,


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gradativamente a quantidade de gás dispersa no líquido também


aumenta. Em uma determinada rotação praticamente todo o gás é
disperso. O seu fluxo é distribuído pelo sistema de agitação por todo o
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tanque, inclusive a porção inferior ao impelidor.

Essa condição, identificada como "complete dispersed" ou seja,


dispersão completa, é a ideal. Porém, em grande parte dos casos de
dispersão, essa condição não é alcançada.

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Dispersão de Gases
Aumentando ainda mais a rotação é alcançada uma condição chamada
"large cavities", quando são formadas grandes cavidades no fluido atrás
das pás. estas cavidades "aprisionam" o gás, dificultando a sua
dispersão.
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Dispersão de Gases
Os adimensionais utilizados para analisar a dispersão de gases são:

A. Número de Froude (NFr).

Representa a relação entre as forças inerciais e as forças gravitacionais


do sistema.

N 2D
N Fr 
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g
Onde
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N - rotação do impelidor, em Hz;


D - diâmetro do impelidor, em m;
g - aceleração gravitacional, em m/s2.

Para turbinas radiais planas, NFR deve


ser maior ou igual a 0,045.
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Dispersão de Gases
B. Número de Aeração (NA).
Define a relação entre a vazão de gás e a capacidade de bombeamento
do sistema.
Qg
NA 
ND 3
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Onde
Qg – vazão de gás, em m3/min;
N – rotação, em rpm;
D – diâmetro do impelidor, em m.
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O número de aeração em uma determinada situação deve ser


comparado com o número de aeração nas condições "flooding" e
"complete dispersed" para identificar em qual regime o sistema está
trabalhando, devendo preferencialmente estar situado entre os dois.

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Dispersão de Gases
Os número de aeração característicos dos impelidores Rushton para
dispersão em água são:

A. Flooding(NA,FL).

N A, FL  0,01214 N FR
Estas relações são
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válidas para D/T = 0,40


B. Dispersão Completa(NA,CD).

N A,CD  0,12649  N FR 
0,5
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C. Large Cavities(NA,LC).
N A, LC  0, 03953D0,2

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Cisalhamento por discos
• O disco girando a altas velocidades periféricas cria
uma região de sucção que, através de sorvedouros
acima e abaixo do disco, carregam o material a ser
disperso da superfície do líquido até o disco e do
fundo do vaso até o disco.

• Quando a mistura de sólidos e líquidos entra no vórtice e é succionada para o


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disco de alta velocidade, a energia mecânica do disco é instantaneamente


transferida para a mistura. Essa transferência intensa e concentrada de energia
cria uma mudança drástica de velocidade da mistura conforme esta entra em
contato com o disco.
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• Cada "lâmina" da mistura é então acelerada instantaneamente na direção


radial, sendo ejetada do disco em direção às paredes do vaso. O rápido
dilaceramento de camada após camada da mistura é comumente chamado de
cisalhamento.

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Cisalhamento por discos

Ilustração do processo
de cisalhamento

Velocidade periférica
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v perif   D.N
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Onde
vperif : velocidade periférica, em m/min
D : diâmetro da lâmina, em m
N : rotação, em rpm

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Patente de Cowles - 1947

Desenho Original da
patente. Cowles
Company (1947).
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Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

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Dispersor Cowles
Capaz de processar produtos com viscosidade até 10.000 cP.
site: www.cerebromix.com email: cursos@cerebromix.com
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

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Dispersor Hockmeyer
Capaz de processar produtos com viscosidade até 20.000 cP.
site: www.cerebromix.com email: cursos@cerebromix.com
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

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Dispersor High-Vane
Recomendado para sistemas pesados e tixotrópicos.

A tixotropia é o fenômeno da
diminuição da viscosidade aparente
com o tempo de cisalhamento, à uma
taxa de cisalhamento constante.
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A tixotropia é facilmente observada


quando mexemos (cisalhamos) com
uma espátula uma tinta latex para
pintar parede. Inicialmente a tinta
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parece muito viscosa, mas, com o


tempo, ela vai se tornando mais
fluida.

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Dispersor Pick
Utilizado para cortar e picar materiais fibrosos e sólidos de grandes
dimensões.
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Cálculo Geral de Discos

Dispersão
Parâmetro Valores Ideais
Velocidade periférica 5.200 FPM (pés por minuto)
1.585 m/min
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Diâmetro da lâmina (D) D = 1/3 T (T = diâmetro do tanque)


Distância Mínima ao fundo do tanque (C) C = ½ D (D = diâmetro da lâmina)
Altura Mínima da coluna de líquido (Z) Z = 1 ½ D (D = diâmetro da lâmina)
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Nota:
Recomendado um impelidor por eixo

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Cálculo Geral de Discos

Mistura com Alta Velocidade


Parâmetro Valores Ideais
Velocidade periférica 2.500 a 3.500 FPM (pés por minuto)
750 m/min a 1.100 m/min
Diâmetro da lâmina (D) D = 1/3 T (T = diâmetro do tanque)
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Mistura com Baixa Velocidade


Parâmetro Valores Ideais
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Velocidade periférica 400 a 1.500 FPM (pés por minuto)


120 m/min a 460 m/min
Diâmetro da lâmina (D) D = ½ a 1/3 T
Largura da lâmina (h) h = 1/6 D
Distância Mínima ao fundo do tanque (C) C = ½ D (D = diâmetro da lâmina)

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Cálculo Geral de Discos

No caso de misturas com alta ou baixa velocidade,


pode ser utilizado mais de um disco por eixo.

A adição de um segundo disco, em alguns casos,


aumenta em cerca de 20% na potência consumida.
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Nota:
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Este aumento de 20% não deve ser considerado


como regra geral.
O correto é levantar o consumo de potência em
unidades experimentais.

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Cálculo – Dispersores (D/T)
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Ubrich (2002), informa que na prática, a viscosidade pode ser dividida em


três grupos, podendo caracterizar o tipo de escoamento em um tanque
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agitado, da mesma forma que utilizamos o número de Reynolds.


Destacando as três faixas consideradas para a viscosidade:
viscosidade baixa μ < 500 mPa.s (cP)
viscosidade média 500 < μ < 5.000 mPa.s
viscosidade alta μ > 5.000 mPa.s.

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Limites de Utilização

174
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Sistema combinado com Dispersor

175
Homogeneização
• A homogeneização compreende a
dispersão de sólidos em líquidos. Na
maioria das vezes é exigida intensa
incorporação do sólido ao líquido,
requerendo do sistema a desintegração
do sólido através de altas tensões de
cisalhamento.
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• Normalmente os impelidores, mesmo


operando com rotações elevadas, não
conseguem atingir estas altas taxas de
cisalhamento necessárias para a
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homogeneização do produto.
• Deve-se considerar que, via de regra,
trabalha-se com produtos de média e
alta viscosidade complicando, ainda
mais, o desempenho do agitador
convencional.
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Homogeneização

recirculação • Os tanques normalmente já


levam BOMBAS CENTRÍFUGAS
que podem ser incrementadas
saída do produto para aspirar o fluido pelo fundo e
homogeneizado
devolvê-lo ao recipiente em outro
ponto, provocando assim, em
uma CIRCULAÇÃO FORÇADA,
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Agitação entrada de líquidos


ou sólidos
INTENSO TRABALHO DE
AGITAÇÃO.
• Desta forma, gradualmente,
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TODO O CONTEÚDO DO
TANQUE PASSA POR UMA
REGIÃO DE GRANDE
TURBULÊNCIA onde se encontra
o rotor da bomba que
desenvolve alta rotação.

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Homogeneização

 Tendo em vista o pequeno espaço livre


entre o rotor e a carcaça da bomba, o fluído
aí é submetido a altas tensões de
cisalhamento.
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 Para melhorar ainda mais o desempenho


da bomba, em determinadas aplicações,
podem ser inseridas, entre o rotor e a
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voluta, peças que facilitam a desintegração


de sólidos e a preparação de emulsões são
os “estatores do rotor”

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Homogeneização

ESTATOR
DESINTEGRADOR
 Para incorporação de
sólidos na mistura de
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líquidos de várias
viscosidades (blending)
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Homogeneização

ESTATOR
QUADRADO
 Com excepcional taxa
cisalhante é ideal para
rápida redução de
sólidos granulados
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solúveis e insolúveis. É,
também, adequado para
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preparação de emulsões.

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Homogeneização

ESTATOR
RANHURADO
 Para a desintegração
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de materiais fibrosos
e elásticos.
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Homogeneização

ESTATOR EM TELA
 É recomendado para a
mistura entre líquidos e
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especialmente indicada
para emulsões.
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Homogeneização

ESTÁGIO 1
 A alta velocidade do rotor
cria na região central do
rotor uma pressão negativa
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ou depressão que permite a


sucção do produto e a
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incorporação de sólidos.

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Homogeneização

ESTÁGIO 2
 O rotor transfere para o
produto toda sua energia
cinética. O fluído com o
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particulado em suspensão é
lançado, graças a ação da
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força centrífuga, contra o


estator do rotor.

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Homogeneização

ESTÁGIO 3
 Na seqüência existe intenso
cisalhamento hidráulico
quando o material é
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forçado, com alta


velocidade tangencial,
contra as perfurações do
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estator e daí para a


tubulação de saída.

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Homogeneização

 Com a bancada é
possível otimizar o
processo de tanque de processo
homogeneização de seu
produto e extrapolar
estes resultados para a
escala industrial.
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medidor
de vazão manômetro
tanque de
produto
final
bomba derivação para
funil excêntrico
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Homogeneização

“FLASHBLEND”
 Para altas velocidades de
entrada e dispersão
instantânea de pó no fluido.
 Projetado para produzir uma
solução / dispersão
homogênea, livre de
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aglomerantes, sem entrada de


ar no sistema.
 Pode-se chegar a capacidades
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capazes de incorporar até


15000 kg/h de pó.
 Sistema de dosagem com
válvula rotativa com motor de
passo.

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Construção

• Castelo com eixo bi-apoiado.


• Castelo com eixo em balanço.
• Agitador de fundo.
• Agitador inclinado.
• Agitador lateral.
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• Seleção de acionamento.
• Selo mecânico e outras vedações.
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• Acoplamento de cubo e pás.

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Seleção Motoredutor

189
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Seleção Motoredutor

190
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Seleção Motoredutor

191
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Seleção Motoredutor

192
Torque do Motoredutor

O torque dos motoredutores pode ser calculado utilizando a seguinte


expressão:
T – Torque, em N.m.
P
T onde: N – Rotação, em rps.
2 N P – Potência, em W.

1. Motoredutor de 3,0kW com 123 rpm


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3 1000
T  233N .m
2 123
60
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2. Motoredutor de 2,2kW com 122 rpm


T  172N.m
3. Motoredutor de 1,1kW com 86 rpm
T  122N.m
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Construção: Eixo em Balanço
• Motoredutor com Ponta-de-Eixo
Acionamento
• Acoplamento Elástico
• Dois Mancais
• Vedação Acoplamento
Elástico

Mancais
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Recomendação:
Sb
Sb 0,20 L
Esta regra pode variar em Vedação
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função do tamanho do eixo


e rotação.
L Eixo

Impelidor
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Construção: Eixo em Balanço
• Motoredutor com Ponta-de-Eixo
Acionamento
• Acoplamento Rígido
• Um Mancal
• Vedação
Acoplamento
Rígido
A vedação deve ficar o mais Sb
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próximo possível do primeiro Mancal


mancal, para minimizar os efeitos Vedação
da flexão do eixo na vedação
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A deflexão existe em sistemas em


balanço e o seu valor depende muito
L Eixo
do sistema de vedação utilizado e
dos acoplamentos. (pode ser
calculada)

Impelidor
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Construção: Eixo em Balanço
• Motoredutor com Eixo Oco
Acionamento
• Sem Acoplamento
• Um Mancal
• Vedação
Sb
Mancal
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Vedação
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L
Eixo

Impelidor
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Construção: Eixo Bi-apoiado
• Motoredutor com Eixo Oco
Acionamento
• Sem Acoplamento com Eixo Ôco
• Um Mancal de Fundo
• Vedação
Vedação
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Eixo

Impelidor

Mancal de Fundo
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Construção: Eixo Bi-apoiado
• Motoredutor com Ponta-de-Eixo.
Acionamento
• Acoplamento Rígido
• Um Mancal de Fundo
• Vedação
Acoplamento
Rígido

Vedação
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Eixo

Impelidor

Mancal de Fundo
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Construção: Eixo Bi-apoiado
• Motoredutor com Ponta-de-Eixo.
Acionamento
• Acoplamento Elástico
• Um Mancal Superior
• Um Mancal de Fundo
Acoplamento
• Vedação Elástico
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Mancal
Vedação
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Eixo

Impelidor

Mancal de Fundo
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Dimensionamento do Eixo

A função principal do eixo do agitador é transmitir o torque do


acionamento para os impelidores.
Antes de dimensionar o eixo devem ser selecionados o motor, a rotação
do eixo e dos impelidores.
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O projeto do eixo é feito em três etapas:

1. Cálculo do diâmetro mínimo para suportar os esforços


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atuantes no eixo (torção e flexão).


2. Cálculo da freqüência natural de vibração do eixo e dos
impelidores.
3. Verificação da deflexão do eixo

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Dimensionamento do Eixo
1. Cálculo do Diâmetro Mínimo do Eixo
O torque transmitido pelo eixo tem seu valor máximo acima do último
impelidor.
O torque máximo pode ser calculado utilizando a expressão:

P onde:
TQ max 
2 N TQmax – Torque máximo, em N.m.
N – Rotação, em Hz (1 Hz = 60 rpm).
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P – Potência, em W.
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P
TQ max  63025 onde:
N TQmax – Torque máximo, em in-lbf.
N – Rotação, em rpm.
P – Potência, em HP.

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Dimensionamento do Eixo
1. Cálculo do Diâmetro Mínimo do Eixo (continuação)
O movimento do impelidor causa forças hidráulicas que são transferidas
para o eixo na forma de momento fletor. A determinação destas forças é
experimental. Na falta de melhores dados pode-se utilizar a equação
abaixo para calcular a força hidráulica em um impelidor:

Pi FHi – Força hidráulica no impelidor i, em N.


FHi  2,88 fH onde: D – Diâmetro do impelidor, em m.
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N – Rotação, em rpm.
ND P – Potência no impelidor i, em W.
fH – fator de operação.
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Pi FH – Força hidráulica no impelidor i, em lbf.


FHi  19000 fH onde: D – Diâmetro do impelidor, em in.
N – Rotação, em rpm.
ND P – Potência no impelidor i, em HP.
fH – fator de operação.

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Dimensionamento do Eixo
1. Cálculo do Diâmetro Mínimo do Eixo (continuação)
A potência em cada impelidor,Pi, é estimada utilizando a seguinte equação:

Pmotor
Pi   Pcalculada i n

 P calculada j
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j i

onde:
Pi – Potência estimada no impelidor i, em W (HP).
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Pcalculada – Potência calculada para impelidor i ou j, em W (HP).


Pmotor – Potência do motor, em W (HP).

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Dimensionamento do Eixo
1. Cálculo do Diâmetro Mínimo do Eixo (continuação)
O fator de operação fH é função do impelidor e do tipo de operação. A
tabela abaixo mostra alguns valores.

Condição Alta-Eficiência 4 Pás Retas 45º


Normal 1,5 1,0
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Tempo Considerável no nível do Líquido 2,5 a 3,5 2,0 a 3,0


Adição de grande volume de sólidos 3,0 a 5,0 3,0 a 5,0
Impacto de sólidos grandes 5,0 a 7,0 5,0 a 7,0
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Operação com dispersão de gás 2,5 a 3,5 2,0 a 3,0

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Dimensionamento do Eixo
1. Cálculo do Diâmetro Mínimo do Eixo (continuação)

O momento fletor devido à força hidráulica é calculado por:


n
M max   FHi Li Válido para eixo em balanço
i 1
onde:
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Mmax – Momento fletor máximo, em N.m (in-lbf).


FH – Força hidráulica, em N (lbf).
Li – distância do ponto de aplicação da força ao primeiro mancal, em m (in).
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Dimensionamento do Eixo
1. Cálculo do Diâmetro Mínimo do Eixo (continuação)

Quando o eixo está apoiado em um mancal no fundo, o momento fletor


máximo é obtido através da combinação dos momentos fletores.

Combinado
1º Impelidor
Momentos

2º Impelidor
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Momento
Máximo
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0 0,2 0,4 0,6 0,8 1


Mancal Mancal
Superior Fração da distância ao Mancal Superior Inferior

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Dimensionamento do Eixo
1. Cálculo do Diâmetro Mínimo do Eixo (continuação)

Para eixos biapoiados, o momento fletor para impelidor i (Mi) pode ser
calculado utilizando o modelo de viga biapoiada:

L
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Fi
x
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ai bi

Fb Fi ai
R1i  i i R2i 
L L

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Dimensionamento do Eixo
1. Cálculo do Diâmetro Mínimo do Eixo (continuação)

A equação do momento fletor para o impelidor i é portanto dada por:

Fb
i ix
Mi  x  , para x  a i
L
Fi ai
Mi  x   L  x  , para ai  x  L
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L
Válido para eixo biapoiado
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onde:
Mi – momento fletor do impelidor i na posição x, em N.m (in-lbf).
Fi – força hidráulica do impelidor i, em N (lbf).
x – distância em relação ao mancal superior, em m (in).
ai – distância do ponto de aplicação da força ao mancal superior, em m (in).
bi – distância do ponto de aplicação da força ao primeiro de fundo, em m (in).
x – distância entre o mancal superior e o mancal de fundo, em m (in).

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Dimensionamento do Eixo
1. Cálculo do Diâmetro Mínimo do Eixo (continuação)

Analisando o eixo considerando apenas o torque:


d3
Para eixos maciços: Zp 
TQ 16

ZP  d o  di 
 4 4
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Para eixos tubulares: Zp   


16  do 
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onde:  – tensão de torção, em Pa (psi).


TQ – torque no eixo, em N.m (in-lbf).
ZP – módulo polar da seção, em m3 (in3).
d – diâmetro do eixo maciço, em m (in).
do – diâmetro externo do eixo tubular, em m (in).
di – diâmetro interno do eixo tubular, em m (in).

©2008-Cérebro S.A. - Setembro/2008 209


Dimensionamento do Eixo
1. Cálculo do Diâmetro Mínimo do Eixo (continuação)

Analisando o eixo considerando apenas a flexão:


d3
Para eixos maciços: Zb 
M 32

Zb  d o  di 
 4 4
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Para eixos tubulares: Zb   


32  do 
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onde:  – tensão de flexão, em Pa (psi).


M – momento fletor no eixo, em N.m (in-lbf).
Zb – módulo de resistência à flexão da seção, em m3 (in3).
d – diâmetro do eixo maciço, em m (in).
do – diâmetro externo do eixo tubular, em m (in).
di – diâmetro interno do eixo tubular, em m (in).

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Dimensionamento do Eixo
1. Cálculo do Diâmetro Mínimo do Eixo (continuação)

Como o momento fletor e o torque atuam simultaneamente, o cálculo ao


cisalhamento e à flexão deve considerar estes dois esforços.

Tensão de Torção Combinada

 
2
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 max     2
2
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

onde:
max – tensão de torção combinada máxima, em Pa (psi).
 – tensão de torção, em Pa (psi).
 – tensão de flexão, em Pa (psi).

©2008-Cérebro S.A. - Setembro/2008 211


Dimensionamento do Eixo
1. Cálculo do Diâmetro Mínimo do Eixo (continuação)

Tensão de Flexão Combinada

  
2

 max      2
2
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2
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

onde:

max – tensão de flexão combinada máxima, em Pa (psi).


 – tensão de torção, em Pa (psi).
 – tensão de flexão, em Pa (psi).

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Dimensionamento do Eixo
1. Cálculo do Diâmetro Mínimo do Eixo (continuação)

O diâmetro mínimo, para eixos maciços, baseado na tensão de


cisalhamento combinada pode ser calculado utilizando a seguinte
expressão: 1
 
T    M 
2 3
2
 16 Qmax max 
ds   
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 s
 
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onde:
ds – diâmetro mínimo pelo cisalhamento, em m (in).
Mmax – momento fletor máximo, em N.m (in-lbf).
TQmax – torque máximo, em N.m (in-lbf).
s – tensão admissível ao cisalhamento, em Pa (psi).

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Dimensionamento do Eixo
1. Cálculo do Diâmetro Mínimo do Eixo (continuação)

O diâmetro mínimo, para eixos maciços, baseado na tensão de tração


combinada pode ser calculado utilizando a seguinte expressão:
1
  
T   M 
2 3

16  M max 
2
Q max max  
dt    
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  t 
 
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onde:
dt – diâmetro mínimo à tração, em m (in).
Mmax – momento fletor máximo, em N.m (in-lbf).
TQmax – torque máximo, em N.m (in-lbf).
t – tensão admissível à tração, em Pa (psi).

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Dimensionamento do Eixo
1. Cálculo do Diâmetro Mínimo do Eixo (continuação)

Para eixos tubulares, devem ser analisadas as seguintes equações:


Tensão de Torção Combinada

16 TQ max   M
2 2
 do 
s 
max
 4 4 
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  d o  di 
onde:  – tensão admissível ao cisalhamento, em Pa (psi).
s
do – diâmetro externo do tubo, em m (in).
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di – diâmetro interno do tubo, em m (in).


Mmax – momento fletor máximo, em N.m (in-lbf).
TQmax – torque máximo, em N.m (in-lbf).

Deve-se tomar especial atenção nas tolerâncias de fabricação dos tubos.


Os tubos Schedule, por exemplo, possuem uma tolerância de fabricação
de 12,5%.

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Dimensionamento do Eixo
1. Cálculo do Diâmetro Mínimo do Eixo (continuação)

Tensão de Flexão Combinada

 
T 
2
16  M max M 2
 d
Q max max

t   
 4
o
4 
  d o  di 
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onde:  – tensão admissível à tração, em Pa (psi).


t
do – diâmetro externo do tubo, em m (in).
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di – diâmetro interno do tubo, em m (in).


Mmax – momento fletor máximo, em N.m (in-lbf).
TQmax – torque máximo, em N.m (in-lbf).

Deve-se tomar especial atenção nas tolerâncias de fabricação dos tubos.


Os tubos Schedule, por exemplo, possuem uma tolerância de fabricação
de 12,5%.

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Dimensionamento do Eixo
1. Cálculo do Diâmetro Mínimo do Eixo (continuação)

O diâmetro mínimo a ser adotado é o maior valor calculado entre ds e dt.

A tabela a seguir lista algumas tensões admissíveis que podem ser


utilizadas para dimensionar os eixos.

Material Tensão de Tensão de


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Tração Cisalhamento
MPa MPa
Aço Carbono 62,1 37,2
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Aço Inox 304 66,2 40,0


Aço Inox 304L 57,9 35,2
Aço Inox 316 68,9 41,4
Aço Inox 316L 60,0 35,9

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Dimensionamento do Eixo
2. Verificação da Rotação Crítica

A rotação crítica de um sistema de agitação é aquela igual à primeira


freqüência natural do sistema de agitação, formado pelo eixo e pelos
impelidores por ele suportados.
Nesta rotação, ou quando a rotação do impelidor se
aproxima dela, o sistema de agitação entra em ressonância
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e a amplitude de vibração do sistema aumenta


consideravelmente colocando-o em risco.
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É aconselhável que o sistema opere sempre a uma


rotação de 20% a 30% abaixo da rotação crítica.

Para dispersão de gases, o sistema deve operar a


uma rotação 50% abaixo da rotação crítica.

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Dimensionamento do Eixo
2. Verificação da Rotação Crítica (continuação)
A primeira rotação crítica de um eixo maciço em
balanço pode ser calculada por

2 Em
5,33d
m
Nc 
wL
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L L  Sb We  Sb
4
onde:
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Nc – rotação Crítica (rps).


d – diâmetro do eixo (m). Ln
Em – módulo de Elasticidade (Pa). L1
m – densidade do metal (kg/m3). Wn
L – comprimento do eixo (m).
Sb – espaçamento entre mancais (m).
We – massa equivalente (kg).
W1
w – massa específica do eixo (kg/m).
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Dimensionamento do Eixo
2. Verificação da Rotação Crítica (continuação)
A massa equivalente We é calculada utilizando a seguinte expressão:

3
n
 Li 
We  Wi  
i 1 L
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onde:
We – massa equivalente (kg).
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Wi – massa do impelidor i (kg).


L – comprimento eixo (m).
Li – distância do impelidor i ao 1º mancal (m).

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Dimensionamento do Eixo
2. Verificação da Rotação Crítica (continuação)
A primeira rotação crítica de um eixo maciço
biapoiado pode ser calculada por:

Em
X1 X 2
6 m
N c  3, 25 10
X 12  X 22
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onde: a1
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Nc – rotação Crítica (rps).


Em – módulo de Elasticidade (Pa). a2
m – densidade do metal (kg/m3). L
We – massa equivalente (kg).
b1

b2

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Dimensionamento do Eixo
2. Verificação da Rotação Crítica (continuação)

d2
X 1  10,3 106
L2 w
2
d
X 2  6,55 106 3 2
L We
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16 n
We  4   ai bi  Wi
2
a1
L i 1
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onde:
d – diâmetro do eixo (m). a2
L – comprimento eixo (m). L
ai – distância do impelidor ao mancal superior (m).
bi – distância do impelidor ao mancal inferior (m). b1
We – massa equivalente (kg).
Wi – massa do impelidor i (kg).
w – massa específica do eixo (kg/m). b2

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Dimensionamento do Eixo
2. Verificação da Rotação Crítica (continuação)
A primeira rotação crítica de um eixo tubular pode ser calculada
substituindo o valor de d2 nas equações anteriores por:

d 2  do4  di4
onde:
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d – diâmetro do eixos nas equações da rotação crítica, em m.


do – diâmetro externo do tubo, em m.
di – diâmetro interno do tubo, em m.
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Deve-se tomar especial atenção nas tolerâncias de fabricação dos tubos.


Os tubos Schedule, por exemplo, possuem uma tolerância de fabricação
para menos de 12,5%.

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Dimensionamento do Eixo
3. Verificação da Deflexão do Eixo
A deflexão do eixo em balanço pode ser calculada por:

Na vedação:

y 
FH X
6 EI
 2 LSb  3LX  X 
2
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onde: Sb

y – deflexão (m). X
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I – momento de inércia do eixo (m4).


E – módulo de elasticidade (Pa).
FH – força horizontal (N). L
L – comprimento do eixo (m).
Sb – distância entre mancais (m).
X – distância da vedação ao 1º mancal (m).

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Dimensionamento do Eixo
3. Verificação da Deflexão do Eixo (continuação)

Na ponta do eixo:

FH L2
y   Sb  L 
3EI
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Sb
onde:
y – deflexão (m).
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

I – momento de inércia do eixo (m4).


E – módulo de elasticidade (Pa).
FH – força horizontal (N). L
L – comprimento do eixo (m).
Sb – distância entre mancais (m).

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Dimensionamento do Eixo
3. Verificação da Deflexão do Eixo
A deflexão do eixo biapoiado pode ser calculada somando a equação de
deflexão de cada impelidor.

Combinada
1º Impelidor
Deflexão
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2º Impelidor

Deflexão
Máxima
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Mancal Fração da distância ao Mancal Superior Mancal


Superior Inferior

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Dimensionamento do Eixo
A equação da deflexão do eixo biapoiado pode ser calculada por:
n
y  x    yi  x 
i 1
FHi bi x 2 2
yi  x    L  bi  x 2  , para x  ai
6 LEI
L 
  x  ai   x   L  bi  x  , para x  ai
FHi bi
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yi  x  
3 3 2 2

6 LEI  bi 
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

onde:
y – deflexão (m).
I – momento de inércia do eixo (m4).
E – módulo de elasticidade (Pa).
FHi – força horizontal no impelidor i (N).
L – comprimento do eixo, entre o mancal superior e o do fundo (m).
ai – distância do impelidor ao mancal superior (m).
bi – distância do impelidor ao mancal do fundo (m).

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Cases de Destaque

1. Xarope de Açúcar 67 grau Brix – Minimização do consumo de


potência
2. Suco concentrado (utilização de impelidor turbulento em produto
de alta viscosidade – 60.000 cP).
3. Processo de Shampoo (baixo tempo de processo evitando
incorporação de ar durante a mistura).
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4. Processo de Líquidos na produção de PET (suspensão de


sólidos pesados com baixo consumo de potência).
Fone: 19 3739-6200 - Fax 19 3739-6202

5. Otimização dos tempos de processo da produção de monômero,


otimizando o sistema de mistura.
6. Sistemas de mistura de alta eficiência com baixo consumo de
potência para as áreas de líquidos em processos farmacêutico e
de cosméticos.

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