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A implementação das políticas sociais no contexto da contrarreforma do Estado

brasileiro, foram fortemente intencionadas pelas estratégias de extração de superlucros


com encargos sociais e previdenciários, a supercapitalização privatizando a saúde,
educação e previdência, determinando um ambiente individualista, consumista e
hedonista. Dessa forma, o idealismo neoliberal para as políticas sociais dividiu-se em
três processos: a privatização, a focalização e a descentralização. Em Política social
contemporânea (Pereira, 2013), podemos observar a crítica a esses processos chamados
de “nova geração” que deveriam ser positivas e inovadoras, mas que a partir da
explicação desses conceitos observaremos que os benefícios e os direitos dentro de um
contexto social serão reduzidos e sofrerão danos favorecendo o neoliberalismo.
Dessa forma, a privatização tem o objetivo de transformar bens públicos, como saúde e
educação, em propriedade privada, determinando uma dualidade discriminatória entre
os que podem e não podem pagar pelos serviços, o que também acaba produzindo a
desigualdade social, promovendo o nicho lucrativo para o capital.
A focalização tem o intuito de restringir a política social, principalmente a assistência
aos mais desfavorecidos, restringindo direitos e reduzindo valores de benefícios.
Portanto, definindo quem pode ou não define quem pode ou não receber os benefícios e
serviços com base no merecimento e não relacionado ao direito à proteção pública, que
por assim dizer, deveria assegurar e comprometer a todas as classes.
Enfim, a descentralização tem a finalidade de transferir da esfera federal para as
estaduais e municipais e para instituições privadas responsabilidades governamentais
que deveriam ser conjuntas, além de confundir descentralização com a segmentação do
princípio da universalidade, desregulamentação da economia e flexibilização da
seguridade social.
Essas tendências são as que dominam e determinam o orçamento público reservados às
políticas sociais, que prejudicam não somente na política social, como dentro das
profissões no Serviço Social, que atuam diretamente nessa área de conhecimento, afim
de, promover ações sociais e garantir políticas que beneficiam a toda uma classe que
sofre com a agravamento da questão social devido as consequências que o capitalismo
produz em sua constância.

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