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UFAM- Universidade Federal do Amazonas

Monaliza Medeiros Vaz

Síntese Crítica Sobre as Políticas de Saúde no Brasil

Manaus-AM

2022
Por volta de 1900 acontecia no Brasil uma grande crise sanitária com várias
epidemias que afetavam a circulação de emigrantes e o progresso industrial. Além
disso, o proletariado não recebia atendimento médico como a classe mais alta, e isso
afetava a economia já que esses trabalhariam menos por questões de saúde.

Em 1917, com as greves do proletariado e com o auge da gripe espanhola, foram


regulamentadas as caixas de aposentadoria e pensões que davam o direito de
assistência médica e aposentadoria aos trabalhadores. Mais tarde, essas caixas
foram substituídas pelo Instituto de Aposentadorias e Pensões, que reduzia a parte
que os trabalhadores pagavam pelas caixas. Porém, os recursos dessa instituição
eram aplicados na industrialização e não na saúde.

Depois de alguns anos, o sistema previdenciário, as IAP´s e outros órgão foram


unificados com a criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), que mais
tarde torna-se IAPAS. Instituto quase falido e que de novo desviava recursos. Isso
gerou várias revoltas da população que estava cansada do descaso na saúde.

Destarte, foi na 8° Conferência Nacional de Saúde, que ocorreu em março de 1986,


que a história da saúde pública brasileira mudou. Com a participação de movimentos
populares, agentes da saúde e da população foi conquistado o Sistema Único de
Saúde (SUS). Sistema que, apesar de enfrentar muitas dificuldades até os dias de
hoje, é exemplo mundial no tratamento da saúde pública.

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