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O vídeo começa com professoras de educação infantil se apresentando e

informando sobre a formação profissional delas enquanto educadoras.


Em seguida temos a fala da professora, pesquisadora e escritora Maria Malta,
relatando que no passado quem trabalhava com educação infantil, não
precisava ter nenhuma formação específica. Bastava ser mulher e mãe, pois
acreditava-se que a mulher já nascia com esse dom. Segundo a especialista é
muito diferente você educar num ambiente doméstico e educar um grupo de
crianças num ambiente coletivo como é na escola, em creches, isso, exige
formação específica.
Em seu livro, “Qualidade da Educação Infantil: o que pensam e querem os
sujeitos desse direito”, Maria Malta comenta o fato da imagem inicial que se
tem sobre a profissão de professora de ser vista apenas como educadora, ou
seja, aquela que apenas lida com o ensino e não com os cuidados do corpo,
como o de trocar fraldas, por exemplo. Para que isso não seja rejeitado, há um
longo caminho que o professor precisa percorrer de aprendizado e
compreensão da própria natureza da criança bem pequena.
Outro aspecto analisado no vídeo é o fato de as professoras terem sido
chamadas de tia e hoje após questionamentos de Paulo Freire, a professora
tem de assumir sua profissão, já que estudou para isso. Segundo o
questionamento de uma professora, hoje essa ideia de “professora sim, tia
não”, tem de mudar para “professora sim, tia também”, pois o que importa é o
trabalho realizado com as crianças, o profissionalismo.
Depois é questionado o fato da maior parte dos profissionais da educação
serem mulheres e o preconceito sofrido por homens que escolhem ser
professores de educação infantil e da necessidade deles de provar para os
pais, através de suas ações e do progresso das crianças, que estão
capacitados para o cargo.
E na conclusão temos a fala de que conquistar o respeito dos pais é um
desafio tanto para professores quanto para professoras que trabalham para
educação infantil. Nesse sentido, é importante que os pais tenham uma relação
mais próxima com o professor de seu filho, entregando-o diretamente ao
professor, conversando com ele sobre a criança.

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