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PARTE II AS PESQUISAsS NO SECULO XX stedolivro, Forbes Carlile descreve a isa sobrea natagdo, comegando ie primera tentativas de aprender mais a Pras caracteristicas fisicas dos nadado- eM raucedidos, Que biotipo e combinacio de {oon po, formato e constituigao torna um ‘pink capaz de flutuar bem e oferece uma re- ‘hina minima na gua? Quais so as caracte- ‘ss fiioldgicas e anatOmicas necessarias para wnat determinadas provas? Como essas per- sais eram feitas por treinadores que trabalha- ‘anpricipalmente com nadadores jovens, em ise de crescimento, eles também precisavam ‘perder mais sobre como o crescimento afeta a Opxidade de trabalho de meninos e meninas ‘ndifeentesidadese niveis de desenvolvimento aur, 1967). Nesta pal pain da pesdt (Carlile traca a hist Com o desenvolvimento de métodos mais so- fisticados e bem-sucedidos de treinamento, veio. a necessidade de analisar 0s efeitos fisiolégicose psicolégicos do aumento da carga de trabalhd, Embora os novos métodos de treinamento geral- mente resultassem numa melhora estavel na performance, havia muitas ocasides em que 05 re- sultados eram diferentes dos previstos. O fenémeno da adaptacio falha ao estresse cha- mou atengio para o fato de que os métodos de treinamento no podem ser usados indiscrimi- nadamente. Os treinadores e cientistas reconhe- ceram a necessidade de uma compreensio maior dos métodos de treinamento.e da boa nutri¢ao.— storia da pesquisa sobre a nata- ono século XX em todasassuasdisciplinas, com ‘adestreza de um proeminente cientista desportivo 151 Scanned with CamScanner se Nodande para oS6eule bed yea ve] por uma notavel pesquis? sobre, Ee el Peeinador olimpico rsucedido natacie¢ nadadores de destaque- . enor jeiada por Richard Tao cinete do-Coitie tanita cientist, FOda.do Mepartamento de fisiologia® UtriGlo aceasta ‘Australian Institute of Sport. Telford apr iho dim resumo desafiador do Significativo HADNT gonduzido com os principais nos, em colaboragao com os ae durante um periodo de oite anos, ¢ tal Sreroce algumas idéias a respeite do possivel fur furo da pesquisa sobre a nataca0 competitiva- Ciontes dos efeitos da “explosio de informa- 60s", tanto Carlile quanto ‘Telford restringem suas Giscussdes as pesquisas que tiveram resultados positivos e praticos. 4 se ez ‘muito alarde sobre a mportancia da explosao de informacoes. Maso que realmente estamos enfrentando é uma explosdo maciga de dados, e nao de informagoes. As idéias so necessirias para que 08 dados sejam converti- dosem informagoes. Podemos usar as ‘informagoes, ‘mas dados isolados sao intiteis. Uma vez de posse de informagbes SHACIENLES,estaremo, ara converte-las em conceitos guy vez, ter aplicagoes priticas ben ‘fic Podem, yo, “A natureza intrinseca da sees se tos tleve ser reconhecida nao a AHO deg tistas, mas também pelos reins’ Pelog mais vulnerdveis a esse bombard, lores, que «i mijidade, Carlile afirma que, s eiodedag realiem de ler todo 0 material © 05 treinagy Na gaminho, provavelmente TAO ee PArece en treinar ninguém. Counsilman teria tem se a pesquisa mais valiosa ja con fisse uma Par Va nas suas anotac6es sobre duzida pore te Via estabelecido desde 0 com a treino gue % de treinador. Esse processo d Reso da sua cng seguido em toda a hist6ria da er een nadores experimentando deine OMS aceitando-as ou rejeitando-as, ye © dep, mente surgisse um padrao de po ue gradus, veis. E claro que nos “laboratério: NCeitos utils cina, o rbitro final era—e 6-0 8S” a beira da: ni pre chamado de “George Wachee co”, porque nunca mente sobre neh da Nay formance, Scanned with CamScanner gqui Carlile, M.B.E., M.Sc. fe a flr ‘ \ saris estudos e conceitos bisicos grit Sore natagdo sempre foi um exerci- i ateresse e julgamento pessoal ott passe no for estritamente oP tao valor das idéias que seguem. (egodean dente volume de pesquisa sur- {a sPeunda metade do século XX, tan-/ mt einador consegue Se manter/ Pee ato menos aplicé-lo, sem a ot fo ome ripe que trabalhe em periodo integra}. yo? lent Adocio das Novas Idéias smpo, 08 treinadores da nata~ ee resrao que pparecia funcionarbem audio shores nadadores, mas raramente sas Farcom certeza que um método par- ji etenamentofosse cientificamente just Hu vez disso, preferiam manter 05 proce: Jaks aparentemente bem-sucedidos, tlagio geal de um novo conceito sempre sas poess0 vagaroso. A lenta adogio do trei- ‘smo com pesos para preparar os nadadores € ‘chmexemplo. Os treinadores acreditavam que cadepesos reduziria a flexibilidade e causaria *anento do volume” do corpo. No comego da ‘inde5,orecordista mundial Dick Cleveland ‘eatnamais de 100 kg como parte do seu trei- “para a prova de velocidade, mas demorou ta que outros treinadores seguissem um ‘S4oquedeveria parecer dbvio. Apesar de ain- msm a aprender, sabemos que a habi- for para provas de velocidade estéo rente relacionadas. gopicoe Selecionados sa sobre a Natac da a0 ( 3 rincipal do Carlile Swim Club e do de Ciencia Desportiva, Australian Institute of Sport Técnica, Treinamento e Ciénci y ito e Ciéncia Si Fatores Importantes do Sucesso. Ofator maisimportantenamelhora conti velocidade e autiance tem sie eae uantidade entensidade do treinamento, que nos S6anos entre 19321988 melhorou o record mun. ial dos 1500 metrosem 31%,de21:35 3a 1458.27, Uma melhor compreensio das téenicas do nado também tem sido um fatorimportante mas, na maior parte do século, a observagio ea tenta, tivaeerro empirismo)contribuirammaisdoque © a teoria cientifica para o desenvolvimento de me- cnicas mais eficientes donado. Apenas recente- mente 05 estudos sobre a hidrodinimica e a biomecinica contribuitam com informacbes de uso pratico para os treinadores. Edlaroque instalacbes eadaptacies comoas pis- cinas mais fundas, 0s divisores de raias redutores deondas eos blocos de partda maisaltos também melhoraram as condigbes das competigbes. Pioneiros da Pesquisa sobre a Natacao ‘Apesar de ser impossivel nomear todos os que morecem crédito, alguns pioneiros na natacio do sséculo XX nao podem ser desprezados. Karpovich ea Resisténcia da Agua i it K (para wvich (1933) deduziu a constante o oak 123,17) na formula R=K x V2, que indi- exrama resisténcia desproporcional a velocidades 153 Scanned with CamScanner ec aod Stesosugeria que Silpora mens de 8 studos recentes ae «nama validez do reboque POs Pp emi nar as forgas Tidade do corpo € es Jas partes move : Bony avi wsado sexperientos cn ie a er eras 2s) afirma que a apicacio de INET om asituagio de nado commonieeseroflie see para esse problema parece S279 oe ee aco 0 aglund (1977), 0 eacordocom no 1968 ea otrand toma onadadotcapaZ do Ramee sand en aol, o que, em muitos aspects: € donk” S nadar em uma piscina, e as dinamicas 0 ne ‘ao sto signifcativamente modificadas. Professor T. K. Cureton ‘Thomas Kirk Cureton podeser chamado de “Pai dda Pesquisa sobre a Natagio”. Ele comegou 0 seu + trabalho no Springfield College, nos anos 30, e se mudou para a Universidade de Illinois na década \de 40, onde se tornou diretor do Physical Fitness Institute e professor de educagio fisica. . Cureton se aposentou em 1980, depois de inti- meras contribuigdes a ciéncia da natagao eao en- tendimento-e mensuragdo do condicionamento fisico, Apenas um aspecto de seu trabalho sera discutido aqui, ou seja, suas contribuigdes para anatagao, que esto lentamente comegando a ser apreciadas. Cureton publicou mais de mil estudos e artigos cientificos; depois de seu primeiro livro importan- te, Physical Fitness, Appraisal and Guidance (1947), veioo maisabrangente trabalho js publicado sobre testes ematletas: Pysical Fitness of Champion Athletes (1951). Nesses doislivroseleabriu novos caminhos; we. eee pare = 7 tao continua a me- plo ce conduzi estessobeoe aie te ae tes sobre os nadadores ameri- “passa wef ape aPOnESA, cujos homens ram voando” pelos americanos n Olipicos de Los Angeles e Berm, °8°S 4 grande surp Pare Mo, Bob Kin pe trie americana, BCX Kiphuth. Curea hy 1103 Oa ee artical, tro gee sta, cM cl tenos veloge AMeTICANOS, © glee Cre Ms a dos tambén dod oss Mens | i , 2 superite notar qe CUTeton aponioyt gS Lig teressanr” Vioniado PUXAVA COM maj 0, A bee a alr dos inponeses de a de apenas 1,68 m € eles pesavam em met 3 cade Pesayan 4 Ls kg os amgitencia cardfaca dos japonte eg A ierariava em 100 de 56 bate Prjmuto, contra 0s 65 dos americanos, suger nioles tinham um condicionamenty ¢ cu io melhoF. _. ‘Cureton prestava atencio &flexiida tornozelos, em 1220 da qual os iaponeses seguiiam marcas Muito Superiore 3s ggg anos (74,8 graus de movimento em mei tra 65,4), pois parece que 0s japoneses deg. viam uma propulsd0 muito maior naguqe for causa dessa flexibilidade. Pemady ‘Todos os testes de Cureton apontaram, ma conclusio —a superioridade dos jan na natagio —, que as finais olimpicas wer confirmar. ma Testes de Cureton. Cureton e seus coaboniy res seguiram, com pequenas modificags, cedimentos de somatotipologia propos. Sheldon, Stevens e Tucker (1940) usados ands para descrever tipos fisicos geras, seam at endomérficos (analogos ao hipopétamo), may mérficos (macaco) ou ectomérficos (gag), Com poucas excegdes, os nadadoreserampre dominantemente tipos mesomérficos, musi 0s, mas no eram to fortes quanto 0s ginas ‘ou os campedes de corrida quanto ao peso desea corpo. Cureton descobriu uma natureza mis endomérfica nos nadadores de fundo. Ee t- nham uma maior flutuabilidade horizontal. in- provavel que os campedes de hoje possam st categorizados de maneira tao simples, uma ve quea constituigao muscular ea forga detodese grandes nadadores aumentaram. John Marshall. Os nadadores do estuéoé Cureton eram principalmente campesesametit nos, mas um dos participantes era o austrab#? John Marshall, que morreu em um acidente® automével, em 1957, Marshall foi onadador™ proeminente dos campeonatos australian 1947. Os resultados dos testes de Marshall 4 tam varios motivos pelos quais ele 12° Scanned with CamScanner undo em 1950, quebrando todos nto dials ‘do nado livre, desde os 200 ate andes ros. Também hé boas dicas sobre o 500 ie nao nadar ainda mais rapidamente, Fo d¢ Sumo, estio algumas das descobertas em fcureton, 1951, pp. 80-83) no quiet ge cu uese que John Marshall tinha um dos pesos racbes por kg de peso do corpo den- ae "sas pessoas testadas no laboratério de wa i embora o tamanho do coragio da amos- a oNareton nao esteja associado a uma a. de Ce atlética. O volume cardiaco de John perf itera muito alto. Nur ficou em primeizo lugar em fades os O atte envolviam aspectos cardiacos. No es- testes Jas deflexdes do seu eletrocardiograma indo mais altas j& medidas em amplitudes foam eT e RO seu consumo de oxigenio por dear era o mais alto js medido pelo aparelho aii eton, instalado em Iino. Casall tinha extrema flexibilidade do peito- cainde costa, ombros ¢ tornozclo, fcando nova- rl te no topo do grafico de Cureton. A hiperex: metpo destias costas era notivel (vejaa Figura9)- Depois, viria o que provavelmente eram 0s ontos fracos de John Marshall. Apesar de ele i fica baixa e flutuar alto pomuma gravidade especifica baixa e fl teri Angulo de 45 graus na superficie (10% do topo da tabela), isso ocorria porque ele era relati- rorvente gordo. Sua flutuabilidade e alta capac Fido de boiar sem diivida significavam que ele ata uma resistencia menor a agua, mas Mar- ToPicos Sclecionadg, ‘a Pesquisa sobre a Nata Shall ndo era forte, emo “ cia feitos com Kipnon’ OS exerck demonsttad sonata Sioa ioes eee dem Sa fae 81949 9195 tena ©, comparado com a ment k a0 squeleto tina 0 mes ld dos homens ey de gordura nos quadsr's {™=8H0. O actanuly Feersura nos quadsis enasnagege gcimulo denvleie mr des an porte getalmente apresentava, (ureey eee ‘ponente de gordura dos atietas one Passos. Uma téenica de pesagorn cor Om velmente mais precisa, todo do gis hélio ou residuo de ar nos pul desenvolvida,) 155 BEM na Sua nitrogtnio para estimay 9 Imées, ainda nao havia sido Em uma série de condicionamer isis dackongs, MunstalLdensoieereranatn equivalente apenas a de um jovem normal ene atlético; ele era superior apenas nos exerciciosrit- micos de endurance. Lembro-me de que, quando treinei a equipe olimpica de 1948, John, instigado pelos colegas de equipe no gindsio da YMCA,em Melbourne, nao conseguiu colocar 0 queixo sobre a barra nenhuma vez. Quando testado em Illinois, tle conseguiu fazer quatro flexdes na barra, mas {sso ainda estava muito abaixo da média. Aaltura do seu impulso vertical estava apenas dentro da média, ou seja, 50,8 cm. Havia uma boa base fisiol6gica para os testes de endurance de Marshal 1. Cureton mediu o pH do sangue do nadador, depois de um tiroforte,a 6,74, 0 mais baixo jé medido em um laboralno, “Além disso, antes do tiro as reservas alcalinas do Scanned with CamScanner na pai da Pesquisa § a ank Cotton METRE auto tem foo "Pai da Ciencia om da Crnporiante no cendrio n cvede sydney, onde se fOr dacttode isiologia,em 1950, sua supervisio aluno, de- Natagio”, ent ser considera ‘Australia; ele ta mundial. Na Universi. ni ria nouochefe do depa fie o privilégio de trabalhar © ‘Favante 13 anos, primeiramente como encista. sis como conferencist . Frank Cotton foi um maravilhoso nadador em ty na realidade, aos 30 anos ele era ven fila para a equipe australiana de to 4 X 200 metros, que conseguit: a 10s Jogos Olimpicos de 1924. Fle sempre treinava com um cronOmetro insta- Jado na ponta da piscina. Cotfon era basicamen- te um especialista académico, apesar de nos seus iiltimes dez anos de vida ter contribuido para ‘érios esportesaustralianos, incluindo a natacao. Sus idélas eram revolucionarias para a época. Lembro-me de que em 1945 fui chamado ao seu escritério para lermos juntos o livro Swimming, de Bob Kiphuth, selecionando os exercicios espe- cific para fortalecer a aco no nado. Aquela foi uma idéia inovadora. Usamos 0 que pode ser considerado o primei- 10 relégio feito especialmente para o treinamen- to de nadadores. Ele foi instalado em 1947, na sua juvent 0 proximo revezamen ‘medalha de prata n ISCING ainda estg Harbor Bridge, © 7 ryense ver que OS TAdadora 51 ett, At ‘os mais aVancaggs UStTaliang ts, época eram novos métodos de treinamenty a “esforcos” repeties (eram al es nag it sie tempo) €M Varias intone nS 2s trados pela freqiiéncia candids, mava divertir 0S espectadores Stlon ett Eatetoscopio de tubos exageragstS@Mdo nos nadadores assim que eles termrn™® long” contar os batimentos cardiacos ¢ mn’ ye 0” realizado, earn Aquecimento. Lembro-me dos o com aquecimento em 1940, Como ate, chuveiros quentes na piscina de Northg, a, Gpoca, um luxo na maioria das piseh Y™V6q tralia), procurei uma banheira pnt’ 42 Ay. aquecedor de imersdo para manter so" emcerca de 44°C. Apenas oito minutosy te cram suficientes para elevar consider" temperatura do corpo dos nadadores, nee teza de que isso melhorava suas perfon °° mesmo que na hora ficassem vermefhe™%, ereclamassem muito. Sas Embora varios artigos n néficos do aquecimenio, Gm an os 1956a), que inicialmente examinoug ay cr to passivo e depois se estendeu para oe efeito do exercicio muscular ativona ae interna do muisculoa3cm de profundidace doagulhas de termoelemento), mostrou see procedimentosmelhoravama performing: Gee dos aqesimentos pasivoeativo foc timed muito mais tarde pelo fisiologista (de Vries, 1974). (Veja a igwao2) Nadador: F.C./3 de margo de 1958 / Temp. Movimento. do ar 24,5°C / 5 durante cerca _Gastrocnémio direit des mints ey depesisn 9 7 subir \ ipotatca 8 escadas B 36 Movimento 3 minutos S durante cerca emeio 5 de 5 minutos N 8 35 y N\ 3 Mudanga d nN ~ & 34 | posigao usage Y hipotstica 42 Pasiggo Bicicleta 33 hipotética 18 segundos 3:00 3:10 3:20 3: : 303: 00 4: 40 3:50 4:00 4:10 4:20 4:30 4:40 4:50 mo Hora do dia (tarde) Ater dere. ‘MPeratura dos miisculac mwas ner significado da propriocepcto. Encorajade Trspirado por Counsilman, Robert Schleihauf {1974, 1977, 1979) também deu valiosas contribuy {Ges biomecinica danatagio. Counsilmay «977. sees tou os importantes artigos de Schleihauf no we Competitive suoinnning Manca Schleihauf {i979 reeonheceu que Counsilman havia revolu: cionado o pensamento corrente sobre as técnicas de propulsio. (A pesquisa de Sehleihauf ot dis- se ere dm mais detalhes no Capitulo 2, “Prin pios da Mecinica do Nado” ) os nan e Wasilak (1982) publicaram “The Importance of Hand Speed and ‘Acceleration in Sremming the Craw Stroke” (ATmpor ac da Sm aceleracio da Mio no Nado Crm), yeoociae fotografica do nado subaqutico, Viste sob dois angulos, indicou uma notavel diferenga sob doteaneeleracio da mio de nadadores falentosos como Mark Spitz ¢ Jim Montgomery ea de atletas com menos éxito. No artigo, 6.3 gsitman e Wasilak afirmam que ¢ possivel melhorar a eficiéncia ‘dos nadadores simplesmen- Taga tenga \gio da mecinie se? Para o ag Chiiasoarseen PeCto da acele- it [eco tneraos, None Tipo dete "wales Nonvane Tine 0868, 1977 pean e see Se Casa itens do treinamenten*SStematizon ge dedonadoedacne ee cnn dadores, por meio ie decntmne mento com intersted leroals, de eptigio ees ein Desenvolvimento da F cate man foio primeira sistenetn en, jana io asistematizar asiddiag cae fre ds nadadores. © apart “soe tocinado por Counsima oats Tinea meee mena fread agi do bags durante» sram contribuigdes significativas 4 nalagio. = Jack Wilmore eas Diferengas entre os Sexos Jack Wilmore e David Costill conduzi programa de testes cientificos comer nasdacs americanos depois dos Jogos Olimpicos de 1976. Wilmore (1979) perguntou se, além da substancial diferenca entre os recordes masculinos e femini- nos, $exos opostos tm uma composicio mais cou menos igual de cracteristes fsa e fsiol6 sgicas que afetam a performance. Nos Estados Uni- dos, Alemanha Oriental e Unio Sovistica, havia juma tendéncia crescente de treinarefortalecer si- milarmente os homens e as mulheres. MassaMagrado Corpo. Deacordocom Wilmore, ‘uma mulher com 20 anos tem aproximadamente 24% de gordurarelativa nocorpoe um homem da smeama idade tem 14%. A origem dessa diferenga € Ceeoncialmente genética ou ambiental e cultural? “Aqqantidadede gordura no corpo pode fezer uma ‘iforengasignificativa na performance ajudando nas provasdefundo.No entano,admiindo uma quot Prvadeetra de gordura,essencilaoscontomes das tulheres especialmente nos eios~ até que Por. aumento dessa gordura tomas limitador © prejudicial a uma nceallética? "A gordura relativa estdada no corpo deuma contelora de fundo assemelhou-se & de uncer, corm aproximadamente 7.5% Sugeinda WS ‘nuitas mulheres tem mais gordura do que é bio~ Fogicamente necessério ecertamente maisdoque ‘eaxigido para uma performance atlética oti- vada. 08 treinadores de natagio ‘monitoram ian entea porcentagem de gontura dos seus reat agores,geralmente com 0 180 de técnicas ma atorais de pesagem na dg. Via de regre cles exigem que as rnadadoras estejam abaixo et 13%. Paul Bergen (1979) afrma que n Scanned with CamScanner » seculo XT pornos wmvininas do C2 npeteeaia os 15% de 8 ‘eomamo del xerenter ana alta XA amo. Essa magreza, Siinamica me- eonato Pelura. ‘s, muir para ajucar Pigra do corp’ de masa ie indica UMA aero rman frre mene eae 1s de Contraco L¢ Fibras Musculares 9 istribukso relativade da, Wilmore res de contracao lenta e aos doi fibvas masculare wn aoe ole jpos de fibras de contra 5 ox rs sbtipon oe pscemento ua te aponta que, Se apeycomparativamente nova, Na ma complexi dodein rpeite 3 andlise dos resultados. Ele men- lade inerente 3 a 979) forneceram tim coe- era que Russo e? al. (1979) forne - 2 a correlagao de apenas 0,56 entre a por ficient ee clas fibras de contragao lenta e a parce Ge endurance nos atletas que compe- jee eventos. aa io exfezo de um valor to baixo Su- ger juntamentecom outros relaSrios que nesse estigio o conhecimento da composicio dos mtis- gulos de um grupo muscular isolado fornece pou casinformagbes priticas sobre o fatode um nada- dor de 100 ou 200 metros precisar ou nao de um bom suprimento de fibras de contragao lenta para endurance e para suplementar a capacidade de nadar rapidamente. O treinamento aumenta a capilarizacao do sangue e pode até mudar as pro- porcées dos tipos de fibras musculares. Na real dade acredita-se que 0 efeito do treinamento ocor- re basicamente nas células musculares. As contragées extremamente explosivas en- contradas em um corredor de 100 metros ou um levantador de pesos nao sao exigidas nos even- tos da natacdo. Muitos excepcionais atletas dos 200 metros tém uma distribuigéo uniforme das fibras de contragao répida e lenta. Os tipos basi cos de fibras musculares parecem ser apenas um dos diversos fatores que contribuem para uma performance superior na natacao. Wilmore (1979) nao registra diferenca alguma entre os tipos de fibras dos homens e das mulheres, mas exami- nou varios estudos que mostraram que os ho- mens sto em média 30% a 40% mais fortes que as mulheres. No entanto, ele demonstrou que a média da forca das mulheres que nao sio atletas pode ser melhorada em até 30% por meio de um Programa de treinamento de 10 semanas. Considerando as preocupagées de varias me- ninas participantes dos programas de natacio que nao querem ficar parecidas com os luta- dores de peso pesado, Wilmore (1979) diz que, embora o treinamento produza um grande au. total das muth mento na fora = feee reaultar 1 BAPRO concomtaye Oy, Mas, fa muscular. 8 Aquantidade relativamente baixa do, ferona nas mulheres Ga reo GO cxpockinde de ge”03HeM may ae TP Dependendodo amano do comp nm mulheres podem ficar quase tio fortes "a, homens, mas eles terfo uma forga toe ENO razao da massa muscular superoy lion g° Eficiéncia Cardiovascular. Wi diferencas cardiovasculares entren os mulheres © aponta que 0 volume cardi nino menor € provavelmente relaionse® manho menor de seu corpo. Para nivers 0 ®t so submaximo equivalentes, as mulher Sr compensariss0 aumentando a freqiga get daca, mas, em esforco maximo, uma yee freqiiénciacardfaca maxima éatingida wig Mt tém saida”. oe No Onivel da hemoglobina no san, res estudadas era, em média, 10% infer tah homens. Combinado com um volume cy inferior, nfo era de surpreender que a tay &® ma de transporte de oxigénio para os Muscyl,. nas mulheres, osse menor, Essa diferenge> cem ser genéricas e vao contra o fato dese Fe des femininos se equipararem aos masa” com excegio das provas longas em gua fis que a distribuigio de uma quantidade mag gordura é essencial para conservar o calor Embora os homens treinados tenham Prove do ser claramente superiores as mulherestain: das em relacao ao uso do oxigénio total do ee Po, com uma utilizagio média de aproximade mente 70 ml/kg por minuto (cerca de 16% a mai, comparadoa um grupo de corredorastreinaias Costill e Wilmore (1970) mostraram que as ts melhores mulheres atingiram a média de 673 ml/kg por minuto, apenas 4% abaixo da média masculina. Portanto, parece que, quando asmu- Iheres so bem treinadas, a sua funcio cardia Pode se aproximar da dos principaisatletasmas ulinos, com base no peso do corpo. Wilmore conclui seu exame geral dizendoque aquilo que parecia inicialmente uma dramatic diferenca biol6gica quanto as funcées fsioly cas entre os sexos na verdade pode estar relacio- tao a restrices culturais e sociais exercidass* cal 2s mulheres quando elas chegam & puter § “ ¢ assumem um estilo de vida sedentéit en Que as mulheres treinam ¢ cone pase 0s objetivos das suas perform bastante qe me Ser estabelecidos em mi nte altos, Scanned with CamScanner

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