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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

CURSO DE PSICOLOGIA

PSICOFARMACOLOGIA

THALIA OLIVEIRA DOMINGOS 20171109723

RIO DE JANEIRO

2022.1
1.1 Paciente N.S.S, sexo masculino, 42 anos. Paciente levado a emergência
do Pinel, acompanhado da mãe. Apresenta vestimenta atípica em relação ao clima
quente e adornos feitos com alumínio, diz estar sendo guiado e orientado por Ets e
Ovnis, que eles contam que “o conhecimento está empilhado e energizado em
raízes e discos.”, escuta vozes que ordenam, dizendo que este deve “ocupar e gerar
a terra Amegron”. Em alguns momentos apresenta um comportamento pueril, ri
enquanto chora. A mãe acrescenta que desde o primeiro surto, há vinte anos, não
estuda ou trabalha mais, não vê os amigos, nem namora e que tem dificuldade para
cuidar de si e do próprio quarto. Assim sendo, o paciente faz uso de haloperidol e
olanzapina. Apresenta inquietação “não consegue ficar parado” e à noite, ao tomar a
olanzapina diz ficar dopado.
2.1 Com base nos sintomas descritos no caso clínico, pode-se constatar que
o paciente possui esquizofrenia hebefrênica (F20.1) devido a presença da conduta
bizarra como as vestimentas, o pensamento desagregado com a presença de
neologismo, discurso desconexo, o comportamento pueril e a perturbação do afeto,
como a ambitimia. Além disso, pode-se notar o hipopragmatismo e o embotamento
afetivo, característicos desse tipo clínico.
2.2 N.S.S. faz uso, durante vinte anos, da medicação antipsicótica típica de
primeira geração, o haloperidol e o antipsicótico atípico olanzapina, que foi
administrado para reduzir a agitação motora.
2.3 Apresenta efeitos colaterais, como a acatisia que seria a inquietação
causada pelo Haloperidol e a sedação, efeito colateral da olanzapina.
3.1 Os medicamentos psicóticos no tratamento da Esquizofrenia não devem
ser retirados. Seu uso, devido a condição do paciente, deve ser de maneira
ininterrupta e indefinitivamente.

Referências:
CID- 10. Classificação de transtornos mentais e de comportamento: descrições
clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Artmed, 1993.
CORDIOLI, A.V. e col. Psicofármacos consulta rápida. 4º Ed. Porto Alegre:
Artmed, 2011.

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