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CAPITULOM ENSAIOS ESPECIAIS COM AGREGADOS INTRODUGAO Na fase de viabilidade de um projeto hidrelétrico, dé-se destaque a determinadas propriedades da rocha do local do aproveitamento, que serio aplicadas posteriormente na definigao do projeto basico. Algumas das propriedades obtidas em ensaios com testemunhos de rocha possibilitario a definigdo de pardmetros do proprio projeto, e outras podem ser utilizadas na previsio de propriedades do concreto, que ser‘o confirmadas posteriormente com ensaios conduzidos com as dosagens do concreto definidas com os materiais da obra Métodos de ensaio e resultados obtidos com varios tipos litolégicos de rocha sio apresentados a seguir. Foram empregadas britas na determinagao do calor especifico, e testemunhos de sondagens rotativas de didmetro BX (42 mm) nas demais propriedades. RESISTENCIA A COMPRESSAO, ' Em geral, a rocha ou alguns materiais sintéticos empregados como agregados apresentam maiores resisténcias compresso € A tragdo do que o conereto, onde a zona de transiga0 entre a pasta 0 agregado € a parte mais fraca do sistema (fenémeno da interface agregado- pasta)!" Com exeegao do concreto de alto desempenho, so raros os casos em que o agregado possui resisténcia mecinica menor do que a da past ‘a que o envolve, como certos tipos de concretos fabricados com agregados leves, e alguns tipos de agregado como o micaxisto. Ensaios de resisténcia & compressdo de rochas ¢ agregados tm estreita ligagdo com estudos de mecdinica das rochas aplicados em fundagdes, ttineis e mineracio. Meininger" chama a atengdo sobre os valores da resisténcia & compressio obtidos em ensaios confinados ou nao confinados, apresentando os ensaios nao confinados realizados em cubos e cilindros os valores relatados por Bond", no Quadro 1.1 Quadro 1.1 Agregado [Resisténcia & compressio (MPa) Rocha baséltica _|105 MPa a 235 MPa Granito 85 MPa a 275 MPa Caleatio 90 MPa a 270 MPa Cascalho 165 MPa a 265 MPa* * Testemunhos obtidos de agregados de grandes dimensies CONCRETO -ENSAIOSE ProPREDADES | ENSAIOS ESPECIAIS COM AGREGADOS A resisténcia a compressao da rocha nao se correlaciona com a do conereto, a no ser quando 08 agregados possuem resisténcias menores do que as da pasta ou argamassa. A resisténcia & compresstio de corpos-de-prova de rocha nio pode ser considerada como sendo representativa, para efeito de avaliagao do macigo, por no levar em consideragao as descontinuidades existentes, Os ensaios de determinagio da resistencia & compressio ou a trado de amostras de agregados io especificados para sna qualificagdo para uso no concreto, por nao estar estabelecida a significineia destes ensaios, ainda que possam ser um indicador de outras propriedades daquele. PROCEDIMENTO DE ENSAIO Os testemunhos de rocha devem ser ensaiados de acordo com o método ASTM D 2938. orpos-de-Prova 5 planos dos topos devem ser cortados ¢ polidos segundo um plano perpendicular ao eixo longitudinal, obedecendo ao estabelecido no método supracitado. Outras exigéncias do referido método sao as scguintes’ ' 1) 0 didmetro do corpo-de-prova niio deve se afastar mais do que 0,25 mm (0,01 pol.) da média de duas medigSes feitas em angulo de 90° na metade de sua altur. 2) as geratrizes do corpo-de-prova devem ser lisas ¢ isentas de irregularidades abruptas, com todos os elementos retos com desvio maximo de 0,127 mm sobre o comprimento do mesmo; 3) 08 topos devem ser paralelos entre sie em Angulos retos com o eixo longitudinal; 4) 08 topos nao deverdo se afastar da perpendicularidade do eixo do corpo-de-prova mais do ‘que 0,25 grau, 0 que corresponde a um desvio de 0,254 mm em 50,80 mm. Atoler: cia para a planeidade dos topos é de 0,254 mm, Estas exigéncias serio consideradas satisfatérias quando cinco mediges da altura do corpo- de-prova, feitas aleatoriamente com um relégio comparador, nio se afastarem mais de 0,0508 mm. Os corpos-de-prova deverio tera relagio altura/didmetro de 2,0.a 2,5, ¢ o didimetro no devera ser inferior ao tamanho NX (54 mm). Os efeitos de tamanho e gradiente de tensio na resisténcia de rochas so mostrados no método ASTM D 2938-79. ] | 2 concreto -ensaios € PROPREDADES SPECIAIS COM AGREGADOS 4 Quando a relagio altura/didmetro ndo é igual a 2, a resisténcia determinada deve ser corrigida de acordo com a expressio (1.1). ENSAIOS| C= Cal(0,88 + 0,24 d/h) (.) Onde: resisténcia & compressao calculada de um corpo-de-prova equivalente, com relagao altura/didmetro igual a 2: Ca = resisténcia A compressio determinada no ensaio; d= diametro do corpo-de-prova; h_ = altura do corpo-de-prova. Nao é permitido nenhum tipo de capeamento no topo do corpo-de-prova De acordo com 0 método ASTM D 2938." deverd haver uma distribuigHo uniforme da tensdo nos corpos-de-prova, ccrtificando-se de que o didmetro dos pratos da prensa e 0 dos corpos- de-prova sejam iguais, de modo a evitar concentragdes de tensdes na interface pratos/eorpos- de-prova. dureza dos pratos nao deverd ser inferior & da rocha em ensaio. A preparagaio dos testemunhos para o ensaio de resisténcia & compressao € vista na seqiiéncia fotogrdfica mostrada na Figura 1.1 A Figura 1.2 ilustra a sequéncia de execugiio do ensaio. a) Figura 1.1.0 - Preparagtio de Testerunhos: a) corte do testemunho com disco damantado; b) rtiicagdo do superficie cilincriea com tama mecénicoe retlfeadora CCONCRETO -ENsalos EpRoeReDaves 3 | ENSAIOS ESPECIAIS COM AGREGADOS 3 d) Figura 1.1.b - Preparagdo de Testemunhos: 0) verlicagdo da iregulotidade da geratiz; b) aceto do topo; ¢, d) conjunto tomo-tefieadoro a) b) Figura 1.2.0 - Ensolo de Resistincio 6 Gompressio om Testemunhos da Rocha: a) verficagGo da plansidade ¢ axalidade 140 corpo-de-prova; b) medio da iegularidade dos faces ‘| 4 conccreto -ENSAIOS E PROPRIEDAD ENSAIOS ESPECIAIS COM AGREGADOS = a) b) Figura 1.2.0 - Ensoto de Resisténcia @ Compressio om Testemunhas de Rocha DADOS DE ENSAIOS A Tabela 1.1 apresen de rocha, realizados com rochas de vérias litolog os resultados de ensaios de resisténcia 4 compressio de testemunhos entes procedéncias. Tabela 1.1 - Resisténcia 4 Comprensio Agregado Procedéncia Média | Desvio Padrio | Numero de (pay | Pa) | Bnsaios “GRUPO I- ROCHAS METAMORFICA! ‘Anfibélio-Gnaisse Itumbiara 1015 408 15 Anfibslio-Gnaisse Miranda 155 38.1 9 | Anfibsto-Biotta-Cnisse —{tiranda 1209 269 2 Clorita Xisto Corumba L 746 1 lito grafiteso Paulista 30,7 342 20 Gnaisse Angra dos Reis 142,5 656 25 Gnaisse Boa Esperanga 115 478 | Gnaisse Fumaga 1299 489 7 | Gnaisse ISapucaia 102.2 19.4 6 Gnaiss Irumbiara 917 455 Granada-Gnaisse Miranda 442 94 2 Micaxisto Serra do Faciio 85.2 414 a IMicaxisto Cana Brava 160 1 IMicaxisto carbonatico Santa Rita 818 216 IMuscovita-Gnaisse -_freumbiara 847 5 6 CONcRETO -ENSAIOSE PROPREDADES ENSAIOS ESPECIAIS COM AGREGADOS Tabela 1.1 - Resisténcia 4 Compressao [Agregado Procedéncia Média | Desvio Padrio | Ntimero de (MPa) (MPa) Ensaios GRUPO I- ROCHAS METAMORFICAS [Quartzito Paulista 237.1 64.6 juartzito Salto Caiabis 718 429 5 [Quartzito Salto Apiacds 104,4 16,1 7 JQuartzito Serra da Mesa 543 44,1 i artzito |Corumbé 1 367,3 - 1 (Quartzito Bocaina 1125 12,7 2 (Quartzito \Serra da Mesa 68,1 200 2 (Quartzito sacardide |Serra da Mesa 38,4 - 1 Ixisto |Cana-Brava 2 24.7 4 IXisto Grafitoso [Cana-Brava 58,9 35.8 2 GRUPO II - ROCHAS SEDIMENTARES lArenito (Capanda - Angola 236,2 36,0 3 |Calcério Serra da Mesa 43 : 1 fetarenito Salto Apiacds 95.4 35,5 13 GRUPO Ill - ROCHAS MAGMATICAS [Basalto amigdaldide [Marimbondo 24,1 86,5 st [Basalto denso /Marimbondo 128,0 49.6 13 [Basalto |Trumbiara 115.3 118 14 [Basalto Itaipo 1646 | 582 25 [Basalto Boa Esperanga 181,7 45.4 9 |Bostonito Jacutinga 150,3 - [Diabésio Jacutinga 223.0 : 1 \Gabro Cana-Brava 69.8 82 an \Gabro \Cana-Brava 208,9 50.6 61 \Gabro \Cana-Brava 1429 347 6 (Granito Serra da Mesa 1344 444 16 \Granito ‘Samuel 110.2 - 1 (Granito Serra da Mesa 132,1 37.9 5 GRUPO IV - MINERAIS E OUTROS (Material ceramico Irumbiara 7 24 8 MODULO DE ELASTICIDADE Para alguns dos materiais empregados na engenharia, como 0 ago, a curva tensiio-deformago quando um corpo-de-prova é submetido a incrementos de carga, é dividida em duas partes: a ] | 6 concreto- ENsalos € PROPRIEDADES ENSAI0S ESPECIAIS COM AGREGADOS primeira € 0 regime ekistico, quando os incrementos de tenso provocam deformagées proporcionais a estes incrementos, e a segunda o regime plistico, quando aparecem deformagies plastic: so proporcionais aos incrementos de tensoes. O médulo de elasticidade é definido como sendo a relagdo entre a tensio ea deformacao no regime elistico. Em materiais homogéneos, 0 médulo de elasticidade é a medida de ligagao das foreas interatmicas & nao afetado por variagées microestruturais. Para materiais mullifases heterogéneos isto no é verdade. O significado do limite elstico no projeto estrutural baseia-se no fato de que ele representa a tenstio maxima permissivel que 0 material pode suportar, sem sofrer deformag&es permanentes. Oconereto 6 um material complexo e se comporta num regime elastoplistico. Muitas de suas caracteristicas néio seguem as leis da mistura dos dois componentes. Por exemplo, sob carga de compressio, ambos 0s componentes do conereto, a pasta e 0 agregado, ensaiados separadamente, comportam-se elasticamente, embora 0 conereto mostre comportamento anclastico antes da fratura. COEFICIENTE DE POISSON O coeticiente de Poisson & definido como sendo a relagao entre a deformagio transyersal ¢ a longitudinal, dentro do limite elistico, em corpos-de-prova submetidos a compressao axial. Este coeticiente € determinado por meio de extensOmetro eléirico de fio, igual ao utilizado na determinagio do médulo de elasticidade, colado transversalmente no corpo-de-prova. PROCEDIMENTO DE ENSAIO jo conduzidos de acordo com Os ensaios de médulo de elasticidade ¢ coeticiente de Poisson 0 Método D 3148 da ASTM." Gorpos-de-prova O médulo de elasticidade é determinado em testemunhos de rocha, preparados da mesma forma que os utilizados nos ensaios de resisténcia 4 compressdio, s6 que utilizando-se de preferéncia a relagio altura/didmetro dos compos-de-prova de 2,5 a 3,0. ‘A medig&o da deformagio nos testemunhos de rocha é feita por intermédio de extensémetros, clétricos de fio (wire strain gages), que so colados em pelo menos duas geratrizes diametralmente opostas. Os extensémetros so acoplados ao indicador de deformagio (strain indicator) através de uma caixa seletora (switching balancing box). A descrigao dos extensOmetros é apresentada no Capitulo 5. A Figura 1.3 ilustra a execugio de ensaios de médulo de elasticidade ¢ do coeficiente de Poisson. Conccreto-ensaloseprorniepanes 7 |' ENSAIOS ESPECIAIS COM AGREGADOS ° a) Figura 1.3 - Ensclos de MOdulo de Elasicidade @ Coeficiente de Poisson: 0) corpo-de-prova preparado para o enscio, \vendo-s9 08 extensGmettos eltricos de fio; b) corpo-de-prova posicionado na prensa; c) execugao de ensaio ‘com medicdo das deformagées attavés do medidor de deformagao; d) cola solaorae Indieador de deforma: fo Exemplo Numérico O médulo de clasticidade 6 calculado dividindo-se o incremento de tensio pelo incremento de deformagao, em um intervalo da curva tensio-deformacao correspondente a variagéio da tenso desde uma deformagao de SO x 10 até um valor da tensao que nao ultrapasse 40% da resisténcia & ruptura. A Figura 1.4 mostra um exemplo numérico do célculo do médulo de elasticidade (E) e do coeficiente de Poisson (j1). ] | 8 concreto- ensalose PROPREDADES ENSAIOS ESPECIAIS COM AGREGADOS. ip Lap Baa Dimi 0 Capo ts Po Son ies Se iia Com ecco 0 | ewe) eae ea boil ext. ext? ext! ext.2_— | longitudinais transversais: = 7 so | as | as | ass] 0 o o nur wo | as | ons | tes | soo 100 303 e000 wo | 90 | 1m | 60 | ms 130 436 2om0 ss | a0 | wo | tee | 00 20 31 somo mo | 10 | 10 | 160 | mas 0 n some vo | siz | as | ms | ans ssa aioe 2000 uo | 0s | ao | imo | asso mo a3 710 «| 0 | 2s | ss | sis 950 2998 0 xo | wo | ais | ro | sos nia Mot 0000 re | is | 20 | amo | eso 30 x0 1000 vs | as | os ms a0 os 1100 250 | 11s | 250 50 ven sat 12500 ss_| sso | zs oes 1500 507 030% - G50 €130% - 50 x 10° 546 -3,03 == 56,36 GPa 965 x 10-50 x 10° €80% - £50 ly £130% - 50x 10° 190-10 w-——______- 0,197 965 x 10°- 50x 10* 530% — _ Tensiio correspondente a 30% da tensdo de ruptura 650 ‘Tensio correspondente a deformagao longitudinal de 50 x 10* £1 30% = Deformagio longitudinal média, correspondente a 30% da tensdio de ruptura £t 30% = Deformagao transversal correspondente a 30% da tens de ruptura £50 Deformago transversal correspondente a uma deformaco longitudinal de S0x10* igura 1.4 - Exemplo Numérico do Calculo do Médulo de Elasticidade ¢ do Coeficiente de Poisson em Testemunhos de Rocha, utilizando Extensémetros Elétricos de Fio. CONCRETO -ENSAIOSE PROPREDADES F \ ENSAIOS ESPECIAIS COM AGREGADOS DADOS DE ENSAIOS A Tabela 1.2 mostra os valores de ensaios do médulo de elasticidade, e a Tabela 1.3 do Coeficiente de Poisson, em testemunhos de rocha de litologias variadas e de obras diversas. Tabela 1.2 - Médulo de Elasticidade da Rocha ‘Agregado Procedéncia Média | Desvio Padrao | Nimero de (GPa) (GPa) Ensaios GRUPO I - ROCHAS METAMORFICAS Anfibétio Itumbiara 760 18,3 10 Anfib6lio-Biotita-Gnaisse _|Miranda 908 48 2 Anfib6lio-Gnaisse Miranda 60,9 24 9 (Clorita Xisto \Corumbé I 1309 e 1 |Gnaisse Boa Esperanga 33,6 13,5 1 |Gnaisse Fumaga 28,2 25 2 \Gnaisse /Sapucaia 348 18,1 6 \Gnaisse tumbiara 45,6 15 4 Granada-Gnaisse Miranda 16.4 57 2 Micaxisto Cana-Brava 23 - 1 Micaxisto carbonatico Santa Rita 33 1,0 st Muscovita-Gnaisse Ttumbiara 99 2,2 6 (Quartzito Salto Caiabis 42 32,7 6 (Quartzito Serra da Mesa 12,5 171 5 \Quartzito Corumbé I 57,9 - 1 Quartzito Bocaina | 564 13,3 2 |Quartzito ‘Serra da Mesa 12,0 2.6 2 XXisto \Cana-Brava 491 14 4 IXisto grafitoso \Cana-Brava 12,9 40 a GRUPO II - ROCHAS SEDIMENTARES, [Arenito (Capanda - Angola 52,2 5,0 2 (Caleario [Serra da Mesa 30 - 1 [Metarenito [Salto Apiacés 38,0 18.7000 | s0i6 [Metarenito [Salto Caiabis 49,2 88 fl GRUPO III - ROCHAS MAGMATICAS Basalto amigdaléide [Marimbondo 16,3 12,1 4 Basalto denso /Marimbondo 69,2 18,1 Wl ;Basalto tumbiara 61,1 158 12 [Basalto Itaipu 108 9,2 u ] | 10 concreto -ensaios € PROPRIEDADES ENSAIOS ESPECIAIS COM AGREGADOS oe Tabela 1.2 - Médulo de Elasticidade da Rocha [Agregado Procedéncia ‘Média | Desvio Padrio [Némero de| (GPa) | (GPa) Ensaios 3 GRUPO II - ROCHAS MAGMATICAS [Basalto [Boa Esperanga 994 89 fi [Bostonito Jacutinga 253 - 1 [Diabasio LJacutinga 653 - 1 IGabro ICana-Brava 107.7 21,9 3 IGabro \Cana-Brava 161,7 49,1 3 \Granito ‘Serra da Mesa 41 34 2B \Granito ‘Samuel 344 . 1 \Granito ‘Serra da Mesa 367 82 6 : GRUPO IV - MINERAIS E OUTROS (Material ceramico [Itumbiara 48 19 3 Tabela 1.3 - Coeficiente de Poisson da Rocha lAgregado [Procedéncia Média | Desvio Padrio|Namero de Ensaios a GRUPO I - ROCHAS METAMORFICAS. Pee 5| |Anfib6tio-Gnaisse Miranda 0,22 0.07 - |Anfibélio-Biotita-Gnaisse |Miranda 0,27 = 2 IGnaisse Fumaga 0,22 0,15 2 |Gnaisse SSapucaia 0,18 0,06 6 |Granada-Gnaisse Miranda 0,10 0,04 2 IMicaxisto carbon Santa Rita 0,18 0,10 4 (Quartzito Bocaina Ott 0,04 2 GRUPO Il - ROCHAS SEDIMENTARES. IMetarenito Salto Apiacds 0,24 0,04 6 |Metarenito Salto Caiabis 0,20 0,08 4 GRUPO II - ROCHAS MAGMATICAS IGabro (Cana-Brava 0417 0,04 14 IGabro Cana-Brava 0,22 0,08 32 |Granito Serra da Mesa 0,21 0,08 6 [Granito Samuel 0.15 - 1 CONCRETO -ensaios proprenaves 1 1 i ENSAIOS ESPECIAIS COM AGREGADOS COEFICIENTE DE DILATACAO TERMICA LINEAR Hé razoavel concordancia de que 0 coeficiente de dilatagio térmica do agregado influi na durabilidade do conereto, especialmente sob severas condigdes de exposigao ou variagoes bruscas de temperatura. Experiéneias conduzidas pelo Bureau of Reclamation, com o agregado empregado em Grand Coulle, mostraram uma resisténcia extremamente alta para congelamento ¢ degelo. Tal agregado cra predominantemente basalto, com coeliciente de dilatagio térmica de 7,2 x 10°C. Outras experiéncias obtidas pelo Bureau of Reclamation na drea de Kansas, no Estado de Nebraska, registraram que a substituigao de parte do basalto por caledrio, com coeficiente de dilatagéo térmica de 4,5 x 10“PC, propiciaram considerdvel aumento na durabilidade do conereto. Existe a possibilidade de que a durabilidade do concreto seja afetada quando hd uma variagtio acentuada entre 0 coeficiente de dilatagdo térmica da argamassa e do agregado. Quando essa diferenga ultrapassa 5,4 x 10°C, devem ser tomados cuidados na selegao de combinagao do agregado para concretos de elevada durabilidade, expostos a condigées desfavoriveis de intemperismo. PROCEDIMENTO DE ENSAIO ' 0 cooficiente de dilatacao térmica é determinado segundo o métode CRD C-125. do Corps of Engincers,®' em testemunhos de sondagem ou em particulas de maiores dimensdes do agregado gratido, especialmente preparados com colagem de extensGmetros elétricos de fio. Corpos-de-prova Os testemunhos de sondagem podem ser os mesmos preparados para os ensaios de resistén. 2 compressdo ou médulo de elasticidade. Quando 0 ensaio € conduzido em particul maiores dimensoes do agregado gratido, as mesmas so cortadas com serra diamantada, para uma forma prismiitica de Sem x.5cmx I em, A Figura 1.5 ilustra a colagem de extensémetros elétricos de fio nos dois tipos de corpos-de-prova utilizados. a) db) Fgura 1.5 - Poslelonamento dos Extensomettos Eldrios da Fio: 0) corpo-de-prova cinco; b) carpo-de-prova pismatico ] | 12 concaero -ENsAlos € PROPRIEDADES ENSAIOS ESPECIAIS COM AGREGADOS a 0s eorpos-ce-prova so submetidos a varios ciclos de temperatura, em salas climatizadas de 4°C,21°Ce 40°C. Para diminuir a influéncia de variagdes de temperatura na sala de ensaio, os corpos-de-prova sio estocados em caixas térmicas de madeira, revestidas com isopor ¢ isoladas com paina cm seu interior. Como ha uma pequena variagao na resisténcia dos fios, provocada pelas variagdes de temperatura ¢ umidade e qualidade dos contatos, nao ¢ correto calcular o coeficiente de dilatagao térmica dividindo-se a diferenga de deformagao obtica nas leituras dos extens6metros pela diferenga de temperatura. Para se calcular corretamente 0 coeficiente de dilatagdo térmica, utiliza-se um corpo-de- prova compensador, obtido em cristal de quartzo, com coeficiente de dilatagdo térmica conhecido de 7,74 x 10*°C. Além do mais, determina-se paralelamente em um corpo-de-prova de aluminio 0 seu coeficiente de dilatacao térmica, para avaliar se houve alguma imprecisao na condugao do ensaio. A medigao de temperatura é feita por termémetro de quartzo de leitura digital. O sensor de temperatura é colocado dentro da caixa térmica, junto com os corpos-de-prova. Podem ser realizados ensaios em varios corpos-de-prova ao mesmo tempo. izados A Figura 1.6 mostra os modelos de extensémetros elétricos de fio mais uti e OS COrpos- de-prova preparados com os extensOmetros colados e posicionados para o ensaio. A Figura 1.7 mostra os equipamentos utilizados para as medigdes de temperatura ¢ deformacao. [TIPO STRAN GAGE - MODELO Kyowa ~ TIPO STRAIN GAGE - MODELO KRATOS oT ese SET TP ORE OM | oti se SeTOSO ATOM for | (on) a) b) Figuia 1.8.0 - Modelos de Extensémettos: a) modelo Kyowa; ) modelo Kratos CONCRETO -ENSAIOS € pRoPRIEDADES | i ENSAIOS ESPECIAIS COM AGREGADOS Figuo 1.6.b- Tipos ¢ Posicionamento de Extensmetos: a) corpos-de-prova com exlensmetios eolados no funda de ‘oixo fémico; b) corpos-de-prova com isolamento parcial de paina Figura 1.7 - Equlpamentos Utlizados para Medigdo de Delomagdo ¢ Temperatura: a) caixa témiea com os corpos-de- prove e o senor do ermémetto; b) exlensOmeitos acoplados @ calxa seleora e ao indicador de deforma (fo; ¢, d) modelos de termdmatros de quarzo de leturc digital 1] 4 concreto- ensaios € pRoPRIEDADES ENSAIOS ESPECIAIS COM AGREGADOS a Na Tabela 1.4 esté apresentado um exemplo numérico de um ensaio de coeficiente de dilatagaio térmica da rocha. Exemplo Numérico ‘Tabela 1.4 - Exemplo Numérico e Calcul do Coeficiente de Dilatagio Térmica Obra: Serra da Mesa Tipo litolégico: Granito Gielo: 2 Data: 12.01.94 Temperatura (°C) Inicio: 40,54 Fim: 7,60 At: 32,94 Compo de | Extensimeto] Leituras nas extensOmetros | Deformagio | Coeficiente de dilatagio térmica prova x10° -L) corey | CTestemanbo) inicio fim x108 individual médio ul 11st 1229 48 et 2 282 21 4 E : ® [deformagio média do quartz0 = -36 x 10" Alumfaio Li 557 iz us 22342 © 2 366 90 456 2.616 Ze CP.n imp ERs10 419 109) 5,524 ® 2 357 457 100 5.979 pe CP.n2 UW 462 S71 -109 5,524 ? &) L 319 434 “us 5341 ci Exemplificagao para o extensOmetto LI no CPI 7.14 x 10%x At~ Ay 4Ax 7,74 x 10°x 32,94 - (-36 x 10) + (-109 x 10%) lotrc at 32.94 onde: = cosficiente de dilatagio térmica do testemunho ‘AC= diferenga de temperatura entre 0 inicio € o fim do ensaio Ay = deformagio média referente As leturas [1 € 2 no termOmetro de quartzo Ax = Deformagio referente cada extens6metro nos testemunhos Coeficiente de dilatago térmica do cristal de quartzo = 7.74 x 10°F Ax=L-L, L,=leitura final DADOS DE ENSAIOS A Tabela 1.5 apresenta valores obtidos nos ensaios com agregados de diferentes litologias ¢ procedéncias. CONCRETO -ENSAIOS E PRoPREDADES | I ENSAIOS ESPECIAIS COM AGREGADOS Tabela 1.5 - Coeficiente de Dilatagao Térmica da Rocha Tipo litolégico [Procedéncia ‘Média_] Desvio Padrao|Neimero de (x 105°C)| (x 10%PC)_|Ensaios GRUPO I - ROCHAS METAMORFICAS ‘Anfibélio-Gnaisse Itumbiara 69 22 16 Biotita-Gnaisse Peixe 89 03 7 Biotita-Xisto Peixe 85 02 7 Clorita Xisto |Corumbs I 99 18 28 Gnaisse [Angra dos Reis, 52 16 12 Gnaisse lBoa Esperanca 69 14 69 Gnaisse [Fumaca 69 08 Gnaisse Sapucaia 5.2 03 Gnaisse Anta 41 03 Gnaisse Ttumbiara 8,0 22 16 Gnaisse xingo 70 al 28 Gnaisse [Foz do Bezerra 104 08 2 Metarcésio [Foz do Bezerra 13,7 20 p Micaxisto [Cana Brava 12.2 ML 7 Gnaisse-Migmatito taocara 49 05 a Gnaisse-Migmatito Itaveara 52 05 4, Muscovita-Gnaisse Teurnbiara 15 22 15 Muscovita-Gnaisse Peixe 97 0: 7 Quartzito Urra - Colombia 18 09 8 Quartzito Salto Caiabfs 128 4 18 Quartzito | Furnas 12,1 12 7 Quartzito Extreito 1,7 1s 7 Quarzito Serra da Mesa 20,3 29 20 Quartzito (Corumba 1 97 05 2 Quartzito Bocaina 8,0 02 6 Quartzito Foz do Bezerra 13.9 05 1 Quartzito Foz do Bezerra 150 08 if Quartzito conglomeritico |Foz do Bezerra ut 08 a Quartzito macigo Formoso 80 ey 13 Quartzito micéceo |Formoso 84 06 14 Quartzito micéceo Bocaina 89 01 “9 Quartzito Serra da Mesa 98 13 16 Quartzito Foz do Bezerra 125 16 1 Quartzito sacardide ‘Serra da Mesa 215 31 %6 Quartzo-Xisto [Ribeirdo do Peixe ua 09 1 ] | 6 concrero -ENSAIOS ¢ PROPREDADES ENSAIOS ESPECIAIS COM AGREGADOS ee ‘Tabela 1.5 - Coeficiente de Dilatagao Térmica da Rocha ‘Agregado [Procedéncia Média] Desvio Padrio|Nimero de (x 10PC)| (x 104FC)_|Ensaios GRUPO I - ROCHAS METAMORFICAS Xisto RRibeira do Odeleite-Portugal | 6,0 17 6 Xisto grafitoso |Cana-Brava WA 10 1s GRUPO Il - ROCHAS SEDIMENTARES “Arenito ‘taipu 4 10 10 Arenito [Urra - Colbmbia 106 1s 8 Arenito (Capanda- Angola 60 05 14 Arenito [Formoso 10,1 08 14 Caleério ‘Serra da Mesa 124 26 1 Calcétio caleftico |Sio Domingos 58 03 Caledrio dolomitico [Sao Domingos 103 85 9 Grauvaca intemperizada _|Ribeira do Odel 91 23 ul Grauvaca sf Riheira do Odeleite-Portugal | 9,1 7 2 Latito ‘Urra-Colémbia 120 10 8 Metarenito Salto Apiacés 12.2, 12 14 Metagrauvaca Tucurué 68 09 30 Silexito ‘Urra-Colombia 118 0.9 18 Sitico Formose 113 WW 28 Siltito Tres Marias 9.5 7 7 GRUPO III - ROCHAS MAGMATICAS & Basalto amigdaldide _ [Marimbondo 75 22 28° | Basalto denso Marimbondo 106 16 56 Basalto Itombiara 66 27 16 Basalto ha Grande 63 06 1 Basalto Itaipu 50 06 30 Basalto Tearapava 55 08 13 Basalto denso Nova Ponte 66 o7 12 Basalto Boa Esperanga 85 42 68 Bostonito |Tacutinga 6.0 10 Diabisio Jacutinga 10.0 1 Diorito Urra - Colombia 69 06 Gabro (Cona-Brava 62 08 21 Gabro (Cana-Brava 52 09 28 Gabro (Cona-Brava 10,7 10 14 Granito ‘Serra da Mesa 94 10 i CCONCRETO- ENSAIOSE PROPRIEDADES T ih ENSAIOS ESPECIAIS COM AGREGADOS ‘Tabela 1.5 - Coeficiente de Dilatagdo Térmica da Rocha “Agregado Procedéncia ‘Média | Desvio Padrio|Numero de (x 109PC)| (x 10°C) _ | Ensaios GRUPO IV - MINERAIS E OUTROS: Calcedénia Itaipu 10,1 08 10 Cascalho: Itaparica TAL 02 8 | Cascalho \Sifao - Iraque 61 13 Taeaal Material cermico Irumbiara 82 24 7 CALOR ESPECIFICO O calor espeeifico € a quantidade de calor necesséria para elevar a temperatura unitéria de uma unidade de massa A .unidade que representa 0 resultado do ensaio no Sistema Internacional é MM(kg . K). ‘Vale salientar que cal/g . °C = 4,19 x 10° Jtkg . K). PROCEDIMENTO DE ENSAIO © ensaio de calor especifico é conduzido segundo 0 método CRD-C 124 do Corps of Engineers," conhecido como método das misturas, que utiliza 0 prinefpio do calorimetro de Berthelot. © calor especifico € determinado submetendo-se a amostra a banhos quentes e frios, a temperatura de 52°C + 0,5°C € 1,7°C + 0,5°C, alternadamente. Durante o ensaio as temperaturas da égua e da sala devem ser mantidas com a maior uniformidade possivel ¢ com valores muito proximos, de modo a minimizar as perdas de calor. Aparethagem Os equipamentos utilizados no ensaio so: 1) calorimetro propriamente dito; 2) cesto de arame; 3) balanga com capacidade de 2,5 kg: 4) termémetro de precisio; 5) banhos de égua quente ou fria; 6) corpo-de-prova padrao. ] | 8 concreto -ENSAIOS € PROPREDADES ENSAIOS ESPECIAIS COM AGREGADOS i O calorimetro deve ter dimensdes para acomodar amostras de aproximadamente 1,0 kg, em um cesto de arame, e dispor de tampa isolante, com coberturas para introdugao do termémetro e agitador. O cesto de arame deve ser de material com calor especifico conhecido e didmetro ¢ altura em torno de 100 mm. Os equipamentos utilizados sao mostrados na Figura 1.8. °) d) Figuro 1.8 - Equipamentos Utlizados: a) gantafas témicas (Langavan);b) costo de motha medica para sustenlagao do ‘agragado; ¢) bolangautilizada poro pesagem do agrogado + csslo + agua exosdente;d) ifrodugao de ‘mostra, quene ou fa, na gavata térmica A Figura 1.9 ilustea a seqiiéncia da realizagdo do ensaio. CONCRETO -ENSAIOS EPrOPREDADES | a ENSAIOS ESPECIAIS COM AGREGADOS ° ad) Figura 1.9 - Ensaio de Color Espectice: c) omosta de agregado de Dméx 25 mm; b) cesto com amosta do agregado ‘endo ifroduzido no calorimatro; ¢) calorimetr fechaco, tendo a haste do cesto acoplada a um equlpomento de agtagdo: d) calorimeto e termémetro de quarizo, durante o ensalo Equivalente em Agua do Calorimetro O equivalente em gua do calorimetro € determinado com particulas de aluminio como padrao, do mesmo tamanho das dos agregados. O equivalente em agua e 0 calor especifico sAo obtidos pelas expressdes (1.2) e (1.3), respectivamente: Cp.Mp.T+C, .Mo.T+Cc.Me.T )-M, (1.2) Cm (M, +Me) C, .T, - (Mo.C,+Me Ce). T Ca 3) MpT ] . CONCRETO -ENSAIOS € PROPRIEDADES ENSAIOS ESPECIAIS COM AGREGADOS Ad onde! Me equivalente em gua do calorimetro (g) Ca = calor especifico da amostra (Call(g “C)) Cp = calor especifico do padre (Cal/(g °C)) = calor especifico médio da agua (Cal/(g °C)) Ce = calor especifico do cesto (CalM(g .°C)) Mp_ = peso da amostra (g) Mo = peso da dgua em excesso (g) Me = peso do cesto (g) M, = peso da agua colocada no calorimetro (g) + Jor (°C) variagao de temperatura da amostra, corrigida para a perda de =) q = variago de temperatura da gua, corrigida para a perda de calor (°C) Exemplo Numérico Na Tabela 1.6 é apresentado um exemplo numérico da determinagao do equivalente em égua do calorimetro e na Figura 1.10 esti ilustrado o célculo do ensaio de calor especifico do agregado. Tabela 1.6 - Equivalente em Agua do Calorfmetro Calorimetro|Ensaio [Mo ‘Temperatura (°C) | uae Agua [Amostra +] Amostra. [Me — |Padrio Equivalente [Antes de] Variago |Apés fImersa | Variagto introduzir | para perda jintrodugao |em agua |para_perda| @ Jaamosira | “de calor _|da amostra de calor Ti ri yal uN T 1 | 13.60 | 27401 | 4019 | 31.420 | 51.434] 20.014 | 20,53 ol 2 | 13,60 | 28,073 | 3,927 | 32,000 | 51,754} 19,754 28,84 [3 | 14,10 | 28,501 | 3,789 | 32,380 | 51,302 | 18,922 25,34 [Valor Médio 24,90 CONCRETO -ENSAOS E PRopREDADES 2 1 | ] ENSAIOS ESPECIAIS COM AGREGADOS Tempo Temperatura Ensaio n*: OL Determinagiio n°: 10 cn) Calorimetro: O1 CP. Agua “Material: Gnaisse Ol $1,129 29,332 Me = 24.902 02 51118 29332 Mp = 678.865 0351104 29,334 M,_= 8008 C= 1,000 cal(g °C) oF 51090 29,334 Mc = 3354p Co= 0.115 calle") = Ame ois Mo = 18348 Cp =0,217 call(g.°C) T= IT¥-Tal = 18,728°C 06 * 51,068 29,336 i Tf-Til = 302°C 7 is A= (M+Me)C,T, = 2.491,20cal B +Me.Ce)T 415,76 cal 08 32,420 D Mp-T 12.713,69 °C ° 7231 © Ca_= (A-B)/D = 0,163 cab(e °C) Ca = 683,99 Jikg.K) Ww 32,354 i 32,353 3 T 7 aaa 2 32,353 7 1B 32,353 1 4 32,354 Sl 15 32,355 po | 16 32,356 £ 1 WT 32,357 | 19 32,361 a ° 20 32,365 Tempo iin) 21 32,366 * Temperatura do corpo de prova quando introduzido na agua : 51,068 °C ‘Tfe Ti obtidos graficamente. Figura 1.10- Determinagao do Calor Especifico do Agregado 22 concreto-eNsAlOs € PROPRIEDADES ENSAIOS ESPECIAIS COM AGREGADOS = Na Tabela 1,7 esto apresentados os valores obtidos nos ensaios com agregados de diferentes, litologias e procedéncias. Dados de Ensalos Tabela 1.7 - Calor Especifico do Agregado “Agregado [Procedéncia Absoreao (%) | Calor especitico médio (Ikg.K) | L saturado 20% de saturagio GRUPO I - ROCHAS METAMORFICAS Gnaisse Angra dos Reis 0,49 'Tt 762 Gnaisse |Boa Esperanga 0,36 854 846 Gnaisse Emboreagao 0.54 892 879 GRUPO Il - ROCHAS SEDIMENTARES Caledrio |Subestaciio Itabera | 0,32 1005 628 Metagrauvaca — [Tucurui 0,42 837 825 GRUPO IIL - ROCHAS MAGMATICAS. eae Basalto Tha Gr Ll 896 867 Basalto taipu 1,05 858 829 Basalto \Tucurui 0,23 816 812 Fonolito \Osamu Utsumi 2,58 975 908 GRUPO IV - MINERAIS E OUTROS, Argila expandida|Itumbiara 25,50 1365 640 Cascalho Balsas Mineiro 115 950, 921 Cascalho |ha Grande 0,63 1034 1017 Hematita ‘Angra dos Reis 1,59 825 783 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS Ill MEININGER, R. C. - “Abrasion Resistance Strength, Toughness, and Related Properties”, Significance of Tests and Properties of Concrete and Concrete-Making Materials - Chapter 38, Philadelphia-USA, ASTM Special Technical Publication 169-B, dezembro, 1978, pags. 657 - 694, CONCRETO -ENSAIOSE PROFREDADES “ ENSAIOS ESPECIAIS COM AGREGADOS 121 BOND, F.C. - “Crushing Tests by Pressure and Impact” (Abrasion, Resistance Strength, ‘Toughness, and Related Properties - Reference 9). Significance of Tests and Properties of Concrete andi Conerete - Making Materials - Chapter 38, ASTM Special Technical Publication 169-B, dezembro, 1978, pag. 660. Bl ASTM D 2938 - “Standard Test Method for Unconfined Compressive Strength of Intact Rock Core Specimens”, American Society for Testing and Materials. Ml ASTM D 3148 - “Standard Test Method for Elastic Moduli of Intact Rock Core Specimens in Uniaxial Compression”, American Society for Testing and Materials. 5) CRDC-125 - “Method of Test for Coefficient of Linear Thermal Expansion of Core Aggregate (Strain Gage Method), Handbook for Conerete and Cement”, Vicksburg-USA, Corps of Engineers, U. S. Army, agosto, 1949, vol. L 16) CRD C-124 - “Method of Test for Specific Heat of Aggregates, Concrete and other Materials (Method of Miatures), Handbook for Concrete and Cement”, Vieksburg- USA, Comps of Engineers, U. S. Army, agosto, 1949, vol. 1. ] E CCONCRETO -ENSAIOS E PROPRIEDADES

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