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elhor auxiliar da inteligéncia, jf odisser um a disciplina necessaria Para a forma. 4 nao busca atrair em seu seio homens intelectuais eva o nivel do conhecimento e destaca a inelisen. rendiz, passa seu perfodo em siléncio, ouvindo a Palayra s, evidentemente, devem existir em nimero suf; r ts dos C ‘ompanheiros; por sua vez, o Compa- -primeiros passos, nessa Terceira Viagem, para ‘dire¢ao & comunicacao; experimentar’ no Uso. jue The foram ensinadas. ‘da Gramatica, a citeratura, as Tinguas bési- u iplicadas, como o saber escre- lério de satélites conhecidos. q cay Pois € um conjunto de regras da ptiblico e expres __Q Simbolismo das Cinco Viagens 10 seria lacunoso se nao referissemos 0 nome dos. icos que tanto contribuiram para o aperfeigoa- ncia humana: 'S DE AGRIGENTO € 0 primeiro dos retéricos gistro; seguem-lhe os mestres dos sofistas, os e TISIAS. S , cognominado de “Principe dos Retéricos”; ICARNASO, L{SIAS, ISOCRATES, ISEO, [CLES, ESCHINES, glorias da ret6rica grega. DE TARSIS, AFTONO, DIONISIO LON- l6ria espanhola; QUINTILIANO, latino, ¢ as- ss, até Os grandes tribunos do século XIX. ns oradores, que nao se destacam apenas convincentemente tornou-se uma arte mais indo onde a comunicagao é fator vital. intimas com a meditagao; no entanto, salen bases na Légica, que os antigos tolerante. Jo de qualquer pessoa; as con- uma Coe tact © CO u Dentro da natureza, existe 0 que € certo; sob surge uma base; esta resulta boa e concreta, porque iS rae c de bons costumes; é uma questio natural, simp ee ha uma vivéncia limpa, sem Sacrilégios e descongj gica que, juntamente com a Gramitica e a Ret6r ; formagao e um sentido natural & personalidade do Compa ; Essa vivencia ou ensaio da vida encontra algo rity Pria L6gica, que 0 proprio raciocinio: o Grande Arquitein on A medi¢&o “I6gica” é um canal que conduza presengado cn Gedémetra. rande O impulso do raciocinio, a andlise do Ppensamento, a conclusg: da meditacdo conduzem a um ponto infinito, inexplicavel: nas ah fundezas do “oceano de dentro” de nosso espirito, esbarramos com uma porta fechada; por ela s6 se passa acompanhado; a companhia, qual Experto do 1° Grau, seré um mediador; para 0 cristio, Jesus, 0 Cristo, que conduz o Companheiro na presenga do criador. A cada nascer do sol, 0 novo dia nos aguarda com novas li¢des € novos impulsos a meditagao; precisamos, na trajetoria quotidiana, encontrar 0 nosso seméforo e parar quando a luz est vermelha; Pparar para encontrar o sentido da vida, e isso, diariamente. O Grande Arquiteto do Universo, que construiu a nossa vida, nos conduz pelo caminho da fraternidade; s6 Ele conhece 0 intrincado caminho, pois é obra Sua. Na Rerceira Viagem, 0 Companheiro tem nas maos a “régua de 24 polegadas” e a alavanca; j4 sabemos 0 significado desses dois ins- trumentos simbélicos; a “régua” é o tragado para um caminho reto & sem empecilhos, porque a “alavanca’” os remove, afastando-os. ‘ A “alavanca” é um instrumento que serve para deslocar obsta- culos pesados; estes sao deslocados e nao destrufdos; os case permanecem, mas, temporariamente, nao constituem empecilho p: a jornada. : A linha reta ou o ideal nobre é 0 caminho tragado pelo cae Arquiteto do Universo; nds iremos percorrer um caminho ja tragaco pois o homem nao pode tragar o seu destino. jo de un A nossa vida ja esté organizada; antes da construc ‘nimos _ templo, so necessérios 0s cAlculos e os desenhos, onde os m! letalhes sao langados e calculados. € certo Pensador ¢ livre ©S> Ue flui sem lancas 122 Simbolismo do Segundo Grau A cyolugao foi muito lenta, eis que somente em 1200, ¢: de Novara apresentou quatro postulados, demonstrando oe rie dos niimeros era infinita; como um s6 nimero podia ser di. em determinado ntimero de vezes; como, dado um namero, ay sempre encontrar outro superior a ele, ¢ como poderiam ee ia-se guidos ntimeros iguais ou multiplos de outros. use Na atualidade, denominamos a numeragao de Sistema “ posto que em drabe seja o sistema de escrita muito difer Jatina, ou germanica, ou eslava. Face ao intenso comércio da Antiguidade entre érabes e hind parece que os drabes importaram o sistema numérico da india, lus, Leonardo Pisano, matematico que publicou um livro no ano 1202 esteve varias vezes visitando o Oriente, de onde trouxe os. elementos basicos para a sua obra. A matematica é uma ci€ncia ardua e misteriosa, face o empre- go dos seus “sinais” e simbolos. Os “simbolos”: “—’ e “+”, opinam alguns cientistas, teriam se originado da pratica dos alemaes em assinalar, nos armazéns, as cai- xas com falta ou excesso de peso; estes sinais passaram a ser apli- cados na segunda metade do ano 1500, Segundo relata 0 matematico Stifel, em sua obra editada em 1544. aMpano MO a sé. Arabe”, fente da AS MEDIDAS Medir uma “quantidade” corresponde a encontrar um numero, indicando as yezes que uma determinada unidade de medida esteja contida na citada quantidade. O problema da medida nasceu com o homem; levou muito tem- po até se chegar ao conceito de largura e comprimento. O problema surgiu no antigo Egito, quando necessitavam redistribuir as terras ap6s cada inundagio das Aguas do Nilo. As extens6es eram calculadas pela quantidade de terras ra das por uma junta de bois em um dia de trabalho. : ___ Foram os egipcios que estabeleceram as medidas do “cov: : Os romanos adotaram, como medida, 0 “pé”, devido a a famosas legides, derivando, mais tarde, par ee ado”, imbolismo das Cinco Viagens rgindo depois ¢ ainda hoje utilizada a palayra ida de distancia. 0 decimal tem como unidade principal de lon- seus muiltiplos € submiiltiplos. ‘a Assembleia Nacional Francesa a nomear ificar os sistemas. Tal medida a havia sido 124 Simbolismo do Segundo Grau GEOMETRIA A Geometria tem ligagao muito estreita com a Aritméti surge por intermédio das joias depositadas no altar: esquadro”, auxiliadas pela “régua”’. A Geometria fornece 4 Matematica os ntimeros, como vi no estudo anterior, e ela € responsavel pela construgao de tod, ae edificada. Nao hd um simbolo, seja uma coluna, ou um avental, uma estre- la ou outro qualquer que dispense, para a sua criagio, o tragado. geométrico; e € tamanha a importancia dessa ciéncia-arte, que o macom denomina no 2° Grau, o Grande Arquiteto do Universo, como o Grande Geémetra, analisando, com profundidade, a letra “G”. Os Angulos, triangulos, poligonos e circunferéncias, ponto, re- tas e curvas sdo os elementos componentes da Geometria. fe oh POs, ‘compasso ¢ a obra MUSICA A Musica tem a sua definigado convencional, por exemplo: “A arte de produzir e de combinar os sons de um modo tao agradavel ao ouvido, que as suas modulagGes comovam a alma”. Sem divida, uma definigao poética, contudo devemos partir dos sons naturais que nos chegam, sem que a mao humana interfira na sua produgdio, como 0 som que produz o vento entre as folhagens, 0 bater do coragao, ou o eco dos trovées. A origem do vocébulo provém de musa, porque teriam sido as i a arte musical; outros Ihe dao origem egipcia. a Misica é uma das primeiras artes que 0 ho- noticia nos vem das inscrigdes dos antigos monu- ter existido entre os povos, sejam barbaros, Ss. ao contrario, ja civilizados. O canto & a nas manifestagdes religiosas ¢ bélicas. hist6ricos tém sido transmitidos por m=? ‘a mtisica vocal teve inicio ames 4 canto, 0 ho O Simbolismo das Cinco Viagens que © vento produz ao passar por entre as canas desper- e do homem para os instrumentos de sopro, porém, os percussao os precederam, porque bastou os sons saidos s pedras, obedecido um determinado ritmo, ou o simples. das mis, inspirou os primeiros passos para a danga. danga e canto cresceram juntos. neses encontraram um personagem, o rei Fou-Ti, que oo C., responsdvel pelo invento dos instrumentos , Hermes, Orfeu, Phenico e Zeprando, ao ), encarregaram-se de estabelecer regras para a , Pitagoras quem deu regras fixas 4 Musica, apés Jo a respeito dos sons emitidos pelos martelos emprestaram & Musica um papel rele- s de alegria, tristeza, vit6rias, invocagdes a cura de enfermidades. crituras que os sons melodiosos da harpa nostalgi > divida, foram os egipcios que conside- tivando-a paralelamente as demais pontos principais e os entregou ao suave, a que denomina- -a viril, plena de energia e mo _do Segundo 126 Estrabao diz que os egipcios r instrumento musical, limitando-se ao cAntico. No mosaico da Palestina, e em algumas pinturas, em Herculano e Pompeia, ha cenas representando egipcios tocando instrumentos, Osiris teria sido o inventor da flauta; Hermes teria inventado a harpa, cujo nome primitivo era photin. a Os tambores de guerra também sio de invencao egipeia, Ateneo descreve as festas dadas por Ptolomeu Philadelpho em Alexandria, célebres pelos concertos musicais ¢ os corais eon, postos por mais de 500 pessoas, 300 citaristas e 0 povo possuia orientagao adequada, tanto que ao menor sintoma de desafinagao, surgiam duras criticas. » Os hebreus foram os primeiros a dar realce 4 Muisica em seus cultos religiosos, que formavam com grande pompa. Moisés, ao cruzar 0 Mar Vermelho, entoou junto com o Povo o cAntico da vit6ria, do qual participaram homens, mulheres e criancas. Os fenicios cultivavam a Musica, chegando a inventar alguns, instrumentos, como o antigo psaltério, usado para animar as festas dedicadas a Baco; nas festas finebres, tocavam o gingria, espécie de flauta larga. Os sirios e os babil6nios, por sua vez, introduziram alguns ins- trumentos originais, como 0 triangulo, usado até nossos dias, a pandorra € 0 pentacorde; as flautas eram os instrumentos comuns a todos os Ppovos antigos. Os gregos referiam-se 4 Musica como um dom dos deuses; atri- buiam a Jupiter a invengao da arte musical; a flauta de muitos furos era inyengao atribufda a Minerva; a lira, a Merctirio; Apolo era cognominado 0 deus da Miisica; Baco era mestre da arte € as suas festas eram animadas por estrepitosa musica; as musas além de in- Ventoras eram as professoras da arte, fornecendo aos ventos os can- ticos e acordes mais harmoniosos, deliciando os deuses ¢ os mortais. ____ Pan, os sdtiros e as sereias faziam uso da Musica, sendo estas ti as que atraiam com os seus cAnticos os incautos nayegado- se perdiam entre os rochedos. s romanos simplificaram a escrita musical, reduzindo as com- to da arte € recente, pois foi o papa Gregério beneditino Guido Aretino, em 1024 que, ao petigdo das oitavas ascendentes e descen- itrodugao do pentagrama, sobre © qual, em 1 escritas as notas, em pontos negros. jento que conduz, por caminho natural e sua- os O som, chega-nos, imediatamente Acom- | fundo musical propicio € um som musical, ; musical. enta conceito um tanto dificil para ser ex- 10s ao que se vé, em fungoes littirgicas i da Muisica denominada “jovem”, sim- ldsica da atualidade, ou melhor ainda, do | outros paises, jovens usando as suas oloridas, emitindo sons e cantando es- jovem, 0 sacerdote impassivel, cum- solistas, coro © orquestra, elementos iqueza de sua composi ‘nGo poderiam ser ©xclusivamente Por bombos, bateria, tumbadora, Bongos tos tipicos de cada regio q, Ante ido e expressao a obra, = om 0 “Kyrie”, concebido Sobre dois Para expressar a profunda SUplica > com ° ritmo de uma das dangas mais avalito, uma forma popular eleta para 6, sem diivida, 0 do “credo”, escolhido, a “chacarera trun- del Estero. intimo”, temoe Missa Criolla é Q Simbolismo das Cinco Viagens Jinguagem é a do Pentecostes, lingua materna que 0 ho- no contato aspero € vital com seu proprio solo. & danga € ao compasso; venha a terra mesmo. eja est enamorada da terra porque € criatura de Deus, assumiré seu proprio espirito, integraré seu proprio tino formard em veiculo de expressao para Deus. , proprio lar. ese compararmos a Missa Criolla, com a misica da Pascoa -gregoriano, com seu respons6rio “Christus resurgens”, a ‘Nostrum”, 0 “Salve Festa Dies”, com as suas antifonas, nente nao saberfamos o que dizer. ¢, também, compardssemos a miisica “jovem”, a0 som das elétricas, ritmadas pelas caracteristicas dos “Beatles”, ou ‘Caetano Veloso, Dorival Caymmi ou Tom Jobim, muito os 0 que dizer. amos escrever da propriedade ou da impropriedade ente que se deve distinguir entre mtisica “jovem” apro- o inapropriado. oportunidade, em varios Estados do Brasil, dentro los, de apresentarmos em palestras a ideia, um tan- usada, de introduzir dentro dos templos mag6nicos a o daquele som classico de musica de camara. os de todas as espécies, desde os cAnticos gre- ndo-os com a musica dos Beatles, demonstran- acional e nos detivemos em nossos sam- strar que certos ritmos atuais podem con- ‘meditagao, que ¢ 0 escopo, a finalidade a s Harmonia organiza 0 seu programa. Simbolismo do Segundo Grau 130 Julgamos que o som deva conduzir meditagio; por isso, qual- Julgamos Srapropriado, mesmo que nao seja mel6dico; uma simples nota,’ algo unfssono, sempre igual, porém que conduza a mente a0S “paramos” celestes. Um som vibrante, sejaem ritmo popular, ¢ ico, tudo € indife- rente. O valor do som nao est4 na melodia nem no ritmo. (© valor do som € © reflexo que ele produz. Nas Lojas magonicas atuais, a Musica € apresentada por meio de CD ou fita, séndo selecionada com total preferéncia para as pecas de onaiselisicas. Nao hé uma prévia programaglo, nao faz pane da “plataforma” de um Venerdvel Mestre, quando inicia seu mandato Fica a mercé, quase sempre de modo improvisado, de dois fatores: os CDs ou fitas existentes, € © gosto do Mestre da Harmonia. Rarissimas Lojas conservam © 6rgao e se algumas ainda 0 pos- suem, falta-Ihes 0 organista. som dentro de uma Loja, entregue sob a responsabilidade do Mestre da Harmonia, nao significa parcela muito importante, mas 0 “som”, enquanto se forma a “Cadeia de uniao”, adquire importancia relevante, total € indispensavel. O Venerdvel Mestre deve conscientizar os membros do quadro sobre 0 efeito do “som” na meditagao. ‘A misica eletronica, os “sintetizadores”, sao expresses mo- dernas; trata-se de uma notagao musical inteiramente diferente da tradicional, estranha, posto que nao se note, imediatamente, tratar-se de algo artificial. Novos métodos, novas técnicas, novos instrumentos © novos sons conduzem-nos a novos conceitos, novas aplicagGes e, mormen- te, a novos estudos. Surgiu, nos tiltimos tempos, a expressao considerada maxima do chamado “rock sinfénico”, uma fase aperfeigoada da misica “pop”, j4 por muitos considerada enfadonha e superada. ___O “tock sinfénico” utiliza instrumentos elétricos, os mais sofis- ticados, como guitarras, baixos, teclados e baterias amplificadas, e 45, 0 Samba de Uma Nota S6, de Vinicius de Morais ¢ Tom Jobim. 132. Simbolismo do Segundo Grau Hoje, evidentemente, na era espacial, a Astronoy foros de ciéncia especializada. Nao confundamos Astronomia com Astrologia; a Primeira, y, Ciéncia; a segunda, qui¢a, apenas, uma Arte, pee Estudar os astros para observar o destino de uma Pessoa, org, nizando um “‘horéscopo”, tem sido pratica antiquissima, na qual Paes consegue vislumbrar a fronteira entre a realidade e a MIstificac{o, Fe Essa “arte” astrologica tem penetrado nos templos MacOnicos causando certas confusées; dai a adverténcia para que nao haja con- fusao alguma entre Astrologia e Astronomia. A evolugao tecnoldgica da era espacial, porém, nao Conseguiu penetrar nas Lojas Mag6nicas; estas “estacionaram” nos conceitos da Astronomia dos séculos passados, usando-os simplesmente como referéncias para explicar o significado de certos simbolos, Ha, portanto, muito ainda para estudar, analisar e por em prati- ca; o trabalho do Companheiro apresenta-se arduo, sempre mais, a cada ano que passa; se isso assim permanecer, 0 Companheiro do Terceiro Milénio ainda “balbuciara” definigdes primarias. * Mia assume

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