Rostosky, Korfhage, Duhigg, Stern, Bennett e Riggle (2004)
Se por um lado � atraente o
ide�rio do amor rom�ntico, pela promessa de seguran�a, confiabilidade, fidelidade, durabilidade e outras vantagens, por outro, tamb�m � fascinante a promessa da maior independ�ncia, autonomia, realiza��o, diversidade e outras coisas com as quais o amor confluente acena
a crise do casamento contempor�neo�. Dentre outros
fatores, o autor ressalta o movimento de moderniza��o da sociedade, o processo de seculariza��o, a expans�o do individualismo, o aumento da longevidade e a forma como a cultura valoriza o amor e a sexualidade nos dias de hoje.
O n�mero crescente de separa��es conjugais na sociedade contempor�nea pode parecer
um contra-argumento da tese, a que nos referimos anteriormente, desenvolvida por Berger & Kellner (1970) de que o casamento � para os c�njuges uma das principais �reas de autorealiza��o social e a base dos relacionamentos na esfera privada. Todavia, os sujeitos se separam n�o porque o casamento n�o seja importante, mas porque sua import�ncia � t�o grande que os c�njuges n�o aceitam que ele n�o corresponda a suas expectativas. � justamente a dificuldade desta exig�ncia que o div�rcio reflete e, quase sempre, os divorciados buscam o recasamento, os homens mais rapidamente que as mulheres (F�res-Carneiro, 1998).