pessoa que n�o alcan�ou a posi��o depressiva se encontra com problemas na
integra��o de sua personalidade e no relacionamento com os outros. Ent�o,
Winnicott (1954) afirma que se houver alguma falha na posi��o depressiva, a depress�o toma lugar diante de uma viv�ncia de perda. Pois o luto, segundo Winnicott (1954), significa que o objeto perdido foi introjetado e pode ser alvo de �dio, podendo assim, a pessoa entrar em contato com elementospersecut�rios.Estes �ltimos aumentam e as for�as �benignas e apoiadoras� diminuem. A partir dessa situa��o sentida como um perigo o mecanismo de defesa � a depress�o, um �amortecimento generalizado�. Esta depress�o, entretanto, para Winnicott (1954), � um mecanismo de cura.
quarta manifesta��o da defesa man�aca � a nega��o de certos aspectos dos
sentimentos de depress�o. Nesta o paciente simplesmente utiliza opostos da depress�o com a fun��o de tranq�ilizar-se ou para ter um certo controle onipotente sobre a realidade externa. Por exemplo, ao contr�rio do deprimido, ele seria um �cuca fresca�,�alto astral�. Outros exemplos desses opostos s�o citados pelo autor, como �vazio/preenchimento; morto/vivo, crescendo; inerte/em movimento; escuro/luminoso, claro; vagaroso/ r�pido; fracasso/sucesso; interno/externo, pesado/leve; triste/fazendo rir, engra�ado; caos/ordem; disc�rdia/harmonia (...)� (Winnicott 1935, p. 205). Ent�o, Winnicott (1935) chega � conclus�o de que a palavra que descreve todas essas defesas man�acas contra a depress�o � �ascendente�, pois representa bem o oposto de depressivo. O autor chega a mencionar que verifica essaparticularidade mesmo no brincar das crian�as. Ao refletir sobre o brincar chegou � conclus�o de que os bal�es, os aeroplanos, os tapetes voadores fariam parte de uma defesa man�aca. At� a express�o �cuca fresca� � uma manifesta��o da propriedade da ascend�ncia, pois esta demonstraria uma defesa contra o peso de uma depress�o, como se a cabe�a tivesse com g�s e pudesse subir para al�m dos problemas. Portanto, para Winnicott (1935), esta seria uma maneira do indiv�duo se defender da ansiedade depressiva, de sua pr�pria capacidade de sentir culpa e de se responsabilizar pelas suas pr�prias experi�ncias instintivas nas quais a agressividade est� inclu�da.