Disciplina: Literatura Brasileira Prof. Kilson Acadêmica: Milene Duailib Ribeiro
O modernismo é comumente ligado a um único evento a Semana de Arte
Moderna de 1922, um evento ainda aclamado pelo público o termo modernismo ou Modernista é utilizado para tudo o que fosse escrito sobre o signo de 22, entretanto deve-se considerar o fato deste termo carregar múltiplos sentidos por isso, é necessário observar duas situações primordiais pela qual qualquer escola literária em seu período de surgimento: primeiro a situação sociocultural que vigora na vida do cidadão, ou seja, do brasileiro (tendo como base o Modernismo no Brasil) e segundo levar em consideração a produção literária que neste período as correntes da vanguarda europeia tinham radicalizado e estavam transfigurando a herança do realismo e do decadantismo. É importante levar em consideração o momento histórico e político pois podem parecer independentes, o contexto histórico e o contexto literário mas em conjunto testemunham o estado em que a nação estava se desenvolvendo que era através de grandes desequilíbrios tais como: a guerra de Canudos, o declínio da cultura Canavieira no nordeste, o deslocamento dos antigos escravos ao redor do país a burguesia industrial e os processos de urbanização e afins. Neste momento começava a circular os futuristas italianos, os dadaístas, os surrealistas franceses e o estilo musical de Dubussy e Millaud. O irracionalismo foi a atitude existencial e estética que deu aos novos grupos que estavam se formando intitulados modernistas a agressividade com a qual colocaram em prática para derrubar as colunas parnasianas e do academicismo em geral, podemos citar alguns irracionalistas como: Mário de Andrade, Manuel Bandeira e Oswald de Andrade. Um fato interessante é que as elites quando estavam com um Anseio grande de minimizar a pressão do subdesenvolvimento da nação focavam em evoluir na área literária buscando atualizações o que pode-se aplicar ao Modernismo no Brasil.