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i + -EDUCAGAO, CONHECIMENTO, COMPORTAMENTO bi ‘ HUMANO E NECESSIDADES SOCIAIS' ey Silvio Paulo Botomé Universidade Federal de Séo Carlos Eaucar para que?” Essa pergunta tern, pelo menos, algumas'respostas ave tendem ao consenso entre ‘Serque ‘rabainam.na érea: "para capacl\at pessoas a weyerem meliior’, “pare capacita tas. produzir beneficios socials", "a Aten as vverecidades que tem ou aquelas J8 ‘sociedade por melo de sua propria atuago”, rreetrais tipos de respostas’ contém 6 Si mesmas, algumas exigencias. AUAr Sigate de uma situagao supée algum gret de conhecimento dessa situagdo. Assim sia gupde conhecimento sobre as Orme “16 agit mais apropriadas . O “desting! come significado da Educagao ou 00 vas ino 6, nese sentido, dependente de Gonhecimento, dependente de que Elguem produza esse conhecimento, de que Siguém conhega © damine os Processoe de produggo de conhecimento © de Se Siguém ensine outras pesso2s. ‘especialmente as novas geragoes. 4 desenvolver asses processes. Existindo todas essas condigoes ha ainda Hm problema especial em relagao 20 papel da Educagao na sociedado: come iansformar 0 conhecimento disponivel ~ 90 Presmo aquele em proceso de produgéo — em comportamentos 08 condutas retvos das pessaas perante 26 sitvagées cor) Ae ‘se deffontam ou que constituem ofettigade social? © conhecimento pode $6 me (ou a) matéria prima para 2 geragao de novas formas de agit 1a oS edado,'mas depende da capacidade (de guem o domina) de. transformay. ee ‘conhecimento em comportamentos Significativos para realizar 28 difioagées sociats “de valor, "de~interesse 8 onpssairias para a desejada melnoria das condigdes de vida existentes. ‘As duas condiges, produgao de conhecimento ¢ sua transformagao_ om comportamentos, sao indispensavels para $e pessoas lidarem com suas proprias Greunstancias de vida, modificando-as | N diregdo do que @ individual © Sociaimente, importante @ desejavel. Nesse Rentido, a Educagao ~ como tecnologia Se ensino e como sistema de capactageo ‘das pessoas para viverem © para constituirem uma sociedade ~ pode SeP Tanto um sério problema como um recuree qonamental para @ sociedade. Hole. ele atNz seja muito mais um probleme social do que uma contribuigdo para © Pas Por que? De que forma? Como superar 2e Gificuldades existentes? Talvez seja itil comegar exatamente pelo exams das candigges atuais da Educagao no’Pals © Saretas Telagses-com-o-connecimento Som 2 conduta das pessoas @ com as wegessidades socials. Como exame desse sistema de relagdes pode ficar mais clara 4 impoitancia ou’o ‘papel da Bducagae Tae texto coresponde a pins capt do ire 00 C ‘ir 0 que ensinar: objetvos de esi, necusidades scinis e tecnologia edueacionsl' 10 prolo-em 1997, 1 4, Equcagao: por que é importante? ‘Ao iniciar 0 trabaino “Padres de comynicagao oral © compreensée d2 comunioagao escrita na Universidade: eatudes no Nordeste", Duran (1981) fez ume sori Tgo necasséria” que auxiia a elucidat ome parte da importancia de examine’ © qGucagao como uma das maneiras de SUPCTar ‘alguns dos agudos problemas sociais que existem. “O flagrante empobrecimento do produto educacional da Universidade que O cotidiano social vem revelando representa uma seria preocupagdo para aqueles que Gvangam no prognastico de suas sermequencias. A parte o fato de que Teicre resultantes de uma organizagao econdmico-social, crescentemente competitiva, ae oz mais roubam a possiblidade. 62 Mualizagao do potencial individual ede que,em fungao dessa mesma organizagao, @ grita contra a queda’ ‘do’ nivel cultural, se erg clentiica das navas geragies pode Tovelar uma reagéo & ameaga de redugao de privlégios, representada por Wh numero maior dos que se qualificam para’ postula-los, parece-nos NAS Set temerario afirmar que, entre ultras pare snlamos hoje uma crise de conhecimento. “Uma orise que, se, por um lado, pode ser compreendida, por meio de anciise, pelas contradig6es que definem © >. Afoma educacional, por outro lado sera Are venfito quando o enfoque ultrapassa & Regessidade de compreender © se Coloce © problema da agéo: uma educagao.esté &P Sarso nessa universidade e seu produto & testemunha de seu insucesso- E, no entanto, necessario planejé-la ¢ executa-la” (Duran, 1981, p- 1). Mais do que compreender a “rise”, necessario planejar e executar uma Educagao cujo produto atual ~ @ com o cusio tom ~ é, efetivamente, evidencia cece nguicesso. Isto parece deixar evidente @ importancia de esclarecer 0 Ue, oe ei agontece © onde, se.pode interfer com WE ratividade - a Educagao ~ que Geveria preparar a populagao para melhora 2S condigées de vida-de todo um pals Mesmo que néo “seja“possiveli”imadiata oY completamente, responder & pergunta “por que isso acontece?”, urge tela presente a dirigir as preocupacoes, pesquisas © interferéncias sobre & edueago no Pals. Sem ela talvez 80 S618 possivel saber 0 que, quando, quanto 4 Core talterar qualquer aspecto do sistema pose Sonal existente. Talvez nem seja possive\ ber se 6 necessario alterar algo, ‘A reflextio pode mesmo comegar por al: € nocessario mudar algo no ensino? Qualquer pais depende do que fazem seus habitantes nas suas relagdes com ‘os ambientes fisioos e socials onde vivem. Talvez mais do que composto ¢ definido por pessoas @ limites geograficos, 4m pais é a maneira de agir de sua populagao Chante das situagdes com que se defronta. © ‘osultado dessa “maneira de agit’ € que produziré. novas condig6es ou veracteristicas do pais (beneficios, produtos, sorvigos, bem-estar, etc.,‘u"seus-opOsiog PT ariadas,graus) que, por sua Ve2, aoe eego mais ou menos provaveis novas "maneiise de agir". E 6 importante ter claro e presente que “populagad” inclu eo eaministradores;stecnicos.e.cirigentes (0 pais. Saupém, e principalmente, sua "maneita de agi’ afetara as caracteristicas do pals bas condigoes para-a."maneira de agi” dos Gemais componentes da "populagao”. Sinteticamente © de outra forma, & possivel dizer que produgao, bern-estar, paz, prosperidade e sade dependem do ngaes huimanas. Como chegar @ cua" pam stuir uma realidade (um pais?) significally ‘de acordo com essa relagao (entre 2 situagao social e ages humanas)? Pe tee a transformagao da realidade depends de agdes humanas ndo pode levay 2 ingenuamente, supor que isso acon ere de oe aga “espontanea” e individual, O roeteinio. precisa sor feito em relago a mania de agit de toda uma populace Waneae, principalmente, heterogenee. Nao é dil ignorar, também, as. viveridades de realidades regionals So sem vida, exigiao "manciras de agit” pec\lases para a populagao que lida com cada at dosses realidades. A exigencia de ‘agoes humanas que sejam dtimas PST lidar ym as realidades com que as pessoas Se ee rontam ¢ transforma-tas nao significa, simultaneamente, padronizagao ou. omogeneizagao da conduta humana, E ja esta disponivel & estfuttrado Ut jnstrumento para.ajudar as pessoas 2 descobrirem (mais do que “dar thes! 0 Mransmitirthes") que agoes ou condutas podem ser mais ‘significativas, para “lidar coma" realidade onde viver, 00 mais Precisa e concretamente, com a8 tuagoes com que se defrontam AS Gportunidades de educagdo parecer ser casio, forma e instrumento para otimizar @ aptendizagem de comportamentos humanos significativos para o Pais. Egsas jungdes entre ensino, comportamen'® realidade, porém, no sao faceis de fazer e nem ¢ apropriado esperoe eonseguilas de uma maneira simpliste- Ha algumas perguntas que precisam Se respondidas antes de iniciar o exame de Como fazer para viabilizar essas relagdes, Que comportamentos humanos #0 faportantes para cada tipo de alividade? Shue relagdes existem ou podem existir onire a aprendizagemn cesses comportamentos © 0 sistema educacional? Que relagbes existem entre educacao, omportamento humano ¢ necessidades sociais? (© que exatamente quer dizer Zaprendizagem”? E “ensino™? Nao parece facil _negar que as caracteristicas do Pais, sejam elas problematices ou néo, dependom de inameras variaveis. Um tipo (ou conjunto) de arvidvers ~ o esse parece sero principal — que interfere com essa realidade € o qUe as pessoas estdo aptas 3” fazer -diante «das -situages com 25 quais se 3 petram, O que 0 pais é, softe, faz, produZ, perde, desperdica, ganha, etc.. © gerado a partir das agdes (cu das aptiddes pare agit) das-pessoas que iver nele. E claro que, conforme © nivel na hierarquia de responsabilidades sociais, as agdes das pessoas podem gerar mais OU menos essas condigées de vida. Um dirigente ou administrador, 20 agit, gera consequéncias em maior grau ou quantidade do que alguém que atua apenas em uma extensado menor de relagdes sociais. O que muda soeamplexidade da relagao entre “agbes de aiguém’, *realidade (ou situagao) ne qual essas agées ocorrem” & “resultados dessas goes’ tessas aptidées, por sua vez, podem ser ensinadas oF desenvolvidas por melo de ensino. Ha, porém, uma exigéncia: oS ‘objetivos de ensino precisam ser ee atamente as aptiddes para agoes fundamenta's ‘Ga populagéo com a finalidade Ou S abjetivo de lidar com as realidades dante ‘das quais se encontra e de maneira @ produzir 0 que realmente € significative Mele valor pasa-a vida dessa .populagao Frosea sentido, & possivel dizer que, a Educagao @ importante para 0 Pais @ que, n° Netoa educacional, 08 dbjetvos“de""ensin0 gga vam “vproblema-central nO Stendimento dessa prioridade. Eles dargo @ Giregdo dessa Educagso. Decore dai @ aeesvancia de oxplicitar como, em que medida © POT qué os objativos de ensino © 3 relevant prop6-los s4o problemas fundamentals Pere {que a Educagao sej2, de fate ena apenas “por intongao", algo importante para todos que, com Sus poseibiidades e formas de agit, constitern 0 Pais. 3 “pe fato e néo por intongAo", POT. constantemente, embora ndo deciarem nem se definam por isso, 85 ov uuigoes de ensino parecem atuet mais como agencias de discriminagso ‘de que de promogao social. E essa possivel incongruéncia entre discurso & ‘agé0, entre intengao @ condute merece um exame rere Tdemorado. Talvez exista ume roalidade virtual (verbal) substituindo as Tuagaes coneretas com as qual aS pessoas se defrontam ou due ‘s80 produzidas hor suas agoes (Botome, 1994) 2, Educagao: promogao ou discriminagao social? ‘A Educagao, especialmento-a-cond\ie dos que a realizam, ndo @ apenas parte dda sclugaio dos problemas do Pats. Ea Se jem parte do problema que precisa 8 resolvido. Quando menos porque” ‘etaipode: estardeixando.de realizar muito do que & reso Gponsabidade. Ov, poraue Pore oreo naver definigao apropriada, precise Clara sobre quais sdo 88828 Tecponeabiidades. Ou porque 08 agente educacionais nio conhecem quais S20 ‘elas. Ou, ainda, porque esses mmesmos agentes Nao estso Suficienternente preparados Pare realiza-ias. Ou, também, pore ela pode estar ggerando ou aumentando 08 proplere ermeue a sociedade se defronta. TANeZ ela Seieja deixando de fazer a to propalada razAo de ser do sistema educative: 2 eer saria promogao social para todos 08 ‘componentes da sociedade. ‘De maneira resumida, precisa © clara, Durch (1981, pp. 1-5) esclarece algur's aspectos da "escola como Um ecanismo de discriminagao social” Male do que de promogao social. A qualidade & Miatese das consideragées desse autor parecem tao ignificativas © pertinentes que, Neste Be ool tormada a liberdade de uso de Wm Jongo trecho de seu trabalho come sr pninhamento do que sora considerado (Par adiante. Resumir ou refazer © qe reayerito por Duran ficaria mais pobre, $2” athaide, do que simplesmente transcrever Sua consideragoes- "A critica da educagao-brasilela vom Fe ultimos tempos, enriquecendo-se com um born némero de trabalhos ave denunciam seu carater aritidernocratico, forte por meio de dados“que-Tevelamee “iniqua .distribuigo de ‘oportunidades GGucacionais pela populagdo, como Pet aio de reinterpretagao de filosofias © Ssosias educacionals, com suas 2g0es Srcorrantes, & luz do papel ideotégic ave ddesempenham na produgao & ‘manatengao das desigualdades socials: “quanto aos dados, a famosa pirémide educacional ~ ou 0 obelisco, na irons de Werebe (1980, p. 247) — continua sendo a mais familiar € terrivel testemunha de Seusagao no processo 2 favor das vilimas 0.2 Sucagao deste Pais. Um imenso funl que goteja seu produto — jovens representantes das classes hegeménicas, que serente aptos para assumirem 05 posto Je comando — tem sido a imagem que frequentemente descreve ‘9 genocidio intelectual promovido pelo sistema de cucagdo. Esses dados tem absorvido grande parte das preocupagoos daqueles que aspiram a uma ducagso-demacratizada mas que, ne ‘entanto, verificam que Squles que conseguem completar & reptarizagaio sao vistos como pmvilegle“ também assim se consideram,’ ‘no dizer -de-Foracchi (A977,:P, 6). OS mecanismos ceryevos de distribuigao desse priviégio 1 Sigo, entéo, extensemente discutidos, notadamente o fracassO escolareo abandono da escola. qideologias, tanto a teorizagéo que intenta explicar alguns aspectos desse processo seletivo, ou algume ‘gees a ele concernantes, come A filosofias feducacionais abrangentes, que * pSabjazem, tem sido submetidas sério 4 questionamento. Assim, a vis80 de uma educagéo como forma de toreet mais justa qefociedade, na medida em que possibiltaria a redistibuigao dos individuos na 2 trutura ocupacional e, portato. Oo hierarquia de participagao dos Bens. segundo suas potencialidades atualizadas pela intervencao escolar (flosche predominante No Syundo capitalista), &-crticada Por ‘Cunha (1978, p. 57): ‘Definindo daquela Tmaneira o papel social da ghucagdo e a sua natureza, ess? ‘concepcao Gesempenha uma importante fangdo ideolégica: dissimula os Fo proprios mocanismos do diseriminagao Social, legitimando, entéo, ess2 diseriminagao; fatrai, tambem, para Si 2 preocupagao de setores descontentes da sociedade que passam a visiumbrar 1 aeAeia 0. instrumento de superagde das sendigdes materiais consideradas justas; com isso, livra de eritieas = ‘ordem cojoiniea que. produz oteproduz esses condigdes’. “Do. mesmo modo, explicagoes emergentes para dar conta do fracast®. da escola em realizar os propésitos * sprosgos em sua ideologia, levando 6 muitas inovagées que pretendem Fpencaminhé-la na diregdo desses propositos, aparecem, Trevpem, nassas criticas, como mals We oa oe Gisponivel de escamoteamento do rae papel na manutengao das relagdee ortasse existentes. O balxo rendimento seeolar de criangas provenientes 03s ‘lasses mais inferiorizadas levou, ne exterior, ore conceitos de privagao cultural @ “gucagae compensatoria que felacionsr os ate de rendimento as experiencias ‘niciais da crianga com um ambiente femiliar Cpturaiments deficiente © postulam SS ‘anveniente que tais deficiéncias Sele supridas por meio de programas egucacionals prévios ou paralelos 8 escolarizaga sep vencional (Riessman, 1962; Bloom & oor 1968), Tals concepgoes tem fevado 2 ceras eriticas, inclusive de Bernstein (1979), cujos trabalhos tem sido muitas vezes seriae Somo suporte para essa linha de ‘Grizagao e investigagao. No Brasil 2 Telagao entre rendimentow escolar oe vente cultural de origem tove alguna repercusséo, quer pela utiizagae: dos mesmos condsitos de privagao cultural © te perggao compensatoria (Pattor 1973).-quer Mo concelto de marginalidade culture) (Popovic, 1972 © 1973), mas Soeee Tinigiativas nao. ficaram isentas de {ueetionamento. ©. primeiro caso, $825 -considera.~como ‘um -exemplo, Ce importagao Critada’ (1978, p. 226), mais_uma dos solugées.paliativas imPtnadas @ encobrir a realidade objetva da dominagao (material ¢ cultural) @ geeim, reforgé-la (1978, p. 221), Quanto 50 ‘segundo caso, o mesmo autor COnsicera cee jecescario ‘depurar a teoria da marginalidade cultural de certos residuos ideoldgicos de modo a tornd-la mals Inequivoca nia compreensao da escola Come iaofiurao de produgao da marginalidade © WJa vigsimulagao do seu produto © das suas praticas...’ (1978, p. 208). Pare Gjorebe. os dacios que mostram a relagdo entre @ rendimento escolar e a cultura do mbiente de origem deveriam ser VISIO muito Oe agomo um testemunho contra a escola Yo que como uma maneita de, mantida ® raela, justificar-se a recuperacao dos Seve ‘alunos (1980, p. 262). Alem disso, 28 cans ormulagbes referentes.a.essas dering ulturais trazem em seu bojo uma Valorizagéio da cultura que impregna & escola @ que privilagia os setores “dominantes ‘da sociedade (1980, P- 249) alem. do,,mals, @ notoria subdivisao do sistema educacional_ em dois subsistemas — as escolas dos rIcos, Sargerat particulates, @ as escolas dos pobres, si geral publicas.~ néo.deixa duvidas aera porno a educagao representa Um GOS mais eficazes instrumentos de discriminacao. “€ bastante compreensivel que @ grande parte das digcussdes a respeito da contradigao entre a teoria © a pralice a uacaconal tenha se centrado sobre © ensino de primeiro © segundo 9Taus: ‘especialmente primeiro. Mina, ai € que esse contradigao se representava de mono mais nitido tanto no nivel de Umit contradigao, Griamos externa, em que o sistema Moava de atender a uma grande parte da populagao que permanecia fara da escola, quanto no nivel de Hm contradigao, Girfamos interna, em que uma grande proporgao da populagso inicialmente atendida polo sistema era descartada ne jevorrer da escotarizagao, Quanto 20 ensino Mriversitario, ele sO revelaria © yal externo de contradigo. O oxarne: vestibular, que na verdade & anterior a £1e; aia sua primeira e ultima contribuigéo significative Jo proceso, seletivo. Ap6S 1s80 nao haveria confitos internos © © ensino superior fini na direcao eficientemente, preparada pelos primsiro © segundo graus: da elite para a elite. No entanto, a consideragao’ do que corte universidade néo se esgota 2 afirmagao do papel seletivo do Sestibular ou do privilegio de classe ae consiste titrapassé-lo. Se, no pasado, oS arenes de primeiro @ segundo gar dompletados pelo vestibular, reaizavary triagem daqueles que seriam agraciados amo prémio do curso SUPETION, ravando que a universidade desompentiasst sem tropegos 0 seu papel na prepared awe gies, hoje, come conseqiencia, de Mbragées circunstanclas @ resttitas 2 politica educacional, essa situagso ja nao & aeetmena, Segundo Whitaker (1980) ‘mals MGo 90 por cento dos estudantes do 2° grau aleangam a universidade no Brasil, de uma ou de outra forma’. AS medidas gray aidae’ 2 propiciar uma expanséo do chino nos trés graus e a ausencia {compreensivel) de oulras cue proparaer™ ‘elotivamente © sistema para lidar com ma massa populacional maior © mais eterogénea, dentro de um contexto onde AS ‘opgées politico-economicas ‘Sesprivilegiavam a consideragao priotéria do problema oes al, parmitiram a agudizagao dos males ‘eronicos da instituigao educacional ee alingiram a universidade pormeic do fempobrecimento do seu produto, Assiny. @ 2 arene preocupacao com a qualidade do ens universitério alerta para a nova forma de participagao que 2 ul ea oie Tortevadara ter no processo.«liscriminc{ore {ormfterna educacional. Com suas portas 0° ‘Seosso multiplicadas, 0 prémio de Ghrapassécias € menor, restaurando-se, Cossa forma, o estado de coisas ameagado por uma relativa redugao de Sse¥ Ssrater elista, Aos que chegaram 2 eSS2 pot Joreidade expandida (de resto em todo 0 ener expandido), 0 privilégio que Se Ihos da € um privilégio que ao mesmo tempo fe thes nega. Ganharam a chance de vr um discurso que nao compreenciem ¢ Ge nao Ihes permite, portanto, igualar- sie reais privilegiados. Na verdade, projongouS para a universidade, o mesmo que [2 ooorria nos niveis anteriores, pre por melo desse processo indireto de Sonegagao de conhecimento como por roio de uma degradagao do ensino em gue venus professores porque mal preparados © fal pagos recebem em mas escolas eee aumentada dos que ganharam uma mage (oteria” (Duran, 1981, pp: 1-5)- ‘A deniincia feita por esses consideragoes de Duran e dos autores citados por ele nao deixa ilusdes: a escola’ faz Srcuntiario“daquito™que *dediare, OU AU é Goclarado @-respeito. dela, e.de..Suas Gnatidades ou atrinuigdes. E, diante do See inucesso, os estudos e posquisas aie pretonderiam conhedé-lo © 2% S08 iretorminantes'remerem a uma ditegs0 Mofinida e conclusiva: “o aluno & deficiente, Tao tem condigdes para a escola ave ete", Mesmo diante do agravamente desse Mau produto, do qual a ma qualidade sstnsino superior & a cifima iastancia a ave 6 se chegou, nao parece ainda qe OF profissionais do ensino © das universidades tonham orientado 0 olhar para uma ivegao em que a conclusdo sefia Fever que Sata sendo feito ao administra’ © Se ‘ninistrar_o ensino © a produgao de onhecimento sobre esse ensino (Huidobro, 1988). Duran, a0 prosseguir seu raciocinio salienta um Angulo que acentua & problema: nao & aceltavel apenn (ou esperar até) compreender 9 problema. E rroveseario agit com urgancia em relagae 0 AE é feito no ensino. Agit de imediato necesmido de mudat o que esta Sendo Netto © agir no sentido de ofiar © no pecimento e as condigbes necessarias, gejam fisicas © financolras, selam 3¢ Gapacitagtio de agentes para-viablizar Sor Seljanga, © que parece ser urgent & caPtemente. essa necessidade de fazer 0 ensind mudar no Pais. 3, E necessario interferir com o due é feito na escola. Constatar © lastimar ou criticar € parle de um processo de superagao de condigdes adversas. Mas é insuficiente. — pouco. Conhecer uma realidade tem Como decoréncia, ou como parte do Me caito de conhecer, 2 capacidade de ater spre ela, alterando-a na diregéo do ave *s desejavel. Nao tem muito sentido conhecer para apenas lastimar ou apontar 0 que € incorreto, indesejavel, Gesnecessario ou problema. Quem ‘identifica um problema e age por melt de qualquer uma dessas formas, Passe © fener part do problema (aumentando-o) om jugar de fazer parte do contexto da solugdo. Embora nacessarias, a identificagao ea “iadignagéio” ndo s8o suficientes para ° encaminhamento do que poderia ser gonsiderado “superagao” do_problema- Com 2 Educagao isso também pode conmtecer: ola pode estar sendo parte do problema e néo da solugso para as dificuldades.existentes. © esquema de exame apresentado por Duran constitui “um quadro de referencia que ngo"pode ser perdido de vista na reflexio sobre a escola. Ainda que Se possa discutir o grau em que ela 29° como mecanismo de reprodugdo em Swerentes condighes conjunturais.e.ainda ave allem dados para descrever, 0 Getalhe do seu cotidiano, 0s procedimentos Teoncretos utilizados, ao deixa’ de ser oPro 0 seu papel como aparelio social de perpetuagso de diferengas de class, Sengo énico, pelo menos importante, senso go poder crescente, pelo menos ainda iargamente atuante” (1981. p. 8). Nao parece razodvel, porém, dekxar que esses consideragdes impegam ou retardem A busca de solugdes altemativas para We escola com um “destino preservador’. E Duran alerta de uma manelra bastante elucidativa: & inevitavel 9 questionamento decorrente da teoria da reproduga. “Como pensar, entéo, @ escola sae faze-la? Seria um caminno a proposta de Gosescolarizagao de illich (1971)? Ou a pedagogia de libertagao de Freire {1977Y? Para Oliveira e Dominice (1970. Px 336) cctes a0 dois ‘do's projetos.mas uma mes teferéncia a palavras-chave ~ © homem, os oprimidos, a libertago, & Vumanizagao - @ uma mesma falta de definigao precisa dos agentes -histosioos seas formas de agae suscetiveis de Senduzir & mudanga”(Duran, 1981, p.6) (© que importa parece ser exataments 4 descoberta das possibilidades de ags0 do cada edieador ou de cada tipo de agenela ‘educacional. Para isso € preciso largar a comprecnso dos processos Socal & ‘culturais em que a escola intervém. , claro, 6 necessario superar © setrimento de impotencia ao ver 0 problema come 1 sondo da sociedade ¢ no do sistema educacional” ou & expectativa OU comportamento daquales ave Ge wsferem qualquer acé0, Inovadors para o dia apocaliptico — e problematice “Ip revolugao’ (Debun, 1979), ‘conforme exame feto por Duran, ao considerat ‘anesiesia e 0 escapismo que podem constituir tevsas maneiras de reagi’ perante 2 ‘condigoes aluais da Educagao- nao @ aceitavel conceber 2 escola como énico agente reprodutor do sistema social, Nem acreditar que ola S¢ reproduza o sistema social “rambem, por outro Indo, @ ingénuo aimejar que “2s ‘novagoes educacionais produzam transformagoes sociais radicais para !hes MMe err egitimidade” (Duran 1901. P 8). problema da paricipagao” da ‘escola. da Educagdo nas transformagoes. 2 sociedade: precisa... Ser fequacionado no em termes ‘apsolutos, mas com feclarecimentos mais previsos ‘Fospeitode, como.e quanto (cu 9M que grau) @ sees pode participar ou,contibulr Pere ‘aiierar as condigbes do vida N& sociedade © Fao “faver’ essa mudanga, Come Be rage o agente tinico ou o principal responsavel pelo que ha de inadequado no sistema social existente. Duran (1981, p.7) resume ess preocupagéo de uma manera bastante precisa: “a escola, enauanto agente e paciente da transformagao social, em que pose o deseauilibrio entre esse Thong diregbes de infuencia ~ de !2) modo que © eetenrolar de transformagoes Por Ae passa a Educagao tem se conformado @ destangas em grande parte originadae Paste amente 20 sistema educaciona! Mee Guja ditegdo é realimentada © Gieraiicada por ela na medida em qve elas se cule rma mantem um potencal Tesidual de transformagao que SS expande ou Teal na medida do controle do estado. As brechas abertas por ©S° potencial podem e devem ser usadas Par trozer para dentro da escola uma ago inovadora que ndo pretend em: sr mesa fartouma estrutural da sociedade (° Gt seria inganuo nesta altura de disouss2? Gducacional) nem pretende abnt caminhos de roriidade na estratificagao social, Te pode @ deve se consitulr tanto eM foco de miogténcia A pressdo na diregao contre ‘quanto em cortribuigao no sentido de se resistan condigdes para novas interferencios Maio fora do sistema edueacionel”. 4. 0 conhecimento é uma condigao importante para a.ag80 inovadora em educagao- ‘A possibilidade de intervengso. Me Educagio ou por meio dela, porém, necesita de informagées ou de dados 9° Fstnegam boas indicagoes para 2 2980 Ribes (1976) ou Whesta (1982, 2 Orcs embora soja do mesmo autor ‘so apresentadas com nomes fyforentes) denuncia © povco uso CO conhesimento aprmifico disponivel_ nas intervengdes profissionais © mesmo na formagao dos profissionais que V0 agit na Tetedade. Ha uma desnecessaria destrutiva Separagao entre conhacimento digponivel e 0 que é feito nas ages TE constituem se atvidades profissionais. O que, Sm cduvida;-vale-também para: 08, profissionais da Educasao. Arproduggo-de-conhecimento novo, 2 organizagéo do conhecimento ‘sisponivel para tomé-lo mais acessivel 0 mesmo a pesquisa que produza conhecimentos a Pespeito do’ comportamento HUMANE Miacionado a descoberias cientificas recentes parecer camininos_ importantes Fo. aumento, explicitagao ov descoberta de Pfomnativas para a atuagdo em T ducagio. Deles parocem clerivar condigbes para viabilizar intervengses conseatientes © cocialmente significativas no proprio fazer da Educagiio (Paviani, 1991; Paviant © col, 1993; Botomé 1993 4 € Ps Botomé, 19968). Duran (1981) apresenta ess@ perspectiva para propor © estudo de interagdes orbais entre professor e aluno. As mesma 7a Peideragoes, porém, parecom Sent para uma maior vatiedade de estudos © investigagées nas universidades © Nas petolas da sociedade. Um dos tipos Se variaveis que tem sido estudados © que serfere com 0 que € feito na escola © produzido a partir dela € © repertorio do professor: as suas possiblidades (e capacidadel) de agir 4p ‘capacidade’ do professor, 3! entondida a natureza ¢ extensao de, S04 repertério, necessaria para infiuir adeyuadamente ‘sobre um. produto educacional final satistat6rio, tem sido freqiientemente posta em checue © © seu progressivo ‘Meclinio nos tltimos anos tem sido Corivincentemente atribuido-2.causes de ordem Cehada como baixos safarios, falta fe apoio @ pesquisa, repressao politico- ideolégica sobre a instituigao sniversitaria, ete. Cada vez mais cresc® 2 convicgao de que 0 que o dovente faz se fistancia do que deveria fazer ¢ queda da {qualidade do ensino tem sido Wh rotulo designativo dos efeitos dessas deficiéncias Sobre a interagao educativa © Seu produto. A questo que fica, 20 5° enfocar esse ponto especifico do éngulo até aqui proposto, € saber quais 36 possibilidades de Feagao da universidade, no ambito ‘académico, a esse boicole institucional” (Duran, 1981, pp. 8-9)- © que o docente faz @ 0 que doveria fazer 6 uma ampia ~ muito ampla — gama de comportamentos sobre 08 quais nao ha 2inda conhecimento suficiente @ Seessivel. Descobrir @ propor © eSSo% comportamentos por meio da produgéo de gonhecimanto e desenvolvelos por MOL, Bo sistema de ensino parece Ser UM Gaminho vidvel © promissor para cheaar # sina mais precisa definigao dos agentes historicos © das formas de atuago Ciscetiveis de conduzir @ mudanga almejada’ (Oliveira o Dominice, 1979, p.136), Talvez seja esse 0 desatio importante para ser Gnfrentado e o caminho que pode levar ° Tduoagao a passar do ambito-do ‘problema para o da solugdo para as “fcukdades .que 0 Pals enfrenta, Sem oS mitos © exageros a respeito de seu papel ne sociedade. 5, 0 papol do conhecimento sobre 0 comportamento em educagao Seja o que for que constitua © trabalho em educagao, ele sera realizado te constituldo) por comportamentos das Pessoe. Mos agentes dessa Educagao. © préprio comportamento pode ser objeto de conhecimento e, até os dias atuais, pode Pepto que ele tem sido pouco estudado © % ‘pouco conhecido pelos Ser cadores, 05 dois aspectos talvez mais importantes da Educagao ~ trabalhar com Gomportamentos de alunos por mele doe comportamentos dos professores, — paregem nao ter sido suclentemente o acgerades nos exames @ nas atividades Pacionados & Educagao. Talvez, nesse seriido, sea importante considerar isso es ge meneira mais clara no exame do ae pode ser feto"ert rekagao &-edueacce no Pais. Quando © ensi’ & elaborado, planejado © executado nas escolas, hd um aspecto em comum a qualquer (Orns, ipo, nivel ou profundidade 43 reflexéo, planejamento ou execugae desse ore e necessario partir de algum ponte Pare Fer qualquer uma dessas Ie Meilades, Qual & esse ponto? Quanto de concordancia exisie em relagso & wry? Commo descobrir qual o melhor © mals 9 significativo? Que tecnologia & necessaria para que 08 professores © tenham claro & possam trabalhar 2 partir dele? ‘Um outro aspecto que parece Se consensual no ensino & que a Educagao deveria habiltar a pessoas 2 agirem oe veenira que de suas ages dacoresse™ sevattados definidos © significativos: Prt Relyemais pessoas que compe” ® teeuiinigade onde vive cada um. A produgae de beneficios (Sela oles idéias, produtos ou servigos), orem, 6°GH ‘que seja aprendido o “fazer” responsavel pela produgae desses beneficios SoGimé (1981), @ esse respelto, destace que, para oder realizar um ensino voltado para.uma efetiva attiagao, dos ‘aprendizes nas Bituagdes onde iréo viverwne naa geatio ter claro: (1) 0 que @ necessst produzir sna resultado das-agoes dos atuels aprendizes, quando estiverem ormados"?, (2) fom que aspecios da ealidade "05 Sprendizes-ierdo de lidar, quando estiverem GoM ausa", para produzir esses resultados? ° {3) 0 que os aprendizes necessitarao semrsaptos a fazer para lidar com coset ‘agpectos da realidade de forma ® produzirem resultados que sejam Significativos para a propria vida © Pere os, demais? Mais concretamente, 0 ensino precisa Sr planejado a partir da especificagso do que se quer obter @ com © due preciso lidar (realidade com @ qual © ‘aluno tomara contato) para poder obter esses “resultados de interesse”. SO com e550" Guas informagées (a situagao resullante desejavel e a situagao existente da qual é sep asario part) 6 possivel dizer qual © seitsatho (as agoes humanes) que Sera hecessario para a produgao desse (neltado a partir dos aspectos concrtos da necejade. (situaces) com os quais @ pester defrontar-se-A ou com que precisara lidar. A nogdo de produgao, nesse caso, & ampla. N20 esd restrita Gpenas ao que, usualmente, & eensiderado. “produgac”, no sentido de coisas’, Sbietos.. em um tipo de ensine vprofissionalizante™ ou “tecnico”. O& trabalhos Cientificos ou intelectuais, por exemplos iss pm produzem (no caso, conhecimento) Cionticios que née podem ser corisiderados MNg-mesma forma, como produtos de uso direto, imediato ou mecanico- Quando @ examinado 0 que é feito no eneine porém, 0 ponto de partida usualmente encontrado ou utllizado pare planojar e realizar o ensino @ diferon'e. Beiginé 2 colaboradores (1978) considevam duas propostas de “etapas no planejamento de condigbes de oreino” desenvolvendo uma delas 6 Mentraposiga 20 que denominam ce “rane Usual” de planejar o ensino. No Quadro 1 @ apresentado um esquema Tiesleo dos comportamentos considerados aati (mais comuns @ cifundidos) 20 planer © realizar ensino. Mesmo quando os “objetivos de ensino” sao apresentados sob a forma de comportamentos € mantido essa seqiiéncia de comportamentos. 0 que é feito , Cease caso, @ meramente colocer cGontetdos’ (ou classes de informagoes, Gonsideradas como “conheciments ) tradicionais sob 2 forma de agies observaveis onetibes (1976, pp.18-23), fazer isso & apense “comportamentalizai-contetdos ou classes de informagoes" jradicional mente -conhecidos. Lidar com ‘comportamento fumano ao definir objetivos de-ensina- 9° Muito mais do que fazer 0 que esse autor chama de “comportamentalizar informagoes ‘existentes nos livros” - 10 QUADRO 1 * ETAPAS BASICAS (ESQUEMATIGAMENTE) DOS COMPORTAMENTOS USUALMENTE SPRESENTADOS AO PLANEJAR E REALIZAR ENSINO EM ESCOLAS (ADAPTADO DE BOTOME E COL., 41979) ETAPAS 0 QUE E CONSIDERADO OU DECIDIDO PONTO DE sGONTEUDO" EXISTENTE PARTIDA — CONHECIDO 4 4 DECISAO 0 QUE PRECISA SER ENSINADO 4 + DECISAO PROCEDIMENTOS PARA 4 “TRANSMITIR O CONTEUDO” 4 + RESULTADO PROFISSIONAL “FORMADO” Em um trabalho com docentes de Enfermagem, Botomé col. (1979) chegaram a prapor um esquema de CYP de decisdes ou de comportamentos de {quem planeia.o ensine, alterando substanciaimente 0 que esta flustrado no Quadro qMNo Quadro 2 é possivel ver esse segunda sequéncia de agbes humane para pianojar ¢ desenvolver ensing No caso do Quadro 2, 0 ponto de partidea 6 bastante iferente e o conhecimento tem Um papel de insirumento para desenvolver 0s ‘comportamentos humanos (28 ‘aprendizagens) ‘significativos ‘para-o aprendiz.estar Spt a lidar com as necessidades “a comunidade onde vai inserir-se come profissional Comparando 08 Quadros 1 @ 2, € possival ver He ha caminhos diversos para chegar a “propor o que precisa Ser ‘aprendido pelos alunos” (Botomé, 1981). A creges predominante na Titeratura pertinente, 6 trabalhos considerados come enologia educacional’, parece Sor ‘Andamentalmente, em "meios de ensing” (técnicas, recursos) @ nao em procedimentos para desoobrir, deli © propor “o Que ensinar’. No Quadro 2, © “pont We partida’ dos exames © decisdes dev) Jagente nao & 0 que “esté nos livros", mas SIM um vonhecimento da realidade”. AS Spformagoes existentes” 5 aparecem come “instrumento” em um quarto momento de decistio. O esquemna apresentado no Quadro 2 parece bem Tre préximo de atender as consideragoes ‘riticas de Nidelooft (1974) sobre 0 “ensite Ficaseo" ou sobre suas consideragdes sobre © papel tia escolarcorno instrumento Ce compreensio d& “Let dade 2-para interforancia nela ou, ainda, Pere sua construgao (ig7oy, de Kauiman (19772-¢ Be Sobre a tendéncia dos sistemas ‘gducativos’s6 Se Voltarem para o atendimento de necessidades internas” (0S:livros, © conhecimento, wen e nao enfatizarem“necessidades externas’ ao proprio sistema ‘educacional. eee mo exame de Paulo Freire (1975). ‘rontificando mais "domesticagao do ave n QUADRO 2 ETAPAS, BASICAS DE COMPORTAMENTO DE DOGENTES: DESGRITAS POR BOTOME E COL. (1979); PARA ORRACTERIZAR UMA SEQUENGIA DE AGOES DO PROFESSOR, AO PLANEJAR E REALIZAR, ENSINO ETAPAS 0 QUE E CONSIDERADO OU DECIDIDO PONTO DE QUE A COMUNIDADE PARTIDA ‘NECESSITA? 4 <0 (QUE0-PROFISSIONAL DECISAO DEVE ESTAR APTO ‘A FAZER PARA. L 4 0. QUE £ NECESSARIO DECISAO ENSINAR PARA ALUNO SER GAPAZ DE FAZER. 4 4 uats: _ INFORMAGOES EXISTEM ? DECISAO 7 INFORMAGOES PRODUZIR ? 7 'QUTRAS CONDIGOES 7 L + RESULTADO PROFISSIONAL FORMADO humanizagao” no ensino, @ @ analise de Holland (1978) a respeito de nado haver trabalho com 0S determinantes mas apenas com OS efeitos que caracterizam 0S problemas (no caso, lidar com @ ee endizagem, © rigo com o que"0s professor Razem, corresponderia a idar.com or “efeitos” e n&o com, as “causas"), S40 consistentes com 0 que esta esquematizado no Quadro 2. Paviani (got) fazuma conlise sobre as relagoes entre realidade © Educagao que também vai ao enconkre argue apresentado no Quadro 2. Esse aver Setiarece qual o papel fundamental do processo de ensino para capacitar as pessoas a lidarem com gua realidade e no so prnagoes desligadas de seu mundo concreto, gmbora tal mundo envolva sempre uma complexa rede conceitual. © esquema apresentado no Quadro 2 inde. geral_e necessita de especificagdes © Getalhamentos maiores. Como obter as informagées em cada nivel Gxplictado? Que tipo de informagoes sA0 “Cievantes? Como lidar com elas? O que os docentes precisam aprender a fazer para mudar da maneira de trabalhar os vada no Quadro 1 para a.que.é.apresentada N° quadro 2? © caminho apontado no esquema do Quadro 2 parece ir ao encontro da riecessidade de’ “uma “mais precisa definigdo dos agentes-histerces ® cole formas de reagéo suscetivels de Pmtduzir 2 mudanga almejada" (Oliveira e Sominice, 1979, p. 138) ou, esmo diz cet [1981, pp. 8-9), "a questao que fica (--) ‘saber quais 2& possibilidades de Taga da universidade, no ambifo academic © oicote institucional que sofre" Postman @ Weingartner (i974), também apontam 2s: controversias: existentes nas 2 praticas usuais e algumas possibiidades de ensino na mesma dirego que & iuicada pelo esquema do Quadro 2 ‘Gom o conhecimento atualmente disponivel 6 possivel ir mais fonge do que a consideragoes apresentadas pelos trabalhos que questionam o "modelo tradicional” de planejar (ou “pensar” como talvez preferissem alguns) e realizar 0 ens, (ver ee pra) e das criticas dos autores citados, Com, ° quo @ sintetizado no Quadro 2, como uma alternative de wioeminhamento, ja € possivel perceber ‘opgées Gisponivels a respeito das etapas de planejamento (ou de raciocinio) © de cepmvolvimento do onsino que podem consti novas bases para a construgao de possivels alternativas para.o trabalho Telacionado & tecnologia educacional. Botomé (1981) trazn-cor. um.,trabalho | & respeito da descoberta de comportamentos significativos © ‘daproposigao-deles como objetivos de ensino, @ possibilidade de avangar ainda maisnas elapas de trabalho ilustradas NO Quadro 2. Beea proposta pode ser vista de mance Saquematica no Quadro 3, no quel € possivel examinar uma sequencla de OFF fetapas que parecem fundamentals para Poe vac um ensino que atenda a ‘realidade Social" e possa, de fato, ser considerado “algo importante ou prioritario para o Pais’. As dez etapas permitem Sigumas percepgoes. Alem de “parecer ‘ornet viavel” um outro processo para construir ou desenvolver ensino, fica ‘claro que hé um agente importante em todo 0 proceso: o docente, Descobri, ensinar © Givulgar quais os comportamentos | dos Birmates que séo importantes € miecessétios. pte tornar reais a8 dez etapas ceethitas no Quadro 3 parece ser um camino Pore ‘concretizé-las no ensino. Cada ma dessas etapas e os comportamentos Felacionados a elas sao um problema de pesguisa e exigem perguntas, procedimentos ® maneiras de analisar e interpretar pesaSipicos (e novos; até!) davarea de conhecimento relacionada ao estudo do cemportamento (a Psicologia), eonforme fol ‘examinado e proposto por Botomé (1981). ‘Alam dessas consideragées, cada etapa: do Quadro 3 @ condigéo para @ etapa seguinte tornar-se viavel. A propria generalidade da descrigao dessas tapas exige sro ge espectficagao ainda maiores, © que leva ‘a exigénciade definir meihor quais as areas de pesquisa © de Conhecimento relovantes para apoiar cada ume, que multiplas decisées envolvidas no processo de plangjar e realizar 0 ensino. Qs itens na parte superior do Quadro 3 salientam a natureza @ aS atividades predominantes (mas ndo as tinicas) nas etapas desse processo: decisdo, pesquisa, resultado: Explicando um pouco, pela sequiéncia numerada & esquerda do Quadro 30 ponto inicial ndo € © mesmo que aparece NO ‘Quadro 1. © que era o ponto de paniga no primeiro quadro corresponds & setima etapa no esquema representado par adro\3. Em relagdo ao Quadro 2, a primeira tape @ detalhada em duas no Quadro 3: com que situagdes 0 aprendiz devera lidar quando, “formado” € 0 que devera resultar de suas agdes ao lidar com essas situagdes. B ETAPAS BASICAS (RE! De DOCENTES, APRES! UMA SEQUENCIA (GERAI ETAPAS 4, PONTO DE PARTIDA + 2. DECISAO 4 3. DECISAO + 4, DECISAO 4 5, PESQUISA 4 6. DECISAO v 7, PESQUISA — DECISAO 4 8. DECISAO + 9, RESULTADO 4 10. PESQUISA Esses sdo dois respeito doles), permi © profissional formado © quo é significative pat © feo humano em que o profissional a segunda no Quadro 2 e nem sequer aparecia no Quadro 1.0 etapa, enquanto eta padrao de tonduta “que "o quedo vapresenta) no -primelto tipo de-raciocinio, (2.0. © esquema nao leva em o parece consider escla ‘a expressao “lidar qualquer aspecto da situagae ne qual a pessoa ag} ‘er aqui que QUADRO 3 pRESENTADAS EM ESQUEMA) DE COMPORTAMENTOS ENTADAS POR BOTOME (1981), PARA CARACTERIZAR 1) DE AGOES, AO PLANEJAR REALIZAR ENSINO © QUE E CONSIDERADO OU DECIDIDO {COM QUE SITUAGOES, 0 APRENDIZ NECESSITARA LIDAR ‘APOS "FORMADO"? \ © QUE DEVERA RESULTAR DE SUAS AGOES QUANDO..? \ 0 QUE DEVERA ESTAR APTO AFAZER PARA LIDAR COM... E PRODUZIR.. 2 0 QUE PRECISARA APRENDER PARA FAZER...? QUE RECURSOS E QUE REPERTORIO JA EXISTEM? EM QUE SEQUENCIAS E PARTES E APROPRIADO DIVIDIR £ ORGANIZAR © CONJUNTO ? 4 QUE INSTRUMENTOS, RECURSOS, AMBIENTES E PROCEDIMENTOS SAO, NECESSARIOS PARA...? REALIZAGAO DO ENSINO.. + PROFISSIONAL FORMADO \ AVALIAGAO DA EFICACIA DO ENSINO aspectos da “realidade’ que, conhecidos (havendo dados a em uma outra decisdo: que ages S20 apropriadas para que lide com as situagdes que ‘encontra e que permitam produzir Sidades da populacéo na area, regiao 0 satuar:-No Quadro Bessa 6 a terceira. oro comportamento humano como Conv do ensino, nem eo comno instrumento de transformagdo do ‘ealidade. € importante gnifea uma ampla gama de contetes Tr rou deverd agit. Desde o simples “4 ¢ genérico “tomar contato”, até -ptentar’, “levar em conta” ou “agit m fungao de” Sesto" & uma expresszo que diz respero & at aiquer um dos 6rgaos dos sentides Tendo descrito esses tres aspect’ (wes primeiras etapas), fica possivel descobrir “o que 0 aluno necessita ‘prender para ser capaz de realizar agdes fecessatias, de forma a lidar com situagdes que encontrar © 2 produzir as Transformages nessas situagGes ave gejam significativas para @ vida dos que dependam ou se relacionam com Aa surtade profissional ou pessoal’. AS cemnets cctapas séio necessarias para, gradualmente, poder tomar & decisdo sobre os “meios Se nsino” (etapa 7). Nao & poem. Gbjetivo desse trabalho datalhar esas etapas todas. ‘Alem do que-for considerado. até, ag07Es ainda importante ressaltar que cada etapa pode ser descrita em “diferentes niveis “de-generalizagao, de acordo com os interesses de quem’ esta realizando 0. trabalho, com as possibilidades de tempo ©, inretrno, conforme 08 dados disponiveis OF habiidades ou condigses (de quem resi abaiho) para produzilos. & esse & exatamente o problema que define oO faz O srque ate texto contem @ os objelves Ire ‘) caracterizam. Dos miltiplos estudos e pesquisas que esclarecem inimeros aspectos pare ‘viabilizar a relagao orre Educagao (considerando © esquerne fustrado no Quadro 3) @ prioridades sociais, este trabalho restringirse-4 a examinar mals ‘detalhadamente uma das tapas, descritas no Quadro 3 | aks “ie carta forma, abrange as anteriores. Especificamente, 0 trabalho tentara We, oer os conceitos envolviges com a E’APS Be ns comportamentos humanos & © GUE Shamado, em Educagao, de “objetivos comportamentais*. © que a pessoa dvs stud deve “estar apta a fazer” a0 terminet compomeriodo de estudo parece ser umn problent crucial, palo que pode ser visto nos Quadros't; 22 3; pera. definir, o.ensino &, como, decorréncia, para identificar 0 Seu valor para a sociedade em qe ble ocorre. Parece ser esse UM dos caminhos. que pode levar a superar o iA Me eeorado (© freqiente!) ponto de partids, Pare Blangjar © ensino: as informagées (ou Rentatides’) conhecidas @ em relagdo as quais ja existe acesso. © objetivo ou 0 problema do qual <¢ ctupata “este"textortambém ‘pode Ser localicado como uma “explicitagae dos dads fundamentais para as decisoes @ respeito do-que deve ser ensinado 3 YM Goterminada poputag&o”. Por questoes ‘eepevas, porem, o autor prefere apresentéo. Come uma tentativa de explicitar © ceenrever os compartamentos envolvides com & fnsino e que podem fazer com que, de falo, a Educagao seja um problema e um tipo de trabalho de importancia qicial para a populagaio © no apenas UM ritual a cumprir ou instituigao a manter No proprio decorrer do trabalho ficardo mals ‘datas as razées dessa preferéncia para este trabalho, fol considerado fundamental 0 conhecimento sobre oS comportamentos relacionados com ensing Far poder intervir com 2 Educagso ave Griste ou que é feita usualmente OU em) igrande parte dos locais onde e850 atividade @ desenvolvida. Uma area que tom, nesse ee tidos trazido-uma-grande quantidade {s conhecimento 6 0 que.é,conhecide comme “tgenologia comportamental” que, segundo Ribes (1976) ou Wrest. (1982), nao tem uszido (ou otem feito muito mal) © soot lmento cientifico @ produzido sobre © comportamento humano. Ao examinar me tecnoldgica (muito mal conhecida ©, goralmente, vista com preconceito ‘onfianga), porém, & preciso partir de “ii antes — do conhecimento que 2 fundamenta — para evitar cometer 08 eros ale ag criticas de Ribes ou Mesta apontam. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS BERNSTEIN, 8. Uma critica 20 conceito de “educagao compensatéria’. Em Brandao, 2. (Org. ) Democratizagao do ensino: meta ou mito? Rio de ‘Jansiro: Ed. Francisco Alves, 1979. BLOOM, B. $3 ENGLEHART, MDs FURTS, Eis HILL, WH. KRATHWOHL, © R. ‘A taxonomy of educational objetives: handbook 1, the cognitive domain: New Yorks: David Me, Kay, Co-, 1956 BOTOME, S.P. Objetivos catigidrtaritentais no “ensino: -contribuigao.da. Analise Experimental do Comportamento. So Paulo (SPY: Universidade de Sao Paulo ‘Tose de doutoramento apresentada 20 Instituto de Psicologia da Universidade de S40 Paulo, outubro de 1981 BOTOME, S. P. 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