DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS VERNÁCULAS CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS
Disciplina: Literatura e Estética
Professora: Ana Maria Feipini Neves Aluno: Junior Marques Ferreira Matrícula: 201911371
ATIVIDADE: Análise do poema: Hino à beleza de Charles Baudelaire
O poema é uma quadra ou quarteto, ou seja, estrofe com quatro
versos; Formado por 4 estrofes e 16 versos; Classificação de versos quanto ao número de sílabas métricas: verso bárbaro - verso com mais de doze sílabas; Tipos de rimas: Esquema rimático: ABAB – rimas alternadas ou cruzadas.
Baudelaire conceitua a beleza como algo profundo quando diz:
céu/abismo/sublime. A beleza vai muito mais além do que a estrutura externa, é como se estivesse intrínseco. Algo que vai do céu ao inferno, pois ele cita os termos: divino/infernal, com algo que nos deixa confuso. Uma beleza que nos olhos tem um início e o fim de tudo, onde podemos sempre estar presos. Algo que exala um perfume mais intenso que uma tempestade. Uma beleza tão intensa que dar tanto o poder e a fraqueza pra qualquer pessoa, maior que o universo celeste. Percebe-se que o poema há diversas contradições, quando cita por exemplo, “divino” e “infernal”. Em síntese: menções divergentes, nas diversas contradições, como as explicações da origem do belo, a unir “claros” e “escuros”, “firmamento” e “abismos”, “bênçãos” e “crimes” etc. Pode se dizer que Baudelaire afirma que a beleza é uma força descomunal, que pode influencia qualquer pessoa, ou coisas. Para o autor a beleza controla e conduz tudo, sem dar explicação ou retratação, pisando e subjugando qualquer um que se coloque em seu caminho, entre zombarias e chacotas. Não podemos ignorar o fato de que ele citar a beleza como sendo uma metáfora à de representação feminina. Um poema repleto de contradições e referências sobre a beleza. Usando este poema podemos fazer uma comparação com os dias atuais em que a beleza esta presente em tudo, onde a própria sociedade impõe padrões de beleza e diz quem é “belo” e quem é “feio”. Porém no poema de Baudelaire ele diz que a beleza é igual a todos, qualquer “ser” pode ter sua beleza.