Para Habermas, devemos buscar uma elevação da nossa ética e o
consequente bem comum, são transmitidas pela metafísica e religião, que de
uma forma ou de outra, sempre procuram dar ao ser humano uma maior compreensão de como deve se comportar diante de inúmeras situações do dia a dia. Habermas nos diz que através da autorreflexão da ética podemos melhorar a nossa moral, assim como toda a nossa existência, melhorando a comunidade, a nossa essência de vida, proporcionando que o projeto de vida escolhido possa ter êxito. Com tal afirmação, portanto, Habermas nos abre os olhos para que haja uma reflexão a respeito de nossas atitudes, como um todo, para que cada um de nós possa responder, minimamente que seja, se nos consideramos responsáveis o suficiente para lidar com as inovações tecnológicas que dispomos atualmente, assim como, as que advirão em um futuro próximo. Habermas criticou o estudo de práticas genéticas e tecnologias, porque acreditava que não deveríamos deixar o futuro da natureza na mão de especialistas, resumidamente acreditava que não devemos permitir que a racionalidade sistêmica, burocrática, intervenha no mundo, na vida e no destino das pessoas. A teoria de Habermas, agir comunicativo, defende a ética universalista, formalista, deontológica e cognitivista, para ele, os princípios éticos não devem ter conteúdo, mas garantir a participação dos interessados nas decisões públicas através de discussões, em que se avaliam os conteúdos normativos demandados naturalmente pelo mundo da vida. Além disso, nos apresenta quatro pretensões de validade implícitas em qualquer ato comunicativo.
Pretensão de Inteligibilidade: Ou seja, a ideia de que as expressões
propostas no debate devem ser inteligíveis;
Pretensão de Verdade: O conteúdo dito no debate deve ser verdadeiro;
Pretensão de Sinceridade: O falante tem que expressar suas intenções de
modo sincero;
Pretensão de Correção Normativa: Os proferimentos têm que ser corretos