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ESTOICISMO

Estoicismo é um movimento filosófico que surgiu na Grécia Antiga e que


preza a fidelidade ao conhecimento, desprezando todos os tipos de
sentimentos externos, como a paixão, a luxúria e demais emoções.

Este pensamento filosófico foi criado por Zenão de Cício, na cidade de


Atenas, e defendia que todo o universo seria governado por uma lei natural
divina e racional.

Para o ser humano alcançar a verdadeira felicidade, deveria depender


apenas de suas “virtudes”, abdicando totalmente o “vício”, que é considerado
pelos estoicos um mal absoluto.

Para a filosofia estoica, a paixão é considerada sempre má, e as


emoções um vício da alma, seja o ódio, o amor ou a piedade. Os sentimentos
externos tornariam o homem um ser irracional e não imparcial.

Um verdadeiro sábio, segundo o estoicismo, não deveria sofrer de


emoções externas, pois estas influenciariam em suas decisões e em seus
raciocínios

Características do estoicismo

 Virtude é o único bem e caminho para a felicidade;

 Indivíduo deve negar os sentimentos externos e priorizar o conhecimento;

 O prazer é um inimigo do homem sábio;

 Universo governado por uma razão universal natural;

 Valorização da apatia (indiferença);

 As atitudes tinham mais valor que as palavras, ou seja, o que era feito tinha
mais importância do que o que era dito;

 As emoções eram consideradas como vícios da alma;

 Considerava-se que os sentimentos externos tornavam o homem irracional;

 Acreditava-se que a alma deveria ser cultivada.


O SENTIDO DA VIDA PARA VIKTOR FRANKL

Ele acreditava que podemos encontrar sentido na vida quando nos


confrontamos com uma situação sem esperança, quando enfrentamos uma
fatalidade que não pode ser mudada. Porque o que importa, então, é dar
testemunho do potencial especificamente humano no que ele tem de mais
elevado, e que consiste em transformar uma tragédia pessoal num triunfo, em
converter nosso sofrimento numa conquista humana. Para isso, devemos ter
em mente o senso de responsabilidade do nosso sofrimento para que ele não
seja em vão.
Quando já não somos capazes de mudar uma situação - podemos
pensar numa doença incurável, por exemplo um câncer que não se pode mais
operar - somos desafiados a mudar a nós próprios. Sofrimento de certo modo
deixa de ser sofrimento no instante em que encontra um sentido, como o
sentido de um sacrifício. Ou seja, a responsabilidade é a essência
propriamente dita da existência humana.

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