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CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO

BIBLIOTECONOMIA

TRABALHO DE PORTFÓLIO
Ciclo de Aprendizagem 2

Disciplina: Sistemas de Informação


Tutor: Prof. Marcos Henrique de Paula
Aluno:

UBERABA, MG
2021
A título de contextualização, cumpre iniciar a abordagem descrevendo sobre a possível
origem da criptografia, esta que, em síntese, se traduz em um conjunto de métodos cujo
propósito é de codificar determinada mensagem para que apenas seu destinatário consiga
interpretá-la.
Logo, trata-se de uma forma de comunicação previamente acordada entre as partes
para acessar o conteúdo de determinada informação. Esta ciência monta vestígios de sua
existência desde os primórdios, nas guerras e batalhas entre seres humanos, quando se fazia
necessário ocultar informações de potenciais inimigos.
É notório e incontestável que a informação é um fator indispensável em situações de
conflito, e como tal, detém o poder de decidir determinados embates, uma vez em mãos
erradas, proporcionaria considerável vantagem sobre seus algozes.
Cumpre registrar que a criptografia surgiu após a criação da Esteganografia, que por
sua vez significava comunicação secreta ou ocultação da mensagem. Contudo, naqueles
tempos essas ocultações davam-se de modo mais grosseiro, a exemplo através de mensagens
escondidas em vestes ou registradas no coro cabeludo do mensageiro, o que veio a ser
superado com o passar do tempo.
Eis que surgiu a criptografia, esta diferentemente de sua antecessora, não tinha o
propósito de esconder a mensagem, mas sim de ocultar o seu significado. No mundo
contemporâneo, com a evolução das tecnologias, especificadamente, a computacional e de
informação, a criptografia transforma-se em uma grande aliada dos sistemas de informações,
eis que tornou possível a criação de algoritmos específicos para definir códigos fechados de
proteção para determinada informação.
Para garantir a privacidade da mensagem, tem-se o ato denominado de cifrar que visa
garantir a integridade e preservação da mensagem de modo ininteligível. De outro norte, o ato
inverso é chamado de decifrar que se traduz na transformação da mensagem criptografada
retornando-a ao status quo. Para poder cifrar ou decifrar determinada mensagem
criptografada, usa-se um ou mais algoritmos, denominado de cifra.
O sistema de criptografia protege todas as informações que os interlocutores julgam
importante cifrar com criptografia. A exemplo, tem-se na atualidade o aplicativo de
comunicação Whatsapp, que promete criptografar as mensagens de seus usuários de ponta a
ponta, de forma que apenas os interlocutores terão acesso ao conteúdo dos dados que estão
sendo trocados entre si.

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Deste modo, a criptografia aliada a tecnologia tem ajudado a reduzir e até mesmo
eliminando os riscos existentes que poderiam colocar a autenticidade, integridade e sigilo dos
dados em perigo.
Atualmente, existem dois sistemas de criptografia que são muito utilizados, o i -
sistema de criptografia simétrico, ou de chave única, e ii - o sistema de criptografia
assimétrico, ou de chave pública.
O sistema de criptografia simétrico é composto de uma única chave, que serve tanto
para a cifragem da mensagem como para sua decifragem, ou seja a cifra (algoritmo de
criptografia) utiliza da mesma chave para cifrar e decifrar uma mensagem.
Já o sistema de criptografia assimétrico é composto por um conjunto de algoritmos e
duas chaves diferentes. Assim, quando uma mensagem é cifrada por uma chave, a decifragem
será feita por outra chave.

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REFERÊNCIAS

MARI, C. M. M.; MARI, M. M.; SILVA, H. V. R. Sistemas de informação, Caderno de


Referência de Conteúdo – Batatais, SP : Claretiano, 2013. 278 p.

PORTO, Victor Monteiro Ferreira. Criptografia: Da origem aos dias atuais. Orientador:
Prof. Dr. Roberto Alfonso Olivares Jara, 50 f. Programa de Mestrado Profissional em
Matemática em Rede Nacional – PROFMAT, do Instituto de Matemática e Estatística, da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2015. Disponível em
<https://www.bdtd.uerj.br:8443/bitstream/1/4855/1/Dissertacao_%20VictorPDF.pdf>.
Acesso em 26 set. 2021.

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