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| Mento com inclusdo socal: A primel- ‘a, @ a existéncia de uma sociedade ‘ civil poiticamente ativa, civicamen- ‘te convicta, mobitizada e coopera 1 tiva, A Segunda, € a existencia de govenantes democraticos, afeitos "a0 dislogo responsivel, moralmen- 1 te honrados, politica e eticamente comprometidos com a justia social e-com o ideal de cidadania. Estas duas premissas nao estdo 1 dadas, ou seja, ainda néo existem, contudo, so produtos da experién- cia humana, historicamente possiveis. Aqui, no que concebo, entra um 1 pouco do papel dos diferentes con- , selhos (de politicos sociais, de ai- reitos, de defesa, etc "Se os senhores(as) observarem 1 atentamente a maior incidéncia de ; conselhos esta situada no poder executivo, exatamente no ambito ' do governo. 1 importante considerar que os 1 conselhos foram concebidos com a finalidade de democratizar a gestdo ' das poiticas pibticas e com o desa- 1 fio de impor limites ao poder au- 1 tarquico dos governantes, por isso 1 tem papel signficante em gestdes ' descentralizadas e pastiipantes. ' Apesar dos inocultaveis cons- trangimentos que muitas vezes cir- cunscrevem os conselltos & ativida- des burocraticas, sem relevantes impactos politicos, o ideal de de- mocracia participativa que funda- menta a existéncia dos mesmos, parece adquirir vitalidade te6rica e pratica, nas mais singetas expe cias favorecedoras do didlogo en- ‘tre 0 governo e a sociedade. ‘A prerrogativa central dos con- selhos é 0 controle social. Indepen- dentemente do seu cardter consul tivo ou deliberative cabe a ele 0 controle social. que € 0 controle social? O controle social é, em primeiro lugar, a influéncia que a sociedade civil exerce na formagao da agenda do governo; em segundo lugar, sdo as atividades de fiscalizacao e ava- liacdo quanto a gestio e a efeti- vidade das agdes governamentais. Neste sentido, os Conselhos re- presentam uma importante, embo- ra limitada, novidade, no processo de gestio das politicas paiblicas em nossa sociedad. Um dos grandes desafios que os Conselhos enfrentam para se cre- denciarem como experiéncias depo- sitérias de novos arranjos democr ticos é a conversio destes em c3- maras politizadas, em ambientes para 0 exercicio de acées pro positivas e de trabalho fiscalizador. A resolucio deste desafio exige a superacéo de um problema relevan- te e persistente: A baixa repre- sentatividade sécio-politica da mai- oria dos seus membros. Porém é preciso articular recur- s0s e mobilizar forcas, buscar. alia- dos na sociedade civil e no gover- no, construir parcerias e, sem decli- nar do debate politico que muitas vezes acentua 0 conflito de inte- esses, precisamos encontrar moti- vos para o exercicio da parceria en- tre liderangas credenciadas. Como diz 0 poeta Thiago de Mello, “Nao importa que doa: tempo de avancar de mao dada com quem vai no mesmo rumo, mesmo que Tonge ainda esteja de aprender a conjugar 0 verbo amar...” Belo Horizonte, 2 de dezembro de 2004. ' Desenvolvimento Sustentade ' , Francisco Wilanez 1 0 Inicio da Questo 1 Ha varios anos, logo depois da metade do século XX, que a huma- 'nidade comegou a perceber que 0 1 seu desenvolvimento tinha proble- mas. Algumas pessoas comegaram a chamar a atencio das outras para {a destruigdo que estava acontecen- do na natureza e também para os males que se estava causando a0 ser "humano devidos a varias ativida- 1 des desenvolvidas em nossa socie- , dade. Estas pessoas foram os pri- meiros ecologistas e marcaram com ' sua uta, principatmente, o final dos | de do Sul foi um dos pioneiros mun- ' diais na criacéo de entidades da lta | ambientalista com a AGAPAN - As- Sociacdo Gaiicha de Protegao a0 Ambiente Natural, em abril de a7. em 1972 a ONU realizou, na Suécia, © primeiro Encontro de Cipula de Meio Ambiente, a famosa “Estocol- mo 72”. La 0s govemos, diante do caos ambiental que comecava a se manifestar em varios locais do Pl neta reconheciam que era necessé- io tomar providéncias e tratar a potuigao provocada pela indistria, agricultura e demais atividades hu- manas sob pena de nos envenenar- mos com os frutos de nosso desen- volvimento. J4 os ambientalistas, afirmavam, neste encontro, que nao bastava tratar a poluicdo da ativi- dade humana, era necessario repen- sar a forma como estévamos nos desenvolvendo. Era preciso ir mais fundo, ndo bastava apenas tentar corrigir o destino final dos dejetos da sociedade humana. Precisava- mos de uma nova forma de fazer as coisas, nova forma de produzir, no- vos valores sobre os quais recons- mos mudat 0 rumo destrutive da qualidade de vida, como um todo, do Planeta. AA visio do poder econémico foi a que preponderou e os ambientalistas foram taxados de retrogrados, que eram contra o desenvolvimento da humanidade, que queriam voltar 6poca das cavernas. Acusacies féceis de serem feitas contra aqueles que nao tinham poder sobre 0s meios de ‘comunicagio, nem espaco para pre~ gar suas idéias. Até hoje, muitos ats ‘buem 20s ambientalistas uma visdo saudosista da humanidade e uma po- sigdo contréria a tudo que hé de novo e modem. © que ndo é dito & que: os ambientalistas, muito antes da ci- éncia, e muitas vezes contra cla, ad- vertiram 0 mundo do mal que esta- va_acontecendo, até entio de for- ma silenciosa, a poluigdo do pla- neta provocando a destruigdo

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