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CEPSE 2008 Analise de Sistemas Elétricos Prof. Antonio Eduardo Hermeto Campinas/SP 1.0-Introdugaéo objetivo basico de um sistema de energia elétrica consiste em fornecer essa energia as varias cargas existentes em uma dada rea de servigo. Quando adequadamente projetado e operado, ele deve alender aos seguintes requisitos: a) © fomecimento de energia deve atingir, praticamente, a todos os locais exigidos pelos consumidores. b) os cargas. istema deve estar apto para suprir a demanda variével de poténcia ativa e reativa das ©) a energia fornecida deve obedecer 4 condigdes minimas relacionadas com a qualidade, determinada por trés fatores: tensdo e frequéncia fixas e alta confiabilidade. 4) os custos do fornecimento de energia, tanto econdmico como ecolégicos, devem ser minimos. O planejamento da operagiio, 0 aperfeigoamento e a expansio de um sistema de energia elétrica, exigem estudos de fluxo de carga, curto circuito e estabilidade. O fluxo de carga consiste na determinagao do perfil de tensies nas barras do sistema a partir dai, a obtengdo do fluxo de poténcia nas linhas, tendo como dados a poténcia ativa injetada assim como o nivel de tensio nas barras ligadas & gerago e as poténcias, ativa e reativa, envolvidas nas barras ligadas carga. Os estudos de curto circuito consistem na determinagao de correntes para diversos tipos de faltas © em varios pontos do sistema, visando dimensionar corretamente os dispositivos de protegiio e equipamentos do sistema. Os estudos de estabilidade visam predizer que as maquinas sincronas do sistema permanegam estaveis em operago e sincronizadas ao mesmo, sob condigdes de regime permanente ou transitério. 2.0 — A representagao por unidade (PU) ‘No estudo de sistemas, é convenientemente usada uma representagao por unidade das grandezas envolvidas. Para qualquer delas: Valor Atual Valor Base Valor PU onde os valores, atual e base, so expressos na mesma unidade. Em sistemas de poténcia e em regime permanente, as grandezas usualmente tomadas como base sto poténcias aparente e tensio, consideradas em médulo e apresentando valores arbitrarios. A poténcia base ¢ a mesma para todo o sistema, ao passo que a tensio base é escolhida em um ponto dese, podendo ser alterada de um trecho para outro de acordo com a relagdo de transformagao de eventuais transformadores ai existentes. 2-1 — Representaco de impedancia em PU Seja expressar uma impedancia monofésica em PU em fungao dos valores base de poténcia ¢ tensio MVAg ¢ KVp. Ora Logs: JOTMVAg (12.1.1) Para um sistema trifésico de impedancias ¢ assumindo poténcia trifisica e tensiio na linha como valores base, vém para a ligagio A, . na figura 1.1: Figura 1.t 13 (1.2.1.2) Para ligagéio em delta, figura 1.2, tem-se: Vo vav3 Va a es BV, MYA, _g _MVA, (12.13) (xr,y (kv, F Figura 12 2-1.1- Aplicagdo ‘Uma carga passiva, trifasica, cos Ying = 0.8, absorve SMVA 6b 13.8KV. Calcular a sua impedincia PU, nessas bases. a) Carga em estrela 14 Mas Ze Ze, =1,06°% b) Carga em delta Ze, =1,0¢/"%° * Pode-se afirmar que tal impedincia PU é a de uma carga em estrela ou do seu equivalente em estrela. Como as bases sio diferentes as impedincias Shmicas também os serdo. 2.32, Q Ls 2-2 —Mudangas de base Geralmente, os valores PU de equipamentos sfio expressos em bases correspondentes aos seus proprios valores nominais. Se esses equipamientos so associados a um sistema, seré necessirio referir seus valores aqueles dos sistemas. Assim, conhecendo-se Z,, do equipamento em suas bases, para a obtengao de Z,. do equipamento relativo as bases do sistema, vem: _ MVAy, e Ze, r KV Logo: tos, (1.2.2.1) 2.2.1 —Aplicagdo: Um motor de induggo tri ico apresenta P,, = 225KW, V,, =2.2KV, ny =0.89, cos@,, = 0.86 e sua impedancia de partida é Z,, = 0.2 e* , em suas bases. Calcular esta impedancia em PU nas bases de 2.3 KV e 750 KVA Solus Para a poténcia aparente nominal do motor, vem: —235___ 993.96 KVA 0.86% 0.89 750 (2.2) De (1.2.2.1) Zy, =0.2e% —~— | | =0.4668e" a LrF— (3) ° 3.0 — Efeito de transformadores Se duas segdes de um ci ito operam a tensdes diferentes, sendo acoplados por um transformador, elas possuem, geralmente, tensdes base diferentes. Para circuitos equivalente do mesmo, figura 1.3, vem: Figura 1.3 Reduzindo 0 secundério ao primario: 6, = Ne, =V,+Z,1 NV, +NZ,i, Por outro lado, de V, &, +Z,1, , tom-se: Zyl, + NV, +N°Z, Definindo Z, =N e Vj =NV, como quantidades reduzidas ao primatio, tem-se: V, =Z,1,+ V+ Zi (1.3.0.1) ta equagio & representativa do circuito equivalente reduzido a0 primério, figura 1.4, Em PU, sendo Vp, = Zs,!5, Va, nV, =NVp, ¢ Ly, syn. vem Sa ry te Zip wv, NS NVa, NZa Jn, ou ps = Lady +My + Zsylsy Para 0 circuito equivalente em PU, figura 1.5; tem-se: ioe ey i Figura 1.5 Nos transformadores modernes, utilizados em substagdes, a corrente de excitago é, usualmente, da ordem de 1%, Em assim sendo, o ramo magnetizante pode ser suprimido do circuito equivalente nos estudos de fluxo de carga, falta imétricas e de estabilidade. *Para estudos especiais que envolvam a saturago do traf, pode-se representar a sua impedaneia de magnetizago ou de excitagiio de forma aproximada, removendo-a para os terminais do primério (ou do secundario) ¢ tratando-a como uma reatdncia shunt varidvel, dependente da tenséo aplicada. Assim, do circuito PU e sabendo-se que Z +Z,, =Zg, =Zy, figura 1.6, resulta: V,, =V,, +Zuly (1.3.0.2) 3.1 - Aplicagao Um trafo trifisico de SMVA, P -AQ - 69KV, S - A - 13.8 KV, apresenta Zy, = 0.10”, com base em seus valores nominais. Calcular as impedancias ohmicas Z,, ¢ Z,, ¢, a seguir, verificar a relagdo entre estas 0 mimero de espiras. Solucdo: 2 6 A 7 Ora 1.100379 Zu Z,, = 95.220" 0 Para a relagiio com os nimeros de espiras vem: y 6) Ly = bg] Ne-| ow Z,, =3.80880" = 95.22” 9 ys = 2a) 8 3) a 8 3 4.0 — Banco de transformadores Seja determinar a impedancia PU, de um banco ligado em AA, constituido de trés transformadores monofisicos iguais, cujos valores nominais so: V,, V.,» Sy € Zy,- Para o transformador monofisicos, suprimindo Z,. vem: Zy =Z, MVAy Onde: Z, Tomando a estrela equivalente ao delta, figura 1.7, tem-se em Ohms: Luu, =Zumy (1.4.0.1) *Visto do lado delta, ter-se-ia: i 2 Lamy = ban (1.4.0.2) Em PU, nas bases triffsicas de MVA,,,, € KV, ou KV, Tem-se: MVAy,, (ae OG) 3MVA,, onde, V3KV,, © KV,,, sao as tens -s compostas do banco ¢ 3MVAv, a poténeia total do mesmo. Observe-se que Z, any = Z,, » desde que MVA,,, =3MVA,, ¢ V3KV,, =KV,,. ou KV, = KV, 4.1 - Aplicagio ‘Trés transformadores 19 idénticos de 15 [MVA], 13 8 - 13.8 [KV] e Z,, = j0.08 sao ligados de modo a formar um banco 3). Determinar a reatincia PU do banco, nas bases de 50 [MVAl e 12.8 [KV] em S, se o mesmo é ligado em estrela (p) ~ triangulo (s). A seguir fazer o equivalente PU. Solugdo: Ora, de (1.4.0.3), vem: 2 50 (ass Xs4py = 0.08 —=—| 20.103 Sheu 3x15 (Sr) Lio De outra forma, de (1.4.0.2): 1 Xun, =p Xn =F XZ, amy = ou : " 50_ a7 7%) 15 12.87 = 0.103 Para o circuito equivalente, figura 1.8, resulta: Figura 1.8 5.0 A representagao de cargas Este € um problema cujo grau de dificuldade cresce com a complexidade das mesmas. ‘As cargas so especificadas em termos de poténcias ativas e reativas variéveis com 0 tempo, de modo geralmente previsivel. Mesmo sob tensdes aproximadamente constantes estas poténcias sto independentes ¢ a carga poderia ser representada através de um motor sincrono de excitagao separada no qual & pos jivel atuar na carga do eixo (P) na excitagfio (Q). Em regime, a poténcia aparente absorvida por uma carga depende de sua natureza, podendo variar em fungao da tensio aplicada aos seus terminais. Assim por fase, vem: P= 1 (Ve) © Q@ =o(V,) Os modelos usuais para as cargas, sao de: a) Impedancia constante b) Poténcia constante com a tensao ¢) Corrente constante com a tenstio 4) Uma associagao das anteriores a) Impedncia constante E 0 modelo adequado para cargas passivas. Fazendo-se a anilise por fase, figura 1.9, vem em Ohms: S - Série Figura 1.9 ou Zs (1.5.0.1) Em PU, basta dividir por Zy = (1.5.0.2) s De (1.5.0.1) observa-se que S = KV’, figura 1.10 Figura 1.10 b) Peténcia constante com a tensio Neste modelo, sob Vyp =Vxre!, a carga absorve Sur =Syp e” que € mantida constante Para uma tensio diferente da nominal V, = V, e"*, vem: Sue i (a-0.) Vp Aqui, a corrente absorvida é inversamente proporcional tensio terminal, Para o grifico S =cte, figura 1.11, tem-se 8 SN Figura 111 Este modelo requer iteragoes c) Corrente constante com a tensiio ‘Neste modelo, permanecem constantes 0 médulo da corrente de carga, obtido & partir das poténcias absorvidas sob tenses nominais, assim como o Angulo de poténcia da mesma, + ef (%-) onde np € Pe - constantes . S) Aqui ine = (S¢) 7 Para V,=V,eM™ , Tr = Lye € Sendo Vr # Vs Sp = Vehie Para o grafico correspondente, Figura 1.12, vem: Este modelo também requer iteragoes Figura 1.12 a carga seja do tipo a) Z=cte © b) 5.1 Aplicagdes * . No sistema mostrado na figura 1.13, calcular a tensio na barra 03 admitindo que Figura 1.13 ie © que Yo = 13.8 KV, fixos TCARGA G,= 100 MVA Viz B8KV Xu=10Q T;-150MVA, 13.8-69 KV, Xy=0.12 Para a carga, Ven = 69 KV, Seu = 80 MVA, 608 pu) = Soluc: Z=K Assuinindo S3=15@MVA e KV, =13.8KV, vem: a Key = 012 69° e Ley = (08 + §0.6)=1.875e%"" ‘150 Do circuito, figura 1.14, tem-se: jou2 on 102, 03 10,315 Yosu ( Figura 1.14 0.8 j 36.869 Lis 1.06" ae ag = 0.4620 j(0.12 4 0.315) +1.875e" ly Logo Vp; =1.875¢!%* x 0.462674" = 0.866¢7°?* EmKV Ve) =59,754KV ese ou x, = 0.533%" iy, =ty, (25332 | =0,533 8" 1 In, =[ To ga Para a tensdo na carga, vem: Vo,, =1-0e% — j (0.12 +0.315) 0.533 eH" =1.0-0.232e Ve, = 0.880777 Como a poténcia é constante, deve-se recalcular a corrente sob esta tensio 0. 36.869) . i 0.533 o/ 9688 | = 0.6057 ef 49.036 »“Losso TIT | Para a nova tensio Voy, =1.0- j0.435%0.605¢7" = 0,8206777™ Dai ; 4 36.869 : D (2 e mr] 0,645 e~/ #8268 Vo, =1.0-j0.435 0.645 = 0.81067" Novamente Dai Vc,, = 0.8026 Em mais uma iteragio iy, =0.664e°%" = 0.8000" Como este resultado praticamente coincide com o anterior, pode-se assumir Ve, = Voy, = 0.800628" 2" - Um pequeno sistema de poténcia é esquematizado na figura 1.15. O gerader 30 de 15 MVA, 8.5 KV apresenta Xo, = 1.0. Ele ¢ li ado, através de um tra formador AY, & uma linha de transmissao de alta tens&o, com uma reatincia total, em série, de 70 ©. No extremo da linha, correspondente a carga, existe um transformador abaixador YY. Ambos os bancos de transformadores, so compostos por transformadores monofiisic 10 ~ 100 KV e Xu= 12.5 KV e cos ge O motor 34, é de 10 MVA, 13.2 KV, Xy,= 1.2 e puxa S MVA 4 12.5 KV com s, de 6 667 KVA, .1. A carga, representada por uma impedancia, consome 10 MVA, a .8 indutives. OS Oy, = 0.8 capacitivos. Esquematizar o diagrama de impedincias, nas bases de 10MVA e 12.5 KV no circuito da carga. A seguir, determinar a tensio nos terminais do gerador. att, who Figura 115 Solucdo: Para carga, Z, (0.8 + j0.6)=0.8 + j0.6 Dai, = 08-506 5 10 , Para o motor, Iy,, ie (0.84 j0.6)=0.4 + j0.3 Logo i, =ic, iy, =12-j03 Também — X, 10/132)" <1 338 : 10 (12.5) Para os transformadores T; eT», vem: y 1o__( 10V3 | = 0,096 3x6,667 (12.5 } 10 ( 100y3 ) 36,667 Pre) Para a linha, X, = 0,0448 Finalmente, para o gerador Xg, =1 ot Para o circuito PU, figura 1.16, resulta: Figura 116 Do circuito vem: lot + IK ty + Xt2q) +X hig, = 1+ 50.2368 (1.2 j0.3) 071+ 50.284 | = 1108 125 1.108 310 7,996 KV 6.0 — Choque de bases Quando se estuda uma rede em malha, contendo transformadores, nem sempre é possivel fixar arbitrariamente os valores de base para todos eles, pois, em decorréncia da malha, sempre haver um tltimo transformador no qual as. ba jé foram fixadas pelos precedentes. 6.1 — Aplicagio Assumindo que a barra infinita do sistema, esquemati ido na figura 1.17, mantenha a tenso de IPU, calcular a distribuigao de correntes, assim como a tensio na barra 02. a ea oa dit a Bn Ad 4 jE ate eH Figura 1.17 Sao dados: A=B=F= 0.1L =09+j0.5 © © =D =0.1+ j0.173, as altimas na base de 132[KV]. A poténcia base ¢ a nominal do gerador. jolucaio: Vy, Porém, V,,=—- Ora, em valores atuais V V, 138 be 132, Dat; 138V,,=132V,, Vy, =1.045V,, =a, Tal igualdade pode ser representada em PU, por meio de um auto-transformador ideal, figura 1.18, que caracteriza o choque de bases. Lis Do circuito, tem-se em PU Vy =(A+ Ci, +(F+L)i, V, = Diy +(F+L)i, V, =aV, =a (V,, -Bi,) iy.i,=aiy e i=i,+in Resolvendo o sistema, vem: 371 — 50.345 , 1, = 0.670 — j0.521 iy = 0.316 -j0.191, iy = 0.355 — j0.330 e .686 — j0.536 Finalmente Veq =1.0-(A+C) iy = 0.916 — 50.067 7.0 - 0 transformador provido de tapes Seja modelar um trafo provid de tapes nos dois lados, sendo conhecida a sua impedancia de curto cireuito com os mesmos em suas posiges nominais. Fora delas, desconsiderando a impedincia de magnetizagio, presumindo que as indutdncias de dispersdo ¢ as resisténcias variem com os quadrados dos nimeros de espiras € que as relutincias de dispersto sejam mantidas, tem-se em Ohms: (17.0.1) Porém, (1.7.0.2) (17.0.3) (17.0.4) (17.0.5) Para a representagao do trafo em PU, figura 1.19, vem: tpy 28a a ‘ Ya, = Vy Figura 1.19 Observagies 1) Sen, 4n, Los, 4.7.0.6) (17.0.7) eee Figura 1.20 7.1 - Aplicagées 1? — Um tansformador estrela-estrela de 100 [MVA], 69 ~ 138 [KV] 15. © ry =O apresenta tapes nos dois lados. Representa-lo em PU se as posigdes indicadas na figura 1.21, siio correspondentes a: y= 09 Mpa © N= 1,05 May. Figura 1.21 De (1.7.0.5), tem-se: Xjs, = 0-15 (09P = 0.1215 © Xo, = 015(1,05)° = 01653 OLoss7 Logo, para o circuito PU, figura 1.22, resulta: Figura 1.22 28 ~ Um barramento infinito supre uma carga trifisica que absorve 50 MVA, 40 MW 8 62.8 KV, por meio de um transformador e ume linha, conforme a figura 1.23. ‘Sao dados: a) Tensfo no barramento infinito - 220 KV b) Transformador trifisico de 100 MVA, 220-69 KV, X,, =0.08 e %,, ~0, com tapes na baixa tensdo, que permitem 0 ajuste de + 10% em 24 pontos. ©} A impedancia da linha € Z, 04 + 50.06 , nas bases de 69KV e 100 MVA. Pede-se ajustar a posig#o do comutador de tal modo que a tensfo na carga seja a mais préxima possivel de 69 KV. od Figura 1.23 Solugdo: Ora, Q = 50? - 40? = 30.MVA, 40+ 530 100 0.44 50.3 62.8 Também, V,=—=~*-=0.91 ambém, z Logo, para a carga, vem: 0.91 ( 40 30, +) 22 Ja 1.6556" boy -Ta-\5 os (30°) 50) Admitindo que a tensfo na carga seja de 69 KV ou 1.0 PU e tomando a corrente na mesma como referéncia, vem: 1.22 yy 8 7.655 .604 Assim V,, =Le™* =0.8+ j06 Referindo a reatancia de dispersio do transformador ao lado de baixa tensio, vem de (2-1.8.5) y Xx, -( } Xy, = 070.08 onde Da figura (1.24) vem, por fase: ha Figura 1.24 «11.00! = 1.0e"” +0.604 (0.04 + 0.06 + ja.70.08) Desenvolvendo ¢ comparando as partes, real e imaginéria, vem: 080) 0.824 0.636 + 70.048 = sen@ = o a De sen’ 6 + cos” 0 = 1.0, tem-se, apés eliminar trés raizes (duas negativas ¢ a terceira muito superior a unidade): V,, =1.076 AV, 2x0.1x69 = = 0.3320 24x V3 * de 24 pontos, a cada um corresponde uma variagtio em, KV, de 123 AV, = -e-(1.076~1) =3.0276KV Como fuixu de varingS0 & de 10% e dispoe-se 2x0.1x69 de 24 pontos, 4 cada um corresponde uma variagdo em, KV, de = 0.3320 eee 0.3320 Portant ‘Tomando-se 0 némero inteiro mais proximo, deve-se subir a derivagdo de 9 pontos, além da nominal, para que a tensio na carga seja a mais proxima possivel de 1.0 PU, *Para caleular a tensfio na carga, neste caso, ligeiramente inferior a 1.0 PU, vem: 69 AV, = 9.00,3320= 2,988. Vi, Top TOE AL BSRY Assumindo a tensio no barramento infinito como referéncia, tem-se: 1.00% «1075 =i, (1.6550 +0.04 + j0.06 + 1.075? x j0.08) 8. 86KV na linia Ip, = 0.603 P',|-0958 ou Wh 3* - Em um transformador conectado em estrela (P) ~ delta (S), a fase de referéncia do lado P esté adiantada de 6° daquela do lado S. Represestti-lo em PU, se ele possue tapes do lado P. Selugio Das figuras 1.25 e 1.26, vem, considerando (1.7.0.5): one Fong tey Figura 1.25 Figuea1.26 Onde Zrsy =Zu(—Y Ap 8.0-O circuito equivalent ao transformador provido de tapes Nas aplicages em computadores no € utilizado o auto-transformador da representag%io PU. Na auséncia de defasagens angulares, é usual representé-lo através de um circuito x equivalent, de impedancias Z,.Z, © Z,. Assim, para 0 auto-transformador mostrado € 0 circuito x correspondente, figuras 1.27 € 1.28, vem, em PU: ip=—i, a y, Ip = EL ee +2, 425 ZZ ‘Comparando, resulta: Z=nZn, , e (18.0.1) Também: 2, +2, +Z,; (1.8.0.2) Caso a impedancia seja referida ao primario, figura 1.29, vem: (1.8.0.3) 8.1 Aplicagio Um transformador estrela-estrela de 40 MVA, 161-69 KV, Zy, = j0.10 possue tapes na BT, ¢ encontra-se na situagdo na figura 1.30. Determinar os elementos do sea circuito x equivalente se a relago passa a ser de 161-66KV, assumindo Sy = 100 MVA e KVou a ~ =161KV Figura 1.30 Solucdo De (1.7.0.6) vem, figura 1.31 - Ld Figura £.31 De (1.8.0.3): 2, = © jo.t0 100 0.2391 PU a= 6” 5.2608 40 : De 2+Z2+Z3=0, resulta Z1 Para o circuito 7, figura 1.32, resulta: r jo2ss1 -i85) js.2608 1.26 Bibliografia 1. ELGERD, 0.1 — Introdugio 4 Teoria de Sistemas de Energia Elétrica. Me Graw Hill do Brasil, 1977, BARTHOLD, L. O., REPPEN, N. D. c HEDMAN, D. E. ~ Anilise de Circuitos de sistemas de Poténcia Série PTI — Santa Maria, RS., 1978, 3. THE ELECTRICITY COUNCIL. — Power System Protection — Vol. 1. Peter Peregrinus Ltd, Stevenage, U.K., 1981 4. OLIVEIRA, C. C. B., SCHIMIDT, H. P., KAGAN, N. e ROBBA, E. J. - Introdugdo a Sistemas Elétricos de Poténcia, Edgard Blucher Ltda, 1996, CAPITULO II a O método dos componentes simétricos Foi desenvolvido por C.L. Fortescue e apresentado em uma reunitio do IEE, em 1918, sob 0 titulo “O método dos componentes simétricos na solugdo de circuitos polifisicos”. Este método se constitui em poderosa ferramenta na andlise de sistemas desequilibrados, propiciando um meio de estender a anilise, por fase, a tais sistemas. 1.0 - Componentes simétricos de um sistema trifésico De acordo com o teorema de Fortescue, trés fasores desequilibrados de um sistema trif’isico podem ser substituidos por trés sistemas equilibrados de fasores Os conjuntos equilibrados, figura 2.1, so: a) Componentes de sequéncia positiva, constituido por trés fasores iguais em médulo, defasados de 120° ¢ tendo sequéncia de fases dos fasores originais. b) Componentes de sequéneia negativa, constituidos por trés fasores iguais em médulo, defasados de 120° e tendo sequéncia de fases opostas a dos fasores iniciais. ©) Componentes de sequéncia zero, constituidos por trés fasores iguais em médulo e com defasagem nula entre si Va ha : , ~ Componenten Componeites oseautneta positive 2 weqhncia negative do soqUneia zo Figura 241 m2 a=el” V,, =aV,, Via Logo: Y ee be wlafi peal. ty (HL.1.0.1) v, | 1}a|a@ | a ou Vane =AV,,,, Equagdes de sintese Para a sintese de fasores, figura 2.2, resulta: Figura 2.2 As “Equagdes de andilise”, so: Vas = Ao Vate = CV te ou ps y, , a]. ive (1.1.0.2) 13 1.1- Poténcia em componentes simétricos A poténcia total complexa, transmitida em um circuito trifasico, vem expressa por Vie eve (11.1) onde V,, V, e V, sao tensdes relativas a neutro e i,,i, ei, lo correntes de linha, Na forma matricial, vem: Sendo A uma matriz simétrica AT ATA= 30 ou (1.1.2) Observe que a poténcia trifisica total é uma fungdo dos componentes simétricos de tensdo ¢ corrente de mesma seqdéncia m4 1.2 - Componentes sequenciais de uma rede de impedancias desequilibradas Seja o trecho de um sistema trifiisico passivo, figura 2.3 no qual: La tly Ale Ly thy #2 aq © Ly *2Zyy #Ly Figura 23 Com o objetivo de determinar os componentes simétricos, de uma rede de impedancias desequilibradas, vem: Van —Vaw —Vanwe Vin =O 0 Vag = Vane = Wane + Vion Porém, Vaw = Zu by + Za by + Zac -Z, Onde, ise e Vn =Zela - Zoi - Zyl, - Zele Logo: Vow ~ Vane = (Za - Zn ia + Em se considerando a simetria existente para as trés fases, resulta: Van | | Yee 2m La-Ze | Zoe — Zee i, | +3i, | Za -% Za-Zal Zy- Ze | Za- Ze || te Ou, Vase ~ Vasie = Ze + 31,,Z, 1.2.1) Da equacdo de sintese Var ~ Wain = ATZAL,,, 31, A°Z, 1.2.2) Expandido, tem-se: 1 Va 25,+ 22m, ~32y, | Zs, -Zn, -3%q,,| Zs, -Zm,—3Ze, | | i, Log Zea, Vat} Ya [7} 2s Ze Zs, Zo 2s, +2Lm, 3k, | 2, Was Vay Zs, Len 25, +22, 23, ~ Loy Ly 25, Vay by, ~3Zy,| Zs —Zm 32 gq} Va Zs, — Leng Zo 42Lm, a.123) Vas 25, +2, i, Ly Ca thin +2)s Lg =a + Za +ha)s onde, 2a =F@u raby 0%); Ba =F taba ta%Za)s ni2a Zs, =i@. arent az ce =H. +a°dZ, +ah,); Gn +Zp ty); Bn, =e, aby +0°%,) e (Z,, +2°Z, +27.) ve Zoo | Zor | Zoa i, ole [-[ ve |= fa. fa fa.) fe ai25 Bay | bai |%2|) | iy ms Neste caso, 2, # Zi Os circuitos sequenciais equivalentes ao sistema trifisico original so mostrados na figura 2.4, podendo-se observar a existéncia de acoplamentos inter-sequenciais. Figura 24 Um caso particular, potém, muito importante, é aquele no qual o trecho em questo é equilibrado. Lu =Zy = Ze =Z, Ley = Lee = Zea = Lm e (1.1.2.6) a = Ley = Lye = Lig De (I1.1.2.4), vem: 2,22 Z,=2, 5 dn (1.2.7) De (IL.1.2.3), resulta: Vai Zo Va hve | = a i, (1.1.2.8) uy > Impedéncia de sequéncia zero do trecho em quest > Impedancia de sequéncia positiva > Impedéncia de sequéncia negative em cireuitos passives indicado na figura 2.5. “sl a Portanto, nesse caso particular, os cireuitos sequenciais so desacoplados, conforme Figura 2.5 * Os resultados anteriores poderiam ser obtidos diretamente, figuras 2.6 ¢ 2.7, bastando analisar as impedncias “vistas” pelas correntes sequenciais. is Tafa © {< 5 \ tT a As \ 259 J Figura 27 18 Log = Ly + Ung + Weg Glog 1.3 ~ Aplicagio No circuito mostrado na figura 2.8, as tensdes de linha, em volts, so: Van=200, Vac=160 © — Vca=209 A carga resistiva, de neutro isolado, é composta de trés resistores de resisténcias 10,20 € 30 nas fases A, Be C, respectivamente. Calcular as correntes nos resistores assim como a poténcia absorvida pela carga. a Figura 2.8 Solugao: De A,B,C para o sistema, vem: c 209? = 200° +160? - 2x 200 160. cosB 2 160 Dai J a Zs, B= cos” 0.3425 = 69.970" 2 180-f =110.03" Também — —209___ 160 sen69.970 sen. ou a =sen'! 0.719 = 45.992" ou 180—a =134.008" Assumindo Vag como referéneia Ven = 209 eit y Vie =160.2°"™ y Van =200'v; Van 81 19 Para os componentes simétricos das tensdes de linha, tem-se: vane =} (20041606 4+209¢7"t8) <9 = 200 +e! 160e°7" +e 209e™™) = 188.603 6/7 °V Ti 21 200-+€*160e7 + 2090!) = 99.2506 ce om 188.6032" Yar ou AN V,, = 108.8900" 27 a 29.250¢ 9% ei” em ccaranae Vas ou V,, =16.887e°Y De A, B, C para a carga, vem Vase = Zlase + Vw 2 AV agg = ZATgg + Vins ou =A“ZAl,,, +A ‘Vy De (2.1.2.3), tem-se: Zs | Zs. | 2s. || dy : WT] 2s | 2 | Ae |] ta feta | Zs | Zs. dy, 0 Aqui i, =O ¥4=0 Para as impedancias, vem, em Ohms: 1.10 7 = (0+20+30)= a ; (10 +e 20+ e°30)=~s -8. T7358 e (10 +220 + €"30)=-5 + 8 3.77350" Va a Zs ty, +2 © Va, = 2s Ta, +25, fay (-5,Vs, +2s,Va,) (20 x 108.9067?" — 5.7735e" x 16.887¢°*") 35? ig, = (= 5.7735 0° 108.8907 4 20 16.8870? ress e 8906-2 + 20 16,887") Resolvendo, tem-se, em Amperes: i, 6.142685" ¢ iy, = 2.483078" Para as correntes nos resisteres, vem: in ryada 0 il =pifae]a 6.142047 ic rjal@ 2.483 i ou $8542 A, 6.108" Ae 625" 4 Finalmente para a poténcia absorvida pela carga, resulta: $= 3 (108.89007 7 x 6.1420" + 16.8876" x 2.483%") ou 117.734j0 9 S=P=2117.73W mu 2.0 - Redes equilibradas providas de cargas desequilibradas © método geral para andlise de tais problemas podem ser resumido nas passagens seguintes a) Isola-se a carga desequilibrada éa rede, no ponto. b) Representa-se a rede equilibrada pelos equivalentes Thévenin de seus circuitos seqtienciais, vistos do ponto. ©) Determinam-se as relagdes de componentes simétricos de tensdes e correntes no ponto, via sistema. d) Repete-se o procedimento anterior, via carga. ©) Igualam-se as quantidades obtidas em ¢ ¢ d, obtendo-se os valores de tensdes ¢ correntes no referido ponto, f) Aplica-se a equagao de sintese, visando-se obter as quantidades de fase. 2.1 — Anilise geral do desequilibrio shunt Seja analisar tensdes correntes no desequilibrio shunt da figura 2.9, constituido de uma carga desequilibrada em estrela, ligada a um sistema equilibrado. Figura 2.9 De ABC para o sistema: 0 | 0} ae ae Zy =| ik, (H.2.1.1) v, 0} | tn | | ig a2 De ABC para a carga: Vay Zy i, 1 WS, | = Zo ig | + ¥yn | 1 (1.2.1.2) Vou Zn ic 1 ou Vane = Zane + Vw Da equagao de andlise Vaon = AZ AT go + AV Va bso Zs 1 Wa | =| Zs | Zs0 | Zso i, | +a | % (1.2.1.3) Va, in, ie (12.1.4) 2.1.5) rtaja 0 ee ees te (1.2.1.6) ic 1 a | @ i, estudo das acordo ¢4 m3 O desequilibrio de neutro € obtido de (1.2.1.3), sabendo-se que Vay =0 Assim, Vin = —Zs2 Lar Zola (1.2.1.7) Finalmente, para as tensdes resulta | ea Yo Vn |=] 2 | ately (1.2.1.8) |v, tia a | Vow | De outra forma, poder-se-ia usar (I1.2.1.2) 2.2 — O desequilibrio fase-fase-fase-terra A andlise deste desequilibrio propicia, mediante 0 exame de casos particulares, 0 faltas shunt. rias Seja portanto analisar o desequilibrio esquematizado na figura 2.10 e modificado de som a figura 2.11 700 Sn in tee Yan Figura 210 Figura 2.11 De A’ B’ C’ para o sistema: T.14 0 Zon +Zq i, ev leg Zy +Zq iin, (2.2.1) 2 ZntZq || Ia Va 2p ~ Za Ih : Vey |= i, |+ 3% 44} 1 (2.2.2) Vos ig 1 ou Vue = Zinc + Yaw +32ei,, | 0 1.2.2.3) (12.2.4) ms fas equagdes caracterizam o cirouito da figura 2.12 Figura 2.12 Para obtengéo de i, , basta reduzir 0 circuito ao equivalente Thévenin indicado na figura 2.13 a rm ob tip- iy) Figura 2.13 Aqui i= (1.2.2.6) De (1.2.2.4) obtém-se i,,, fa, ea, | Va. 0 Zo I, | 4 1=/) Vm [- i, (1.2.2.7) 1%, ° tn | in Ce As tensdes e correntes nas demais fases podem ser obtidos através das equagdes de sintese. 116 2.2.1 — Aplicagao Dados 0 equivalente Thévenin e 0 desequilibrio indicados na figura 2.14, caleular Tacs day, bey» Vary & Vaove Ving =10 Zn, =Br =I04 — Zyq, =J02 & Bq, =503 == Fo, Ora, do circuito de 4 (quatro) bragos © considerando que =j03 2-0 e Zy=0; vem: Os i,, =—————, = -j1.0667 *“jlo2von 7 Também: 1-jo4i,, = £3 (—1,6667) ~j04h,, = j2.0833 e i,,, = 0.4166 Das equagées de sintese: ip = 2.0833e" + 0.416627" = 2.3198 0 ** e 2.0833 e!” + 0.41666" = 2.3198 07" tee te eile) ony tele m7 Para Vay, » vem, da figura 2.15 Vang = + Va + Vay = ou Van, =< 50.3(—j1.6667)= 0.3334 Para Vix, « resulta: Von, =70:1666 ou Vi, = 0.1666 * — Observando V,v,,» através do desequilibrio tem-se: Vany =Zny day + Vee = 10:3 (—§1.6667) - 0.1666 ou Vay, = 0.3334 2.3 — Casos particulares a) A Falta Trifasica Simétrica Essa falta, indicada na figura 2.16, apresenta um grau de incidéncia de aproximadamente 5%. Para a sta andlise, fazendo-se Z, no circuito geral, resulta o circuito da figura 2.17, ms Figura 2.17 (1.2.3.1) (1.2.3.2) Essa falta, indicada na figura 2.18, apresenta um grau de incidéncia de aproximadamente 15%. Para a sua andlise & utilizado o circuito da figura 2.19 que & obtido, fazendo-se © no cireuito geral. Figura 2.18, Figura 2.19 e circuito, obtém-se i,,, i, ia, m9 A aplicagio das equagdes de sintese permite caleular as correntes nas fases B e C sim como as tensdes nas fases A, Be C. E oportuno observar que, sendo ip=t, +07 Ly taiy e ic zis, tala ta7i,, vem i, +ic ipo (1.2.2.3) b) A Falta Fase-Fase Fsta falta indicada na figura 2.20, apresenta um grau de incidéncia de aproximadamente 10%. Para a sua andlise, é utilizado o cireuito da figura 2.21 que ¢ obtido, fazendo-se Z, =Z = no citeuito geral 4 4 tg te He fa diay jee Figura 2.20 Figura 2.21 Nesse caso I4g=0 € iy, iy =-ie =04+a7 iy tai = Mas ae Logo 33 (1.2.3.4) ) +23) +2Zo 20 b) A Falta Fase-Terra Essa falta, representada nas figuras 2.22 e 2.23, é a mais comum, apresentando um grau de incidéncia da ordem de 70%, Figura 2.22 Figura 2.23 Aqui Zo =<, 0 que inviabiliza a utilizagao do circuito geral. No entanto, as condigdes de contorno presentes, so: (1.2.3.5) (1.2.3.6) Figura 224 m2 Para correntes ¢ tenses sequenciais, vem: —__Vin (1.2.3.7) nt Zan + mes? Ty Va =Vin-Zady € Va, (1.2.3.8) As tensdes nas fases B e C podem ser obtidas através da equagiio de sintese 2.3. = Aplicagses 1°) Um. grande sistema é equivalente ao mostrado na figura 2.25, com duas barras € duas linhas de interesse, Por ocasitio da falta-fase-terra s6lida em F, caleular I, ¢ 1, em Py I = u Figura 2.25 Dados: E, =12e", Xy, =X, = 03 € Xoo, =0.5 E,, =10e", Xu, =X22 = 0.6 € Xoo, =0 L, € Ls>Xy,=04 © Xoo, =0.6 Solugdo: Para a tensfo Thévenin em F, vem: Vin, = 1.0 + j0.6 (~j0.1818) + j0.2 (—j0.0909) = 1.1273 Para o célculo da impedancia de seqléncia positiva, figuras 2.26 e 2.27, tem-se: jos 1 i to i039 t joi jor 2 10.6 2a io2 jaa PY] seat ny | i" Figura 2.27 =n, =i(o0s- 24027) OW Zig = Zara, = 50.3045 Para o calculo da impedaneia de seqiiéncia zero, figura 2.28, vem: ios jos jos jos Leap No Figura 2.28 Lowy = (0.725 Para a falta em questio: 11273 «5 (2x0.3045 + 0.725) Logo, para a corrente eficaz simétrica de falta, resulta: iy, =3 (- 50.8450) = —j2.535 Dos divisores, tem-se: “2 (—j0.8450) = —j0.5377 De =i,,, vem: ine 40.3072 Assim: Vj, ~ 50.1 (— 50.5377) + j0.1(-j0.3072)=Vn, Vim = 0.02305 Portanto, para as componentes seqiienciais na fase A da linha superior, vem: Ta, An v.02305 — 50.0576 " 04 in - 3 (—jo.845)=-jo2112 12 11.23 Finalmente, para a corrente eficaz simétrica na fase A da linha superior, resulta: Tay =Tausy "ag tH ag t Tas + Tog ou Tay =— 50.4173 2") Dados 0 equivalente Thevenin e a carga de potéucia constante mostrados na figura 2.29, calcular o valor eficaz simétrico da corrente de falta. Dados: ; oa Viniy = 1.0 iw Xoo, =2X1, =2Xn, = 0.2 fas e Say =1.2+ 50.6 Figura 2.29 Solugao Say = Vac Tp, * Vay Ty = 3(Wagy + Vay + Way lo Tay Tay = Lae Porém, Way =-jXeylu*» Vay =Viiy-iXn, lu ¢ See a[ Va =1OKs, +X dis Jot Ym St 19043502 31u* Iy* 0,5~j1.0 ee on fy = on _ jn,5 8 = owe: to SL ow iv = i y Resolvendo (tolerancia igual a 10“ — convergéncia em 7 interagdes), vem: Iy =2.2360 Tg, =6,7086-479-70 124 3") Uma carga desequilibrada € conectada a um sistema equitibrado, no qual Zn, =Zx,, conforme mostrado na figura 2.30. Mostrar que 0 desequilibrio pode ser analisado através de um circuito trifisico, Observando o sistema, visto de A, B,C, vem: Figura 2.30 Loo, 1.25 Assim Virny~ Ziry Tay Z ry Lay ~3Z ei, Uy fin~2ay ota, =0 Para as demais fases @V ry Zi, 13, ~Zo, Ia, -3Z, ay Ze ~20u aia =0 aV ry ~ Zig bey Z ty Tey 32g, Ly 40-204 )ria 0 Estas equagdes so representativas do circuito da figura 2.31 11.26 2.4— Anilise geral do desequilibrio série Seja analisar o desequilibrio esquematizado na figura 2.32 e modificado de acordo com a figura 2.33, estabelecendo a correspondente conexao dos circuitos seqtienciais, SISTEMA Figura 2.32 Figura 2.33 Observando 0 trecho desequilibrado visto dos pontos A” B” C” ¢ A’ B’ C’, vem: Vawe — Vane = Zane ou Vag ~ Vay = A'ZAL,, Expandindo, tem-se: Vag v, 1 1 1 i, Ve | = }1 1 1 ie (1.2.4.1) Vy 1 1 1 if LJ J JL Dos referidos pontos, para o sistema: ] > Vie Vin o 2,425 J —] vi l=] Vin -| | (1.2.4.2) YA) | Ms, | iy (1.2.4.3) Zy 2, © Z, so impedancias sequenciais série do sistema, vistas de A e A’. As equagiies (1.2.4.3) silo representativas do circuito mostrado na figura 2.32. Was *PMaf] VALE] Ym fe] | 2 i, (2.44) Vans Através das equagdes de sintese, pode-se obter: ins tes Vox ¢ Veer Faltas série, particularmente abertura de condutores, podem ser causados pela abertura monopolar ou bipolar de chaves assim como pela ruptura de fusiveis. 128 2.5 — Casos particulares a) Abertura de uma fase Essa falta esquematizada na figura 2.33, pode ser analisada através do circuito geral, no qual, fazendo-se Zs. ¢ Z; =co, resulta o eireuito da figura 2.34 SISTEMA Figura 2.33, Figura 2.34 No caso presente, Tge—ravta 2.5.1) Também, Van =3V aay - 0 7 ie 5 i, [=| 1 a a (1.2.5.2) 1 a - i, 1 aaa re b) Abertura de duas fases Essa falta, esquematizada na figura 2.35 implica em Z,=00 e Z,=0, 0 que inviabiliza a utilizagdo do cireuito geral. No entanto, as condigdes de contorno s&o: Vay 0 © ip =ic =0 Logo: Vans + Waa; + Vary (1.2.5.3) Para a conexdo dos circuitos seqiienciais, figura 2.36, resulta Lo ae > ey jo Oe Tet Te Lew 2.5.1 Aplicagio e a falta no sistema mostrado em na figura 2.25 consistir na abertura da fase a da linha inferior em F, calcular Vpq ¢ I, em PU Solucdo: Para as impedancias seqilenciais, figuras 2.37 e 2.38, vem: Figura 2.37 Figura 2.38 50.6777 e Bo, = j12 a —r—— Hy iss 2 (0.3 +0.2 + 0.6) Para Vy,» ressalta Vig, = 40.6777 (—}0.0909)= 0.0615 De outra forma, abrindo-se as trés fases da linha inferior, t “703 04406) logo Vy, = 0.4 (~j0.1538) = 0.0615 % Po Joopu tony Q (ior e Hoey 9% Von i, 2-5 e 6 "Ty, + 2D, : he logo Vio, =(0- Za, fa, J=3 -— 2% — Vinny 20 Vio, = (0-2, fa) Tati Aplicando valores: Voy = 0.0719 Do circuito: 0.0719 0.0615 — j0.67777 i,., = 50.6777 ia, -j12i9, = Dai: i,, =-j0.0553, i, in, = 10.0353 e i,,, =j0.0199. Para as correntes seqiienciais de falta na linha superior, vem, dos divisores: 40.0199 Finalmente, para a corrente eficaz simétrica total na fase A da linha superior, resulta: inc=ta, + 1a, tha, + (ches) ou pf) i,,,, = 40.0915 ( 3.0 ~ Defasagem angular de transformadores Os transformadores estrela-delta podem apresentar as conexdes _internas esquematizadas nas figuras 2.40 e 2.42. Os diagramas fasoriais das figuras 2.41 e 2.43 sdo representativos das fem desenvolvidas dos lados He X. ft = | et oe Deaf" we we ‘2 He ts : Figura 2.40 Figura 241 -, 7 4 Mogg ' _ — FT| “= . me SH _ Mm a ben ra 2A2 Figura 2.43 de transformadores especificam que a fase de refertncia de alta tenstio Os padroes esteja_adiantada de 30° daquela de baixa tensto; seja 0 transformader conectado em A qe %a Figura 2.44 Figura 245 3.1 — Aplicagio Um tansformador trifsico de 400 MVA , 220-13.8 KV , é conectado em estrela (alta tensdo), delta (baixa tensto). A impedancia de curto citcuito vista dos terminais de baixa tenso € Zin = j0.121 Q . Admitindo-se que as tensées do lado de alta estejam adiantadas de 30° daquelas de baixa, representar o transformador na seqiiéncias positivas e negativas, em PU, nas bases de 100 MVA, ©230 KV naalta. Solugio Para a tenstio base na baixa, vem: KV», = 22213.8 «220 Logo: Zu =Ziy =Zuay = j0.121—12°__ - 0.0581 ( S33) 220 Para a impedancia referida & alta tensfo, tem-se’ Zon, = 0.0581= De outra forma: jo.121 ae = 30.7529 3 Para as representagdes, figura 2.46, resulta: J0.0581 gs 0.0581 Nv we , BARTHOLD, L.O, REPPEN, N.D. e HEDMAN, D. Bibliografia Circuitos de Sistemas de Poténcia — Vol. | — Série P.T.I., Santa Maria, RS, 1978. . ANDERSON, PAUL, M. ~ Analysis of Faulted Power Systems ~ Iowa State University Press, Ames, 1973 . BLACKBURN, J.L. - Symmetrical Components for Power System Engineering — Marcel Dekker Inc., N.Y., 1993. wih CAPITULO II ta Impedancias seqitenciais de elementos de um sistema As impedncias de seqiiéncias positiva ¢ negativa dos elementos de um sistema so obtidos através da simulagao de testes com correntes defasadas de 120° elétricos. No que diz respeito as impedincias de seqi ia zer0, um sistema triffisico funciona como um sistema monofiisico uma vez. que as correntes de seqQéncia zero esto em fase € possuem o mesmo médulo , nas trés fases e em qualquer ponto do sistema, Naturalmente, a existéncia de tais correntes requer um caminho de retorno que presenta potenciais diferentes nos virios pontos Assim, a impediincia do retorno deve ser incluida na impedncia de sequéncia zero ‘no componente analisado e um condutor de impedincia nula passa a ser a barra de sequéneia zero do sistema, 1.0 ~ Impedancias sequenciais de bancos de transformadores de trés enrolamentos Um ‘anco trifisico apresenta niicleos independentes ¢, consequentemente, impedincias de excitagio de valores elevados e influenciadas pela saturagdo, mesmo na sequéneia zero. Tais bancos silo usuais em grandes subestagdes de transmisstio, onde tenstes sfio transformadas de niveis mais altos para nfveis intermediérios de subtransmissdo. Em tais casos, através de um terciério normalmente conectado em delta, um terceiro nivel de tenso € estabelecido para a distribuigao local, para a aplicag&o de capacitores ¢ reatores de corregdo do fator de poténcia ou, finalmente, pata propiciar wm circuito para as correntes de sequéncia zero € para os harménicos em fase (3°, 9° , 15° ...), reduzindo os desequilibrios de neutro e distorgdes nas formas de onda das tensdes. Seja determinar os elementos das estrelas PU de sequéncias positiva ¢ zero, correspondentes a um banco de transformadores de trés enrolamentos esquematizados na figura 3.1 : "e Figura 3.1 m2 Para andlise por fase, figura 3.2, vem: Figura 32 Os valores de Z,Z! ¢ Z,, Ohmicos, so obtidos através de trés ensaios de curto-circuito trifisicos simétricos, Por fase, tem-se, em Ohms Referindo esta impedancia ao enrolamento P, vem: Z+Z, ran Das expressdes de Zs, Zr © Zs, resulta: Zp ~Zsu) B= Lens tb Zee) (iit.1.0.1) M13 Para a impedancia de excitagdo, vem, do ensaio a vazio: I, |Se T—abertos 2+ (U11.1.0.2) Dividindo-se as impedncias anteriores por Z,, ,obtém-se a estrela equivalente de sequéncia positiva do transformador de ts enrolamentos em PU, figura 3.3. (111,1.0.3) Figura 33 Para a estrela equivalente de sequéncia zero em PU do referido transformador, ra 3.4, deve-se observar que as impedincias dos neutros sero percorridas pelas respectivas correntes de seqiléncia zero multiplicadas por trés e que, embora nfo seja possivel injetar tais correntes através dos terminas do delta, elas sfo induzidas dentro do mesmo, Figura 34 Te} 1.1 - Aplicagdes 1"— Os enrolamentos de um transformador possuem as caracteristicas: P A -66 KV 15 MVA S- A -33 KV -10 MVA T- +22 KV -75 MVA Dos ensaios de curto-circuito trifisico, tem-se que X ps =0.232 2, X,~=0,2900 © X,, =870 Sendo Zg,=01199 —e€ — Zg_=0, determinar os elementos das estrelas equivalentes, em PU, de sequéncias positiva e zero, nas bases de 20 MVA e 6.9 KV do lado P. Solugao: Xps_ © Xpr sf reatancias referidas a P Logo: 20 Xj, = 0.232 22 — 0,097 j 69) 2 Xr, =0,290 0. = 0,121 i 69) (66). Xq, =8:7{- 22) 20 29720 ___- oa, (33) (69 ) $953 (ss Aplicando as formulas, obtém-se as reatancias dos elementos da estrela de sequéncia positiva em PU. X,, $0,036 X,, = 0,061 © X,, = 0,085 E interessante observar que X,,, pode ser obtida refletindo-se X.;, para o priméario e dividindo-se 0 resultado pela impedancia base deste, De outra forma, 0 mesmo resultado é obtido dividindo-se a reatancia X,,, pela impedincia base refletida para 0 secundério. Para 7, , resulta: us 10 = 041922 ny 69 = 0,05 Finalmente, para as estrelas PU, figura 3.5, resulta: «49,036 9%,061 30,08) ; Figura 35 2" - O sistema esquematizado na figura 3.6 encontra-se a vazio sob tenses nominais quando sofre a falta indicada. Caleular os valores rms simétricos de I,, Tye. Ta,+ Is, © Ve X pg, =Xgq, 20.20, Xpq, =0.24 X,, = Xp, = 0.06 Para o sistema X,, = 0,05 P-69 KV,S-13.8 KV eT-23 KV Sp=50 MVA eVa=KVy Figura 3.6 Solugao: Trafo > X,, = $(020+024-0.20)=0.12 Seq. pos. us as ‘Seq.zero — Jet Zao, = 5032 tag Ne 7 yt Para a falta, vem: TY Vfl jose Logo 1-j025i,, © ig, =i16 ou Considerando a defasagem, 1... = Assimi,, =j(-j24)=24 e i, Portanto i, rf aft 0 16734 A i, 1 a |] 24 |ou i, <85.ses@" a i, rfa | # || 16 gg5se" 9 delta terciario somente contém sequéncia zero m7 50% 10° 3x23 0.8 in, = 2898502" A As correntes no delta primério sio obtidas através de balanceamento de finm. Assim, por exemplo, nos enrolamentos contidos na pema vertical, vem: nyp=K23 a,= Logo: i, =289850" 22 i, =96.60!" A Para onde, tem-seri,=iy +i, % i, =85.5ei” -96.6 0!" ou i, = 858.72 A Paraonéa,vem: i, tig sig +. iy =1673.4+858.7 2" ou iy 858.70" A Finalmente, para a tensdo em a, resulta: Wa, Vag, t¥ag Men Aqui, Ve. = B® JO get - i, an we a { Oe - j005%24 j0.88 Também, V,, =-j0.05x1.6=-j0.08 ». V, =08e!” Portanto: V, =0.8e!%” © ou V, =31876!" KV ms 2.0 — Auto-transformadores 8 (0 muito utilizados, atualmente, em sistemas de poténcia apresentando grandes vantagens em rel 0 ao transformador convencional, principalmente, se a relagao de transformagao do auto-transformador é da ordem de dois ou menos, quando se tomam bem mais econdmicos. Apresentam, nessas condigdes, menores dimensdes em decoréncia de menores perdas no cobre ¢ no ferro, maior rendimento © menor reatancia de dispersio que um transformador convencional de mesma poténcia. Se, por um lado, a menor reatéineia se constitui em vantagem por implicar em regulagdo mais baixa, por outro, as correntes de curto io mais elevadas, 0 que exige, as vvezes, a inclusio de reatores de proteso em série, Outra ébvi desvantagem & que a ligagdo metilica entre os enrolamentos propicia a propagagao de sobretensdes Com 0 objetivo de esclarecer, seja examinar o problema abaixo: Um transformador monofasico, de 100 KVA , 200 — 1000 V, Xy = 0.06, figura 3.7, € conectado como auto-transformador, figura 3.8, preservando-se as perdas no ferro e no cobre. Determinar a poténcia e a reatncia PU do mesmo, em suas bases. Para tanto, torna-se nevessirio manter a mesma tensdo por espira, assim como, a mesma corrente nos enrolamentos. Figura 3.7 Figura 3.8 nto = 1.200 x 500 = 1.000 x 600 = 600 KVA m9 Assim, sem sobrecarregar 0 transformador, sua poténcia nominal ¢ ampliada de seis vezes. Naturalmente, das 600 KVA\, apenas 100 ‘KV. sio transformados ao passo que 500 KVA’ sfo conduzidos através de equipamento, sem transformagio, Para um curto no enrolamento de 1000 V_ do transformador, vem: . 200 i= 7 aoe 0.062 eo =~j8333 A =1661, Para 0 curto no mesmo enrolamento do auto-transfermador, supondo 0 isolamento adequado, e sabendo-se que a reatncia Ghmica de entrada é a mesma, tem-se: j,, = 12200. = - js0.o00[a} = 100i, 1 0,6 0,6 (0, wa? sons. 68.(2 Portanto X,q,,= 0.01, seis vezes menor que a do transformador de dois enrolamentos, 2.1 — Relagdes de impedéneia Seja estabelecer as referidas relages para o auto-transformador esquematizado nas figuras 3.9 e 3.10. Figura 3.9 Figura 3.10 Da mesma forma que o transformador de dois enrolamentos, € conveniente obter um circuito T equivalente ao auto-transformador. mt0 Da figura 3.10, vem: Vu =6, + Zyly + Porém: > Valores referidos ao lado H, vem: Vn =[Z, -(N-DZ,Jiy +N(N-D 2.1, + (1m1.2.1.1) Daf resulta o circuito da figura 3.11 Figura 3.11 Onde: Z,=Z,-(N-1)Z, e Z,=N(N-1)Z, (1.2.1.2) Por outro lado, do ensaio a vazio em L, tem-se: =Z3+Z.+Zc no modelo, ver: mu Zar Zo (N-1)Z, +2, 0, 2, =2, + NZ, (111.2.1.3) Sea impedancia de excitagdo é suposta infinita, vem: 2, +(N-1) Z, (UL2.1.4) Para o traf de dois enrolamentos equivalente, figuras 3.12 ¢ 3.13, vem: Zz, Figura 3.12 Figura 3.13 A impedancia entre circuitos Zé, normalmente, expressa em termos da impedancia entre enrolamentos Z,, observada na figura 3.14. (L218) Figura 3.14 De (IIL.2.1.4) e (IIL.2.1.5), vem: dig. =(N- es (11.2.1.6) Evidentemente, para Z,,,, tem-se: iz, SS) Le (u.2.1.7) Para a obtengdo das impedancias em PU, ¢ importante observar que os circuitos He L€ 0s enrolamentos C € S apresentam ndo apenas tensdes diferentes, mas também poténcias diferentes. A poténcia dos enrolamentos é a poténcia transformada ao passo que a poténcia dos circuitos é a total do equipamento, Para a relagdo entre elas, vem: (111.2.1.8) Em PU, e sendo Zyy, =Z,y, =Zy resulta >, MVA,y Bel MVA, Zu (N=) Ze = Ze 7 (1.2.1.9 (A toteee Ce) PGi j De outra forma, (ere P_, (eve ¥ (ko. MVAp, MV AR =1 MVA, ff iB (11.2.1.10) m3 2.2 - Aplieagio Um transformador 36 estrela, 50 MVA , 220 - 138 KV, representado na figura 3.15, apresenta Xx, = Xe, = 0.20 Caleular: a) A poténcia transformada b) A reatdncia entre circuitos em PU, nas bases do equipamento ©) As correntes 1,,, , ¢ 1, em Ampéres, por ocasido de um curto nos terminais de alta tensio, estando os de baixa submetidos a 34.5 KV , na linha Figura 3.15 Solucao: = 138 sg_ ’ 220 50 = 18.63 MVA 138 b) De (HI1.2.1.10) 220 Zu Bim = 50,0745 ©) Paraas correntes, tem-se 34.5 i, =—B8_ =- 53.356 50.074: mus —702.02 A Pot Kirchoff 4 ap -} 261.66 A 2.3 — Impedincias sequenciais de bancos de auto-transformadores de trés enrolamentos Tais equipamentos so normalmente conectados em estrela-estrela-delta, com este Ultimo enrolamento geralmente inoperante € dimensionado para uma poténcia da ordem de 35% da poténcia do maior dos enrolamentos comum ou série. Torna-se conveniente determinar os elementos das estrelas PU, de seqiiéneias positiva e zero, correspondentes ao banco esquematizado na figura 3.16. N=l+m Figura 3.16 Os elementos da estrela Ghmica de seqUéncia positiva sao obtidos através dos ensaios de curto-circuito trifasico entre os circuitos M, He L. Assim, tem-se, em Ohms, dye} (Zee: 20,2.) (111.2.3.1) mas (1.2.3.2) Em PU , deve-se dividir as impedancias por Z,, =~", obtendo-se a estrela PU de seqiiéncia positiva da figura 3.17. Figura 3.17 Caso sejam conhecidas as impedancias entre enrolamentos, obtidas através dos ensaios de curto circuito entre os mesmos, toma-se necessério relacioné-las Aquelas entre circuitos. (m.2.3.3) (u.2.3.4) Dos ensaios de curto trifasico entre enrolamentos, vem , em Ohms: 1 = (Leg + Zer—Zsr 3¢ cs ) ds=1ZestZn-Ler) e “2 (m2.3.5) (111.2.3.6) Em (IIL.2.3.4) tem-se, em Ohms: N- Zs Em (II.2.3.1), resulta, em Ohms: N-1 Zn = [entta-2s] N-1[N+l1 LL=— Li Lsr~ Ze MON ag tn ta] e N-2 [Pw N=1 nN test ar~Lar| mL6 (1.2.3.7) (11.2.3.8) Para a obtengdo de (II1.2.3.8) em PU basta dividir as impedancias por Zy, . que deverd ser relacionada & Zy, (KV,,.)° MVA,, _ (Kp)? _ (KY, )? Be MVAg, MVAg, Or Zp, = Logo Finalmente *As relagdes inversas so, muitas vezes, iteis. Assim, em Ohms, tem-se: 5 N Leg “ (Ss Za (112.3.9) (U11.2.3.10) (2.3.41) wat Para a obtengdo dos elementos da estrela PU de seqiiéncia zero correspondente a0 cequipamento, torna-se necesséria a simulagao de trés ensaios, nesta seqiiéncia. 1° - Supde-se a aplicagdo de tensdes de seqiiéncia zero aos terminais de alta, com os terminais de M em curto e aterrados, estando o delta interrompido. Por fase, figura 3.18, vem: Figura 3.18 (2.3.12) iso de tensdes de sequéncia zero aos terminais de alta, com os terminais de M em aberto ¢ 0 delta sem interrupgao. Por fase, figura 3.19, vem: mas (111.2.3.13) Zag + N? 2, 3° - Supde-se a aplicagdo de tensdes de sequéncia zero aos terminais de M, com os terminais de H em aberto ¢ 0 delta sem interrupeio. Por fase, figura (3.20), vem: Figura 3.20 +30, = Ze +32, Mas Zoy Lay = Zum, +32, (11.2.3.14) Figura 3.21 m9 =Z,, +2e, Moy (1I1.2.3.15) (IL2.3.16) Zs, (1.2.3.17) Ze, De outra forma, considerando (III.2.3.10), vem: ta} MVAy, _,N=1 2, NU eee (111.2.3.18) N Zs, ee NZ 2.3.1 ~ Aplicagoes 1°) Um auto transformador estrela-estrela-delta apresenta os terminais H, M e L ligados & 220, 150 e 11 KV, respectivamente, sendo o seu neutro aterrado através de um resistor de 50 [Q]. Desprezando resisténcias do auto transformador, obteve-se dos ensaios de curto 36. Xun, = 0.095 - Bases de 150 KV ¢35,7 MVA Xyuy, = 0.092 Bases de 150 KV e 11 MVA Ximy, =0.140- Bases de 220 KV e 11 MVA Determinar os elementos das estrelas PU de sequéncias positiva e zero, correspondente ao equipamento, nas bases de 35.7 MVA e150 KV emM. 120 OL Oc Figura 3.22 Solugao: Ora, nas novas bases: Xn, =0.095 Xyu, = 0.2986 € Xiq, = 0.4544 Para os elementos da estrela de sequéncia positiva em PU, vem, de (IJI.2.3.1): Xy, =-0.0304, Xy, 0.1254 eX, = 0.3290 Finalmente, para os elementos da estrela de sequéncia zero em PU, vem, de (IH.2.3.17): 220 1254-3 150 _20-. 20) 150. 35.7 = 0.0516 + j0.1254 Também 0.0757 j0.0304 ce Ze, Lo, 0.1623 + 50.3290 2*) Caso 0 auto-transformador da aplicagiio anterior fosse desprovido de tercidrio, quais seriam as suas impedincias sequenciais? Ora, ¢ sendo by, = Lana, m2 Para a impedancia de sequéncia zero, tem-se, de , r , N-1,N-1) Z, Lew, =Z, Ly, =Z, = ee ou N-1 Zo, = Zum, +3) va #8!) Aplicando valores 220_,)' = 150. 50, Zug, = 50.095 +3 220 | 150? 150 35.7 Zo), = 0.0241 + 50.095 3*) Calcular a impedancia de sequéncia zero do auto-transformador da 1° aplicagao, admitindo-o de neutro isolado. Lugao: Neste caso, Z, => 00, 0 que inviabiliza a utilizago das formulas (I11.2.3.17) ou (11.2.3.18) Poréin em Ohms, vem: Loy = Leg = Lor, = IX sry De (I11.2.3.4) e sendo r=0, vem: Xu, = 0.14 50° ~ 9.4543 150 - 986.36 35.7 Kyu, = 0.092 2986 150° 138.19 35.7 Em, (11.2.3.11) vem: x0 __150 1 -—L Xor= agp | 286364 app — 59874 — 3p 188.19 150 150 150, ou m22 oo =900{ 229-1) =196 or = 900 Xs ooo = Assim Zp, = 4196297 = 40,3109 e o, = 1196 222 = jo.1445 . TE : 220 Observe-se que my = N? Xo, Tal relagio justifica o circuito PU da figura (3.23) ¢ 0 comrespondente circuito m da figura (3.24) Zou, ho Figura 3.23 Figura 3.24 X,,=-0.666 eX, =0.454 3.0 — Impedncia de seqiténcia zero de transformadores de dois enrolamentos providos de niicleos trifisicos O fluxo de excitagdo de seqiéncia zero, estando em fase nas trés pernas do niicleo, passa através de dois “gaps” ¢ do tanque. Sendo o referido fluxo varidvel no tempo, ird indwzir correntes de Focault na ma: do tanque, correntes essas que reagem A causa que as produz, de acordo com a lei de Faraday-Lenz. Em assiin sendo, um tanque apresenta um comportamento equivalente a um delta de alta impedancia. ‘A. seguir, sfio analisadas as impedincias de seqiiéncia zero de trafos de dois enrolamentos, providos de nicleos trifésico. Conexio aA A Os trajetos dos fluxos de seqiléncia zero ¢ a correspondente conexio vem indicados nas figuras 3.25. 3.26, respeetivamente. x, M23 A p Ve aoe Figura 3.25 Figura 3.26 Aqui © Le, = Ler, Lovesey Para o circuito PU equivalente de seqiténcia zero, figura 3.27, tem-se’ Kroc, Xr “(3 a 5) Xs, Loo, Para trafos de poténcia da ordem de algumas cemtenas de kVA, =(3 a 30)X js, Conexaio A x Para o caso presente, indicado nas figuras 3.28 e 3.29, vem: m4 A Hi a A ! Figura 3.28 Figura 3.29 2p, = ls, = Para o trafo de “irés" enrolamentos, vem: ey 5 2s vy 250 Para a impedancia de seqiténcia zero, vista dos terminais a b ¢, figura 3.30, tem-se: Figura 3.30 a 0,85) Zps, (UL3.2) 1.25 4.0 — Linhas de transmissio Constituem, no dizer de Olle Elgerd, as artérias de um sistema de energia. A existéncia de um sistema de energia de transmissGo de alta capacidade e bem desenvolvido, toma técnica ¢ economicamente vidvel, 0 transporte de grandes quantidades de energia através de grandes distancias. 4.1 — Classifieasio das linhas Podem ser classificadas em trés categorias, indicadas na tabela 4(a): Tabela 4(a) | CLASSE DE TENSAO COMPRIMENTO: CLASSIFICAGAO | | kv km | Vv <150 #80 Curta 150400 es20 Carta, 150 + T Figura 3.33, ©) Limhas longas Em tais finhas existe o efeito de distribuigao dos pardimetros. veis independentes, ver _ | MAL) Assumindo Vx i, como varia X~ disténcia a partir do receptor km 1.27 y= zy =a + jB -constante de propagagdo = km" Ne o -constante de atenuagdo Teper km ad 8 = constante de fase fe km 7 7 Q + ix --impeddincia pe ah kin +: s y=JwC - admitincia pu. & km Lo & ~ impedancia caracteristica Q Portanto Vy cosh px+Zp iy senhyx iL sent pci, cos hy x eset) emt ) * (cos Bx + jsen Bx) “#56 (cos Bx - jsen Bx) Logo, para (IIL.4.1.2), tem-se, alternativamente: (Ve +Ba tn }e™ +5 (Wa ~Zo tne e (UL4.1.3) 11.28 ou VYW=aVsv, ec =i +t, (uL4.1.4) onde i —caracteriza a onda incidente r—caracteriza a onda refletida Se a linha for terminada em sua impedancia caracteristica, 0 que nfo é usual, vem: Ve =Zy In De (II.4.1,3), observa-se que nio existiro ondas reffetidas ¢ a linha se comportaré como se fosse de extensio infinita. Para o caso da linha sem perdas 0: = 0. De (II1.4.1.2), resulta: V, = Vp COsBx + jZy iy sen Bx e (uL4.1.5) ; L 2n A Zo= = . qui qo os ‘Onde % € 0 comprimento de onda em km . (1.4.1.6) Neste caso, a impedancia caracteristica é também detominada impedancia de surto. A poténeia fomecida por uma linha terminada em sua impedincia de surto é conhecida como carga natural ou carga de impedincia de surto (surge impedance oad ~ SIL). “MW (4.1.7) [asl ‘onde Vy, a tensdo nominal fase-fase da linha em ky SIL = Nesta condigdo a linha exibe as seguintes earacterfsticas: a) \v e| i. | so constantes ao longo da linha; b) V, ef, encontram-se em fase ao longo da linha; 11.29 ©) O angulo de fase entre as tensdes (ou correntes) no emissor e no receptor é igual a Be. 4) A poténcia reativa gerada por C é igual a poténcia reativa absorvida por L. para cada comprimento incremental da linha. Portanto o perfil das tenses € correntes ao longo da linha é plano. 4.2 - 0 cireuito equivalente Nos estudos de fluxo de carga, curto circuito ou estabilidade, ¢ usual a representagao da linha através do seu circuito equivalente, indicado na figura (3.33). Figura 3.33 Para x = £, vem: (1) zt, \ 2 Comparando com II1.4.1.2, tem-se: L=d,senhy (Q (1.4.2.1) e Y'_ 1 cosh 7 f- ra =p Sit attgnl gs m14.2.2) 27%, snhyl 2° 2 ‘ J Para anilise do efeito de distribuigdo dos parametr , Vern: - Z sen hy €= y senhy¢ yé sen h j f=20 @. re sen h 7 ¢ yz \ Ou,sendo Z=2f © Y=y &tem-se: sen h jf Q (m.4.2.3) WL30 Usando um procedimento similar: t wh lt wl< Ss (m.4.2.4) x. ou seja, pode-se representar a linha como linha média. 4.3 ~ Aplicagaio Uma linha de 230 kv , 60 Hz © 362 km possui os parametros: Q 2 5 s =0107 —, ost = 3486.10 = r ie STOSL GE Y= pRR = Determinar Z,.7£ cosh} f.seuhy?, Z' oSILed Solugdo: 51-0521" 2 Ora 2=0.107 + j0.51=0.521e"" s = 3.186 «10% y e see y= [OSH = 404.a8e8 3.18610 e™ 4 = 05212 F55.186% 10 e x 362 = 0.466 0 kam ye = 0.0481 + j0.463 ‘Asim o £= 0,048 [Neper] ¢ B & = 0,463 [rad] Também cos h 7 Ea 1 (eto git 5 g-20 gnu) cos h 7 £=0.896 + j0.021=0.896 2)" “TL31 e sen h jf .043 + 50.446 = 0.448 va «© vem: Zi = 404.38 eH” x 0.448% =181.160™* oy 7181 16 618 Q ¥ 1 0,896 e!"** O106 6" ye “)4ase"" Igliee™* — =585.1x10%e™” § 2 40438" 0488" — 1BL16e™™ YD e Finalmente, para o SIL e 2, resulta, supondo a linha sem perdas: O31 2 =| —* — = 400.094 pe 30 108 = ee Q € y=V0S1e" x3. 186e" x10 = jp, onde B =1.2747x107 km! Logo si.= 23° _i3222MW ee 2B 400.094 12747 x10 4929.16 km, 4.4 —Impedancias e admitancias sequéneiais, A impedancia de seqiiéncia zero de linhas é um pardmetro que envolve incertezas, decorrentes da resistividade da terra e do grau de saturagio dos cabos para-raios de ago multiaterrados, caminhos de retomo das correntes desta seqiiéncia. A presenga de tais cabos niio interfere na impedincia de seqéncia positiva da linha. No entanto, eles aumentam a parte resistiva e reduzem a reativa da impedincia de seqiiéncia zero em relagdo 4 linhas desprovidas de tais cabos. Sendo Zw =Reg +5 Xw © Zin = Roo) Ru © Xoo )) Xu uti Xn No que diz respeito 4s admitincias, a de seqiiéncia positiva é bem maior que a de seqiléncia zero por ndo existir admitancia entre as fases nesta seqiléncia. Yu) Yoo M132 5.0 — Méquinas sincronas Para os cileulos de fluxo de carga e curto circuito, uma representagio simples, desprezando saliéncias, ¢ suficiente. A mAquina pode, em tais célculos, ser representada por uma forga eletromotriz, atrés de uma reatdncia, conforme figura 3.35. ix ty nee = Figura 3.38 ., respectivamente, a corrente de carga a tensfio terminal da Aqui, Ie Vr méquina, na condiggo normal. ‘Também, E é a forga eletromotriz gerada por fase eX € a reatancia da maquina, que varia consideravelmente no tempo, por ocasio de uma perturbago. Para as relagdes entre as grandezas, vem pata geradores: "Vy + iXG Tt Ve tix’ 1 (15.0.1) B=V, +5Xy Na auséncia de carga, i, =0 ¢ Vr=V;, v, Logo: E" (UL.5.0.2) ‘Com relagao as reatincias X%, - reatincia subtransit6ria de eixo direto ncia transitéria de eixo direto Xi, = re Xq_ - reatdncia sincrona de eixo direto M133 5.1 — O curto circuito trifisico simétrico A figura 3.36 mostra 0 oseilograma de uma fase de uma maquina sincrona a vazio, submetida a um curto cireuito trifaisico em seus terminais, Figura 3.36 As figuras 3.37 ¢ 3.38 mostram, apés isoladas, respectivamente, as componentes de corrente alternada, cuja envoltéria é idéntica a das outras fases e a de corrente continua, que apresenta intensidades diferentes nas trés fases ¢ portanto responsavel pela assimetria da corrente total mas mesmas, TD Figura 337 Para o valor eficaz. da componente alternada, simétrica nas trés fases, tem-se: ‘env(1) e a Ty =I, +(I'-Ie)e * +(I"-Te * (ILS.1.1) onde (5.1.2) mm134 Para a componente continua (uLs.1.3) Figura 3.38 Nestas expresses 1, constante de tempo da armadura ‘v, > constante de tempo transitério de eixo direto 1) > constante de tempo subtransitéria de eixo direto ‘A tabela TILS.I, indica os valores tipicos da méquina sincronas, sendo que os valores PU tem como bases as condigdes nominais das mesmas, Tabela IHLS.1.A Pardmetros Méquinas de polos salientes | — Maquinas de polos lisos cee 08 a 1,25 10 a 12 ce 0,35 a 0,40 01S a 0,25 i ce 0,20 a 0,30 0,10 a 0,15 tos 0,03 a 0,04 0,03 a 0,04 | wos 09 a il 14 a 20 | —- O15 os mas Para o valor eficaz da corrente na armadura, vem: Ty =e ti, (LS.1.3) onde: ieee v2 A corrente assimeétrica apresenta um valor eficaz critico na fase em t=0 para a=0 3B Xt .731 1° (UILS.1.4) *Os pardimettos X,, X',, X4, assim como as constantes de tempo 1,, t,t, podem ser obtidas através do ensaio de curto-cireuito ttifésico simétrico. 5.2 —Impedancias de sequencias zero € negativa de maquinas sincronas Se correntes de sequencias zero so injetados nos enrolamentos do estator da maquina sinerona, ndo existiré um campo girante, mas sim um campo pulsante estaciondrio. O fluxo no entreferro é muito pequene ¢ a impedincia de sequencia zero se constitue na menor impedancia da maquina. Zo = ty + jXo (HL5.2.1) Onde: msn © — O.1SX} oh ty bes Emu Figura 3.40 Figura 3.41 Para as demais sequéncias, figuras 3.42 ¢ 3.43, vem: a 2 jai2 1 joah jio30 i Yi jo.18 jore Ne Ino Figura 342 Figura 3.43 a fase-terra, resulta a associagtio mostrada na ay aa ao joag a) i jos a: Ny Na No. e j55512 A A corrente pré falta no motor equivalente é calculada através de ~via 5000x746 - pnt-p OU = VEX 600 Toney OU Hogg p = 479807" A ‘noosp : 088x085 7,5%10° 3x06 Porém I, =TIT A Logo i, 0.665e°"* Dos divisores, tem-se em PU: i,,,, =~ 12.564 222 — —j1 538 0.50 i, =-i1538 ei <0 i,., =-j2.564222 = 0.50 —j1.026 i, =-j1026 ei, =-j2.S64 M39 0.20 i... = 732.564 ne 0.50 j1026 ei, =-j2.564 ~j1.026 Para as contribuigéies, vem, incluindo a corrente pré-falta 1 7 1 0 i “7277 1 Ta | a || 1.5386 40.6656" i, Lj a | 2 1.5386 - = se ryayo 2.5646" =727 i, | 1} ae] a [| 1.0260 -0.665e"!* i ital? Loe “ L al Resolvendo: [ _ 4077 - j24725 i, fe 4229 + j8834 A ie, 152 + j15892 e -4077 - j30787 A i | 4229 - 78634 he -152 - 15892 * Tag + Hayy =~ J (24-725+30.787) =~j55.512[4], fs, , Para 0 cdlculo das tensGes terminais do gerador, figura 3.45, vem: mL40 * Figura 3.45 Mas ‘any =1~J0.12 (—j2.564)= 0.692 e ~ 50.12 (—j2.564)=— 0.307 Assim Va, =e" [0.692 + 0.102 (1.5386"™ + 0.665¢°"*)]=0.882""" Vay =e [-0.307 + 0.106" 1.538" Finalmente Vy = 0.825 oi 416 1 98 6! ey B 6.0 — O motor de indugdo trifésico Um tal motor é representado, por fase, pelo transformador equivalente da figura 3.46. io % % fe Figura 3.46 Neste circuito: 11- resisténcia por fase do estator x1- reatiincia de disperstio por fase do estator 1} - resisténcia do rotor referida ao estator x, reatincia de dispersio do rotor referida ao estator mL40 30 era - = +h % Figura 345, Mas 1 -§0.12(-j2.564)= 0.692 © V,,, =—j0.12(—j2.564)=—0.307 Assim vie [0.692 + 0.100" (1.5382 + 0.665 **)]=0.882" Va, = [0.307 + 0.102 1.538 0.153e"” Finalmente 3 4.16 B V, = 0.825 e™* =1.98 2" ky 6.0—O motor de inducio trifésico Um tal motor € representado, por fase, pelo transformador equivalente da figura 3.46. " Ey "2 oe Figura 3.46 Neste circuito: 1 - resistencia por fase do estator x1 reatincia de dispersdo por fase do estator 1) ~ resisténcia do rotor referida ao estator x}. reatiincia de dispersdo do rotor referida ao estator mat Tm - resisténcia de magnetizagiio Xn = reaténcia de magnetizagao - escorregamento A tabela TH1.6.0.A apresenta as constantes aproximadas do MIT, em PU, nas bases das poténcias e tensdes nominais. Tabela 111.6.0.4 Poténcia | my % | comm % | Sv% |x, 4x) PU 1 PU HP AUG 5 75-80 | 75-85 _|3_-5__|0,10-0,14 |0,04-0,06 | 1,6-2.2 5-25 80-88 | 82-90 12,5 -4 _|0,12-0,16 |0,035-0,05 | 20-28 25-200 | 86-92 | 84-91 [20-3 |0,15-0,17 |0,03-0,04 | 22-32 200-1000 | 91-93 | 85-92 | 1,5 -2,5 _|0,15~-0,17 |0,025-0,03 | 2.4~3,6 > 1000 93-94 | 88-93 |~ 10 |0,15-0,17 ]0,015~0,02 | 2,6-4,0 Para a poténcia mecénica desenvolvida no eixo do motor , vem: 2nn Pree = 345 —M WwW 111.6.0.1 2 60 ( ) Porém: nen (1-s)= Sf (1-5) pm P Logo, para o conjugado desenvolvido, tem-se: (101.6.0.2) Em PU e considerando que: Su, _ 608s, We a oan » Nm , resulta: My = Pas (111.6.0.3) I-s uaz 6.1 — Impedincias de sequéncias zero e negativa de MIT Tais motores apresentam as fases da armadura conectadas em delta ou estrela isolada €, portanto, impedineia de sequéncia zero infinita, A impedancia de sequéncia negativa do MIT pode ser obtida aplicando-se tensdes trifésicas reduzidas e equilibradas aos terminais do MIT, acionando-se o seu rotor, através de um motor auxiliar, a velocidade angular de regime, em sentido contritio. Assim Ly e* (111.6.1.1) Onde V, ten 1 jo fase-neutro ~ corrente de linha Neste caso, para o escorregamento de sequencia negativa, vem: gs -metn)_ men n Porém n,(1-s) rpm ou s.=2-s (111.6.1.2) O circuito equivalente de sequencia negativa de MIT é mostrado, por fase, na figura (3.47) 1 om hy a Figura 347 E oportuno observar que, em motores gaiola, =r >>} © =X} Xy,=Xn,=010 © Xo, =0.15 H-220KV M-138 KV L-345KV Figura 3.59 Solugdo: 3 S = X= 00 Xen, eee = 2«0.06= cee es 18 Ta5 AT > Xn, = (020+ 020.-0.16)=0.12 Xe, =0.08 © X,, =008 Para as seqiléncias positiva e zero, figuras 3.60 e 3.61 respectivamente, vem: Seqiiéneia positiva =j0.17 Figura 3.60 Ms Sequéneia. zero joo yore en. Loy, = J0-133 Figura 3.61 Falta 6 T solida => VA HV +My <0 ik, lay 1 5 =a; 10010" deor7eon 213 1, =3(-j2.133) ce ou i, =2651.820°" A Para I... vem: 1, =-j213 7S =—j0.704 ei, =i, =~ 11056 Logo: 1 1 1 0.704 e1 ® 100% 10° e Nees eta 1.056 ¢1°" 3 1 a | & 1.056 1” 92.375" A Resolvendo: i, Para. Tye vem: ) a) TLS Assim: q 1 1 1 0 _ 100x10* : Tia ee eras eie |e a 1.056 t ji ala -1.056 Resolvendo: i, =0 i, =-i =3060.87e7” As correntes no delta, figura 3.62, so calculadas igualando-se as fmm dos enrolamentos contidos em uma mesma perna do niicleo, eh eS | iy my — tye me { Porm 20 Ta en, =k34.5 ~ B Logo oo 220 ge Siyy, =92.375 0% 270 3345 Figura 3.62 ou =3410) A Também Yiy=0 iy thew =ive =341ei” 30600". iy =3401e! A cu ei Para a corrente no neutro do auto-trafo, tem-se: i, iy onde Logo: iy =2 592.375 ~[-j 2651.82 -(~j739)] iy =2097,570" A * Tal resultado pode ser obtido através do circuito de sequéncia zero. Assim: iy =~31,, [A] =-3li,, -1,,)--3[-52.113 1g, ~ (-50.704)ty, ] 100%10° 100%10° ou iy ==3X yp, =2Xy,, =20 T+75 MVA , 13.8(BT)-69(AT) KV, X, =0.08 Assumir Sy =60 MVA @ Vy, =12.7 KV Solueao: GX}, =Xx,, =0.20 Foxy, 00 2(B4) = 0.075 M1.s7 n= 27 69.2635 KV e Vogy “12.7 KV LT->X,,, =10 80.149 » GS Na barra <2 P48 4.016 7" e Para o cdleulo de Vyy, no ponto de falta, figura 3.65, vem: Jeois p yong jacrs Van, =0.984 + j(0.075 + 0.149)1,016 €°)9*" =1,135 ei! * Em decorréncia do fato de ser a falta triftisica, a defasagem ndo ¢ relevante. Caso haja interesse em considerila, vem: > Fy --fen am Vinny =0.984 €!” + j(0.075 +0.149)1.016 P85" =1.135 € 2" Vn 3 . 135-8079 i368 72,33 ig, 28S 1 41,0167" = 4.90969 “Gage 909 I ip, = 1235 67 1.0166" =4.3040°7 0.234 en Figura 3.66 Para as correntes momenténeas nos disjuntores A eB, resulta: Iy, =1.61" 60x 10° 6010" 2 Ip, =4.909%1.6% =21423.9 A € Ip, =4.394x1.6% =38353 A ° 412.7 2 3.63.5 Finalmente, para a corrente rms simétrica de falta, vem: ip fesiverr™” sssocerme) Oc cois re 9 M8. Bibliografia CALABRESE, G.O ~ Symmetrical Components Applied to Electric Power Networks. Ronald Press, New York, 1959. ANDERSON, PAUL M ~ Analysis of Faulted Power Systems. Iowa State University Press, Ames, 1973. THE ELECTRICITY COUNCIL. ~ Power Protection — Vol. 1. Peter Peregrinus Ltd,, Stevenage, UK., 1981 BLACKBURN, J.L. ~ Symmetrical Components for Power System Engineering, Marcel Dekker Inc., NY., 1993. CAPITULO IV Ww Problemas relativos a aterramento de neutro Faltas assimétricas envolvendo a terra, provocam substanciais aumentos nas tensdes sustentadas ¢ transit6rias das fases sadias, em sistemas elétricos. As estatisticas indicam que 70% das faltas, so do tipo fase-terra, sendo portanto, muito influenciadas pela natureza do aterramento utilizado. O dispositivo de protegio contra sobretensies deve atuar quando a sobretensto sa valores transitéria atingir uma determinada intensidade, limitando assim as ten inferiores aos niveis de isolago previstos para o sistema. Apés isto, as correntes que Muem através dos referidos dispositivos (Péra-raios) em decorréncia das sobretensdes sustentadas, devem ser interrompidas (Reselagem). Assim sendo, a especificagdo dos para-raios deve ser feita em fungdio da maxima tensio a frequéncia fundamental a partir da qual a reselagem ocorre, sendo de vital importancia, 0 conhecimento das intensidades ¢ duragdes das sobretensdes transitérias, afim de que seja feita a escolha do para-raios adequado, 0 que deve ocorrer de forma coerente com o sistema, principalmente no que diz respeito ao aterramento. 1.0 — Aterramento de neutro Tal aterramento poderd ser: a) Direto; b) Através de impedncia; ©) Através de transformador de aterramento. Para melhor compreender a influéncia do tipo de aterramento na corrente de falta © nas sobretensdes sustentadas seja analisar uma falta terra sélida em um ponto de um sistema. Ora: Assumindo: Z, - 2auséneia de arco ¢ saturag&o, vem: 3V ney w2 A fim de permitir uma anilise fisica do problema é conveniente usar o circuito da figura 4.1 te +32, OU ) €lV.1.0.2) i, -™ 3V ie (v1.03) Lig tZxe 2Zing+ Zoo, Noe ae ou Veg = Vasy = Vine av.1.0.4) De forma andloga: Vane = Vie | 8 (v.1.05) v3 1.1 — Casos Particulares a). Resisténcias despreziveis vay v.12) v.13) Atribuindo valores a k, vem para Vov k 1,0 20 3,0 40 10 © | ve | 40 | aa4s | as | a2 | ase | 173 A figura 4.2 expressa esta relagdo graficamente ap passo que a figura 4.3 indica 0 deslocamento de neutro e as conseqientes sodbretensdes, Figura 42 Figura 43 ») Resistencia confinada a seqiiéncia zero Zu, =iKy © Zoo, = Foy + iXo0, v.11) funy +Kow _ 1) X, ae (v.15) Toy +X ne aT Oe 2 IX, } Vou = Vane aV.1.1.6) Supondo Xoo, © Xj, fixos © too, variével, tem-se no modelo, Tooe = 3h € Novy =Xooy = Xurp +3Xry qv.1.1.7) Para o lugar geométrico descrito pelo neutro, figura 4.4, ver seu-cineune ws Um sistema considerado efetivamente aterrado se em todos os seus pontos, forem cumpridas as condigdes: Xoo ao ss e Sst 1.18) X, Xr eae Tais condigdes somente serdo alcancadas se a maior parte dos equipamentos estiver solidamente aterrados. Neste caso: |W] < La avis) e (IV.1.1.10) Para as sobretensdes transitorias, observa-se que as mesmas alcangam no maximo, duas vezes a tenstio fase neutro do sistema 2 06 |i Em um sistema no qual exista valor alto de Zao ocorrem sobretensdes sustentadas & ‘ransitérias perigosas e que devem ser evitadas. 2.0 O Transformador de aterramento E um equipamento usado com o objetivo de reduzir a impedancia Zoo de um sistema, assim como para introduzit um “terra” em um sistema isolado, conforme esquematizado nas figuras 4.5 € 4.6 Figura 4s Figura 4.6 ‘No primeiro caso Xoo = kKXps, onde: parabanco e k A poténcia deste equipamento é dada por: S,, = Vm i, MVA V.2.0.1) Ele 6 projetado para operar durante um pequeno intervalo de tempo e por isto presenta pequena capacidade térmica, sendo bem menor e mais barato que um transformador de igual poténcia de funcionamento continuo a 55°C. Assim, no caso de um transformador de operagao continua atuar como um de aterramento, vem: Sy =kS;,, para transformador 36 de niicleo envolvide Sy =3ie,5,, para banco Sx. - poténcia do transformador de dois entolamentos de funcionamento ou operaco continua a 55°C. ‘AS tabelas seguintes foram extraidas da pigina 120 do “Transmission and Distribution Reference Book” Tabela de Ks ESTRELA-DELTA ZIG-ZAG | Tempo | 24a138kv | 23434.5kv 69 kv [os | 006+ =| 0.076 0,085 | imin [0,170 ioe © |) 2 100 0.118 2min | 0.240 0139 L 0.153 0.167 [amin | 0295 0170 | 0.7 0.204 [Smin | 0.380 0.220 0242 0.264 Tabela K; UM TRANSFORMADOR DO BANCO 3 1 min 0.057 0.03 0.037 0.043 2 min 0.08 0.046 0.081 0.06 3 min 0.098 0.087 0.064 0.074 [__Smin | 0127 0.073 0.082 0.095 wr 2.1 — Aplicagies I" - Um reator trifisico conectado em zig-zag deve atuar como transformador de atetramento em um sistema isolado de 34.5. KV Sabe-se que, quando vistos do ponto de instalagdo do transformador, o sistema apresenta X,,,, =X3,,, = 0.3, nas bases de 34.5 KV e40 MVA Também, © tempo de atuagdo € de 10s e a reatincia de dispersio do reator é de 20.775 ©. Sea sobretensto sustentada nas fases sadias no deve superar 1.25 PU, caleular: a) Aimpedancia admissivel do mesmo, b)_A poténcia de operago continua do reator. Souci: Da tabela de Vpu = f(k), vem: Para a impedéncia mixima admissivel, vem Xa, Como Xr, ) 20.775, OK 40. Portanto Xia, = 0.85. 20.775 > = 0.593 Para a poténcia do transformador de aterramento, vem: So, =Vecls ‘Mas Ty ate 23x RMI issa7 20370595 3345 Logo: S.,, =33529 KVA = 33.529 MVA Da tabela de Ks, parat= 10's © para a classe de tenses especificada Ks = 0.076. Finalmente Sy, = 0.076 x 33.529 = 2.548 MVA vs 2" ~ Um sistema apresenta, observadas da barra B de 34,5 KV, as impedancias Zuy = j0,18 e Zu, = j0,15 , nas bases da referida tensdo ¢ 50 MVA. a) Determinar a reatincia de dispersio maxima toleravel assim como a poténcia do trafo de aterramento estrela-defta, capaz. de limitar as sobretensdes nas fases Be Cem 1.25 PU, por ocasido de uma falta terra s6lida na fase A, prdxima a barra b) Determinar a poténcia de um trafo de operagdo continua estrela-delta se o mesmo for utilizado para a mesma finalidade, operando durante 40s. Soluggo: Sem o trafo de aterramento Ky = 7-10 ©. Databela Vy, = Ve, = 1.52 V-=velho Para Vp, =Vo, $1.25, Ky <3 Xoo, $045 N= novo Para o circuito de seqiiéncia zero, figura (4.7), vem: Jt R i nas = Xe 25 Xx, 0.643 i = 045 = re Be oo +15 ey LJ, | re Figura 47 Sendo 0 niicleo trifaisico Xooy =O8SXy + Xy =0.756 ov Xy Esta é a teaténcia de dispersio maxima tolerivel, compativel com a sobretensdo de 1.25 PU nas fases b ec. Por ocasiao da falta vo 1.0 250.15 + 0.45 in, =tn, =~ j1.333 Do divisor 40.45 (—j1.333)=j0.6431,,, + 1,,, = 50.933 $0010" 9 pk ¥334.5 a Logo, para a poténcia do trafo de aterramento, vem: 0.933 1780.59 A in, $5, = 285 «10° x3 780.59 = 46644 KVA Re ou S,,, = 46.64 MVA byPara a poténeia do trafo de operagao continua, tem-se: Sx =K3S,, Da tabela, K; = 0.170 Logo =0.170x 46.64 ou Sx 93MVA 1.10 3.0 - O equivalente de um sistema visto de duas barras Seja o sistema da figura 4.8, assim como o circuito de duas portas correspondente da figura 4.9. SISTEMA | --- Figura 4.8 P a a 4 % | SISTEMA ey ela? REE, Figura 4.9 Do cireuito, ver, na sequéncia positiva (v3.0.1) Vv, | = [Ym | + | 2 zl af ae Le Ving t Com os terminais Pe Q em aberto, 1, VaeVauw & Voi=Ving A seguir, zerando as fontes, tem-se: De (IV.3.0.1), vem: Ve, = Vinny + Zen Adicionando e subtraindo Zc, ip, . resulta: Vp, = Vin, + Gen — Zea, + 2re, (ls, +Ho,) av.405) wan Adicionando e subtraindo Z,., iy, , resulta: We = Vani + Gen, ~Zro, din, +Zro, ly +ie,) @v.4.05) De forma aniloga: Vo, = Ving + (2c, ~Zan la, +Zan (le, +Ho,) 40.6) As equages (I1.4.0.5) ¢ (1.4.0.6) sto representativas do circuito equivalente do sistema, figura 4,10, visto das barras P ¢ Q pig typ tm, ty oa Bea i, Em se tratando das demais seqiéncias os circuitos sio desprovidos de fontes e as impedancias so obtidas dos circuitos sequenciais respectivos. Na presenga de defasagem, figura 4.11 resultam os circuitos de seqiiéncia positiva mostrados nas figuras 4.12 e 4.13. +O) ? @ Figura 4.11 Figura 4.13 Iz 3.1 Aplicagées 1" Admitindo Zin, =Zm, , mostrar que o desequilibrio mostrado na figura 4.14, pode ser analisado através de um circuito trffsico. SISTEMA Figura 4.14 Do equivalente visto das barras Pe Q, figura 4.15, vem. da, Yap Figura 4.15 Da malha externa Vine (Zn+Za)l-~Zorigr—Vrig =0 Para as demais sequéncias HZn+Za)in-Zortor=0 ~(Zr0+ Za) ro- Zoo foo = 0 Assim Vine (Zn Zant fea)—(Zpp+Za)100~ Ze (lort Fer) - Zoo Foo-V ng =0 Porém Tr=TrotInttn e Ie=Tootlotlo: Portanto: Vrmy-V no =(Zr+Za) Inv Zor Jet LZoo- Zarb Leot 3(Zrot ZnB (v3.1.1) Da matha intema Vaa~ZoilorVimpt Zeal =0 Vas-Zgi loot Zonta =0 Vs0~ Zoo toot Zego tao =0 Assim CVat¥ atV 0)~ Zealot lor) Zoo Loo Ving Z eg (Int 142) + Zyg, 14, =O Sendo VintVastV ao =Va=Zelat3Zola € 1a =1s0+1 atl aa, tem-se: Vig =-Zolot+(ZrarZe)lat+3Zo Lot} Creo ZroWs10-LZoo~ Zo) Fe (IV.3.1.2) Das equagdes (IV-3-I-1) ¢ (IV-3-1-2), resulta o circuito mostrado na figura 4.16 es i 3h $ (404) Figura 4.16 Este circuito permite a andlise de faltas shunt, série e simultaneas, Bibliografia 1, THE ELECTRICITY COUNCIL ~- Power Protection — Vol 1 Peter Peregrinus Ltd., Stevenage, U.K., 1981. 2. ELECTRICAL TRANSMISSION AND DISTRIBUTION REFERENCE BOOK — Westinghouse Electric Corporation

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