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A preocupação de Sebastião, a rapidez no atendimento e a falta de experiência no

serviço, fizeram-no realizar o procedimento negligenciando as normas de segurança.


Por consequência, ao dirigir-se até a máquina para tentar restabelecer a energia, sofreu
um choque elétrico e desmaiou.

Certo dia, Sebastião já havia finalizado seu expediente de trabalho, e, na saída, já na


portaria da empresa, fora chamado para realizar um procedimento em uma máquina que
havia parado de funcionar após uma queda de energia.

Após os quarenta e cinco dias de afastamento, Sebastião decidiu iniciar uma ação
judicial contra à empresa solicitando indenização por acidente de trabalho.

Os colegas observaram a cena e acionaram os socorristas da empresa, mas por ser


tarde e final de expediente, eles demoraram de chegar e quando prestaram os primeiros
socorros, Sebastião já estava muito debilitado e foi encaminhado com urgência à
unidade hospitalar. Chegando lá ele foi submetido a exames que constataram que o
choque provocou lesões nas mãos (queimaduras de segundo grau) e alterações
cardíacas.

Ele não estava acostumado com esse tipo de procedimento e não tinha experiência na
execução do serviço. Mas, rapidamente deslocou-se para o setor de produção com o
objetivo de sanar o problema, mesmo sem estar utilizando os equipamentos de proteção
individual EPI, pois sabia que a parada da máquina traria sérios prejuízos financeiros à
empresa.

O jovem Sebastião foi recém-contratado em uma indústria de fabricação de embalagens.


Ele era o mais novo membro de uma equipe de seis experientes eletrotécnicos da
empresa, e possuía o sonho de se tornar um profissional habilitado tanto quanto os
demais.

Sebastião ficou internado por oito dias e ficou afastado do trabalho por quarenta e cinco
dias para restabelecer sua saúde e capacidade para o trabalho.

Fonte: Adaptado de SENAI DR. (2017).

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