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Nome – Fernanda da Silva Santos

Professora – Elisabeth Santos

RESENHA SOBRE O VÍDEO "OQUE É LIBERALISMO?”

Para apresentar o tema o historiador, Jones Manoel faz correspondências com a palavra
liberalismo. Logo surgem palavras chaves como liberdade e oposição a dominação, essa ideia
logo de início é contestada, o liberalismo é um programa político defendido pela burguesia
comercial e bancária que tive seu início na Europa feudal. Para demostrar esses interesses o
primeiro exemplo, é a escravidão que foi defendida pelo liberalismo, por ter sido um mercado
extremamente lucrativo para burguesia só vindo a acabar na Guerra Civil. Em seguida temos o
colonialismo na África e Ásia que também foi defendido pelo liberalismo, esses territórios
foram violentamente dominados por povos liberais como França e Bélgica. No século XX temos
as ditaduras militares que também foram apoiadas por liberais, a exemplo das ditaduras na
América Latina, na qual os perseguidos foram os comunistas e socialistas.

Após a exposição de todos esses exemplos o historiador, destaca que é contraditória a tese
que o liberalismo é a defensa pela liberdade ou oposição ao autoritarismo, pois esses fatos não
se assemelham com a história. Dessa forma, deduzimos que o liberalismo é uma doutrina
política voltada para proteção da propriedade privada e da economia capitalista, e de acordo
com a história genocídios e dominação em massa podem ser parte do processo de defesa de
seus interesses, a exemplo: Hiler na Alemanha. Com isso, é concluído que apesar do
liberalismo ter derrotado as monarquias, essa política foi voltada para a classe que
monopolizava os meios de produção, ou seja, a burguesia, dessa forma foram excluídas os
pobres, as mulheres, os trabalhadores e povos não capitalistas.

Ao analisar o vídeo pode-se fazer uma ligação com o ser primitivo, que é aquele colocado
como inferior apenas por não ser formado pela estrutura europeia. Ou seja, o pensamento
liberal é extremamente contraditório quando defende apenas os desejos de uma classe social,
e essa impõe todos os seus princípios, ignorando a individualidade de cada organização. Essa
defesa pode acontecer de diversas forma, seja pela ditatura com torturas e genocídios, ou
seja, inferiorizando a cultura, como aconteceu nas colônias.

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