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QUANDO A RACA INTERROGA AS PRATICAS CURRICULARES: REFLETINDO SOBRE QUEER RACE E O COTIDIANO ESCOLAR Paulo Melgaco da Silva Junior? Anténio Flavio Barbosa Moreira? Introdu¢aéo Cena do cotidiano I: “Professora, a senhora nao é negra, No! A senhora é muito bonita! Seu cabelo nao € duro, pixaim. Ele ¢ tao bonito. £ macio! Ollha seu nariz! Nem ¢ de batata! A senhora ¢ more- ninha. Moreninha linda!” Cena do cotidiano I: “As pessoas ja me chamaram de macaco. Elas dizem que eu tenho muito beigo, que nem parece boca, ¢ que meu nariz é muito aberto e amassado, que deve ser dificil de respirar” ‘As duas falas que emolduram as cenas do cotidiano apresentadas acima aconteceram em diferentes escolas puiblicas da periferia do Rio de Janeiro e foram enunciadas por alunas/os' do 6° ano do Ensino Fundamental. Na primeira cena, a fala da aluna sucedeu a identificagao da professora de inglés como ‘negra’ para sua turma. De acordo coma professora, a estudante ficou assustada e, logo apés, enquanto a turma realizava exercicios, buscou ® Doutor em Educagado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFR), professor da ‘ede publica municipal de Duque de Caxias/Rio de Janeiro, E-mail: pmelgaco@uol com br > Doutor em Educagao pela Universidade de Londres. Professor Eménto da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Professor Titular da Universidade Caldica de Petropolis (UCP), E-mait nail. co “Alamos neste rae aera soio orogrfia ulate pr Korba 200; 4) Para lidar com o problema de genero na lingua portuguesa, visto que esta pore ee ‘mensio politica de era, fixare perpetuarretagdes de poder e de violencia, pos cage raisers «ue usamos define o lugar de uma identidade.” titulo de exemplo, veja-se a justicalvs ot autora quanto a gratia do termo ‘oura/o“Embora soja parcalmente saisfatoie, oe © género feminino e pde-no em primeiro lugar, nao deixa de o reduzir a dicjeria Wen ‘mascuino, menina/menino, nao permiindo estendé-o 2 varios gbneros LGBT THIA® | © Outres [que seriam identficados como erros ortogréficos] -, exponde, Mas ana or ee bematica das relagdes de poder e a volencia na lingua portuguesa’ (KILOMBA, 2919, P Glos da Autora.) 2 argumentos para explicar por que a mestra no pode(tia) ser “noge, segunda cena faz parte do relato de um aluno de 12 anos quando o proj, de artes estava discutindo quest6es relativas a cor e 4 raga. Em seu conjun,, essas cenas revelam a necessidade de se problematizarem os processos quais os discursos sobre raga tém sido construidos e, por ainda estarem ey, grande circulagao, como eles produzem sofrimento ¢ dor, a0 relacionatem gg corpos negros a significados pejorativos, fazendo com que muitas/os joveng nao queiram se identificar como negras/os. Nesse sentido, o objetivo central deste texto € refletir sobre ay possibilidades que a escola possui, por meio do curriculo, de problematizar — as questdes raciais e buscar mecanismos de desidentificagéo (MUNOz, 1999) de corpos negros com aspectos nocivos e subalternizantes. Assim, para realizarmos esta investigagio, tomamos como base os referenciais de queer race, propostos por Barnard (2004), que tém por objetivo queerizar as questdes raciais. Sao igualmente basilares as nogdes de que somos constituidos pela/na linguagem (BUTLER, 1997) e de narrativa como um instrumento para observarmos “de que forma a vida social ¢ incorporada as praticas” (MELO, 2015, p. 166.) Utilizamos esses construtos como parametros analiticos e metodolégicos para entender, por meio de narrativas ¢ praticas pedagégicas, como uma professora e um professor do Ensino Fundamental trabalharam as questées raciais em sala de aula, Destacamos que compreendemos o curriculo como 0 coragao da escola, O curriculo envolve, assim, os espagos/tempos em que os sujeitos interagem, as ages escolares e culturais se desenvolvem e renovadas tecnologias sao empregadas (MOREIRA; SILVA JUNIOR, 2016.) Nesse contexto, por meio da linguagem’, o curriculo ensina e regula o corpo, produzindo subjetividades e desenhando formas e possibilidades de viver em sociedade. Com isso, @ proposta é pensar a escola a partir de suas relagdes cotidianas de raga, genero € classe social. Nesse sentido, continuamos a defender o argumento de que as escolas detém significativa importancia na construgao das identidades das/os estudantes (SILVA JUNIOR 2014; SILVA JUNIOR, ALMEIDA, 2018). No tangente aos marcadores sociais, a escola é um dos primeiros locais onde estudantes negras/os podem entrar em contato com uma visio prejudicial sobre a cor de sua pele interseccionada ao género e a classe social. Em tal espago, meninas/os se veem expostas/os a brincadeiras, reforgos de lia Sor clos, ‘Como Butler (1997) e Borba (2014) nos ensinam, falar é ‘azer! lem linguagem como aco, como aquilo que da sentido a existenci serd desenvolvido adiante. ‘Aqui estamos pensando '@ 408 sujeitos. Esse tema 212 som, xingament0s € critics, coum, Sendo exclu 5007 do a0 marcador Corporal Sxcluidas/os de € 208 signific tia : ‘ ‘ados — se estes de genero ede case, * see relacionados, gon as exclusdes acontecem de duas mane : u 98: Por um einvisibiliza @ desigualdade racial, desencorajando ado 0 sng na gona come HESTBSOS. POr Outro lado, moe eyes ee ‘nos com diScursos que essencializam ¢ iio €8colares, seit de sentido atingem indelevelm im binatismos, ij lente a autoesti a tima de utes nogras/s. Os resultados dessa sma io etorgn eats spom fnomeno nocivo estrutural eestruturante das ranges oe Sociais ‘sitas (ALMEIDA, 2019; GOMES, 2017) chamado racism Com fl, a educario ea esol tanto podem conbairpar erpeuagio do racismo e para a manutencio do status quo inferorente das pessoas Negras em nossa sociedade quanto podem ser agentes de wanformagao socal ede lutas antitracists. Desse modo, acreitanos que aecola possa oferecer uma grande contribuicéo, ao problematizar as visdes esencalizadas de identidades racias, de género ede clase socal com sso, faercom que as/os estudantes reconhecam quao injustos sio os sentimentos easatitudes racistas, sexistas e quaisquer outras formas de preconceitos ¢ discriminagées. Como jé afirmamos em outros trabalhos (SILVA JUNIOR, 2014; SILVA JUNIOR; IVENICKI, 2019), defendemos o argumento de que as escolas precisam buscar a inteligibilidade para todos os sujeitos, propor possbilidades de pensar em vidas que nao so pensadas ou reconhecidas como tais, Como professoras/es, temos a responsabilidade de abracar eproteger esses sujeitos. As questdes de raga, género € classe social nio podem ser negligenciadas, devendo ser discutidas ¢ problematizadas. Somos responsdveis também pelo que escolhemos nao ensinar ds criangas- Segundo King e Schneider (1999), nossas escolhas dizem muito sobre o que "orizamos, sobre o que tememis e sobre como esperamos que esses valores ‘sralordos por nossas/os alunaslos. Condo, os ina ie a conhecimento ao curriculo. A questao central i yi ennui imento inscrito, desestabilizar os bindrios e as vere Sobre ot 8tnero, sexualidades, raga e classe. i K ismo 6 u ah mo: “1 © Ta em as elaGles Poly ga eyo: P- 50) apresenta o seguinte resut scent ‘sociale nem ‘ulura Social, ou seja, do modo ‘normal’ com que S° iat, juricicas fami 140 sendo uma patologia Oracismo é estrutur 213 ~ Reflexdes sobre raca A nog drag €uma feo i uma construc fant, sons, una fantasia mel fnstve (SULLIVAN, 2003), Con (ME destacar que 0 conceto de raga foi construido a fim de * gm um contexto colonial No qual povos colonizados eran, ea “a Sue. amo pertencente a ragasinferiores (QUIJANO, 2005), Em outeas Bo, pensaraidia de raaé pensar em um campo de hierarquizagag a Prat (1998, por exempl, nos revela que, no século XVIqT Cpe oe propésaexitencia de quatro rags, assim clasificando-aso branes aquele que é gentile inventivo; 0 vermelho americano, 9 obstinado; 9 mK asiétco, melancélico ¢ ambicioso; e 0 negro africano, indolente., ~ 0 oposto dos homens brancos. Em consonéncia, Mbembe (2014) defende que o conceito instrumentalizado para nomear as humanidades no europeias, cys fossem um ser menor, reflexo do homem ideal branco europeu, Ane possivel pensarmos, segundo o autor, que a palavra ‘negro fo un nae inventado para estigmatizr exclu, denominar o abonsinivel. Nes alo do autor, ‘0 negro é,na ordem da modernidade, 0 tnico de todos os humane cuja care foi transformada em coisa, e o espirito em mercado’ (MBEMnE 2014, p. 19.) Nesse aspecto, Castro-Gémez (2005) nos mostra que a espoliagio colonial foi legitimada por um conjunto de concepgées de mundo que acabou por estabelecer as diferencas entre colonizadora/or e colonizadala E relevante destacar que ‘colonialidade’€ diferente de ‘colonialism! Walsh | (2009) esclarece que, apesar de relacionados, esses conceitos sao distintos. A colonialidade é mais duradora e envolve as relagdes de poder emergentes do/no contexto da colonizaso europeia, as quais, apesar da emancipajio das col6nias, tém mantido as associagdes entre dominagao e subordinecia colonizador/a e colonizada/o. Mignolo (2003) enfatiza que a colonialidde € parte constitutiva da modernidade, ou seja, é 0 seu lado sombrio, ocultoe silenciado que determina a subalternizagao e a dependéncia. Assim, a invengio do termo ‘raga’ acabou operando como dispost central no processo de hierarquizagao dos povos, justificando a violet € aexplorasao, Foi nessa perspectiva que Anibal Quijano (2001) che! categoria ‘colonialidade do poder’: a partir da relagao histérica eee Pela clasificacao e pela reclassificagao das pessoas do planets le em conta a categoria ‘aca! como forma de controle social e desen¥o™"™ ; ere hierarquiy leva, Maree Degen de raga fy, vo 24 > -* ial. Nesse conte; _pitalismo mun MEXtO, alo col pa pento € SCUS SADETES OPrimidgg « desloge YE seus no al visate do exposto, discutir raga no Br “sitimadog, Sde i ey sil si, : juestoes 0 amplamente difunaige cae en a WARCZ, 2019"; SOUZA, 2019) como al ‘demo, é vant o Brasil dos demais paises, Que sin, i Igo Significa, eno 0bSCUFO POF desestabilizar espacos di fe .adentrar um te pst Como destaca Fernandes (2007), ajo io Oficialismo conenadal a iver em tm mundo que nig se granein® PeTmanEcey como ser humano. O autor afirma que, ara pi ra tratéla/g igo que a/o negra/o e alo mestica/o saiam de sug piso ee ‘palidas/os ase identificarem com o branqueameny, ieaene Yejam Nessa perspectiva, vale destacar 0 pensamento de Souza (198 e: aque “I] modelo de identiicago normatvoegrunes all [ao negra/a| se defronta € o de um fetche:o fetched ee payer’ ssa brancura ou fetiche do branco sobre oqualacsetin disea so quese tem denominado ‘branquitude? . Abrancura éabstralda, reificada,algada &condigiodereidae aut. noma, independente de quem a porta, enquanto atrbuto nin ou, mais precisamente, racial. A brancura éo fetiche siméticoinvesa [..] funciona como um pré-dado, como uma essncia que anecade 4 existencia e manifestagbes histricas dos individuos reais, que si apenas seus arautos ¢ atualizadores, O fetichismo em que se assenta a ideologia racial faz. do predicado branco, da brancura, o “sjeto universal essencial” e do sujeito branco um “predicado contingente ¢ particular” [...] a brancura transcende o branco (SOUZA, 1983, p. 45.) Dessa maneira, ser branca/o € 0 objetivo a ser alcangado pelos sujeitos ‘onsiderados néo-brancos, sendo que esse fato transcende a questo biologice {82 ferro e fogo foi cravada nas subjetividades negras. Nesse processo mbilico,o fetiche branco (SOUZA, 1983) fez com que a/o negr/o desease ‘hbrnguece, = Diante desse quadro, é possivel refletirmos sobre as Saaee, Preis para a populagio negra brasileira. Uma dels ¢ 425? (190849) \rtur Ramos re zs i 0 antropologo Ar iberto] Frey" Seaunteobservacso: “Assim, 06 no rsh eo eae ait faz ag thoy sap gp © trmo “democracia racial e 0 € a Corict200® divulgador da expressdo, até mesmo Pa RCZ, 2019, p. 14.) 215 Como aponta Souza (1983) a raga exerce fungi sin nto, rorizagio Jo eg significa Ser “gi, yp ley de tl modo que 217°") assim, a ascensio social do negro ign “Feredengio “em uma sociedade em que ser ag pen watado eraser tratado como branco [ese o branco [-] $e" PO assemelhar-se ao branco [..] que o negra principe arse gente” (SOUZA, 1983, p. 21) Nate destacar gu, para Nogueira (2006) existem diferencas eng, Brasil eos Estados Unidos no que se a questao racial. Segundo o auto, enquanto, no Brasil, ha um prédontitio lo preconceito de marca, isto 6 sm preconceto baseado no fendtipo, nos Estados Unidos, o preconcsiys Caeado na origem, ou sea, em todo grupo étnico-racal. Isso quer dizer tio mestca/o no Brasil ocupa um lugar hibrido: a probabilidade de cafes vitima de acismo depende de um conjunto de fatores atravessado tambog por seu fendtipo. Essa diferenca, como Nogueira (2006) destaca, faz con aque, no Brasil, a pessoa negra nao seja impedida de frequentar determinado, espagos em virtude de uma politica segregactonista, ainda que haja um desconforto por parte das pessoas nao-negras ali presentes. Nos EUA,o fato de uma pessoa ser negra ~ independentemente de sua classe social e/ou instrugio ~ a impede de frequentar determinados lugares. Conforme destaca Fernandes (2007), tal diferenca cria e reforca a ideia de que, no Brasil, hé um ‘paratso racial’ As ideias de democracia racial e de igualdade entre racas, em ampla circulagao no discurso no/do/sobre o Brasil, escamoteiama existencia do racismo e inviabilizam quaisquer discussdes sobre o asunlo. Para Sales Junior (2006), uma das graves consequéncias de se enxergarem as relagdes étnico-raciais no Brasil como harmoniosas é a consolidagio da ‘cordialidade racial’ icarig tum instrament Bro buscoy via ascensio sock A “cordialidade” das relagbes raciaisbrasileiras & expressio da esti lidade da desigualdade e da hierarquia raciais, que diminuem ol de tensio racial. A cordialidade nao é para “negros impertinentes: AS Telagbes cordiais sao fruto de regras de sociabilidade queestabelece™ ass (SALES Lima reciprocidade assimétrica que, uma ver. rompida,justfca Pansio" do trato amistoso e a adogio de praticas violentas JUNIOR, 2006, p.230) Dessa maneira, a @ cordialidade é \cia pervers® democracia aca racial é uma consequéncia P' i "a0 escamotear a hierarquia racial da sociedade bras sa , ye Outraconsequen n rnilismo eno clientelismo que, por seu turn, t ‘uénciaigualmente perversa, 216 a 4 jagao de cordialidade, clientlismo e patrimonialismo conf jenominamos de “complexo de Tia Anastici’ no qual +o pega aparece ‘como se fosse da familia ou como sendo quae A proximidade social quase nunca transpée o limite do dat a 1. do “guase’ No “complexo de Tia Anastici’ mesmo at or guidades so distancas, Esse complexo ft instaurado peo que cont ninamos integra subordinada, qu define as formashegemé- denny qe seapresentza discriminas racial: oestretipo racial mini dito racista (SALES JUNIOR, 2006, p. 231.) Tafa ayo negra/o nio pode ousar desestabilizar essa hierarquia ‘ard gerando conflites raciais que, até entio, sio vistos al PO gts na sociedade brasileira. Essa perspectva foi invocada mine tore da sociedad, 2 tratarem do tema cots raciis nas ron ales basic" sit sa0 0 ese dscurs0,defendemos oargumento de que, se aa ‘pismo como uma questo estrutural eestruturante da sociedade rast €possivel percebermos sua presenca tanto no tecido social quanto sono sinblico, No ambito das representages, do imaginirio popula, soo das pessoas Negras est esrita. aos estigmas © 208 esterestipos ‘reo problema com os esteredtipos ndo é que sejam mentira, mas que se peomplets. Els fazem com que uma histéria se tornea nica historia” |ADICHIE, 2019, p. 26.) Essa visio, por sua ver, afeta a mancira pela qual sispessoas se entendem como seres humans, afinal, Assit aaah pois est al ashistérias importam, Muitas histérias importam. As historias foram uusadas para espoliar e caluniar, mas também podem ser usadas para empoderar ¢ humanizar. Elas podem despedacar a dignidade de um ovo, mas também podem reparar essa dignidade despedagada. (.] quando rejeitamos a histéria nica, quando percebemos que nunca cxiste uma hist6ria Gnica sobre lugar nenhum, reavemos uma espécie de paraiso (ADICHIE, 2019, p. 32-33.) Podemos concluir que a sociedade tem escamoteado a negritude ‘iter ah ‘tterado os valores imbricados a branquitude. Na proxima sec4o, ‘Ateida (2019) ‘tt U1) considera que, no content brasileiro, oscrso de mertcrcia¢ amen Manifesta por meio de mecanismos institucionais, tais como os concursos: 10S © og rales gseeces808Seletivos das universidades: ‘Uma vez que a desguaade ecm , Aceso em: now. 2019 “4 se! sf i eteban, Disidentiications: queers of color and the performance of polities Oz University of Minnesota Press, 199, yneapois: 7 pa. oracy. Preconceito racial de marca e preconceito racial de origem: Sugestio sooutR rreeréncia para interpretagio do material sobre relagbes rani no Brasil deur te So Paulo, v.19, n. 1, p. 287-208, 2006, Disponivel em: . Acesso em: 15 jun, 2019, wut i ‘mp0: parslv99 10, Joan ra 3 BP verry est Ovo dopo de ig ernst Baro ree Ese 1999. TeANo, Arial Colonia dl poder lbs denote sjunsJUNIOR, Ronaldo, Democracia racial: onfo-dit ai, Temp Socal, Revista de SE gin da USP, v.18, 1. 2, p 229-258, nov. 2006, SCHWARCZ, Lilia Morte. Sobre o autoritarismo braslero, Si Paul: Companhia das tetas 2018. SAA JUNIOR, Palo Melgaco; IVENICKI, Ana, Ente sexuaidades, masculinidades ¢ to entbuighes do ml/interclturalismo para pritca pedagogics, Revista Tempos {pag em Educacio, Si Cristovi, Sergipe, Bras v.12, n.29, p. 125-144, abr./un, Sn Diponive em: chitps//serufsbrfindexphprevtce/article vew9326/pd. Acesso ene. 201, laa, Performatividade radical: ato de fala ow ato de corpo. 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