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POLICIA MILITAR DO PARANA ESTADO-MAIOR 3° SEGAO NOTA DE INSTRUGAO n° 0041/2017 - PM/3. “ATENDIMENTO A OCORRENCIAS DE NATUREZA SS RA UIARENGIAS DE NATUREZA PSIQUIATRICA” CURITIBA 2017 PMPR CURITIBA, PR, 06 de Margo de 2017 EM 3° SEGAQ Nota de Instrugdo n° 0041/2017 - PM/3. “ATENDIMENTO A OCORRENCIAS DE NATUREZA PSIQUIATRICA” 1. FINALIDADE Definir procedimentos a serem adotados pelos militares estaduais quando no atendimento de ocorréncias a situagGes de natureza psiquiatrica. 2, REFERENCIAS a, Constituigdo da Republica Federativa do Brasil; b. Constituig&io Estadual, c, Lei Federal n® 10.26/01 (Protec3o @ direito das pessoas portadoras de transtornos mentais); d. Portaria n® 2.657, de 16 dez. Od (Atribuicdes das centrais de regulago médica); . Portaria N° 2.048, de 05 nov. 02 (Aprova o Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgéncias & Emeraéncia) £. Portaria n® 1,600, de 07 jul. 2011 (Ministerio da Saude); g. Resolugdo n® 1451/95 (Conselho Federal de Medicina); h. Diretriz 004/200 — Diretriz Geral de Planejamento e Emprego; i. Diretriz 002/2004 ~ Diretriz de Policia Comunitaria; j Diretriz 05/2011 — Diretriz para Gerenciamento de Crises, k, Diretriz 04/2015 - Uso Seletivo ou Diferenciado da Forca, |. Protocolo de atendimento de Urgéncia psiquidtrica (Secretaria de Estado de Saude - SESA); m. Guia rapido no manejo das Urgéncias Psiquiatricas, 3. CONSIDERAGOES a. Considerando 0 protocolo de atendimento das urgéncias psiquidtricas adotadas pela Secretaria de Sate (SESA), referéncia técnica para profissionais de saiide das Portas de urgéncia do estado e que subsidiam o atendimenta aos pacientes acometidos de 4 quadro agudo de alterag3o comportamental; b. Considerando @ necessidade de fortalecimento cooperacao entre as instituigdes federais, estaduais & municipais no que tange ao atendimento de urgéncia 6 emergéncia do c. Considerando que o militar estadual deve estar preparado para dar atendimento a situagdes envolvendo pessoas acometidas por deengas psiquidtricas, muitas vezes em ‘decorréncia ou associadas ao uso de drogas licitas (alcool) ou ilicitas (crack, maconha. ‘cocaina, etc.) e que podem colocar a propria vida ou de terceiros em risco. Nestes casos, atendidas quest6es de seguranca e sempre que possivel, os militares estaduais deverao receber apoia e orientagdo dos médicos; d. Considerando que o atendimento aos portadores de quadros agudos, de natureze clinica, traumética ou psiquiétrica, deve ser prestade por todas as portas de entradas do SUS, ou seja, pelo conjunto das unidades basicas de saude e suas equipes da Estratégia de Saude da Familia, pelas unidades de atendimento pré-hospitalares fixas e méveis & pelas unidades hospitalares, possibilitando a resolugéo dos problemas de satide dos pacientes ou transportando-os responsavelmente a um servigo de salde hierarquizado e regulado. Os Comandantes de OPM/OBM deverao divulgarfinstruir os efetives de suas Unidades quanto aos procedimentes preventivos e repressivos relative ao atendimento de ocorréncias de natureza psiquiatrica 4. SITUAGAO Edicio do cia 0170872076 + Portal GT - Profissda reporter - 22135 Gince miitrdes de brasifelrost6m afguma doenca psiquidtrica grave Lof que determina o fim doe manicémios no Brasil jé tem 18 anos. ‘Muites pacientes psiquiétricos pessam a vida internades em instituicdes. No Brasil, 24 mithées de pessoas precisam de atondimento de sade mental @ cinco milhées sofrem de transtornos graves, coma depresséa, bipolaridade © esquizotrenia A ecquizofrenia é uma doenga que atinge cerca de 1,3. mingo de pessoas no pais, A cada ano, Mo ciagnosticades cerca de 40 mil casos, Destis 2001, uma lei braileira determina a ata plansjada e reabiitacso social de pacientes abandanados em hospitais psiquidtricos. Quem racebe ails © néo tem familia deve sor encaminhado para msiténcies terepéuieas. Li, of pacientes vem em grupos e sda ‘acompanirados por cuidedores # psicstogos. 5. LEGISLAGAO LEIN® 10.216, DE 6 OF ABRIL DE Art. 1 Os direitos 9 a protecdo das pessoas acometides de tranistorma mental, de gue trata esla Loi, so esseguradas sem qualquor forma de akscrrminargo quanto a raga, cor, 3240, onentardo sexual, raigiéo, opeso polities, nacionalidade, idede, Yemilia, recursos seonmicas @ 2a grau ab gravidede ou tommo de evoligde de seu tarsiora, ou qualquer Art 2 Nos atendimentos em saide mental. de qualquer naturezs, 2 pessoa 6 sous familares ou respansdveis serio farmalrmente cientiicsdes dos direitos enumerades no. ‘parégrafo tinica deste ariga Pariigrafo Unico. Sio.diveitos de pessoa partadere de transtoe meri | - ter acassa a0 molhor tratamento do sistema de sadde, consenténao ds suas ecessicades, \- ser tratada com humanidade @ respeito @ no interesse exclusive de bensficier sua sadde, visande alcancar sua recuperacdo pele insercao na familia, no trabestho € na comunicede, UIl- Ser protegida conira qualquer forme de abuse e expforeedo: 1V «fer garwmtia de siglo Nas informagées prestedas: V- ter dieite & presenca médica, em qualquer tempo, para esclarecer a necessidade ou nifo 2 sua hospitaliracgo involurtaiie \Vi-terivee acesso aos maios de comunicagdo disponivels; Vil receber o maior numero de infarmacbas a respeite de sua doanca @ de seu ratamanto: \VIlt- ser tratada em ambiente ferapdutica pelos meios menos invasivos possiveis, Lk ser trateda, preferenciaimente. em servigos comunitérios de sauide mental fod Art. & A internacde peauitice somente sent remlzads mediante fwwso mécico Gireunstancinde ave curacterite os seis motives Pardgrefe Unico. Sie consideredos os seguintes ipas de intemacdo psiquittica | = internaciio woluntéria: aquele que se dé com 0 consemlimento do usuio. 11 iptemacdo involumna: aquela que se <3 sem o concantimento do usuaia © a peciée de terceira, @ Il internagse computsérig: aquels determinada pela Justica PORTARIA N° 2.048, DE 05 NO\ DE 2002 ANEXO SISTEMAS ESTADUAIS DE EMERGENCIA REGULAMENTO TECNICO CAPITULO W A REGULAGAO MEDICA DAS URGENCIAS E EMERGENCIAS ted Bt) 3+ Reguiegto Médica de Outras EntkiedextCorporacdes/Ompanizacdes. (03 Corpos de Bomberos Miltares incluides as comporsetes de bombeires independentes ¢ a3 vinculadas ds Policies Miftares), as Policias Rodoviéras © outras omanzactes de Ares de Seguranca Publica deverdo seguir os ertérfos 0 os fluxes defnides pela regulagso médica das urpéncias do SUS, canforme os termes deste Regula mento CAPITULO Ny ww CAPITULO ATENDIMENTO PRE-HOSPITALAR MOVEL t ara um adequado atencimonto pré-hsptalor mbval, © masmo seve esta vinculedo a uma Central de Requiacdo de Urgéncias e Emerméacias A central deve ser do féci! acesia 20 pilbeco, por va telefonea em eisima gratuto (182 Como ndmoro nacional de 2185 méolcas oy outro nim, riecnicamonte ‘pessivel), onde o meédico regulador, apds juigar cada caso, define a resposta mais adequads, seja um conseihe meédico, © envio de uma equipe de atendimente ae focal de ecomrénct ou sinda © acianamenta de ikilos melas. O namere de acess0 da sald pera Socortos de urpencia deve ser amplament civuigado junto s comunicade, Tedas os pecigce a 2ocero meio 6a 2 do cuiras conta, como a da imedisfaments-revaremeos Cnt) diAeawlecio ior iniorneédio dolore de comaniceydo, pare que possam seradequadamente reqviados @ stenccos &) CAPITULO Vil NUCLEOS DE EOUCACAO EM URGENCIAS (NEU) 1. Aspectos Gerais 11 Delinigta Os Nidefoos de Educagdo em Urgéncias devant se organizar como espacos de saber Jnterins#tucional de formagto, capacitarso, habilitacso © educagdo continuads de recursos humanos para #¢ uryéncias, cob 3 administrado de um canseiho ciretivo, coordenada pelo gestor piblico de SUS, tendo como integrantes a5 secretavias estaduais 9 municipaie de sacde, hospitais @ servigos ds referdncia na drea de urgénesa, escolas de bombeiros e policias. insttvighes de ensino superior, de formarda @ capacilagio de pessoal ina area da Sade, szcolas féenieas @ auttes selores que presiam socoro a popuiscdo, de cardter piiblico ov prtvado, de abrengéncia municipal, regional ov estadual PORTARIA N" 2.657, DE 16 DEZEMBRO DE 2004 ANEXO ATRIBUIGOES DA REGULAGAD MEDICA BAS URGENCIAS AtribuigSes gerais a X - pactuar aptes conuntas com outras atores envolvides na atencio integral as urgancies, como a Defesa Civil. 0 Como de Bambeiras. « Policis Militar, = Policia Redoviaria, os Departamentos de Trinsto, as Concessionénias de Rodovias, as Empresas Prvadas de Transporte e Atendimento de Urgénate, entre outros. DECRETO 7,508:2011, Se¢ao i= Os Hierarquiracso Art 5°» Sdo Portas de Entrada ds actes © aos servigos de sade nas Redes de Atengdo & Saide og senvicos: 1-00 atongo primi, 1) -e alana de urpéncie 8 emargéncia lik de atengdo psicossociat 1 especiate de aoesse aborta PORTARIAN” 1.600, DE 7 DE JULHO OE 2011 Reformata a Police Nacional de Ateneo as Ugéricias @ insiui a Rede de Atencio as LUrgéneiae no Sistema Unico de Setide (SUS) Art 1” Esta Portaria reformuia a Pollica Nacional de Atangao as Urgénciaé e insttui a Rede de Atengdo as Urgéncias ne Sistema Unico de Sade (SUS) Art 2° Cansituem-se ciretazes da Rede de Atongo as Urpénatas, | amplingio do aceseo.# acaihimento sos casos agudos demandades avs services de saude fem todos 05 pontos de atenc#o, conlemplands e classificerga de risco @ inlervencSo ‘adequada e necessdria aos aiferentes agravos 4-garantia da universaidade, equidade e integratdade ro atendimento 45 urgéncias clinica, Sinirgicas, gineco-obsrétricas, psiquidtricas, pediitricas @ as relacionadas a causs externas traumatiemos, vioiéncias © acidentes), Art, 3 Fica erganizada, no amibito do SUS, a Rede de Atengao as Urgércias, $1 A orgenizagdo da Rede de Atencio as Urgéncias for a finalidade de articular & Integrar todos 0s equipamentos de sade, oljetvando ampliar @ qualificar 0 acosso humanizede ¢ integral 208 wauérias em stvagio de uigéncia © emergéncia nas servigos do ‘saide, de forma agit e oportuna. LAr. #98 Rede de Ateneao as Urgéncias 6 constituida pelos seguintes companentes: |. Promogio, PrevengBo e violins 8 Seide, |i- Atengde Basics em Sadde, lil ~ Serviga de Atendimenta Mével de Uingdnofa (SAMU 192) © swas Centrais de Regulagic IMéclea cae ; IV- Sala de Estabilizagaa; V Fora Nacional de Saude do SUS \Vi- Uidades de Pranto Atendimanta (UPA 24h) @ o Conjunto de senieas de uredncia 24 ors; Vil -Hospltalen & Vili - Atenga Domsiar DOS COMPONENTES OA REDE DE ATENCAO AS URGENCIAS E SEUS OBJETIVOS Art & © Componente Servico de Atendimento Mével de Urgéncia (SAMU 192) © suas Centrale oe Reguiagto Medios dae Urpéncies tem come ebjerve chagar precocemente. # vitima apés ter ocomdo um agravo 4 sua saiide (de natureza cilnica, civirgica, traumética, Sbstétnce, pediaineas, pslquiatrices, entre outs) que posse Jevar a softrnenta,sequolas fu mesmo & marle. sende necessar, gaantr afendimenta e/ou transporte adequad para tim serugo de sate devidamente hisramuizado e intepraca 20 SUS td Art 10. © Componente Unidedes de Pronto Atendimenta (UPA 24h) @ 0 canjumo de erviges se urgéneia 24 horas est’ assim constitvida J+ @ Unidade do Pronto Atencimento (UPA 24 h) é © estabelecimento de saide de Compleridede iitenedida entre 25 Unidedas Basicas do Saude/Sadde da Familia 2 2 Rede Hospitalar, devenda com estas compor uma rede organizada de atencae as uéncias, @ 1 ag Unitas de Pronto Atendimenta (UPA 24 h) @ 0 canjuite de Services do Urgénaia 24 Horas ndo hospitalares dever presiar atendimento resalutivo © qualficado aos pacientes aoemerives por quadros sgudes ou agudizades de natureza clinica & presiar evimeiro ffendimento aos casos de natureza cirlrgica ou de trauma, estabilzando os pacientes © ‘reaizando a investigapso ciagnésties inicisl. defninde, em todos os casos, a necessiciads ou ‘io, de encaminhamnenta a servigos hosptalares de maior complexidade, Art, 11. 0 Componente Hospitaler send constitvide palas Portas Haspitalares de Urgémncia, plas enfermaries de reteguardia, pelos leitos de Cuidados intencivos, pelos sorvigas do elagnéstico porimagene co laboraléno & pelas inhas de cuidedes pavatarias ‘Art 12. 0 Componente Ateneo. Oemiciter ¢ compreendie como 0 conjunto de eeses integrades © artculadas de promogdo @ sadde, prevengdo @ tratamento de doencas € ‘eabittagdo, que ocorrem no domicile, cansbtuindo-se nova modaldirde de atengdo a saddle Que acentecs no tenrtéro.e reerganiza 0 processo de trabalho das equizes. que malzarn o Cuidado domvtiar na atencao primar, ambulstonal © nospitalar od Art. 14, Os Comités Gestares de Atongdo as Urgéacias jd existentes deverso ser mantdos © deverdo ser aoresentades propostas de estnruragao @ funcionamento de novos Comités nos Ambites Estadual, Regional ¢ Municipal nos locais onde ainda nda exiatern § 5 Fics recomendade que os Comités Gestores Estaiivais da Rede do Atencio as Urgéncias sejam compostos pelo Coorienacor Estadual do Sistems de Atendo as Ungemcias, pelo COSEMS, representadie por Coordenadores Municipals de Ateneo 4s Urgércias, pela Defese Civil Estadual, representantes do Bomberos ria Estadual de Si da Policia Rodovigna e de Conselha Estadual Ge Saude, das empresas concessiondrias de rodovias, com sugesiéo de estudar a ecessicade ou oportuniiade de se incomparerem 9 sles representantes das Formss ArriSos Brasiliras, § 6° Fica ecomendacio que os Comités Gestores das Redes Regionals de Atengdo ds Urgéncias, sob coordenagdo astacival e com fuxo operacienal compativel @ de ecordo com a ‘aaldade regional enham a seguinis composigae: | + Coorsenador Regional da Rede de Ateneo de Urgéncias ou outra representanie da SES ‘que assuma tal ninede: II Coordenadores Nunicipeis da Ateneo ac Unpencias lil representantes dos services do sale (arestadores da érea das urgéncias), IV rapresentante do Corpa de Bombeiras. Povicias Rodovidria, Chai e Millar ende essa Corporagdes atuem na atenpdo as ungeneiag: \V- mepracantante da Defese Civil; \i-representante dos gestores municivals e estadual de érea de trénsito # transportes; @ Vi - eonfarme 2 nacessidade justiiear, representantes da Aerondutica, Marinna e Exército brasitaies. § P Fica recomendado que os Comités Gestores das Redes Municipsis de Atengso as Ungencias tenham 9 seguinte composieéo minima: | -Coorctenador Mumipal da Rede de Atengia ds Urpéncias: l- representantes dos servigos de sadde (prestadores da ares das urgéncias}: il -epresentente do Canseina Municipal de Sale, IV representantes do Corpo de Bombeiras, Policies Redovana, Civil 9 Millar Guarda Mu- hicipal, onde essas corporactes aterm ne atomdo 8s urpéncias, V- representante da Oetese Civ Muniejpat Vi- representante do gestar municipal da area de frinsita. © Ul! - conforma 2 necessidade justiiear, vopresentames da Aerondubca, Marinha @ Exército brasiteires TA 92 Redefine a diretrizes para a implantecgo do Servica de Atencimento Move! de Urgéncia (SAMU 192) @ sua Central de Requiagae das Urgéncias, componente da Rede de Atencao as Urpéncias DA COMPOSIGAO DG COMPONENTE SAMU 192 ‘Segao | Ba Central de Regulagdc das Urpéncias Aft 3° A Central de Regulapao das Urgéncias teré equipe composia por | Médicos com capnatagdo ém regulagse médica das urgericies (MMR): 1» Tecnica Auuitar de Reguiagdo Médica (TARM). Mk - Radio-Operador (RO) ie) ‘Art 36. Desde que pactuado no Plano de Ago Regional 0 Gorpo de Bombeiros © 2 Policio Rodowiéria Federal cadastradas no SUS 9 que atuam de eparco com as recomondacdes revistas na Porteria n? 2048/GM/MS_de 5 de novembra de 2092 deverdo continuar lutiizando os procecimentos Trauma | Trauma li da Tabela SIASUS, para efeitos do registro e faturamento de suas apbes. 6, DIRETRIZES INTERNAS PMPR 5 EXEMPLOS DE OCORRENCIAS CRITICAS Robo frustrado cu outros crimes com tomacta de reféns, 1) Extorsto mediante sequectra: ‘¢) Rebelido om estabelecimentos prisionais, cadeias pdblicas. delegacias ou unidades de {infemacdo de adolessentes, 0) Tentative de suiciato. @) Montalmente perturbacies com tomada de vitimes ou reféns; 9} Connoses au mentalmente perturbedes, barricedos sem vitlnes ou reféns: @) Movimentos socia's com rfans 2) Situapdes envelvendo antfatos expasivas, 1) Agbes terroristas (sequestros, atentadios, etc: 4) Tomada de aoronaves: ‘h) Acicenes de grandes proporetes: SO CONDICOES DE ExECUGAO yD ey ) Quando a evise instaleds so atar especiicamente de tentative de sucidio com 0. Gausador do evento Critica - CEC armado deverdo ser tomades os sequinies praceaimentos 2) No 1° @ 6* Comandos Regionals de Policia Militar - CRPM, 0 Chote de Operagdes du GIOSP deverd informar o Gammandante da BOPE pera que sejam acionadas as equipes spociatizadas 1b) Nos cemais CRPM, os ‘Contras de Operacdes", “Salas de Operactes" e ‘Desiacamentas Polciais Miltares, deverde informar 9 Comardente dé BOPE— PMPR, através os Sais de Operardes do BOPE, repassando as informa;bes a resperto de cnse instalads, para que este [percorra os canais técricos © plangjarienios necesstnes, @ fim de availar a necessidade @ a Suronzacdo do desiocamento para atendmento des crises no interior do Estado, som prejuize ds demas informagbes = nivel d& Orpanizac$ Poleit Miltar (OPM) © cemaic Canalis Wenicos. 2) Quando a crise instalada se iraiar especiticamente de tentative de suicidio com 0 CEC dlsarmad, daverdo ser fomades os sapuintes procedimentos: 4) Em Cuniiba © Regio Metropolitana, 0 Chefe de Operates oo Centro Operacées Policials Milltares - COPOM devers acione’ 9 Corpo de Bombsiras, 0 qual sed o responsive! pelo Gerencisments da Crise e Comsndara 0 Teatro de Operacbes, © ainda, contavé com apoio tecnice-oparaciansi de Grupo de Operacses do Salvamente Terrostre GOST ¢ do Batathio de Operaées Policiais Especiais - BOPE no que se fizer necessario, as aquipos polieis de aven deverdo providencias a fermacde 8 manutenede dos pevimetros de sequranga do evento enlica, sab onentagio do Comandante do Teatro de Operagces - TO 1) No intonor do Estado os “Centos de Operacses', “Salas de Operagdes'e ‘Destacamertos Pobiars Mitares", deverde informar & OBM da area mais pvtsima do Jecal do evento critce, 3 qual assum) 0 Gerenciamento da Grise 8 Camandaré 0 Teairo de Operacées, © ainda entard com apoie téenice-eperacions! de GOST @ do BOPE no que ae fzer necesséro. AP equipes poicia de érea deverto providenciar @ formagho e manutenysto dos perimeiros de ‘seguranga do evento rice, sob anentacie de Comandante do FO, 8) 0 “Coordenador da Policiamenta da Unidede - CPU", bem como a= Comandantes do Destacamentos Polcsis Mittares deverde ter em sus pasta de documentos operacionais copia desta Dietriz, a qual, quando do advento de ums crise, 0 auxitard na tomads das medias preliminares. DIRETRIZ n° 0048/2015 - USO SELETIVO OU DIFERENCIADO DA FORCA 4. exEcugAo #: Conceites Basicos bd 7} Nivel do Uso dia Forga: intensiade da forca selecionada pelo Militar Estadual em resposte @ deferminada ameaga real ou potercial enfrentada, 8) Principio da Gonveniéneia: @ forga no poderd ser emprogada quande, om fungao do ‘contexto, passa acasionar danes de maior relevancia Go que 28 obyetvos legals pretends, 9) Prinefpio da Legalidede: a forga somente podera ser empragada para a consecucso de tum objetivo legal © nos estos limites da let 10) Principio da Moderagaa. 0 e/mprego da forga deve ser proporcional & moderado, ce medio a atingy 0 objetive mediante 9 menor nivel possivel de uso de targa: 11) Principio da Necessidade: determinacio nivel de fora 86 pode ser emaregado quando nniveis de menor intensidade no forem suffcientes para atingir as objetivos legais protondios; 12) Prineipio #e Proporcionsligade: © nivel da forrs utiizade deve ser computive! com a gravidade da ameaga representoda pela agdo/agressdo do opesitar ® com os chyalvos ‘pretences pelo agento de saguranga, 13) Técniees nao letais ou de menor potencial ofensive: comunta de procedinentos ‘emprogados em intervengdes que demendemn o uso da fora, através do uso de insirumenios Ge menor potencial ofensivo, com intengo de presevar vidas @ minimizer danos 4 intogridade das pessoas: 14} Uso Seletivo ou Diferenciade da Forge: selec azropriada do nivei de forga @ ser ‘ampregade em resposta a uma determinada ameaga real eu potenciat, otjetivando, em toda 03 casos, Jimtar ao méximo possive! 0 usa de mois que possam causar ferimentos ow mortes. 1b Principios Norteadores: bd 3} 0 uso da forga pelos Miltares Estaduais pertencentas # Policia Miltar do Perané deverd, fem todas as cicunstincias, obedecer eas prncipiox da fegafidade, nocessidade, Proporcionalidede, modera¢ao @ convenisncia 6. Modelo de Uso Seletive ow Diferenciade da Fora 11.0 uso de forge pela police 6 imperaivo nos casas em que oxtros meios no forem suficientes para Se atingir 9 bjetive fegitme de salvar vides @ agsegurar o cumpnmente das eis. Deats forme. 0 uso da forge peta police nfo se consitul apenas em autorraqdo. mas fambém em caver 2 ser exorada semipm quo nacesssno para a garaiia da orto pubic, 2) Emora a pola, se preciso, tone a poderttever de empregar a forga pare fazer veler @ ‘autondede co Estado, para que aja legtinicade no. uso da fora # inafactavel 9 obyigatonedade de atendimento acs parimetros reconhecidos pela sociedade como |Justos 0 autorizadoras da dorradeire intervenga0. E neste seco que, om tocne os caros, ‘eve haver ngorese observéncia da legaidade, necessicede, proporcionaldade, oderagdo convemiénate de use ce Fora es 8} © conjunta de técnicas de aborlagem, condisionamenie fisico, defesa pessoal, tio & Outras habilidacies especitcas, atiado & formacdo contnuada em ciretos humanos, palicia comeinitéa, Deontotogia PM, aspectos legals afelas 8a desempenho da alividade polcial & expenéncia © ao treinamento constante 6 0 mais proximo possive! da realidade, £30 fatores tundementais para que o pola! possa bem desempenhar a sua missao na camo da policia ostensiva e de preservagéa da orcem psibics, 9. 19) Gorm bese nos diversos madeles, em especial no modelo SENASP, © também na ‘nterpretagdo da onentarbes @ normas nacionais @ internacionais que dfscipinam a maténa, fee esrapewcice par = Polis Mita do Parend 0 seguinte referral de gradacde de uso roa / eee ee _ | PESSOAS EM GERAL POLICIAL 7. ABANDONE ESTAS IDEIAS ABANDONAR A IDEIA | 2 4 mental seja ‘odalidede © sempre muito grave. BGs ongat” weule Me poder ear] Xe Crates ae Came vive gochrevie pars tsi. tar perotri e a, veo tx Conse ronnie naa 6. Que os “hospicios” sejam lugares horri rransfermaram hoje em ‘que ser internado num deles significa nunca mais hospitals, para ande os pacientes so enceminhados # fim de sir. ‘cuidades médicos @ de 8. PROTOCOLO DE MANEJO DAS URGENCIAS PSIQUIATRICAS DA DIRETORIA DE POLITICA DE URGENCIA E EMERGENCIA DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAUDE DO PARANA (SESA). A principal porta de entrada para atendimento as urgéncias psiquiatricas 6 a Central de Regulagdio Médica de Urgancia dos SAMU(s) Regionais do Estado do Parana. Atualmente esto em operagdo 12 SAMU(s) Regionais e 2 SAMU(s) Municipais, conforme lista de enderego e contatos no Anexo B. Do total de 399 municipios do Estado do Parana, 320 contam com acesso a Central de Regula¢o Médica de Urgéncia do SAMU 192 O médico regulador. que permanece na Central 24 horas por dia, tem a responsabilidade de identificar 0 quadro apresentado pelo solicitante, caracterizar o grau de urgéncia, definir os recursos necessarios para 0 atendimento @ 0 destino do paciente. Conforme a necessidade do paciente, informada pelo solicitante ou presenciada pela primeira equipe que chega ao local e reportada para a Central de Regulagdo, o médica regulader pode necessitar de apoio das forgas de seguranga (Policia Militar, Corpo de Bombeiros) para a abordagem e contengo do paciente. Partanto, é fundamental a interface e pactuacdo do protocolo de fluxo de encaminhamento das urgéncias/emergéncias psiquidtricas, entre a oh 10 Emergéncia da Policia Militar (190) e Corpo de Bombeiros (193) com a Central de Regulacdo do SAMU Toda ocorréncia telacionada & alteragdo de comportamento, caracterizada como urgéncia psiquiatrica com defini¢&o no protocol de Anexo ~ A: “Protocolo de Manejo de Urgéncias Psiquiatricas". deve ser reportada para a Central de Reguiagéo Médica de Urgéncia. © médica regulador orientard 0 atendimento do paciente pele equips de sadde, com apoio das Forgas de Seguranga se necessdirio, ou no. Entretanto, 79 municipios do Estado ainda nao tém acesso a Central de Regulagdo Médica do SAMU 192 e, na sua grande maiona, municipios situades na regido central do Estado (3*, 4%, 5%, . * Regionais de Salide da SESA), e 9 municipios situados no norte da Regio Metropolitana de Curitiba (Almirante Tamandaré, itaperucu, Rio Branco do Sul, Adriandpolis, Dr Uli i. Tunas do Parand, Quatro Barras e Campina Grande do Sul) (conforme mapa abaixo) 9, DISTRIBUIGAQ DOS SAMU(s) REGIONAIS NO ESTADO DO PARANA As Regionals de Saide que estéo em branco sao #8 que nao estéo regionalizadas e concentrando maior mimero de municipios sem SAMU. Apenas os municipios de Guerapuava, Ponta Grossa ¢ (Castro contam com SAMU municipal. Nestas localidades, a populag&o recorre a servigos de seguranga (PM e Bomberos} para solicitar atendimento as urgéncias psiquidtricas, Partindo da premissa que a saide deve ser responsavel em assistir 0 paciente psiquidtrico com qualquer outta emergéncia, a equipe de seguranca que recebeu a solicitacao, deve comunicar a autoridade sanitaria local (Secretério de Saude do me ou representante legal) sobre @ necessidade de atendimento do paciente e, este deve providenciar, sempre que possivel, 0 envio de profissional de sade, preterencialmente médico, para acompanhar o atendimento. Nos caso de nado localizar a autoridade ria local, ri liciais devem acionar os Diretores das Regionais de Saude di ientaca ncaminhamento do paciente. A lista com 2 contato dos Diretores das Regionais encontra-se como Anexo E. Qcorréncias em que 0 paciente esta ameagando a prépria vida ou de terceiros com armas de qualquer natureza (arma branca, arma de fogo, pedras, ou outros objetos), o paciente deve ser abordado exclusivamente pelas forcas policiais e, se possivel, com apoio médico. Apés a contengdo e garantia de seguranga na cena, a equipe de satide assume a assisténcia do paciente. Vale ressaltar que todas os recursos de convencimento do paciente por estratégias de abordagem verbal, seréo esgotadas antes de utilizagao da forga fisica © protocolo relacionado no Anexo - A apresenta um detalhamento de manejo das situagdes identificades como urgéncias psiquidtricas. 10. PLANEJAMENTO PARA TREINAMENTO E CAPACITACAO DAS FORCAS DE SEGURANGA A Diretoria de Politica de Urgéncia/SESA em parceria com a SESP desencadeard plano de capacitagao e treinamento voltado as forcas de seguranca da Policia Militar, para © manejo das urgéncias. psiquiatricas, de forma descentralizada, atingindo as principais regides do Estado, conforme crenograma do Anexe G da N.I, n° 01/2017. a. Previsdo de inicio: maio de 2017 D. Instrutores: equipe de especialistas (psiquiatras) referenciados pela DPUE/SESA. ¢. Turmas de 40 (quarenta) participantes d. Durago da treinamento: § (cineo) horas. @, Numero de turmas na 1* fase: 06 (seis) — dispostas nas sedes dos comandos regionais CRPM(s). f Término da 1* Fase —junho de 2017 g. 2* Quinzena de junho — Avaliagao do resultado e nova propasta de continuidade. 11. PRESCRIGOES DIVERSAS a, O conteldo desta Nota de Instrugéo deverd ser transmitido nas Instrugdes de Manutengao dos efetivos de cada Unidade; 2 b. A elaboragao da Nota de Instrugéo - N.I. n° 01/2017 — PMPR, contou com a anuéncia e participagdo da Secretaria de Salide ~ SESA e serd encaminhada para ciéncia dos Comités Gestores Regionais de Urgéncias do Estado do Parana: ©. Na fase final de desenvolvimento da N.I. n° 01/2017, a mesma fol apresentada pela secdo de Planejamento do Estado Malor da PMPR ao Conseiho Regional de Medicina — CRMIPR, com a discussao formalizada por meio de Ata da reuniéc da Camara Técnica de Psiquiatria, ne dia 02 de Fevereiro de 2017, integrada também pela participagio do Ministério Publico Estadual. (anexo F); d, Em complementag&o ao contetide do sub titulo n® 10 da N.I. 01/2017, a Secretaria de Satde ird organizar palestras e treinamentos aos sabados com médicos psiquiatras em todo estado durante 0 ano de 2017 (anexo G) por meio de cronograma estruturado junto aos CRPM(s), as turmas sero compostas por quarenta militares estaduais que atuam na atividade operacional € a preferéncia de participagdo devera ser dada aos militares estaduais que trabalham nas localidades mais distantes e precarias do estado, As Segoes de Planejamento - P/3 dos CRPM(s) e das OPM(s) subordinadas, deverdo cadastrar o nome dos militares que participaram das palestras tendo em vista a previséo de repeti¢so de outras no mesmo CRPM, bem como deverdo ajustar pr mente auditério @ local de treinamento € interagir com a Diretoria de Politica de Urgéncia da Secretaria de Satide (SEGA) tel: (041) 3330-4378/4645, para ajuste fino e melhor aproveitamento dos contetidos divulgados; ©. Os procedimentos descritos nesta nota so utilizados pelos profissionais da satide, que atuam na area de sade, e so adequados como orientacéo para um primeiro atendimento que se dara pelo militar estadual, pois em muitas situagées € o primeiro a chegar no local da ocarréncia; {. Em muitas situages poderio demandar agdes PM/BM simultaneamente com profissionais da satide, tendo como foco a preservagao da integridade fisica do paciente @ a seguranca de terceiros € das equipes de atendimento (policiais, bombeiros, médicos € ‘enfermeiros); g. Ocoréncias envolvendo pessoas com problemas psiquidtrices poderdo evoluir para situagSes de crise que exigirao a intervengdo de efetivos especiais PM/BM, quando 0 provavel Causador do Evento Critico (CEC), mediante a utilizagio de armas de fogo. brancas ou outro instrumento com potencial ofensivo a integridade fisica, coloque a propria vida ou de terceiros em risco. Em tais situagdes a aplicabllidade da Diretriz 05/2011 (Diretriz para Gerenciamento de Crises) e/ou da Diretriz 004/2015 (Uso Seletivo ou Diferenciado da Forga) sera imprescindivel; B h. E necessério ressaltar a importancia de realizar atendimentos eficientes & efetivos para a comunidade, principalmente pela necessidade de aprimoramento & evolugao conjunta dos diversos segmentos responsaveis, para tanto é fundamental a realizagao de treinamento conjunto e simulagéo de situagSes envolvendo os efetivos PM/BM/GM/SAMU e de outros profissionais da sauide regionais ou locais i. AS ocorréncias envolvendo situacées previstas na N.| 01/2017, deverdo ser cadasiradas come: “Atendimento Assistencial Sem tlicitude n° 980007" ou “Encaminhamento De Doente Sem llicitude n° 880005". O cadastramento e descritivo das situagdes sero imprescindiveis para andlise de georeferenciamento, principalmente para localizar e redirecionar agdes mais efetivas de urgéncias/emergéncias psiquidtricas em diferentes regides do estado, |. Para mais informagdes e/ou esclarecimentos os militares estaduais poderéo acessar 0 é-mail, diretoria urgencia@sesa.pr.gov br, bem como entrar em contato com a Diretoria de Politica de Urgéncia da SESA, (041) 3330-4378/4645; k. Durante 0 proceso de estruturagdo da Nota de Instrug&o 01/2017, a elaboragiic foi noticiada aos Conselhos Dos Secretérios Municipais do Estado de Parana (COSEMS), com 9 objetivo de previamente iniciarem os preparativos de integrago |. Determino que nas localidades mais distantes, as Unidades PM/BM, em Coordenagao com os CRPM(s) e CCB mantenham contato prévio com os orgaos de sade fegionais € locais a fim de estabelecer protocolos de atuag3o isolada ou conjunta para atendimento-a situagdes de natureza psiquiatrica, em especial as situagdy9 de patologias psiquiatricas come Agressividade e Abuso ou Abstinéncia SPA (Subs phleidiitle Comandante-Geral da PMPR ‘Anoxo A.— Protocolo de manejo das urgéncias psiquiatricas; Anoxo B — Lista 69 Contatas das Coordenagtes dos SAMUS do Estado do PR, Anexo C — Relarao de municipios das Regionais da SESA que ndo tem acesso a Central de regulagéo do ‘Anexo D - Lista de Contato dos Secretérios Municipais de Saude dos municipios que no tem cobertura pelo SAMU (arquivo eletrtnico). ‘Anexo E ~ Lista de contato dos Direlores das Regionais da SESA, ‘Anexo F ~OF 01/2017 ~ CT do Consetho Regional de Medicina do Estado do Parana coma ATA de reuniao da Camara Técnica de Psiquiatia ‘Anexo G - Cronograms de Capatitacaoe Treinamento. DISTRIBUIGAO: Crido-Geral - Subeso-Geral (Unidades Suborainacas) - CHEM - Segdes do EM - Ortorios (Unidades ‘Subordinadas) - 1° ao 6* Comandos Regionais (UOp subordinadas) - CCB (Unidades Subordinadas) - SESA- MP-PR.

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