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CAPITUL FITOPLASMAS E ESPIROPLASMAS ivan Paulo Bedendo ULL. Aspectos 11.2. Taxonomi 11,3. Morfologia e ultraestrutura. 11.4, Importancia como patégenos .. 11.5. Interasdo patégeno-hospedeiro. 11.5.1. Transmissao. 11.5.2. Sintomatologia "HLL. ASPECTOS HISTORICOS histéria dos micoplasmas tem inicio com uma A= de bovinos, a pleuropneumonis, conhecida desde 0s anos 1700. Apesar do conhecimento da “eenca, seu agente etiolégico foi estudado somente a parti 1898, ‘endo denominado de Mycoplasma mycuides subsp. mycoides. ‘Bes anos seguintes, outras espécies de vida livre e patogénicas “Sram identificadas dentro do grupo dos micoplasmas, como os ‘Beenie de vérins doenas de caprinos, ovinos, suinos © aves, ‘gém de patézenos do homem, como, por exemplo, o agente de “= pneumonia atipica Em plantas, esses organismos foram descritos apenas na Segunda metade do século 20. Varias doencasde plantas, conhecidas ‘pelo nome genético de “amarelos” (“yellows”), foram relatadas “tesde os primeiros anos de 1900. A primeira doenga deste tipo foi ‘eistada em 1902, com o nome de “Aster yellows”. O género Aster “pettence a familia Asteraceae, apresentando uma variedade muito “Bande de espécies omamentais. Em raziio dos sintomas exibidos elas plantas doentes seremn similares as viroses, inicialmente, = “amarelos” Fensmitidos por enxertia e por meio de insetos vetores, 0 que “ssstentava a hipétese de que a doenga era de etiologia viral. Além “Sst, no eram cultivados em meio de cultura artificial ¢ passavam “SS filtrs bacterianos, No entanto, era intrigante a auséncia ou a ‘baixa frequéncia com que as partculas vais eram encontradas nos ‘cidos de plantas doentes. Assim, por longo tempo, aetiologia dos Em 1967, pesquisadores examinaram, 20 microscépio ele- trdnicodetransmissdo, preparagdesultrafinas detecidosoriginérios de plantas de amora, batata, quiri ¢ rainha-margarida portadoras endo portadoras de “amarelos”, No interior dos vasos de floema das plantas sintomiéticas foram visualizados consistentemente compiisculos celulares pleomérficos, oblongos arredondados, porém estas estruturas estavam ausentes nos vasos das plantas assintomsticas. Com base na semelhanga morfoldgica, estes corpiisculos foram prontamente relacionados aos micoplasmas, os quais jé haviam sido encontrados nos animais e no homem. Estes resultados levaram a suspeita de que microrganismos similares a0 ‘micoplasmas estavam relacionados a estas doengas de plantas. Em sseguida a observagao microscépica, plantas doentes foram tratadas com antibiético @ base de tetraciclina, que promoveu a remisséo dos sintoras e a eliminaedo temporiria dos microrganismos ante- riommente visualizados nos tecidos vegetais. As constatagdes icroscépicas e biolégicas fomeceram fortes evidéncias para a proposigao de que os micoplasmas estavam essociados as doencas do tipo “amarelos”. Para diferenciar os micoplasmas jé conhecidos nos animais ¢ no homem daqueles agora encontrados nas plantas, estes altimos foram designados de organisms semelhantes aos micoplasmas (“Mycoplasma-like organisms”), grafados como MLOs. ‘A descoberta dos MLOs revelou a existéncia de mais um grupo de fitopatégenos e as diversas doengas conhecidas como “amarelos” passaram a ser revisadas, visando demonstrar a sua associagdo com estes procariotos. Em pouco tempo, centenas 1a ‘Manual de Fitopatologia de doengas em diversas partes do mundo foram ascociadas ‘208 MLOs. Na década de 1990, os MLOs passaram a ser denominados fitoplasmas pelo Subcomité de Taxonomia de Mollicutes, pertencente ao Comité Internacional de Sistemtica Bacteriolégica, Fitoplasma & um terme trivial que, epesar de faceito © consagrado pela comunidade cientifica internacional, no corresponide # um txon. Atualmente, os fitoplasmas so reconhecidos come importantes agentes de doengas que ocorrem em grande diversidade de espévies botdnicas eultvadas, daninhas e-silvestres distribuidas no mundo todo. 11.2. TAXONOMIA Os fitoplasmas si clasificados dentro do Dominio Bacteria, Filo Tenericutes, Classe Mollicutes, Ordem Acholeplasmatales, Familia Acholeplasmataceae © Género ‘Candidanus Phytoplasta’. ‘A nomenclatura binomial latina ao nivel de género © espécie, a qual é aceita para os seres vivos, no se aplica aos ‘toplasmas. A denominagio de espécie requer a descrigio das caracteristicas fenotipicas do microrganismo quando isolado em cultura pura ¢ os fitoplasmas no atendem a este requisito por ‘serem muito fastidiasos. Por esta razio, a categoria Candidatus tem sido estabelecida no sistema provis6rio de classificaclo desses organismos, sendo arbitrariamente definida com base na andlise das sequéncias de bases nucleotidicas do gene 16S tRNA. ‘A designagio de Candidatus ao nivel de espécie ¢ considerada, portanto, como uma unidade taxon6mica temporiria. Inicialmente, logo apés sua descoberta, a identificayio lassificagiio dos fitoplasmas foram baseadas em caracteristicas bioldgicas como tipo de sintoma, gama de hospedeiros vegetais € especificidade na transmissio por vetores. No entanto, com © progresso dos estudos foi verificado que estes eritérios nfo ‘eram adequados, pois ocorriam sobreposigses entre as carac~ teristicas, no permitindo uma distingdo clara entre os diversos fitoplasmas, ‘A aplicagllo das modemas téenicas moleculares permitiu ampliar o conhecimento sobre a diversidade genética existente enire os fitoplasmas, o que resultou no enfoque molecular para a identificagio € classificagio destes procariotos. As variagdes ‘encontradas nas sequéncias de nucleotideos presentes em genes conservados como 16S rRNA, rufou Sectém fornecido evidéncias para o estabelecimento de distingZo entre os fitoplasmas. O gene 168 FRNA tem sido o mais utilizado para a classificagio e # aplicagao das técnicas de PCR-RFLP e/ou de sequenciamento tém permitido determiner selagdes genéticas entre os diversos fitoplasmas e separi-los em grupos e subgrupos. Os grupos sto representados por algarismos romanos ¢ 08 subgrupos, por letras. Para cada grupo, um determinade fitoplasma & designado como referéncia ou padrao. 11.3, MORFOLOGIA E ULTRAESTRUTURA 0s fitoplasmas so procariotos, sem parede celular, sendo 1 célula circundada somente por uma membrana plasmitica ‘A anséncia de parede confere um alto grau de pleomorfismo & célula e quando visualizados no interior do floema os fitoplesmas se apresentam como corpisculos arredondados, elipticos, cla- vvados ou alongados (Figura 11.1). Ao microscdpio eletrénico, © citoplasma apresenta aspecto granular, sendo os diminutos gcinulos correspondentes aos ribossomos. A. eéluia apresenta uma area central onde so encontradas estruturas filamentosas, representando o material genético. As células dos Bitoplasmas se Figura 11.1 ~ Corpiseulos pleomérficos de fitoplasma no lien de floema de hibisco (A) e berinjela (B). Crédito das fotos: Nelson S. Massola Junior. distinguem das células das demais bactérias fitopatogénicas por ‘serem bem menores, com tamanho varidvel de 200 a $00 nm ‘© cromossomo também € muito pequeno, estando limitado entre 680 e 1.600 kb. Os fitoplasmas, juntamente com outros membros da classe Mollicutes, sAo considerados como os limiares dos organismnos celulares, devido a reduzida cimensao e simplicidade estrutural de suas eélulas, Em termos evolutivos, 05 fitoplasmas sto descendentes de bactérias que apresentam parede celular, sendo filogeneticamente relacionados com bactérias Gram-posi- tivas pertencentes aos géneros Bacillus e Clostridium. Em razdo da reducdo do genoma, diversas rotas metabélicas foram perdidas €, por consequéncia, os compostos necessérios para seu desen- Volvimento passaram a ser obtidos de plantas ¢ insetos por meio de parasitism. ‘A reprodugéo de fitoplasmas em meio de cultura ainda iio se mostrou vidvel ¢ 0 descovolvimento destes procariotos estd restrito a ambientes isotdnivos como floema e hemolinfa. A fissao celular parece ser 0 processo mais comum de reprodugo, centretanto, o brotamento ou gemulagao tabérn tém sido frequen- ‘temenie observados nos corpisseulos encontrados nos tecidos dos hospedeiros. 11.4. IMPORTANCIA COMO PATOGENOS: Os primeiros relatos de doengas do tipo “amarelos” datamn do inicio dos anos de 1900. Desde aquela época, varias doeneas deste grupo foram descritas e sua importancia econémica tem sido 182 Fitoplasmas e Espiroplasmas cida em diversas espécies cultivadas, compreendendo renticias, lorestais © omamentais. Algumas doengas fomaram famosas por provocarem danos expressivos, tendo “ee consideradas, inclusive, como fatores limitantes para a sobre- iA © produeo destas diversas especies, Como exem- elissicos de doengas ecenomicamente importantes podem T= citados o amarelecimento fetal do coqueiro, o enfezamento Peraelho do mitho, 0 ainarelecimento ou dectinio do cinamomo ‘© superbrotamento da batata, que provocam impacto em paises América Central e do Sul; 0 superbrotamento do quiri, 0 FSismo apiarelo do arroz eo superbrotamento da batata-doce Fsponsiveis por reduzir severamente a produgio destas culturas Be eases da) Asie @ soperorotshaentol do litres ine ‘Drenie Médio: os amarelos da videira e 0 superbrotamento da ‘Eetata-doce na Austrélia, ceusando prejuizos relevantes; o super- Frotamento do olmo, 03 amarelos do pessegueio ¢ da ameixeire, “a Mavescéncis dourada os amarelos da videira, 0 declinio da [pereira ea proliferacto de ramos em macieira, que causain perdas Sznificativas na Europa e América do Norte No Brasil, algumas doengas associadas aos fitoplasmas, ‘Serecem destaque como o enfezamento do milho, que se tornou sreblema sério a partir da década de 1980, com a introdugao ® plantio de saftinha; o enfezamento do repotho, couve-flor © Brecolis, que tem ocorrido com altas incidéncias, provocando 0 sendono do cultivo destas bréssicas em tradicionais reas de ‘plant; a sindrome do amarelecimento foliar de cana-de-acicer, Ssociada «um complexo formado porum virus e um fitoplasma, a 22] trouxe prejuizos signifcativos em passado recente e contin Sferevendo riscos a cultura (Boxe 11.1); 0 superbrotamento da Srandioca, que esta disseminado de forma generalizada no pais, Feincipalmente na regio nordeste onde provoca perdas rele ‘2ntes no rendimento da cultura; o superbrotarsento do ma Jazeito, que tem produzicdo surtos frequentes em diversas regides Frodutoras; 0 declinio do cinamomo, que causa morte de um ande niimero de arvores utilizadas em projetos urbanisticos, © vira-cabega clo mamoeiro, presente em plaatios comerciais que tem sido objeto de preocupagao constante por parte dos. -produtores, sendo controlado pela erradicacio de plantas doentes; © superbrotainento do hibisco, que tem chamado a atengdo por fevar go declinio e morte as plantas lilizadas para omamentagdo «em logradouros piiblicos. Além destes destagques, outras doengas ‘Em sido registradas em plantas cultivadas como citros, videira, sporangueiro, chuchuzeito, pimenteira, aboboreira, tomateiro, Ferinjela, crotaliria, primavera, begOnia e plantas daninhas ou “alvestres, entre elas caruru, buva, picdo-preio, seal, ervacde- Sato, jul-de-capote, assa-peixe, meHfo-de-Sio Caetano, ‘Amaior ou menor importiacia das doengas associadas 0s fitoplasmas esta relacionadas com diversas varisveis como © graut de resistencia ou tolerdncia do hospedeiro, o nivel de szressividade do pat6geno, a intensidade de ocorréncia e 2 efi- Giencia de vetores e as condiqdes de ambiente, Por esta razao, aigumas doencas provocam danas de proporydes alarmantes, enquanto outras causam perdas nfo relevantes. Além disto, de acordo com as variéveis citadas, a impordncia de uma deter- ‘ninada doenga pode estar restita a uma regiao ou se estender, abrangendo grandes Areas. Os fitoplasmas s40 encentrados em todlos os locais onde se pratica a agriculmra comercial e esto amplamente distribuidos nas dreas de clima tropical, subtropical e ternperado. CO Reco ee oe ake) do eee ceri A sindrome do amarelecimento foliar da cana-de- agticar (Figura 11.2), também conhecida por “ama- relinho’, é considerada uma das mais, cultura, O primeiro relato da doenca no Brasil foi feito em 1989, mas comecou a se expressar como um, problema sério a partir do inicio da década de 1990. No Estado de Sio Paulo, cultivos comerciais conduzidos com 9 variedade SP71-6163 apresentaram perdas de até 50% na produgdo. A doenga ja era conhecida em ‘outros paises, porém nao havia mn consenso sobre a natureza do agente causal, tanto no Brasil como no exterior. Alguns trabalhos atribuiam a ocorréncia da doenga a fatores abiticos relacionados as condigies de solo ¢ clima, enquanto outros demonstravam a associagio da doenga com agentes bidticos envolvendo virus e fitoplasmas. Em pesquisas conduzidas com ‘material coletado no Brasil, na década de 1990 e nos anos seguintes, foi revelado que um virus estava consis- tentemente associado & sindrome. Pesquisas realizadas posteriormente, contudo, evidenciaram que um fito- plasma também estava presente em plantas sintomsticas naturalmente infectadas. A variedade SP71-6163 chegou 4 ocupar 525.000 ha de area plantada com cana-de- agiicar no Estado de Sio Paulo © por ser altamente suscetivel & sindrome do amarelecimento foliar foi gradativamente sendo substituida por variedades mais resistentes. No entanto, a preocupagdo com a doenga tem se mantido ao longo do tempo, tanto que 8 programas de methoramento genético ¢ 0 servigo de “roguing” em viveiros ttm se mantido alertas em rela¢do a0 possivel ressurgimento do problema. A sindrome do amarelecimento foliar ¢ reconhecida como uma doenga de etiologia complexa que envolve patégenos distintos, ou seja, um virus e um fitoplasma, Moje a daenca ¢ endémica no Estado de Sio Paulo potencialmente importante para a cultura, tanto que reduciies de 30% na produgio foram constatadas em parcelas com plantas doentes em relacao a parcelas com plantas assintomiticas. Figura 11.2 — Sintomas de sindrome do amarelecimento foliar dda cana-de-agticar Manual de Fitopatologia ILS. INTERAGAO PATOGENO-HOSPEDEIRO O ciclo da relagao hospedeiro-patégeno, para fins didaticos, pode ser dividido em etapas, as quais envolvem a sobrevivéncia e disseminagao do agente de doenga, sua penettagaio e colonizagao dos tecidos do hospedeito, , finalmente, a reprodugdo das estratnras do patégeno que reiniciardn um novo ciclo. Por serem parasitas biotrsficos ou obrigatérios, a sobre- vivéncia de fitoplasmas somente € viivel em hospedeiros vivos. ‘Nas plantas, os fitoplasinas habitam 0s vasos de floema e podem sobreviver no hospedeiro principal, rerresentado pelas plantas da cultura de interesse, e em hospedeiros alternativos, representados por especies cultivadas, daninhas ou silvestres. Nos insetos, os fitoplasmas podem ser encontrados na hemolinfa e em diversas partes do corpo, como sistema digestivo, tecide muscular e glan- dla seliver. A disseminagao natural se processa através de insetos veto- res, destacando-se aqueles do grupo das cigarrinhas e algumas espécies de psilideos, © transporte de material propagativo do hhospedeiro como estacas, tubérculos, bulbos e gemas, estas usa- das para a produgio de mudas, & um dos mais eficientes meios de disseminagio de fitoplasmas. Neste caso, ohomem tem um papel relevante e as facilidades atuais de transporte favorecem a distri- buig&o dos fitoplasmas a curtas e longas distincias, As sementes so raramente referidas como meio de dissemina¢o, porém exis- tem relatos de alguns fitoplasmas veiculados por estes Srgos de propagacto. ‘A colonizagao tem inicio com a introdugdo do patdgeno na planta, feita por um vetor, enquento a mltiplicagio do fitoplasma se processa simultaneamente, resultando no aumento dda concentragao das suas estruturas nos tecidos do hospedeiro. Em condigbes naturais, 0 vetor insere o patégeno diretamente nos ‘vasns de floema, onde o fitoplasma passa a se multiplicar e a se ttanslocar para outras portes da. planta (vejs Figura 4.29 no Capitulo 4), Embora a infeogdo seja sistéinica, pois o fitoplasma & conduzido juntamente com a seiva de flocina, nem sempre a sua distribuigo na planta é uniforme. Como consequéncia, as sintomas podem se manifestar em determinada parte do hospedeiro, enquanto a outra parte se apresenta assintomética. Além disto, a concentragao do fitoplasma nos diferentes tecidos vegetais pode set variével, dependendo do 30 Mb) evolucianaria~ ‘mente mais préximios a Leishmania que Trypanosoma, Do ponto de vista metabélico Phytomonas que invadem floema ¢ laticife- ros apresertam maquinaria enzimética para utilizaglo de carboi- datos, Por outro lado, apenas os que infectam floema produzem invertase para degradar sacarose, coerente com o alto teor deste agticar nos vasos crivados. 193 Manual de Fitopatologia Bodo saltans Free living marine non-parasitic Phytomonas EMt (latex) ‘Extracetuter dod Phytomonas serpens (fut) | intracellular parasites Phytomonas HARTT (phloem)| Of plants Leishmania braziliensis + — Leishmania tarentolae = Leishmania mexicana Intracellular parasites Leishmania major of animals Leishmania donovani Leishmania infantum = ‘Trypanosoma cruzi 1 Trypanosoma grayi Trypanosoma vivax Extracellular parasites Trypanosoma brucei of animats Trypanosoma congolense Figura 12.3 ~ Arvore flogenétca baseada na soqu8ncia da proteina TiTrypDB, inchuindoalém de PIytomanas, os iripanosomatideos Leishmania € Typansomia. A barra de calibra¢lo indica mimero de matages por sto Fonte: Jaskowska et al. (2015); reproduzi 12.4, BIBLIOGRAFIA CONSULTADA Agrios, G.N. Plant Pathology, Sed. San Diego, Elsevier- Academic Press, 2005 ‘Aragio, HLB. Sur un flagella du latex de Manthot palmata, Pio ‘mons francai.sp. Comptes Rendus des Sciénces de la Societé dde Biologie 97: 1077-1080, 1927, ‘Camargo, EP. Phytomonas and other trypanosomatid parasites of plants and fruit. Advances in Parasitology 42: 29-112, 1999. Souza, W. de & Attias, M. Cell biology of Piytomonas, Trypanoso- satids prasites of plants, Memérias do Instituto Oswaldo Cruz 88: 275-284, 1991. Dollet, M, Plant diseases caused by flagellate protozoa (Phytomonas). Annual Review of Phytopathology 22:115-132, 1984. Giths, AJ. Leptomionas serpens n.sp., parasitic‘in the digestive tract and salivary glands of Nezara viriduda (Pentatomidae) and in 198 com permnissdo dos autores. the sap of Solanum Syeopersicum (tomato) and other plants. 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