Hoje uma história curtinha intitulada “Intriga”, recolhida por
Xavier Ataíde de Oliveira.
MÚSICA
Havia um tio que tinha uma sobrinha em casa e nela
depositava toda a confiança. Em certo dia foi prevenido de que a sobrinha recebia hom ens fora de horas em casa, e de tanta confiança era a pessoa que o preveniu que ele não pôs dúvida e despediu de casa a sobrinha. Ao cabo de dias ouviam -se tocar sinos a mortos em todas as freguesias da cidade, onde o tio morava. A insistência no toque dos sinos despertou no tio a vontade de indagar quem tinha morrido e soube que fora sua sobrinha, que morrera à fome. Ficou penalisado com este acontecimento e mais penalisado ficou o sujeito que, para se vingar, a fora difamar perante o tio. Arrependido foi confessar-se e o padre respondeu que o não podia absolver sem que a rapariga lhe perdoasse. - E o que devo agora fazer? - Vá à meia-noite à porta da igreja, bata, e peça, por três vezes em voz alta, à rapariga o perdão da sua aleivosia. O rapaz foi e bateu, dizendo: Maria, perdoas -me a aleivosia que levantei contra a tua honra? Ouviu uma voz responder: logo. Repetiu segunda vez o pedido e ouviu a mesma resposta; enfim quando pela terceira vez pediu perdão em voz alta, abriram -se repentinamente as portas da igreja e desta saiu uma chama de fogo que consumiu num momento o criminoso. É que a difamação é um pecado que Deus não perdoa.
MÚSICA
Ouvimos uma história recolhida por Xavier Ataíde de Oliveira,