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Regressamos ao Natal, todos os anos, e todos os anos, mesmo no olhar dos mais descrentes alguma chama de
alegria e aconchego se acende, uma ilusão que faz renascer a felicidade da infância, na reunião da família à
volta de uma mesa, na expectativa das prendas, no lume da lareira, nas brincadeiras, nas cantigas gastas de
tão repetidas, nos reis magos que se aproximam e se atrasam mas finalmente chegam ao seu destino, um
destino de esperança, de que é possível a luz, é possível o futuro.
Não sendo de Natal, este poema que Jorge de Sena escreveu em 1949 é um hino a essa emoção que nos
estremece quando, no Natal, as luzes se juntam para nos trazer esperança. A todas e todos os leitores deste
Jornal, bem como àqueles que quinzenalmente o constroem e fazem chegar até nós, desejo um Feliz Natal,
iluminado por esta “Pequenina Luz”: