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ao Pedagogic a Secretaria de _ S2949-8 c COC CK OO OO OOOO OC OC OOO OOOO OOOO Expediente Prefeito de Juiz de Fora Custédio Mattos Secretaria de Educacgao Eleuza Maria Rodrigues Barboza Comissao Responsavel Departamento de Acdes Pedagdgicas - DEAP :Ana Marlene Jane Maria Braga Schuchter Marcia Aparecida Batista Ferreira Maria Cristina Moraes de Carvalho Marcos Adriano de Almeida Marisa de Freitas Departamento de Educacao Infantil - DEI: Egle Xavier Souza Eneida Gomes Tolentino Barreto Assessoria: Thereza Leite . Revisao Andreia Garcia Queila Adriana de Alcantara Projeto Grafico Luiz Roberto do Nascimento COOOCOOCOOOOOCOOCEOOOCEOCOOOCOOOC OOOO OOOO COOCOCOCOEC OOOO OOO Boletim da Coordenacao Pedagégica da Rede Municipal de Ensino de Juiz de Fora N® 3 - set/2012 Caro (a) Coordenador(a): Este boletim destaca as discussdes realizadas nas reunides da coordenacéo pedagdgica do més de setembro, que aconteceram por segmento, procurando fortalecer as reflexdes e as praticas pedagdgicas desenvolvidas na educacéo infantil, anos iniciais e finais do ensino fundamental. Diante das diferencas nos atendimentos realizados pela coordenacdo pedagégica ao longo da educacdo basica, ligadas as especificidades das idades de formacdo dos alunos, foi necessdrio organizar as reunides por segmento, de maneira que favorecessem maior aprofundamento acerca das caracteristicas e necessidades dos sujeitos atendidos. O trabalho na escola sera melhor desenvolvido quando considerar os processos identitdrios, bem como a cultura dos seus sujeitos e a atuacdo da coordenacao pedagégica precisa atentar-se para as exigéncias das aprendizagens que s4o préprias a cada etapa do percurso formativo dos estudantes. Para os anos iniciais do ensino fundamental trazemos a sintese das estratégias utilizadas por professores e coordenadores no trabalho com as turmas do Bloco Pedagégico. Tais estratégias foram levantadas a partir da andlise das. questées de escrita da Provinha Brasil, que trouxe elementos do processo de ensino das turmas nos trés anos iniciais do ensino fundamental. Para refletir sobre os resultados observados em relacao aos diferentes niveis de desenvolvimento na aprendizagem da leitura e escrita, apresentamos o relato de uma coordenadora pedagégica, com uma experiéncia desenvolvida em sua escola, que contempla essa diversidade, através de um planejamento que busca incluir a todos, a partir do atendimento as especificidades decadaum. E para pensar os anos finais do ensino fundamental, apontamos possibilidades de trabalho favoraveis ao protagonismo juvenil, ao didlogo e a uma melhor articulacdo entre as 4reas de conhecimento, de acordo com estudo realizado junto 8 coordenacao pedagégica deste segmento. A educacao infantil aborda os desdobramentos das diretrizes nacionais para as escolas que trabalham com esta etapa da educacdo bésica, destacando as praticas pedagégicas que compéem a sua proposta curricular. Este Boletim foi elaborado no intuito de contribuir com a pratica da coordenacao pedagégica das escolas, sendo um instrumento de didlogo e troca de experiéncias. Esperamos que consiga atingir esse intuito e contamos com a colaboracio de todos para o préximo numero. corecececcereeroececcce DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCACAO INFANTIL- DCNEI (0 texto traz 0 resumo de alguns aspectos das DCNEI, discutidos em reunigo de coordenacao pedagégica do més de setembro de 2012) Em 17 de dezembro de 2009, substituindo a Resolucao CNE/CEB n? 1/99, foi publicada a Resolucéo CNE/CEB n? 05, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educacao Infantil, sendo posteriormente publicada em uma versaé dialogada e encaminhada as escolas pelo Ministério da Educacao. Tal Resolucdo estabelece as diretrizes a serem observadas na organizacao de propostas pedagégicas na educacao infantil. 20 que fala as DCNEI conforme esto estabelecidos nos DCNEI. Educacao Infantil Primeira etapa da educacao basica oferecida em creches e pré- escolas, as quais se caracterizam como espacos institucionais nao domésticos que constituem estabelecimentos educacionais publicos ou privados que educam e cuidam de criancas de 0 a5 anos deidade no perfodo diumo, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por érgao competente do sistema de ensino e submetidos a controle social. Curriculo Conjunto de praticas que buscam articular as experiéncias e os saberes das criancas com os conhecimentos que fazem parte do patriménio cultural, artistico, ambiental, cientifico e tecnolégico, de modo a promover o desenvolvimento integral de criancas de 0 a5 anos deidade. Abaixo relacionamos os objetivos, as definicdes, os principios e as concepgées que norteiam as praticas pedagégicas na Educacéo Infantil, Crianca Sujeito histérico e de direitos que, nas interacdes, relacdes e praticas cotidianas vivenciadas, constrdi sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constr6i sentido sobre a natureza ea sociedade, produzindo cultura Proposta Pedagégica Proposta pedagégica ou Projeto Politico Pedagégico é o plano orientador das acées da instituicdo e define as metas que se pretende para a aprendizagem e o desenvolvimento das criancas que nela sdo educadas e cuidadas. E elaborado num processo coletivo, com a participacdo da direcdo, dos professores e da comunidade escolar. cereercecereoceroceoercorcer rere FECCECCCCCORCCCOCIOCOEe O PPP e as praticas pedagégicas da instituicdo que vocé atua, estao em consonancia com as concep¢ées descritas nas DCNEI? A Proposta Pedagégica das instituicées de Educacéo Infantil deve ter como objetivo garantir & crianca acesso 5 a processos de apropriacao, renovacdo e articulagao de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como 0 direito a protecdo, a saude, 8 liberdade, @ confianca, ao respeito, & dignidade, & brincadeira, & convivéncia e & interacéo com outras criancas. u ratégias vocé, coordenador pedag¢ nutilizado para »)_discutir_e revisar coletivamente o PPP da sua escola? A Proposta Pedagégica e a Diversidade: © documento destaca as culturas africanas, afro- brasileiras, indigenas e do campo, estabelecendo para todas as criancas atendidas: - 0 reconhecimento, a valorizacdo, 0 respeito & diversidade e 8s singularidades individuais e coletivas. ~ a promoco a igualdade de oportunidades educacionais entre as criancas. Quais estratégias vocé tem utilizado para orientar os professores quanto & organizacao das atividades, dos tempos e dos espacos? O planejamento é organizado levando em consideraco o ritmo e as especificidades das criancas? O COC CCCCEGCCCCOCCOCECCOCCCCe As salas de atividades e os outros espacos esto “decorados” com temas explorados pela midia ou com as producées das préprias criancas? A organizagao do espaco, tempo e dos materiais deve contemplar: © reconhecimento das especificidades etérias e ©) das singularidades © individuais e coletivas; O entendimento do cuidado como algo indissociavel ao processo educativo; Aexploragao auténoma de todos os espacos da escola. Aacessibilidade de todas as criangas aos espagos, materiais, objetos brinquedos. Oo © Os brinquedos, livros, materiais e artefatos esto disponibilizados ao alcance das criangas? PREFSITURA OE JUIZ DE FORA ETARIA DE EDUCAGAOHIF DEPARTAWE NTS CE POLITICADE FORMAGAO| SALADO PROFESEOR, i COOECCOOCOCOOCOEOCOOFOCOCOOCOCECECCOEOCOCOCOOCOOCLOOOCOCOCOOOO As Praticas Pedagégicas que compéem a proposta curricular da Educacdo Infantil devem ter como eixos norteadores as interacdes e a brincadeira, além de garantir experiéncias que: - Promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliacao de experiéncias sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentac&o ampla, expresso da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da crianca; - Favorecam a imerséo das criancas nas diferentes linguagens e 0 progressivo dominio por elas de varios géneros e formas de expresso: gestual, verbal, plastica, dramatica e musical; -Possibilitem as criangas experiéncias de narrativas, de apreciagdo e interacdo com a linguagem oral e escrita, e convivio com diferentes suportes e géneros textuais orais e escritos; -Recriem, em contextos significativos para as criancas, relagdes quantitativas, medidas, formas e orientacdes espacotemporais; - Ampliem a confianca ea participaco das criancas nas atividades individuais e coletivas; -Possibilitem situacées de aprendizagem mediadas para a elaboracao da autonomia das criancas nas acdes de cuidado pessoal, auto-organizacdo, satide e bem-estar; ~ Possibilitem vivéncias éticas e estéticas com outras criancas e grupos culturais, que alarguem seus padrées de referéncia e de identidades no didlogo e reconhecimento da diversidade; - Incentivem a curiosidade, a explorac3o, o encantamento, o questionamento, a indagacao e o conhecimento das criancas em relacéo ao mundo fisico e social, ao tempo e a natureza; = Promovam 0 relacionamento e a interacdo das criancas com diversificadas manifestacdes de musica, artes pldsticas e gréficas, cinema, fotografia, danca, teatro, poesia e literatura; - Promovam a intera¢ao, o culdado, a preservacdo e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como 0 no desperdicio dos recursos naturais; -Propiciema interacao e o conhecimento pelas criancas das manifestacées e tradicdes culturais brasileiras; - Possibilitem a utilizacao de gravadores, projetores, computadores, maquinas fotograficas, e outros recursos tecnolégicos e midiaticos. A avaliacdo (assunto qUe tratamos no Boletim anterior) é outra questdo abordada nas DCNEI As instituigdes de Educacdo Infantil devem criar procedimentos para acompanhamento do trabalho pedagégico e para avaliacéo do desenvolvimento das criancas, sem objetivo de selecdo, promoco ou classificacdo, garantindo a observacdo critica e criativa das atividades, brincadeiras e interacées; a continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criagdo de estratégias adequadas aos diferentes momentos vividos pela crianca; a utilizacdo de miltiplos registros realizados por adultos e criancas (relatérios, fotografias, desenhos, dlbuns etc.Je a documentaco especifica que permita também as familias conhecer o trabalho da instituicao e os processos de aprendizagem e desenvolvimento das criancas. As Diretrizes aqui apresentadas, de carater mandatério, fundamentam a Proposta Curricular da Rede Municipal para a Educacdo Infantil, contribuindo para as reflexdes sobre as praticas nas instituicdes, devendo ser consideradas nos momentos de discussao, elaboracao e avaliacao da Proposta Pedagégica g COCCOCOCOOOCOC OO OCOCOCOFOCO OO OOO OCRFOOCF OF OOOO OOOCOOCOO OOO AGOES DESENVOLVIDAS NO BLOCO PEDAGOGICO NAS ESCOLAS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO EM JUIZ DE FORA A partir do ultimo ano, seguindo as recomendacées das Diretrizes Curriculares Nacionais para 0 Ensino Fundamental de 9 anos, fixadas pela Resolucao do Conselho Nacional de Educacao n®7, de 14 de dezembro de 2010, as escolas municipais foram orientadas a considerar os trés anos iniciais do ensino fundamental como um Bloco Pedagégico Unico, néo passivel de interrupcdo. O documento propées que tal trabalho deve ser sustentado por uma prética avaliativa que considere esse perfodo como um tempo destinado ao desenvolvimento das diferentes formas de expresso das criangas, tendo em vista a consolidacao do processo de alfabetizacao e do letramento. Aimplementacao do Bloco Pedagégico tém sido vivenciada pelos profissionais das escolas municipais, acompanhada de muitas conquistas, mas também de muitos desafios a serem enfrentados. Na reunidio da Coordenacao Pedagégica do més de setembro, pudemos discutir com um, grupo de profissionais algumas questdes importantes sobre as experiéncias desenvolvidas até o momento, sobretudo em relacao a aprendizagem da leitura e da escrita. Como referéncia para 0 inicio das discussées, foram utilizadas escritas de estudantes, coletadas a partir de questées da Provinha Brasil para os alunos do 22 ano do ano de 2011, e outras para os mesmos alunos que esto hoje no 32 ano. Através da anélise das escritas pode-se constatar que os alunos manifestam a consolidaco das habilidades de escrita de forma diferente. A titulo de ilustracao, apresentamos a seguir a evoluco da escrita de duas criancas, que se encontram em diferentes momentos do seu processo de alfabetizacao. As trés escritas abaixo sdio de uma mesma aluna, em diferentes épocas do Bloco Pedagégico de uma escola municipal, no ano de 2011 e neste ano de 2012. Podemos observar que a aluna apresenta uma evolucdo qualitativa significativa na sua escrita, de abril de 2011 a junho de 2012. Abril de 2011 Dezembro de 2011 Junho de 2012 al deo. dusogp COCOOCOC OOO OOOO OOF OC OOOOO CORO OOOO OE OOOO OOO OOOO OEE Este conjunto de escritas abaixo referem-se a um segundo aluno, coletadas no mesmo periodo de tempo da aluna anterior. Apesar de apresentar conquistas na evolucdo da sua escrita, sobretudo de 2011 para 2012, nota-se que os avancos nao foram com a mesma intensidade dos observados anteriormente. Abril de 2011 Dezembro de 2011 Junho de 2012 a ese ese Ea a Para que a implementacao do Bloco Pedagégico garanta de fato a continuidade da aprendizagem dos estudantes, ao longo dos trés primeiros anos do Ensino Fundamental, é necessdrio que as praticas de ensino sejam planejadas, tendo em vista as caracteristicas de aprendizagem dos alunos, de forma que todos tenham oportunidades dese desenvolverem. Tendo em vista a realidade evidenciada nos diagnésticos das escritas, 0 grupo de coordenadoras(es) pedagégicas(os) se reuniu em subgrupos para discussao de algumas questées, o que provocou também troca das experiéncias vivenciadas no trabalho das escolas. Abaixo, relacionamos os principais pontos relacionados pelas(os) participantes dos subgrupos. gu 1- Acées desenvolvidas nas escolas municipais, de maneira a favorecer a consolidacao das habilidades de leitura e escrita, a0 longo do Bloco Pedagégico: a) Encaminhamentos adotados pelos(as) professores(as), na sala de aula: Estratégias de organizacao do tempo e do espaco da sala de aula de maneira a proporcionar reagrupamentos dinamicos monitoria, multirdo da aprendizagem, enturmacao, envolvendo varias turmas, reagrupamento dos alunos com diferentes niveis de escrita, na sala de aula, com intervencdo pedagégica nos niveis em que os alunos se encontram; Atividades motivadoras e Itidicas (campeonato de leitura, caderno para didrio, caderno para opinides, mala viajante, brinquedos e brincadeiras para iniciar producao de textos, fichas com atividades diferenciadas); Planejamento e trabalho adequado as necessidades dos alunos; Projetos envolvendo leitura, escrita e oralidade; Organizacéo de momentos de incentivo a leitura, envolvendo toda a escola, tais como “Hora de Leitura”, “Sacola literaria”; Distribuigdo de livros para os alunos, de acordo com o trabalho desenvolvido pelo professor; Estratégiasemrelacdoaleitura: audicdo da leitura do aluno, semanalmente; visitas a biblioteca, com empréstimo de livros, semanalmente; aplicacdo do Projeto Trilhas; utilizacdo das Mesas Alfabeto; utilizagao da sala de Informatica; utiliza¢ao de recursos didaticos diversificados. Avaliacées diagnésticas periédicas para monitoramento das aprendizagens dos alunos. b) Estratégias de apoio da coordenacao pedagégica: Elaboracdo de cronograma para atendimento individualizado aos professores, acdes desenvolvidas pela coordenacdo pedagégica, a partir das avaliagées diagnésticas aplicadas pelos professores: Andlise das escritas dos alunos; auxilio na organizacao dos portfolios dos professores; conversas com a familia; encaminhamento dos alunos para atendimentos especializados (NEACE), quando necessario; sugesto de atividades para os alunos que apresentam maior dificuldade. Acompanhamento diario do trabalho pedagégico do professor e auxilio no planejamento de intervencdes pontuais; Trabalho com portfdlio de escrita, em arquivo proprio, organizado pela coordenacao pedagégica a partir de entrevistas individuais com os alunos; Coordenacao da organizacao do tempo e do espaco escolar, de modo a favorecer reorganizacées dindmicas dos alunos, tendo em vista a implementacdo de acdes que sejam favoraveis ao processo de aprendizagem de todos os alunos: mutirao da alfabetizacdo, enturmacao, de uma a duas vezes por semana, envolvendo varias turmas ou mesmo em uma unica turma. Coordenacao das reunides pedagégicas, com espaco para discussao do planejamento; Incentivo & formacao continuada dos professores através de textos, palestras e reunides pedagdgicas; : _ Disponibilidade de material de apoio aos professores para subsidiar uma reflexdo tedrica que seja suporte para o planejamento de questées da pratica pedagégica; Organizacao de momentos de estudo do curriculo da rede, tendo em vista a reestruturaco dos planejamentos para sua implementacao na escola; Compartilhamento dos resultados do alunos com a familia, através de reunides periédicas; Divulgacao, incentivo e orientacao para uso dos materials e recursos disponivelsna escola; Acompanhamento do desenvolvimento das turmas, através da audicao de leitura, verificagéo da tabuada, acompanhamento dos cadernos dos alunos, orientacao; . __ Organizacao e acompanhamento dos projetos de ampliagao do tempo dos alunos na escola: organizacéo de hordrios que sejam favordveis & participacdo dos alunos, acompanhamento da frequéncia, avaliacao e acompanhamento constante do trabalho dos professores em sua articulacdo com os demais professores do horério regular. PREFEITURA DE JUIZ OF FORA SECRETAPIADE EDUCACROUF JPARTAMENTO DE POLITICADE FORMAGAO} ee SALADG PROFESBOR, crooece creeeeecereoececeere 2- Aspectos do planejamento a serem destacados: Necessidade de adequar o planejamento ao perfil dos alunos, de acordo com avaliacao diagnéstica; Articulacao das diferentes aces da escola, com 0 apoio dos diferentes sujeitos que compdem a equipe gestora, de modo que todas estejam em consonancia com o seu Projeto Politico Pedagégico: projetos diferenciados (Mais Educaco, Laborat6rio de Aprendizagem, danca, musica, etc.), Projetos do Gente em Primeiro Lugar, Projetos da Secretaria de Esporte e Lazer, dentre outros. Orientacdo da pratica dos docentes para a escrita dirigida. Articulagdo da abordagem da proposta curricular por géneros textuais as praticas de alfabetizacao inicial Discussao do planejamento curricular por periodos avaliativos Estudo e anilise, com os professores, das habilidades de leitura e escrita relacionadas no curriculo da rede para cada ano do Ensino Fundamental, utilizando-as como referéncia para o planejamento do trabalho 3- Outras estratégias de apoio da escola: Encaminhamento dos alunos ao NEACE, Acompanhamento dos alunos encaminhados ao CRAS. Organizacao dos projetos de ampliacdo do tempo do aluno, preferencialmente oferecendo tempo integral, de maneira que possibilitem maiores oportunidades educativas para aqueles que mais precisem de apoio em seu processo de aprendizagem. Incentivo aos docentes para participacdo em eventos de formacao continuada em outras instituicbes. ra Na sua escola, como tem sido desenvolvida a pratica pedagégica, de maneira que todos os alunos possam dar continuidade ao seu processo de aprendizagem? Quais oportunidades tém sido oferecidas? A —m seguida termos 0 relato da coordenadora da E.M. Anténio Faustino da Silva, de como vem sendo o 4 1, tratamento dado a diversidade de ritmos de aprendizagem na leiturae escrita. coecereeoeceecrece ENTURMACAO DENTRO DE SALA DE AULA. E POS: (Experiéncia da Escola Anténio Faustino da Silva) Autora: Catia Mara Ribeiro Neves ( Coordenadora Pedagégica) EL? ‘Trabalhar com a heterogeneidade, dentro de sala de aula, tem sido um desafio. Sabemos que cada crianca aprende de um jeito e num determinado tempo. Assim, para respeitarmos o tempo de cada um é importante que trabalhemos de maneira diferenciada. Da perspectiva da organizacdo escolar e da metodologia pedagégica, a escolarizago de alunos/ as heterogéneos estabelece a importancia de que os professores/ as atendam a grupos com uma grande variedade interna, na qual essas diferencas individuals 580 observadas em termos de interesses, ritmos de aprendizagem, predisposicéo para aprender, apoio familiar, etc...) A heterogeneidade estabelece para professores/ as e escolas a necessidade de considerar estratégias organizativas e didaticas para abordar: pontos de partida diferentes dos alunos/ as frente aos contetidos, necessidades e interesses diferentes, peculiares intensidades de esforcos requeridos para cada aluno/a. (Sacristan e Gomez, 1998, p.187) Assim, a partir desta perspectiva, desenvolvemos na Escola Municipal Anténio Faustino da Silva um trabalho de enturmacao, dentro da propria sala de aula, para atender aos alunos nos seus diferentes niveis de alfabetizacao. A experiéncia relatada refere-se ao 32 ano do Ensino Fundamental. No ano de 2010, nos confrontamos com uma turma constitu(da por alunos que nao sabiam ler, outros que liam apenas silabas simples e ainda aqueles que liam com certa fluéncia. A grande questo para a professora desta turma era: como ensinar criancas em niveis tao diferentes de aprendizagem? Como planejar? A partir da avaliagao diagnéstica, realizada no inicio do ano, foi possivel fazer esta identificaco. Torou-se necessério criar estratégias de ensino que garantissem atender a diversidade existente. Resolvemos entdo criar grupos afins, ou seja, agrupamos os alunos nos mesmos niveis de alfabetizacao. O planejamento era feito de maneira que atendesse os alunos, respeitando o contetido trabalhado, apenas com diferentes niveis de aprofundamento. Enquanto a professora trabalhava palavras simples com uns, outros construfam frases simples e ainda havia aqueles que produziam pequenos textos. Dividimos a turma em grupos 1, 2 e 3. 0 trabalho realizado pela professora envolvia atividades de jogos e escrita espontanea, assim, era possivel verificar as hipéteses de escrita das criancas e agir pontualmente de forma que todas se desenvolvessem. Outra estratégia usada foi o Laboratorio de Aprendizagem no contraturno, em que a professora trabalhava com os grupos na mesma perspectiva. No decorrer do ano, os alunos que avangavam eram movidos para os grupos que jé estavam trabalhando com outras habilidades em relaco a leitura ea escrita, Uma grande aliada neste process¢ foi a avaliacao processual, registrada em relatérios individuais. Através desta avaliacao foi possivel acompanhar o progresso dos alunos durante todo o ano. De nada adiantaria todo este trabalho, se a escola ndo tivesse como proposta pedagégica considerar o tempo de aprendizagem, ou seja, flexibilizar a organizacao das praticas de ensino na busca do atendimento as singularidades de cada aluno, uma vez que este tempo nao é limitado pelo ano letivo. Nesta proposta de trabalho, houve reorganizacao da escola, do curriculo, da pratica da professora e da concepcao de avaliacao. Assim, a proxima professora do 4° ano, assumiria esta sala sabendo, através do relatorio da turma e individual, de todo o processo do ano anterior, bem como de onde prosseguir no contetido. Precisava-se de uma parceria, o que aconteceu no ano seguinte. No quarto ano, a professora continuou com 0 trabalho de enturmacdo até o final do primeiro semestre de 2011. A partir do segundo semestre, conseguiu trabalhar com um unico grupo, retomando contetidos e aprimorando as habilidades jé consolidadas. Esta turma, atualmente, encontra-se no 5? ano, agora todos bem préximos uns dos outros em relacdo a aprendizagem, de modo que se dissipou, no decorrer dos anos, as diferencas gritantes que havia nos primeiros trés anos do Ensino Fundamental. A Professora do 5° ano, também conhecedora da realidade desta turma, atualmente retoma e trabalha contetdos que nao foram consolidados no 3? e 4 anos, em que se priorizouo proceso de alfabetizacdo inicial a ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: REFLEXOES E POSSIBILIDADES DE TRABALHO As construgbes que se seguem trazem reflexes do grupo de coordenadoras pedagégicas dos anos finais do ensino fundamental, com base no estudo de alguns autores que discutem aspectos da pratica pedagégica desenvolvida junto aos adolescentes na educacao escolar. Tais autores chamam atencao para a necessidade, dos profissionais que atuam com estes sujeitos, de se repensar a organizacéo dos espacos, dos tempos, do curriculo, das metodologias de ensino, Compreender as praticas socioculturais que produzem e so produzidas pelos sujeitos com os quais trabalhamos é decisivo para uma ago pedagégica mais significativa. Perceber a escola como espaco social é entendé-la como dinémica e mutavel, onde os alunos nao sdo apenas sujeitos passivos, mas esto em relaco continua de producao, de conflitos e de negociagées (Dayrell, 1996). O aluno chega a escola com um conjunto de experiéncias que nao podem ser desconsideradas, pois estas influenciam também no seu desenvolvimento cognitivo. ‘Ao tratar do desenvolvimento cognitivo durante a adolescéncia, do ponto de vista pedagdgico, Bombanatto (2006) destaca cinco aspectos importantes que devem ser considerados: 1 _ ELABORAR ESTRATEGIAS PARA ARESOLUCAO DE PROBLEMAS. 2- _ RACIOCINAR SOBRE HIPOTESES. 3+ JULGAR MUITAS VARIAVEIS AO MESMO TEMPO. 4- APLICAR REGRAS LOGICAS E RACIOCINAR ANTE PROBLEMAS ABSTRATOS EHIPOTESES. _ 5- _ REUNIR NOVAS INFORMAGOES A PARTIR DE TECNICAS ESPECIAIS DE MEMORIZACAO. Os planejamentos de ensino contemplam estes aspectos ? da Coordenagao Pedagégi do més de setembro de 2012. c Cc COCOCOOCOCOCOC OOO COE reecereceeceeececececce Quanto aos aspectos sociais e culturais que envolvem os alunos devemos atentar para a forma como a escola aborda a sua diversidade no proceso ensino aprendizagem (quadro pagina 16). O PPP nessa perspectiva precisa contemplar as particularidades das diferentes faixas etarias € suas praticas. Isso é possivel quando promove atividades que favorecem o amadurecimento do sujeito que constr6i o saber, os espacos de didlogo ede protagonismo. Conceber uma educacao escolar em sintonia com o protagonismo juvenil requer estratégias e procedimentos em sala de aula, outros espacos e momentos na rotina da escola, que considerem o potencial do jovem para planejar, organizar, desenvolver e avaliar aces mediadas pelo professor, o que pode se efetivar, entre outras acdes educativas, por meio da pedagogia de projetos. Segundo Franco (2006) o trabalho com projetos, além de estimular o jovem para a construco de sua autonomia e propiciar espacos para que seja protagonista em seu processo de aprendizagem, tem o potencial para ampliar as fontes de informacao. Através dos projetos é possivel que se desenvolva na escola um jeito mais aberto para todas as fontes de informacao e de formacao acessiveis aos estudantes. Um dos aspectos importantes para que o protagonismo juvenil seja uma realidade nos espacos educacionais, é a valorizacao da cultura jovem e de sua comunidade, j que um dos grandes problemas que a escola enfrenta na atualidade provém da falta de sentido entre os conhecimentos que veicula e a realidade social do aluno. Estes ndo se sentem reconhecidos no mundo que a escola Ihes apresenta. Suas manifestacées culturais e sua maneira de ser raramente sao valorizadas no espaco escolar, podendo até ser compreendidas como pitorescas, coisas da juventude, etc. De acordo com Dayrell (1996) todos os alunos tem, de uma forma ou de outra, uma raz&o para estar na escola, e elaboram isto de uma forma mais ampla ou mais restrita, no contexto de um plano de futuro. Se perguntarmos aos alunos o por que estdo na escola, seréo apresentados diversos motivos, isto implica em dizer que a escola € polissémica, sendo necessério levar em conta seu espaco, seus tempos, suas relacdes, pois esta instituicao assume significados diferentes, tanto pelos alunos, quanto pelos professores, dependendo da cultura e projeto dos diversos grupos sociais nela existentes. Imagem de objetos que representam aspectos da adolescencia, em dinémica trabalhada na reuniéo da Coordenacéo Pedagégica do més de setembro de 2022. o4 i ae 1- Conhecemos e consideramos 0 sentido da escola para os alunos? Para os professores? Quais estratégias utilizar? 2. Como o PPP trata e propde as questdes para o trabalho pedagégico coma adolescéncia/juventude? 3- 0 espaco da escola valoriza a cultura jovem? Promove participacao eo protagonismo? Como? cecececorececee Trabalho desenvolvido na E.M. André Reboucas ‘como estratégia para a participacao dos adolescentes c cece ANOS FINAIS: "PRINCIPAIS DESAFIOS. O quadro abaixo traz uma cena do cotidiano escolar muito comum em turmas de adolescentes e jovens. Diante das caracteristicas descritas nesta sala de aula, como articular e planejar a pratica pedagégica utilizando as tecnologias, 0 livro didatico? Como promover o didlogo, a interacéo? “um jovem com os fones de um walkman nos ouvidos sussurra, entusiasmado, um trecho de um rock pop nacional: € 0 amoooor, € 0 calooor que aqueece a allmaaa!!; enquanto outro gruda, sorrateiramente, em seus ouvidos o seu radinho de pilha [provavelmente para ouvir uma cangdo de sua preferéncia]. Num canto da sala, uma jovem ‘devora’ paginas de um livro de poesias, bestseller do momento. Junto a parede, uma jovem digita um torpedo em seu celular; ja outra tenta esconder, junto aos cadernos, a Uiltima edicao de uma revista juvenil, que trazna capa o gala da novela do horério nobre. Um jovem, num outro canto da sala, aguarda a professora passar por entre as carteiras e mochilas ‘da hora’ espalhadas pela sala, para mostrar aos colegas uma tatuagem no ombro direito; e eis que adentra na sala, esbaforida, uma garota, desfilando um cabelo multicolorido, sussurrando aos colegas: pintei com papel crepom! Ao lado da janela, uma jovem escreve um bilhete para um colega: Eahekra, vamu zoa nu xoudusomi? Toca um celular! e a professora [alheia a isso tudo?) segue explicando a matéria...” (GARBIN, 2005, p.12). Cit apud DAYRELL, 2009 TECNOLOGIAS 4. Computador, celular, jogos, redes sociais... CURRICULO -Interdisciplinaridade, conhecimento cientifico, experiéncias culturais... LIVRO DIDATICO » -Selecdo e distribuicdo de contetidos, planejamento e gestdo de aula, formacéo diddtico-pedagégica..... favorece a aquisicao de conhecimento ? . ESPACO ESCOLAR 4 -Convivéncia, cidadania, comunicaco, didlogo, indisciplina, \ interacao, valorizacdo da cultura jovem.. AVALIACAO -continua, participativa, autoavaliaco, inclusiva, punitiva... - meio ou fim? CONSELHO DE CLASSE - avaliacao integral. - reogarnizacao das estratégias pedagégicas. Os desafios para a coordenacao pedagégica dos anos finais também sao muitos e requer clareza da funcdo. Nao somos especialistas em areas de conhecimento, portanto no temos que entender profundamente cada contetido. Podemos sim, compreender 0 processo ensino aprendizagem (metodologia, avaliacao, planejamento entre outros), tendo como referéncia 0 PPP. Temos que articular as areas do conhecimento através do planejamento e das caracter(sticas da faixa etdria que atuamos. Como construir com os alunos relagées, conhecimentos, hipéteses se os 50 minutos de geografia no dialogarem com os 50 minutos ou 1 hora e 40 minutos do portugués, ou das ciéncias? Um exemplo de planejamento interdisciplinar pode ser visto no trabalho da educacéo infantil com projetos. Veja a seguir os desdobramentos possiveis para cada um dos projetos agstocdéne, FOI. eta Tato com fides exes fret com Eee aaa bale Pescpisa: ros, erparaio. mn Liros vies eras lend. Vira Seerdatia de Sade Meio Ciclo da 7 Ambiente qa Observar © ‘emp Dengue aris Prssis ts Tare ARHUNA? desea ; fabs goss fre, Cuture Assi fie cometh pce Pos ees ste Liter oq pees sels ear aoccon Presid topo Feri de chu Vista so err de Mendon UF 9 Proposta Curricular da rede municipal de Juiz de Fora - Educaco Infanti: A Construcéo da Pratica Cotidiana. 2010 - SE. E possivel em uma reuniao pedagdgica com o grupo de professores elencar as competéncias. que se deseja construir com os alunos e indicar 0 que, e como cada area pode contribuir? No exemplo ao lado ainda podemos localizar os meios para essa construcao a partir do tema “de onde vem a chuva” Na concepcio desenvolvida por SALVADOR (1994), 0 aluno aprende quando, de alguma forma, 0 conhecimento se torna significativo para ele, ou seja, quando estabelece relacdes substantivas e nao arbitrérias entre o que se aprende e o que ja conhece. E um processo de construcao de significado mediado por suas expectativas, pelos conhecimentos prévios que ja possui, Aaprendizagem, implica, assim, estabelecer um didlogo entre o conhecimento a ser ensinado e a cultura de origem do aluno. Citapud DAYRELL, 1996. De acordo com Franco (2006) o trabalho com projetos viabiliza o trabalho com o Protagonismo juvenil, pois rompe com o tradicionalismo das disciplinas, reine os conhecimentos prévios com os que podem ser ‘compreendidos, estimula a participacdo ativa dos educandos, incentiva a construcéo do conhecimento por meio da investigacdo e articula acées do trabalho individual e coletivo. COOCOCOOCOOOO OOO COOCOOCOOOOCOOCOOCOOOCOOOOCOOOCOOOCOOOOOOE Com seu grupo, monte uma proposta interdisciplinar a partir dos projetos de trabalho. Algumas sugestées de filmes com a temética juver = Quando 0s jovens se tornam adultos (EUA, 1992) - Feliz ano velho (Brasil, 1987) - Linha de passe (Brasil, 2008) = Julzo (Brasil, 2007) - Meninas (Brasil, 2006) - Edukators (Alemanha, 2004) - Uma onda no ar (Brasil, 2002) - Maria cheia de graca (Colombia, EUA, 2004) - Didrio de Motocicleta (EUA, Alemanha, Inglaterra, Argentina, Chile, Peru, 2004) Elephant (EUA, 2003) - Putz! A coisa té feia - desenho animado (adolescéncia) = Eu sou assim - (documentério UFF) - DVD - TV Escola - Ensino Médio - Juventude n2 8029-5, 80049-0, 80050-3. es: www.ondajovem.com.br wwwaic.org.br www.emdialogo.uff.br www.observatoriodefavelas.org.br www.fae.ufmg,br/objuventude www.uff.br/obsjover/mambo COCC OO OOOO OO OOOCOCOCEOOOOOF AFC FCOFOCOOCOCOFOOOOCOOOOOOO Para saber e entender mais a proposta com projetos: HERNANDEZ, Fernando. Transgressao e mudanca na Educacao: os projetos de trabalho. Porto Alegre: ARTMED, 1998, . Aorganizacao do curriculo por projetos de trabalho. Porto Alegre: ARTMED, 5# Ed, 1998. Referéncias: BOMBANATTO, Quézia. O sentido da escola. Revista Mente & Cérebro. Edicdo Especial 0 Olhar Adolescente, n° 03. Editora Duetto: S40 Paulo, 2009. Site da revista: www://¥ww2uol.com.brivivermente. BRASIL, Ministério da Educacdo. Secretaria de Educacao Bésica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educacdo Infantil. Secretaria de Educaco Basica. Brasilia MEC/SEB, 2010. DAYRELL, Juarez. Muiltiplos olhares sobre educagao e cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1996. Oaluno do Ensino Médio: o jovem desconhecido. In: Juventude e escolarizacdo: os sentidos do Ensino Médio. Salto para o Futuro, boletim 18, Ano XIX. Novembro] 2008. FRANCO, Francisco Carlos. 0 Coordenador pedagégico e a questo do protagonismo juvenil. In: ALMEIDA, Laurinda ramalho e PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza (orgs) O Coordenador pedagégico e questdes da contemporaneidade. Sao Paulo: Edicdes Loyola, 2006. JUIZ DE FORA. Secretaria de Educacao. Departamento de Educacdo Infantil pratica cotidiana, Juiz de Fora: SE, 2010. ‘oposta curricular da rede municipal de Juiz de Fora - Educacao Infantil: construcao da SACRISTAN, J. Gimeno, GOMEZ, A. |. Pérez. Compreender e transformar 0 ensino. Porto Alegre: Artmed, 1998. (Cue (1975) Se lgnoramos nosso limites, ‘io podeos manterrelages com os outros TONUCCL anc, om ton declan. ate Ale Are, 2887

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