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Segunda-feira, 30 de Maio de 2022 ARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA 1Série— N° 97 Prego deste niimero - Kz: 5.100,00 Tals + caren ae SA aoe NATUR Te Be ala Te es Dis relativa a mincio ¢ asimaturas do «Disrio Ano | da Republica 1* © 2.* serie € de Kz: 75.00 ¢ para da Republica», deve ser diriaida & Imprens | a5 es gies Kz: 1675 106,04] a 3. serie Kz: 95.00, acrescido do respective Nacional EP, a Lands, Ri Heng de Nem EP ae Las a Bea oe aie = 99915567 | impos de sel, dapendondo spies de ovwinpretaneianl gorse Eads wie | A2° site 51789239 | sseiede depsitoprevion fecuarnterai gens, Ad sie Kr1L00368 ) da nprens Nacional +E P SUMARIO ‘Tendo em conta anecessidade imperiosa de se aprovar 0 . , Plano Geral ce Desenvolvimento e Utilizagto dos Recursos Presidente da Repoblica Hidricos da Bacia Hidrogrifica do Cuanza (PGDURHBH Deeneto Presidenclan 12222: “Aprowa o Plano Geral de Desenvolvimento © Ubiizano dos Resi “Hidvios daBacia Hiroorfica do Cuawa — PGDURHBH Cuanza = Revoas toda a lexslagio que coat 0 dsposto no presente Diplom. DeeretoPresidencat wasn: EEstahelece © Resime Juriico aplcavel ao Bxercicio da Actividede de Transporte Rerwinerado Individval ot) Colestivo de Passaeios ce de Mercadoras em Veitlos Cielomoter, Matacic, Tilo € uncle PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n 12222 de 30 de Maio A politica nacional em materia de gestao dos recursos hidricos visa a igualdade de tratamento ¢ oportunidade para os inervenientes no procesto de uso da agua, a preservaga0 do bem-cstar ¢ do ambiente, a promogae da pratica do uso cficiente da gua, bem como @ inicativa particular relativa ao uso racional des recursos hidricos disponiveis. A Lei ne 6/02, de 21 de Junho, Lei de Aguas, esta- belece a necessidade de elaboragao de Planos Gerais de Desenvolvimento e Utilizagao dos Recursos Hidricos para as Bacias Hidrograficas de Angola, com 0 objectivo da optimi- aco dos recursos hidriees, no tempo eno espago, ineluindo 1 participagao piblica no processo de planeamento; Neste sentido, o Plano Geral de Desenvolvimento € Utilizagio dos Recursos Hidricos da Bacia Hidrogréfica do Cuanza permite tagar as directivas para a gestao participa- tiva, sustentével e equitativa dos recursos hidricos da bacia, promovendo © combate & pobreza e 0 numento dos bene ficios sociais e econémicos das populagses da regio, em particular, edo Pais, em geral; Cuanza), Atendendo ao disposto nos artigos 10.° € 15° da Lei no 6/02, de 21 de Jimbo, Lei de Aguas, (© Presidente da Republica decreta, nos termos da ali- 1nca m) do artigo 120° ¢ do n° 4 do artigo 125°, ambos da Constituio da Repiblica de Angola, o seauinte AKriGo 1" Cprovacioy E aprovado o Plano Geral de Desenvolvimento e Utilizagio dos Recursos Hidicos da Bacia Hidrogrfica do Cuaza,abre- viadamente designado por «PGDURHBH Cuanza, anexo a0 presente Decreto Presidencial, de que ¢ parte intesrante AKrIGo2" (eveeasioy Erevogada toa a leaslagio que contraie 0 disposto no presente Diploma, ARTIGO 3° (Davidse omssses As davidas ¢ omissdes resultantes da interpretagio & aplicasao do presente Decteto Presidencial sa0 resolvidas pelo Presidente da Repiiblica, ARTIGO 4? (@ntrada em vig) © presente Diploma entra em vigor na data da sua publicagao, Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, ‘aos 24 de Novembro de 2021. Publique-se. Luanda, a0s 31 de Dezembro de 2021 Presidente da Repiblica, Joxo Manurt. Goncatves: Lovano. 3372 DIARIO DA REPUBLICA ACRONIMOS E ABREVIATURAS: AC—Alto Cuanza AH —Aproveitamento Hidroeléctrico BAD — Banco Africano de Desenvolvimento BC— Baixo Cuanza BDA —Banco de Desenvolvimento Angolano BEI —Banco Europeu de Investimento BH — Bacia Hidroarstiea BM— Banco Mundial CAE — Classificaco das Actividades Eeonémicas CBOS — Caréncia Bioquimica de Oxigénio CIANG — Censo da Indistria de Angola CQO — Curéncia Quimica de Oxizenio DNA —Direcgio Nacional de Aguas DNHA —Direcgio Nacional de Hidraulica Agricola DNPAIA—Direcso Nacional de Prevengaio eAvaliaga0 de Impactes Ambientais DP — Direcgoes Provinciais DPADRP — Direccio Provincial da Agricultura, Desenvolvimento Rural ¢ Peseas DPE —Direcgoes Provinciais de Educagao ELISAL—Eimpres de Saneamento eLimpeza deLvanda EPAL— Empresa Piblica de Aguas de Luanda Fe —Ferro |AMEK — Gabinete de Aproveitamento do Medio Kwanza GPIST — Gabinete Provincial de Infra-Esuturas e Servigos Téenicos IBEP — Inquérito Intearado Sobre © Ban-Estar da Populagao ID — indice de Disponibilidade IMP — Instituto Maritimo e Portuério INBAC — Instituto Nacional da Biodiversidade ¢ Areas de Conservagao INRH — Instituto Nacional de Recursos Midrivos IP — Indice de Potencialidade TUP — Indice de Utlizagao Potencial TV — Indice de Variabilidade LCC — Linhas de Credito Chinesas MINAGRIP— Ministério da Agricultura e Pescas MAT — Ministerio da Administragao do Tentério MC—Médio Cuanza ‘MTA — Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente MINAGRIP — Ministério da Agricultura e Peseas MINDCOM — Ministerio da Indistria e Camércio MINEA— Ministerio da Energia ¢ das Aguas MINSA — Ministerio da Satide MINTRANS — Ministerio dos Transportes, MID — Melhores Tecnologias Disponiveis N—Azoto NEC —Necessidades AO — Objectivo Ambiental ‘OABH — Orgao de Administragao de Bacia Hidrogrsica (OB — Objective Estratésico 00 — Objectivo Operacional P—Fosforo 205 — Fosfor PADAA — Plano de Acgto para 0 Desenvolvimento da Aquicultura en Angola PAH —Pequenos Aproveitamentos Hidroeléctricos PDI — Polo de Desenvolvimento Industrial PDISA — Programa para o Desenvotvimento Instint- ional do Sector das Aguas PGDURHBH — Plano Geral de Desenvolvimento Utilizagio dos Recursos Hidricos de Bacia Hidrogréfica PIANG — Programa de Industializagio de Angola PIB —Prodiuto Interno Bruto PLANEAT — Plano Nacional Fstratégico da Admi- nistrago do Teritério PLANIRRIGA — Plano Nacional Director de Irigagaio PNA —Plano Nacional da Agua PND — Plano Nacional de Desenvolvimento PNEA — Plano Nacional Bstratézico para a Agua PRODEL — Empresa Publica de Produgao de Elec- tricidade REF — Regime Econémico e Financeiro RNPDI— Rede Nacional de Polos de Desenvolvimento Industrial RSAP — Regional Strategic Action Plans RUGRH — Regulamento de Utilizagio Geral dos Recursos Hidricos SADC — Southern African Development Community SISAS — Sistema de Informag#o Sectorial de Agua e Saneamento SST —Solidos Suspensos Totais SWOT—Strengits, Feakness, Opportunities and Treats ‘TE — Tema Estratéico TRH— Taxa de Recursos Hidricos ‘TURH — Titulo de Utilizagio de Recursos Hidricos UEP — Unidade Hidkogrifica de Planeamento ‘VLE — Valor Limite de Emisst0 Presidente da Reptiblica, Joko Manuet. Goncatves Lounexco. (22-0008-B-PR) Decreto Presidencial n.* 12322 de 30de Maio Considerando que o Programa de Reconversio da Economia Informal (PRED visa a adop¢ao de medidas para formalizar © exercicio de actividades do Sector Informal da, Economia, evitando, deste modo, priticas que levam a dis- rupgBes no mereado ea pratica de concorréncia desteal; Convindo definir as regras para o exervicio remunerado dda actividade de transporte de passageiros © mercadorias ‘em ciclomotores, motociclos, triciclos ¢ quadkiciclos que se ‘encontram, sem amparo legal no nosso ordenamento juri- ico, e de modo a garantir que os passageiros e cargas sejam transp ortades em boas condligdes de seauranga, comodidade, salubridade e com orespeito as nocmas do Cédigo de Estrada; 1 SERIE —N° 97 — DE 30 DE MAIO DE 2022 3373, Atendendo 0 disposto no n.° 1 do artigo 17° da Lei ne 20/03, de 19 de Agosto — de Bases dos ‘Transportes ‘Tetrestres; Presidente da Repiiblica decrets, nos termos da ali- ‘nea m) do artigo 120° € do n.° 4 do artigo 1252, ambos da Constintigio da Repiiblica de Angola, 0 seguinte REGIME JURIDICO DA ACTIVIDADE DE MOTO-TAXI CAPITULO I Dispostsoes Gerais, ARTIGO L* (Object 0 presente Diploma estabelece o Regime Juridico apli- ciivel ao Exercicio da Actividade de Transporte Remmnerado Individual ou Colectivo de Passageiros e de Mercadorias em Veictlos Ciclomotor, Motociclo, Tricielo ¢ Quadriciclos; ARTIGO 2° mio) © presente Diploma aplica-se as entidades que desen- ‘volvem a actividade de moto-taxi, bem como as autoridates, acministrativas intervenientes no exercicio desta actividade. ARTIGO 3° Principles © exercicio da actividade de moto-tixi regese pelos principios estabelecidos na Lei n.° 20/03, de 19 de Agosto — de Bases dos Transportes Terresttes ¢ pelos principios da proximidade, simplificagao e digitalizagao dos procedimen- ARTIGO 4* Detnigses) Para efeitos do presente Diploma considera-se 4a) «Carteira Profissional de Moto-Texisteo» — documento que habilita 0 moto-taxista a exercer a sua actividad; b) «Curso de Formaito para Moto-Texisteoy — curso vocacionado a formago dos candidatos a condutares do servico de moto-téxi, devendo © curso ser ministrado nos centros de formagio: ©) «Ciclomotory — veiculo dotado de 2 (duas) ou 3 (18s) rodas equipado com motor de cilindrada no superior 2 50 cm e com uma velocidade rmvixima, em patamat € por eonstrugo, que no exceda 45 kav; «Motociclon —veieulo dotado de 2 (dans) ou 3 (tres) rodas, com motor de propulsao com cilindrada superior a 50 em’ ou que por construgo excede «em patamar a velocidade de 45 kmh; ©) «Tciclo» — veieulo dotado de 3 (tes) rodas dlis- ppostas simetricamente, com motor de propulsio com cilindrada superior a 0 em’, no caso de motor de combustio intema, ou que, por constru- «0, exceda em patamar a velocidade de 45 km/h; Si «Quadricicloy — veiculo dotado de 4 (quatro) ross cua tara nfo exeeda 550 kg sto enaleba- dos na categoria de motociclos ou ciclomotores. de acordo com as sas caracteristicas, nomea- damente de cilindrada ¢ velocidade maxima em patamar, #) «Moto-Téxby —servigo de transporte remunerado de passageitos em veiculo ciclomotor, motoci- clo, tricielo ou quadriciclo, mediante pagamento_ de prego previamente definido, com a capaci- dade global do veiculo posto a disposigao de um ‘ou mais clientes. Considera-se ainda, moto-taxi © transporte de mereadoria em veiculo triciclo mediante © pagamento de progo previamente definido, com a capacidade global do veiculo posto a disposiglo de um ou mais clientes; ‘h) «Moto-Taxisteo) — motociclista que exerce a titulo profissional a actividade de moto-txi, devidar mente habilitade pelo Orgao da Administragao Local do Estado responsivel pela Arca dos ‘Transportes, quer seja proprietario ou no do veieulo, 8) «Praga — local de paragem definido e sinalizado pelo Orgio da Administragao Local do Estado competente, destinados aos autorizados a prestar o servigo de transporte de passageiros ou de mercadorias J) «Entidade Licenciadora — Administragao Local do Fstado, através do Orato responsivel pela Area dos Transportes, com competéncias para 0 licenciamente, fiscalizagio e organizagho do servigo de moto-taxi, moto-taxistas CAPITULO II Acesso a Actividade de Moto-Téxi ARTIGOS* (Pxerci da setltdade de moto tint) 1. A attividade de moto-téxi $6 pode ser exercida por pessoas singulares detentoras de carteira profissional de ‘moto-taxista emitida pelo Orato da Administragto Local do Estado responsavel pela Area dos ‘Transportes, nos termos do presente Diploma. 2. Aactividade de moto-téxi s6 pode ser exercida em ver- culos devidamente licenciados pelo Oraao da Administragao Local do Estado responsaivel pela Area dos Transportes, nos termos do presente Diploma, ARTIGOS* (Requists para a ertfeagao do moto-taxitn) Para efeitos de obtencao do certficado de moto-taxista, deve 0 requerente preencher os seauintes requisitos: 4a) Ter nacionalidade angolana ou ser estrangeiro residente; ) Ser maior de idade; 3374 DIARIO DA REPUBLICA ©) Possnir carta ou licenga de condugao; @ Possuir a formacio prevista no n° 1 do attigo 7° do presente Regulamente, ©) 2 (duas) fotografias tipo passe. ARTIGO 7: (Formagie domoto Cita) 1.0 candidato a condutor do servigo de moto-tixi € sub- metido a um curso de formagao, com contetido programético previsto no Anexo I ao presente Diploma, de que € parte intearante, 2. Sem prejuizo do disposto do niimero anterior, pode © Oraio Regulador dos Transportes Terrestres, mediante parecer favorivel do Oraio responsivel pela Formacao Profissional, ajustar © contetido programatico previsto no Anexo I do presente Diploma, 3, Compete 4 Administrago Local do Estado, a requeti- ‘mento do interessado, autorizar a actividade dos centros de formagao profissional que ministram cursos para condutores, do servigo de moto-taxi. ARTIGO 8° (Cortera Profesional de Moto Taxista) 1A Carteira Profissional de Moto-Taxista & emitida pela Administragaio Local do Estado, por via electrénica ou em suporte de papel, aos candidatos com aproveitamento no curso previsto no n° 1 do artigo 7° do presente Diploma, 2. A Carteira Profissional de Moto-Taista tem a validade de 5 (cinco) aos, podendo ser renovado por istal periodo, mediante curso reciclagem nos médalos 1 e 2 previstos no Anexo I do presente Diploma. 3. Sem prejizo do previsto no presente Diploma, a Carteira Profissional de Moto-Taxista pode ser revogada ou anulada nos segnintes casos a) Prestagao de falsas declaragoes, ») Inexisténcia superveniente de idoneidade, ©) Criagao de confitos com os outros operadores de veiculo de praga onde esta alocada, @ Exervicio da actividade em manifesto estado de cemnbriaauez ou sob efeito de substincias psio- trépicas. CAPITULO I Veiculo ARTIGO 9° (equistos de Heenctamento do veiealo) 1. 0 pedido de licenciamento do veleulo deve ser feito ‘mediante requerimento dirigide ao Titular do Orgao da Adiministrago Local do Estado responsavel pela Area dos ‘Transportes, devendo o requerente preencher os requisi- tos previstos no presente artigo e apresentar os seguintes documentos: 4) Certidao da Conservatéria do Registo Comercial para as pessoas colectivas, b) Fotocépia do Bilhete de Identidade ou Cédtila de ‘Nascimento para as pessoas singulares; ©) Fotocépia do Cartao de Residéncia, no caso de cidadao estrangeiro; 4) Fetocépia do Titulo de Propriedade ou outro documento que legitime a posse do veFeulo; @) Fotocépia do Livrete on Verbete do veiculo, 2.A licenga de veiculo, emitide nos termos do presente capitulo, tem a validade de 2 (dois) anos a contar da data de emissao, podendo ser renovada por igual periodo. ARTIGO 10° (Caracerateas do vleulo) 1. Sem prejuizo de outros clementos identificativos ‘que podem ser definidos por cada Administragao Local do Estado, 0 veiculo moto-taxi para o transporte de passageiros deve apresentar as seguintes caracteristicas: 4) Distico no tanque de combustivel, contendo 0 mimero da licenga do veiculo, escrita em cor visivel a definir pelo muni conforme Anexo TI do presente Diploma; ) Tanque de combustivel, contento a palavra «Moto- Taxi», conforme Anexo II do presente Diploma 2. 0 veiculo moto-taxi para o transporte de carga pode ser do tipo caixa aberta ou fechada, conforme Anexo II 20 presente Diploma, de que € parte integrante, desde que atendidas as dimensGes méximas fixadas ¢ especificagaes do fabricante do veiculo no tocante instalaglo a0 peso maximo admissivel 3. Ao veiculo mote-tixi, ¢ proibido o transporte de mer- ccadorias perigosas. ARTIGO 11° (Mistoria) Os veiculos afectos a0 servigo de moto-taxi, aquando da atribuigto da licenga ou da substituicio de veiculo, ‘esto sujeitos vistoria a ser realizada pelo Orgio da Administragio Local do Estado responsivel pela Area dos ‘Transportes CAPITULO IV Organizagiio do Servico ARTIGO 12° (otas x zomns) 1. Compete & Administrago Local do Estado definir as rotas ou zonas para a exploracio do servigo de moto-taxi 2. Os veiculos moto-téxi deve circular nas zonas rurais| ‘ou vias que, pelas suas catacteristicas, se revetam inaces- siveis para os outros meios de transportes regulares ou ‘ocasionsis de passageiros 3. AAdministragao Local do Estado pode autorizar a cir- ‘culagae de veiculos moto-tixi, nas vias ¢ zonas nao previstas hho ntimero anterior, desde que esta seja a tinica forma de arantir a mobilidade do cidado, em conformidade com as rearas previstas no Cédigo de Estrada 1 SERIE —N° 97 — DE 30 DE MAIO DE 2022 3378 4. B vedada a circulagao de veiculos moto-taxi nas auto-cstradas ¢ vias eqhiparadas ou zonas que pelas suas isticas sejam proibidas pelas rearas do Codigo de ARTIGO 15° ragas) 1. As pragas para os veiculos moto-tisis devem ser fixa- das ¢ sinalizadas pela Administragio Local do Estado. 2. As pragas devem ser devidamente dimensionadas em fungao do mimero de veiculos a elas alocadas. ARTIGO 14° (Reserva de liza praca) A utilizagio de pragas para © servigo de moto-tii no municipio ¢ reservada a0s veiculos moto-tavis, devidamente licenciados pela Administrago Local do Estado, ARTIGO 15° (Resrigves A ocupacno de pragas) A licenga do veictilo moto-taxi s6 ¢ valida para as pragas elas inseritas ARTIGO 16° (lvansteréncia de pasa) 1. Pode ser autorizada a transferéncia do veiculo moto taxi de uma praga pata outra, mediante requerimento dirigido a Entidade Licenciadora 2. A Administragao Local do Estado pode transferir 0 ‘veiculo moto-taxi de uma praga para a outra por razées de organizagio, seguranga ou outras que visem a melhoria da prestagao de servigo. ARTIGO 17° (Contingentagso) 1, A Adiministragio Local do Estado deve fixar bianual- ‘mente contingentes dos veiculos para oservigo demoto-tixi. 2. As licengas para os veiculos moto-taxi s4o concedidas dentro dos contingentes fixados pela Administragao Local, do Estado, 3. O transporte am moto-tixi é contingentado com base nos estudos sobre a oferta © procura deste servigo, sendo auterizado quando exista um défice de transportes piiblicos © as rotas niio sejam coincidentes com estes, confoume pre visto no artigo 12. do presente Diploma, CAPITULO V Deveres ARTIGO 18° @everes domote tassta) No exercicio da sua actividade, o moto-taxista deve cumprir com 08 seauintes deveres: 4) Nao abandonar o veieulo nos locais de estaciona- mento sem motivo justificado; b) Respeitar as reuras do Cédigo de Estrada, ¢) Nao reduzir ou suspender intencionalmente a vvelocidade que o trinsito permita, nem exceder a marcha que o utente indicar, desde que esteja dentro das normas de cireulagio redovisria; @ Nao transportar passageiros ou carga acima da capacidade do veiculo; @) Transportar o passageiro ou carga até ao destino final conforme solieitacao a partir do ponto de ‘rigem,; P Nao se fixar numa praga, para a qual nao esteja sutorizado, .g) Transportar a mercadoria devidamente acondicio- nada € com diligéncia; ‘h) Usar da maior urbanidade para com os passageiros, 1 Apresentar-se decentemente trajado € em imepreen- sivel estado de hiiene; 2D listar inserito na seguranga social, quer sejam. ‘rabalhadores por canta prdpria ou por conta de outrem:; 4 Acatar as ordens ¢ instrugdes das autoridades com petentes; D Usar capacete © um colete com as caracteristicas, previstas no Anexo IV ao presente Diploma, de que é parte integrante. ARTIGO 19° (Devers das Hntldades Leenetadaras) 1. Sem prejuizo do que se encontra previsto no pre- sente Diploma, so obrigagses da Entidade Licenciadora 0 seguinte: 4) Prestar trimestralmente informagoes no Orato do Govemo Provincial responsivel pela Area dos ‘Transportes e 20 Grgao Regulador dos Transpor= tes Terrestres, sobre o exercicio da actividade na provincia, b) Zelar pelo cumprimento do exercicio da actividade dentro da cireunserigaio do municipio; ©) Manter actualizado © registo dos moto-taxistas, para o transporte de passageiro e de mercadoria 2. Compete @ Administragao Local do Estado defi- nit as cores dos coletes previstos no Anexo IV do presente Diploma. ARTIGO 20° (Competincla do Orga Regulador dos Transportes Terretees) Compete a0 Orgio Regulador dos Transportes Terrestres apoiar metodologicamentea Administragao Local do Estado, no processo de licenciamento para o servigo de moto-taxi. CAPITULO VI Taxas ARTIGO 2 (neidencia objective) 1 Pelos servigos a prestarno ambito do presente Diploma legal, so devidas as seauintes taxas: 4) Kz: $.500,00 para o licenciamento dos veiculos; b) Kz: 2,800,00 para a emissao do certificado de smoto-taxista, 3376 DIARIO DA REPUBLICA 2. As receitas provenientes das taxas previstasno ntimero anterior do presente artigo so distribuidas da. seguinte form a) 50% para a Administragio Local do Estado, ) 10% para 0 Orato Regulador dos Transportes Tetrestres: ©) 40% para 0 Estado, por vie da Conta Unica do ‘Tesoure. CAPITULO VIL Fiscalizacao e Sancoes Administrativas ARTIGO 22° (scaizaga9) 1. A fisealizagao do cumprimento do disposto no pre- sente Diploma compete as sequintes entidades: «a Orato Regulador dos Transportes Terrestres, ) Policia Necienal de Angola; ©) Orgao da Administragao Local do Estado respon- savel pela Area dos Transportes. 2. As entidades referidas no mimero anterior podem pro- ceder todas as verificagoes necessérias para o exercicio da sua actividade fiscalizadora 3. Os fimcienarios das entidades referidas nas alineas 8) € ©) do n° 1 do presente artigo, no exercicio de fimgaes desde que devidamente credenciados, tém livre acesso a0s locais destinados ao exercicio da actividad. ARTIGO 25° (Coimas) 1. As infracgoes a0 disposto no presente Diploma cons- tituem contravengdes sancionadas com coimas previstas no presente Reaulamento, 2. As infraccdes das disposigdes do Codigo de Estrada constituem contravengdes passiveis de multa prevista no Céigo de Estrada, ARTIGO 24° (@rocesmento ds coisas) O processamento das contravengdes e aplicacio das coi- ‘mas previstas no presente Diploma compete, eonsoante 0 caso, a Administragio Local do Estado, ARTIGO 25: (Cancetamento dn 1. Devem ser canceladas todas as ficengas que se mos- trem ser exploradas por entidades diversas do respective titular. 2. 0 abandono do exercicio da actividade, por peri superior a 90 dias durante 1 (um) ano, salvo caso fortuito ou de forga maior, ou cutros motivos considerados como aten- diveis, implica 0 cancelamento da licenga ARTIGO 25° ‘eatzaco de ranspores por veteuo nao Heenctado) A realizagao de transporte por veiculo nao licenciado € saneionada com coima no valer de Kz: 5.000,00. ence) ARTIGO 2 (Distintvos de identitenezo) A realizagao de transportes sem os distintivos de iden- tificagao a que refere o artigo 10° do presente Diploma é ssancionada com coima no valor de Kz: 1.000,00, ARTIGO 28 (Pata de cummprimento das deveres do moto taxsta) A falta de cumprimento dos deveres do conduter pre- vistos no artigo 18° é sancionada com coima no valor de Kz: 5.000,00. ARTIGO 20° (Exercico da acividede seu o cetieado) A realizagio do servigo de moto-tixi sem 0 certifieado ‘a que refere o artigo 9° do presente Diploma é sancionada ‘com coima no valor de Kz: 20,000,00, ARTIGO 30° (Ganeoes neessiras) Com a aplicagio da multa, pode ser decretada a sangio acesséria de interdigBo do exereicio da actividade se o trans- portador tiver praticado 3 (tés) infraeg6es, durante o prazo

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