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(LSR) 33.2 - O Achado Do Fotógrafo
(LSR) 33.2 - O Achado Do Fotógrafo
Conto
Apenas me siga.
—Deus, por que estou seguindo esse cara?
Rick não tinha ideia do que havia acontecido com ele.
Nunca fez nada tão estúpido em sua vida. Inferno, nunca teve que
sair do armário. Sua família o que o assumiu. A primeira vez que
sua mãe apontou um menino fofo, Rick quase caiu em estado de
choque.
Escutou as histórias de horror sobre estupro nos clubes,
então nunca deixou sua bebida desacompanhada. Recebeu a
sermões sobre DSTs, então sempre usou preservativo. Até contou a
mais de um amigo para onde estava indo e com quem quando ia a
um encontro.
Então, por que diabos estou seguindo esse absoluto
estranho? Especialmente quando minha família está fora da cidade
em uma reunião de família, não podia pagar e a maioria dos meus
amigos está em um cruzeiro... que também não podia pagar. Devo
estar louco!
Ainda assim, não se virou. Havia apenas algo sobre o
bonito Coby de cabelos escuros que o fez quebrar todas as suas
regras. Além disso, seria bom transar. Já fazia muito tempo desde
que teve um pau em sua bunda. Ter cuidado definitivamente
estragou sua vida sexual, mesmo que isso o mantivesse seguro.
Coby tinha sido muito sincero sobre o querer também.
Não foi?
Ou está apenas me levando para um local isolado para
acabar comigo?
Espere, ele me beijou, no entanto.
Fazendo caretas, Rick desligou seus pensamentos, ligou o
rádio e apenas dirigiu. Isso, pelo menos, ajudou-o a ignorar seu
pau latejante. Achou Coby muito sexy, com seu cabelo castanho
desgrenhado na altura dos ombros. O homem tinha antebraços
densamente musculosos com uma camada de cabelo castanho
escuro que queria acariciar. Quando Coby esfregou o polegar
calejado na parte de trás da sua mão, arrepios surgiram, fazendo o
cabelo do seu braço ficar em pé e seu pau se contorcer.
Não conseguia lembrar de responder dessa maneira.
E é por isso que estou seguindo-o.
Afastando-se e nunca sabendo, sempre pensando e se, não
valesse a pena jogar o jogo seguro. Não nisso. Pela primeira vez,
precisava saber mais do que precisava se proteger.
Para surpresa e alívio de Rick, Coby fez exatamente o que
prometera. Dirigiu para a cidade de Stone Ridge. Estacionou em
uma pequena área atrás de uma loja, que por acaso era uma
galeria. Rick parou seu pequeno hatchback ao lado da pick-up mais
velha do homem.
Saiu do carro, olhando ao redor da área. Havia árvores e
grama além do pequeno trecho de asfalto. Podia ver casas à
distância.
— Rick?
Virando-se para encarar Coby, observou a maneira como a
camiseta do homem grande se esticava sobre seus braços. Coby
cruzou os braços, acentuando o músculo, e Rick quase engoliu a
língua. Queria tanto esfregar as mãos sobre eles.
Bem, porque não?
Foi até Coby. Ergueu as mãos, hesitou por um instante,
depois as descansou nos antebraços do homem maior. Esfregando
as palmas das mãos sobre a pele, olhou para ele através dos cílios.
—Você me convidou aqui para sexo, certo?
Os lábios carnudos de Coby se curvaram em um largo
sorriso.
—Oh, sim. — Ele rosnou, descruzando os braços e
estendendo a mão. Ao contrário dele, não hesitou quando passou
os braços ao seu redor. Tomando o último passo para fechar a
distância entre eles, Coby esfregou as palmas das mãos sobre as
costas de Rick e apertou os peitos juntos.
—Realmente tenho toda a intenção de seduzi-lo. —
Oferecendo um sorriso caloroso, perguntou; —Quer que eu
conserte sua câmera antes ou depois que isso acontecer?
Quase quebrando, Rick admitiu;
—Já faz um tempo, e estou duro como uma rocha. —
Empurrou seus quadris, procurando por pressão em seu pau.
Sentindo a dureza de Coby respondendo, engasgou. O pau atrás do
tecido era... enorme! —Deus, isso me faz fácil?
—Seremos fáceis juntos. — Coby rosnou, seus olhos
castanhos escurecendo com luxúria. —Pegue sua câmera. —
Ordenou. Abaixando uma mão, a trouxe ao redor do corpo de Rick
e segurou seu pau, apertando-o. —Então venha para casa comigo,
então posso chupar esse pau duro que sinto.
Rick gemeu. Seu corpo se contraiu instintivamente,
procurando mais atrito. Coby deu a ele, massageando-o através de
seu jeans. Estremecendo, torceu os dedos na camiseta do seu
amante, lutando para ganhar o controle de si mesmo.
Coby não estava facilitando.
Quando as bolas de Rick rolaram, ele assobiou. Ofegante,
pressionou a testa contra o grosso peitoral de Coby.
—Pare. — Choramingou. —Meu Deus. Você precisa parar.
—Só por um instante. — Coby sussurrou em seu ouvido
com voz rouca. —Vou levá-lo para dentro da minha casa, deitar
você na superfície plana mais próxima e sugar essa beleza.
Rick gemeu baixinho, tremendo no aperto de Coby.
—Sim por favor.
Nada parecia mais fantástico.
Coby rosnou baixinho enquanto se afastava dele. Rick
gemeu, seu pau pulsando com o estímulo. Para o seu choque, o
homem maior se inclinou para frente, passou os braços ao redor
dele e o levantou por cima do ombro. A respiração de Rick o deixou
em um whoosh.
—Vamos pegar a câmera mais tarde. — Coby rosnou.
Boquiaberto, observou o chão, então as escadas, passavam
debaixo dele. Não sabia o que mais o surpreendia, que Coby não
teve problemas para carregá-lo até as escadas, ou que seu pau
vazou com cada salto contra o ombro do homem.
Não deveria amolecer com o tratamento?
Em vez disso, seu sangue esquentou em seu sistema.
Coby chegou ao topo, abriu a porta e levou-o para dentro.
Ouvindo uma pancada, Rick prestou pouca atenção a isso, e logo
depois se viu esparramado em uma mesa. Coby olhou para ele, um
sorriso feroz nos lábios e luxúria escurecendo seus olhos quase
negros. O homem rapidamente abriu o zíper de Rick, liberando seu
pau.
Rick mal teve tempo de suspirar ao sentir o ar frio acariciar
seu comprimento latejante. Segundos depois, expeliu o mesmo ar
em um gemido profundo quando Coby engoliu seu pau quase até a
raiz. Rugindo, resistiu contra o aperto de Coby enquanto calor e
pressão úmidos e requintados cercavam seu pau.
Suas bolas rolaram quando seu orgasmo ameaçou
consumi-lo.
—C-Coby!
Coby sabia que seu plano poderia sair pela culatra. Levando
seu recém-descoberto, companheiro completamente inconsciente
para um churrasco shifter poderia enlouquecer completamente seu
jovem amante. Ainda assim, tinha a permissão do seu alfa, Alfa
Declan. Conversou com ele na noite anterior depois que Rick
adormeceu. Sabia que seus companheiros de matilha teriam suas
costas.
Embora soubesse que deveria dar algum aviso a Rick.
Depois de entrar na garagem de Declan, Coby desacelerou
a caminhonete. Fazendo o seu caminho ao longo da pista de
cascalho, estendeu a mão e pegou a mão de Rick. Espremendo
levemente, olhou para seu companheiro, dando-lhe um sorriso.
—Devo avisá-lo. — Coby começou devagar. —Você verá
coisas que podem surpreendê-lo. Podem chocá-lo.
Vendo a calçada arborizada se abrindo para a vasta clareira
em frente à grande casa do Alfa Declan, passou o olhar sobre a
dúzia de veículos. Uma vez que estacionou, levou a mão de Rick à
boca, pressionando um beijo no interior de seu pulso. Coby segurou
o olhar de Rick quando disse;
—Lembre-se sempre. Você não está em perigo aqui entre
os meus amigos. São minha família e ficarão felizes por ter
encontrado você.
Assim que as palavras saíram da boca de Coby, as
sobrancelhas de Rick franziram. Seus ombros se apertaram quando
seus lábios se comprimiram.
—Uh, agora estou preocupado. — Rick murmurou a
admissão enquanto suas bochechas coravam. —Vocês todos se
envolvem em orgias sexuais selvagens nesses churrascos ou algo
assim?
Ladrando uma risada, Coby imediatamente sacudiu a
cabeça. Soltou ambos os cintos de segurança e puxou Rick pelo
banco. Envolvendo-o em um abraço apertado, capturou sua boca e
empurrou sua língua.
Coby sempre gostou da intimidade de beijar, mas alguma
coisa sobre beijar Rick só levou isso para outro nível. Tinha seu
corpo preparado em segundos. Sua libido pediu-lhe para ligar seu
caminhão e levar seu companheiro para casa o mais rápido
possível, para que pudesse reivindicá-lo corretamente. Enquanto
Coby ansiava por mais do que a brincadeira que haviam feito na
noite anterior, se forçou a dar um fim ao beijo.
Sorrindo para seu humano mais uma vez flexível, Coby
balançou a cabeça.
—Sem orgias sexuais. — Prometeu. —O único com quem
planejo fazer sexo pelo resto da minha vida é você.
—Uau. — Rick ofegou suavemente, suas bochechas
brilhando. —Isso soa sério. Acabamos de nos conhecer.
Continuando a sorrir, Coby abriu a porta. Mantendo o
controle sobre Rick, saiu e pediu que o seguisse. Uma vez que seu
humano ficou no chão ao lado dele, fechou a porta e pressionou
seu amante contra o lado da porta do seu caminhão.
Coby apoiou a mandíbula de Rick na palma da mão e
pressionou outro beijo nos lábios do seu humano. Sorrindo para
ele, sussurrou;
—Existe essa crença entre minha família e amigos. Uma
crença em conhecer nossa alma gêmea. Nós os reconhecemos
quase imediatamente. — Continuou, olhando profundamente nos
grandes olhos azuis de Rick. —Então fazemos o nosso melhor para
conquistar e ganhar essa pessoa, querendo apenas agradá-lo e
cuidar dele.
—Uau. — Rick sussurrou, olhando para ele em estado de
choque. —Você está falando de amor à primeira vista?
Sabendo que havia mais, muito mais, Coby deu de ombros.
—Não muito amor. — Mantendo um braço ao redor do seu
companheiro, pediu para Rick caminhar, indo ao redor da casa. A
sensível audição de Coby escutou com facilidade os sons de adultos
rindo, pais gritando, crianças gritando e ganidos de filhotes de lobo.
Pronto ou não…
—Você vê. — Coby retumbou, segurando Rick perto. —Não
amamos imediatamente, mas sabemos que será fácil se apaixonar
pela nossa alma gêmea, porque somos feitos um para o outro.
— Eu-eu nunca ouvi falar de alguém acreditando em algo
assim. — Rick respondeu lentamente, soando incerto quando
encontrou seu olhar. —Muitas pessoas acreditam assim?
Contornando a última esquina da casa, Coby observou
dezenas de homens, mulheres e crianças sobre a enorme clareira
atrás da casa de Declan.
Surpreendentemente respondeu Coby, acenando com a
mão para indicar as massas.
—Mais do que você pensa.
—Ei, Coby! — Uma voz profunda, levemente irlandesa
chamou. —Você veio!
Virando-se, Coby observou seu amigo e colega shifter Cliff
MacDougal se aproximar do convés e caminhar na direção deles.
Um sorriso largo vincou suas feições bronzeadas, e seus olhos
escuros brilharam com interesse. Abertamente passou o olhar sobre
Rick antes de voltar a se concentrar em Coby.
—Este é meu bom amigo, Cliff MacDougal. — Coby disse a
Rick. Quando Cliff parou e se juntou a eles, acrescentou; —Ele é
um guarda do parque. Quando se depara com bons cenários, faz
uma anotação e me avisa.
—Ouvi dizer que você pode estar trazendo um novo amigo.
— Cliff estendeu a mão para Rick. —Bem-vindo. — Depois de
apertar a mão de Rick, Cliff apontou para o convés. —A loira
acenando e chamando meu nome é minha esposa, Lisa. — Piscou
quando começou a se afastar novamente. —Acho que você chegou
na hora certa. É hora de comer. Vamos.
Apreciando a recepção amigável de Cliff, Coby pediu a Rick
que o seguisse. Assim que Rick deu o primeiro passo, olhou para a
direita e congelou. Sua mandíbula se abriu e seus olhos se
arregalaram. Choque saiu do cheiro dele.
Coby seguiu seu olhar, não surpreso ao ver um adolescente
nu, talvez quatorze anos, puxando um moletom. Perto dali, mais
dois filhotes de shifter lutam juntos em forma de lobo. Vários
filhotes de lobos entraram e saíram da floresta, fazendo um jogo de
perseguição.
Envolvendo os braços em volta de Rick por trás, Coby
sussurrou;
—Disse a você que veria coisas que você nunca viu antes.
Rick olhou para ele, depois para os filhotes de lobo e depois
para ele.
—Aquele menino? Não! — Imediatamente respondeu a si
mesmo. —Isso não pode ser.
—Ele fez. — Respondeu Coby. —E é isso. — Decidido a ser
franco, disse ao companheiro; —Muitas das pessoas aqui, homens e
mulheres, compartilham seu espírito com um animal.
Principalmente lobos, mas alguns outros animais também.
Rick ficou boquiaberto com ele por vários segundos que
pareciam uma eternidade.
—Por que está... — Fez uma pausa, franzindo as
sobrancelhas. —Por que você está me contando isso?
Traçando as pontas dos dedos direito sobre a mandíbula de
Rick, Coby sorriu para seu companheiro, derramando cada pedaço
de sinceridade como podia no olhar.
—Porque você é meu companheiro, Richard Steele. — Falou
suavemente. —Disse a você quando meu povo conhece a outra
metade da nossa alma, nós sabemos. Bem, você é para mim.
Suspirando suavemente, Rick balançou a cabeça. De seu
cheiro, Coby sabia que não estava em rejeição, mas em
descrença... talvez até uma pequena maravilha.
—Você realmente acredita nisso.
Não era uma pergunta, mas Coby assentiu de qualquer
maneira.
—Sim.
—Como você espera que eu responda?
Coby deu um beijo suave nos lábios entreabertos de Rick.
—Espero que você considere as últimas vinte e quatro
horas. Se lembrará das minhas ações, tentando agradá-lo em
prazer e consertar sua câmera. — Fez uma pausa, procurando as
palavras certas. Finalmente, continuou; —Espero que você tenha
gostado de conversar comigo, tendo-me segurando você, tanto
quanto apreciei essas coisas. — Não tendo certeza se estava se
aproximando do seu companheiro, acrescentou; —Vai me dar uma
chance? para explicar tudo?
Depois de outro longo momento, para o alívio eterno de
Coby, Rick assentiu. Um sorriso tímido curvou seus lábios enquanto
olhava para ele através dos cílios.
—Considerando todas essas coisas, mais do que uma
chance, diria. — Pressionando um beijo nos lábios de Coby,
sussurrou; —Vou dar esse salto de fé com você.
Para Coby, nada parecia melhor.
Fim