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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO METROLITANO DE

ANGOLA
DCH- DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
LICENCIATURA EM CINEMA E TELEVISÃO

DOCUMENTÁRIO E REPORTAGEM

Resumo sobre:
1- O advento do som no cinema e a sua influência para o desenvolvimento
do documentário;
2- O cinema direto e o cinema verdade.

Nome: Mauro Luís Da Cruz 20180165


LCT3N
Sala: 34

DOCENTE
____________________
O ADVENTO DO SOM NO CINEMA E A SUA INFLUÊNCIA PARA O
DESENVOLVIMENTO DO DOCUMENTÁRIO.

O advento do cinema falado inaugurou uma das eras mais lucrativas da história
do cinema norte-americano. Em 1929 os grandes estúdios hollywoodiano já tinha
completado o processo de transição para o sonoro. Mas o som, embora considerado
uma importante inovação técnica, não foi bem recebido com unanimidade, por motivos
de sineastas, críticos e teoricos alegarem que o som era uma ameça contida na fala dos
personagens. Segundo os sovieticos Eisenstein, Pudovkine e Alexandrov propunham
que o som tivesse um uso apenas polifônico em relação às imagens. Pudovkin defendia
que o assincronismo era proposto como um príncipio artístico para o uso
cinematográfico do som, Cavalcanti afirmou que quando o filme sonoro ultrapassou o
seu estágio. Denominou estágio de “som sincronizado” e o seguinte, de som
complementar. A influência do som para o desnvolvimento do documentário esteve
baseado na captação de imagens em exteriores que 1960 Ruspoli denominou como
“grupo sincrônico cinematográfico leve” por encontrar condções finalmente satisfeitas
e reunidas para captar. Esta envolução tecnologica estava intimamente relacionada com
o desenvolvimento de novos metódos de filmagem, que teriam reflexos de longo
alcance no domínio do documentário.

O CINEMA DIRETO E CINEMA VERDADE

O som direto torna-se então uma condição essencial em certos casos o elemento
determinante, o próprio vetor da imagem. Ora o som deve dirigir a imagem, e isto nos
farecerá tão mais evidente que quando imaginamos uma belíssima imagem,ilutrando um
conteúdo verbal. O som direto era recebido como o preenchimento de uma lacuna que
teria desde sempre impedido o trabalho espontâneo dos documentaristas. É facto que o
som direto e as inovações técnicas correlatas contribuiram para transformar
profundamente o panorama do documentário. Agora não basta mais que as imagens
ilustrem um comentário. O filme precisa falar por si mesmo, mas não como teatro, não
como literatura. Paralelamente ao rompimento com as “formas rotineiras” o cinema
feito com o som direto proporcionou uma recuperção de tendências que haviam sido
aparentemente superadas ou marginalizada pelo documentário classico. Publicou-se
uma resenha manifestando sua impressão de que “um novo cinema verdade era
possível”. Refiro-me ao filme dito documentário e não ao filme romanesco. É pela via
do cinema romanesco que o cinema alcançou e continua alcançando suas verdades mas
profundas: verdades das relações entre os amantes, parentes, amigo; verdades dos
sentimentos e das paixões; verdades das necessidades afectivas do espectador. Mas, há
uma verdade que o cinema romanesco não pode captar e que é a autenticidade do
vivido. O próprio Morin deu a segunte interpretação dizendo que o cinema verdade
significa que nós quisemos eliminar a ficção e nos apróximar da vida.

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