Você está na página 1de 15

COMUNICAÇÃO SOCIAL

JORNALISMO / PUBLICIDADE E PROPAGANDA / BIOMEDICINA

ÁLISSON DE OLIVEIRA DA GUIA


BRUNO CORDEIRO CHAGAS SANTOS
CAIO SERGIO ARAÚJO COSTA
ERICA DE JESUS GOMES
GABRIEL JESUS MONTEIRO DE SOUSA
JAQUELINE DOS SANTOS BRITO
LEONARDO SANTIAGO DOS SANTOS FREITAS

O IMPACTO NA EDUCAÇÃO DE ADOLESCENTES DURANTE A PANDEMIA

SALVADOR
2021
ALISSON DE OLIVEIRA DA GUIA
BRUNO CORDEIRO CHAGAS SANTOS
CAIO SERGIO ARAÚJO COSTA
ERICA DE JESUS GOMES
GABRIEL JESUS MONTEIRO DE SOUSA
JAQUELINE DOS SANTOS BRITO
LEONARDO SANTIAGO DOS SANTOS FREITAS

O IMPACTO NA EDUCAÇÃO DE ADOLESCENTES DURANTE A PANDEMIA

Projeto de trabalho apresentado a


professora Aline Pinto Luz, docente da
UNIFTC - paralela, sediada em
Salvador/BA, para compor menção de
nota do semestre letivo 2021.2

SALVADOR
2021
RESUMO

Esta amostra textual apresenta uma reflexão acerca da linguagem


estabelecida referente ao impacto na educação de adolescentes durante a
pandemia, e consequentemente, a aparição de possíveis divergências no
aprendizado atual, na era da educação contemporânea, de forma EAD, ocasionado
devido a pandemia do Covid19. Salientando seus impactos no processo de ensino
e aprendizagem, tendo em vista as alterações que a sociedade obteve na
metodologia de ensino, devido às novas adaptações necessárias.
Neste âmbito, iremos abranger diversos aspectos que ocasionam esses
impactos, e como essa faixa etária está lidando com o cenário da educação atual,
dando ênfase nos fatores pedagógicos, como: a insatisfação dos alunos com o novo
modelo de estudo, a dificuldade com as questões tecnológicas para se suprir os
conhecimentos, a falta de interação social, a desigualdade entre os sistemas
públicos e privados da educação básica e como os mesmos podem criar barreiras
no alcance de informações e no processo de aprendizagem.

Palavras chaves: educação; EAD; ensino público; pandemia; aprendizagem.


SUMÁRIO

1. RESUMO.................................................................................................pag. 3
2. INTRODUÇÃO......................................................................................... pag. 5
3. OBJETIVOS..............................................................................................pag. 7
4. JUSTIFICATIVA..............................................................................……...pag. 8
5. METODOLOGIA.......................................................................................pag. 9
6. RESULTADOS ESPERADOS………………………………...……………pág. 10
7. REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................pag. 11
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................pag. 13
9. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS.........................................................pag. 14
INTRODUÇÃO

Pesquisadores consideram que a população mais afetada em termos de


saúde mental na Pandemia é a de jovens entre 13 e 25 anos. O cérebro na
adolescência é extremante sensível a experiência. 45,5% das ocorrências de
autoagressão, automutilações e tentativas de suicídio ocorrem entre jovens entre 15
a 29 anos (Ministério da Saúde, 2019).
Em tempos de pandemia pais e escolas precisam saber se o adolescente
está sofrendo, bem como profissionais de saúde da linha de frente. É necessário
investir e desenvolver formas de ajudar os jovens a lidar com suas emoções e
dificuldades, principalmente se tratando de educação, e de base acadêmica.
Além disso, cabe destacar que jovens que passam mais de 9 horas por dia
conectados a smartphones, tablets, computadores etc têm risco duas vezes maior
de se queixar de tristeza, angústia, ansiedade e estresse, em comparação a quem
fica 2 horas conectado. Trocar as relações de verdade por mensagens de texto,
dormir mal por causa do excesso de estímulos eletrônicos, trocar atividade física e
exposição à luz solar por horas na frente de uma tela constituem fator de risco para
a saúde mental. Não seria somente as dificuldades em classe, ou sala de aula, que
resumem os impactos da pandemia na educação atual, mas claro, não podemos
ignorar o fato de que, em sua grande maioria, é o fator principal para os impasses
no aprendizado atual, e no desenvolvimento dos mesmos.
Escolas e universidades não possuem base necessária e suficiente para
suprir tal avanço. Uma das principais causas dessa lacuna no ritmo de estudos das
crianças e adolescentes está na baixa qualidade de acesso à internet em muitas
regiões brasileiras, sobretudo em periferias, zonas rurais e comunidades afastadas
das sedes dos municípios.
Por isso, diversas cidades adotaram o ensino remoto de diversas
modalidades, seja via internet, tv, ou até mesmo através da rádio. Em Ruy Barbosa,
na Bahia, foi pensada a alternativa do ensino remoto através da rádio, já que a
grande parte dos estudantes não tinha internet em suas residências. Isso foi
pensado a partir de uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), 30% dos estudantes da Bahia não possuem internet, e a rádio foi a solução
para alcançar toda a maioria dos estudantes, e isso acaba afetando ainda mais o
psicológico das crianças, já que elas não têm oportunidade de ver seu professor ou
colegas nem através de uma tela de computador ou tv.
A pandemia ainda foi responsável por percebermos o quão a realidade da
desigualdade social e falta de investimento na educação causou. A rede estadual da
Bahia foi a única a ficar com nota zero em educação remota, a pesquisa foi feita
pela Fundação Getúlio Vargas ( FGV ), bem diferente do município de Salvador. A
rede municipal da capital baiana ficou em melhor índice nacional entre todas em
educação remota na mesma pesquisa, onde teve investimento em aulas via tv
aberta, internet e impresso.
Outro problema que vem impactando na vida desses jovens, é a falta de
presença dos pais nesses momentos, já que a maioria trabalha e fica impossibilitado
de oferecer um suporte direto aos seus filhos, assim o desenvolvimento do
estudante tende a cair a cada dia que passa.
Objetivo geral

Analisar como os adolescentes de escolas públicas se mantiveram com a


educação durante o período pandêmico.

Objetivos específicos
● Elucidar o conceito da Educação.
● Apresentar informações de como os adolescentes passaram essa fase fora
da sala de aula.
JUSTIFICATIVA

Um dos impactos mais presentes na pandemia do covid-19 no Brasil é o


grande número de adolescentes que ficaram fora da sala de aula, principalmente
alunos da rede pública de ensino, pois a maioria não tem recursos suficientes para
que o acesso remoto lhe desse a possibilidade de assistir às aulas no conforto de
casa, sendo assim a educação de alguns foram interrompidas e atrasando o
aprendizado dos mesmos.
Esse fator pode fazer com que os sistemas educacionais regridem com
consequências duradouras para uma geração, e no meio de tantas incertezas surge
o questionamento, como tornar o ensino dos jovens eficiente em meio a pandemia?

“Em 2020, o número de crianças e


adolescentes de 6 a 17 anos fora da escola passou
para 1,5 milhão. A suspensão das aulas presenciais,
somada à dificuldade de acesso à internet e à
tecnologia, entre outros fatores, fez com que esse
número aumentasse ainda mais. Somados a eles,
3,7 milhões de crianças e adolescentes da mesma
faixa etária estavam matriculados, mas não tiveram
acesso a nenhuma atividade escolar, seja impressa
ou digital e não conseguiram se manter aprendendo
em casa. No total, 5,1 milhões ficaram sem acesso à
educação no ano passado.” (AGÊNCIA BRASIL,
2020)

O presente projeto justifica-se, portanto, pela capacidade de contribuição


para o processo de aprendizagem dos adolescentes durante a pandemia, com
objetivo de revelar meios de impactar positivamente no ensino após a pandemia
com uma metodologia de pesquisa de campo, esta pesquisa pode ocasionar em
uma melhor compreensão de como praticar um ensino a distância mais eficiente e
um ensino presencial mais seguro para os adolescentes.
METODOLOGIA

Os processos metodológicos utilizados para abordagem do projeto, estão


relacionados com pesquisas bibliográficas, pesquisas de campo, formulários com
perguntas aos adolescentes para ter base e saber um pouco como foi estudar em
um novo método e como passam o dia a dia nessa nova forma de aprender e as
dificuldades que tiveram, na educação remota da rede pública de ensino.
RESULTADOS ESPERADOS

Apresentar e ampliar o conhecimento geral sobre a situação do ensino


público no período da pandemia, além de elaborar e desenvolver idéias que
ajudem a aprimorar o ensino dos jovens nos próximos anos, tendo ciência da
condição precária que se encontram os colégios públicos e a dificuldade financeira
familiar dos jovens para investir no ensino particular, tornando mais eficiente e
menos custoso o ensino a distância ou criando situações mais reconfortantes para
o retorno das aulas presenciais.
REFERENCIAL TEÓRICO

A nova pandemia de coronavírus causou um isolamento social sem


precedentes. A rápida transição para o ensino à distância teve um enorme impacto
nas emoções de milhões de alunos, educadores e famílias. Além disso, a fraqueza
histórica do sistema de ensino, sempre vulnerável ao impacto da situação de crise
ou dos fatores que afetam diretamente a conclusão do ano letivo e a possibilidade
de aprendizagem dos alunos (como greves, inundações, situações de segurança
pública, entre outros).
A situação atual mostra que a já enorme desigualdade de desempenho
educacional em todo o país está se ampliando, o que acrescenta desafios ao
relevante papel das escolas na busca por garantir a qualidade de uma
aprendizagem justa para todos. O ensino a distância, mesmo em locais bem
planejados e executados, dificilmente estimulará a participação dos alunos e
promoverá o desenvolvimento, principalmente de famílias com acesso à
infraestrutura necessária ou mesmo de residências que não propiciem o
aprendizado. Quando vemos o desenvolvimento de cada aluno como um processo
contínuo, ao invés de ser dividido em uma ou outra etapa da escola, fica mais clara
a necessidade de traçar novos caminhos para garantir que o aprendizado aconteça,
mesmo em um curto período de tempo incide. Esse cenário de forte desafio ao
aprendizado já existe em muitas realidades no Brasil, mas a crise do novo
coronavírus agravou essa situação em todos os casos, ampliando o leque de
possíveis lacunas de aprendizado.
Devido aos reflexos causados pela pandemia do novo coronavírus, tornou-se
um obstáculo para as instituições de ensino da rede pública, que se viram sem um
‘para onde vamos’ quando tiveram que se readaptar para um ensino à distância.
Algumas plataformas online que antes não eram notadas pelos estudantes e nem
pelos professores, se tornaram ferramentas primordiais para a continuação do ano
letivo, principalmente para a rede pública de ensino. O Google Classroom tem sido
a plataforma digital mais utilizada pelos países no ensino remoto emergencial.
Segundo reportagens divulgadas pela Blomberg, o Ministério da Educação da Itália
(centro da pandemia em março), chegou a contratar a empresa para transportar
todo o sistema de educação básica do país para o ensino digital utilizando a
plataforma Classroom (TECMUNDO, 2020). A segunda plataforma mais utilizada
pelos professores, é o Google Hangouts Meet, que também é uma plataforma
gratuita, com o objetivo de trabalho remoto, bastante utilizado para realizar
mensagens instantâneas, chamadas de videoconferência, como reuniões maiores
(até 250 participantes), transmissão ao vivo e gravação (GOOGLE MEET, S/D).
Além das plataformas digitais, outros recursos tecnológicos têm sido
utilizados pelos professores e alunos nas redes sociais. Elas têm sido para muitos
um importante aliado na comunicação, funcionando como fomentadora do diálogo.
Porém, na rede pública, raras exceções conseguiram aderir ao movimento de
remodelação de ensino. Uma pesquisa divulgada em 2019 aponta que 58% dos
domicílios no Brasil não têm acesso a computadores e 33% não dispõem de
internet. Entre as classes mais baixas, o acesso é ainda mais restrito. A pesquisa foi
feita pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), entre agosto e dezembro de
2018. Os dados apontam que, nas áreas rurais, nem mesmo as escolas têm acesso
à rede mundial de computadores: 43% delas afirmam que o problema é a falta de
infraestrutura para o sinal chegar aos locais mais remotos. Ou seja, essa realidade
leva a problemas econômicos. Pesquisa do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper)
em 2020 aponta que o Brasil perde R$220 bilhões por ano com jovens que não
completam a educação básica, o que equivale a 3,3% do PIB. Na era do ensino a
distância, as famílias tiveram de se esforçar para manter o interesse dos filhos na
escola.
Mas, muitos estudantes tiveram que abandonar o estudo nessa pandemia
para poder ajudar nas despesas em casa, pois a família foi afetada financeiramente
pela mesma. Os responsáveis financeiros das famílias de renda baixa perderam
seus empregos e os jovens que deveriam estar assistindo. Isso contribuiu para que
a educação tenha reduzido drasticamente nessa pandemia. Os adolescentes
tiveram que escolher entre estudar ou ajudar em casa. Temos casos também de
pais que tiraram seus filhos das escolas por acharem que o ensino a distância não é
válido e que seus filhos não estão aprendendo nada durante o período letivo e que
vão esperar a pandemia acabar para que voltem a colocar os filhos na escola. Além
de todos esses problemas, podemos mencionar também casos de adolescentes que
adquiriram doenças relacionadas à saúde mental como ansiedade, ataques de
pânico e depressão por causa do isolamento social e até mesmo o medo de morrer,
consequentemente desmotivando os estudantes a continuarem a estudar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tendo em vista os aspectos observados, a pandemia da Covid 19 causou


impactos na educação, na economia, no trabalho e em outros ritmos da vida
cotidiana de diversos países ao redor do mundo. Os adolescentes em específico,
foram prejudicados em grande escala quanto à educação e para manter o
distanciamento social exigido pelos órgão sanitários, as aulas presenciais tiveram
que ser interrompidas e remodeladas para o ensino à distância, que demorou cerca
de 8 a 9 meses para adaptação deste processo.
A internet, apesar de fazer parte da vida cotidiana de bilhões de pessoas,
ainda não é acessível para todos. Nesse ritmo pandêmico, tornou- se um obstáculo
tanto para os adolescentes, quanto para as instituições de ensino da rede pública,
que viram-se sem um ‘para onde vamos’ em tempos pandêmicos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BIANCHI, Bruno. Impactos da pandemia na educação brasileira de jovens


e adultos. Íntegra Agência Experimenta, [S. l.], p. 1-1, 26 fev. 2021. Disponível em:
https://www.ufsm.br/midias/experimental/integra/2021/01/22/impactos-da-pandemia-
na-educacao-brasileira-de-jovens-e-adultos/. Acesso em: 9 set. 2021.

2. BRANDÃO, Elenilda. Na era tecnológica, em vias do esquecimento;


estudo da atual situação educacional de estudantes de algumas escolas
públicas do interior da Bahia no período da pandemia covid-19. , Ipiaú-BA, 23
nov. 2020. Disponível em:
http://novo.revista.uepb.edu.br/REFIEDI/article/view/248/271. Acesso em: 9 set.
2021.

3. CUNHA, Paulo. A pandemia e os impactos irreversíveis na educação.


Revista Educação, [S. l.], p. 1-1, 15 abr. 2020. Disponível em:
https://revistaeducacao.com.br/2020/04/15/pandemia-educacao-impactos/. Acesso
em: 9 set. 2021.

4. MACHADO, Clarissa. Impactos da pandemia para os estudantes do


Ensino Médio. Fundação Roberto Marinho, [S. l.], p. 1-1, 11 ago. 2020. Disponível
em:
https://www.futura.org.br/impactos-da-pandemia-para-os-estudantes-do-ensino-medi
o/. Acesso em: 9 set. 2021.

5. PIMENTA, Paula. Discussões sobre Educação em tempo de pandemia


mostram inquietudes e desafios do presente-futuro. Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul, [S. l.], p. 1-1, 18 ago. 2020. Disponível em:
https://www.ufms.br/discussoes-sobre-educacao-em-tempo-de-pandemia-mostram-i
nquietudes-e-desafios-do-presente-futuro/. Acesso em: 9 set. 2021.
6. KOSACHENCO, Camila. Desafios da educação pública na pandemia
passam por aprimorar o ensino remoto. GZH Educação, [S. l.], p. 1-1, 31 mar.
2021. Disponível em:
https://gauchazh.clicrbs.com.br/educacao-e-emprego/noticia/2021/03/desafios-da-ed
ucacao-publica-na-pandemia-passam-por-aprimorar-o-ensino-remoto-ckmxwqz9p00
8j016uksglnnju.html. Acesso em: 9 set. 2021.

Você também pode gostar