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De que modo o "Aging in Place", a Política de Envelhecimento

Ativo e as teorias de envelhecimento bem sucedido poderiam ser


aplicadas no Brasil?
No Brasil, incentivar a responsabilidade pessoal, criar ambientes amistosos para
determinada faixa etária e solicitar a atenção de todas as gerações para o tema
Envelhecimento se faz cada vez mais necessário, uma vez que nosso país se encontra em
processo de inversão de pirâmide etária. As famílias e os idosos precisam se preparar para a
velhice e se esforçar para adotar uma postura de práticas mais saudáveis em suas fases de
vida.

Observar as circunstâncias pessoais em mudança e as pressões ambientais


analisando a inter-relação entre os locais de envelhecimento e o envelhecimento no
local, que varia ao longo do tempo, também é algo relevante para se conseguir um
envelhecimento saudável.

O governo, por sua vez, levando em consideração as teorias de envelhecimento ativo deve
dar apoio e garantir o acesso da população a saúde, participação social, segurança/proteção e
aprendizado ao longo da vida, visando propiciar uma independência funcional de modo a
inserir socialmente os idosos, facilitando, também, seu acesso a ambientes de convivência e
lazer.
Debates são fundamentais para compreender os lugares de envelhecimento, a inserção e
conscientização do indivíduo em seu próprio meio. Afinal, dependendo de seu
comportamento, de seu ambiente e de sua propriocepção, os idosos podem experimentar
desde solidão/exclusão até um envelhecimento bem sucedido.
A implementação de programas e políticas visando a interação multidimensional entre
saúde física, saúde mental, independência na vida econômica, integração social e suporte
familiar se faz necessária também por razões econômicas. Afinal, as pessoas que se mantém
saudáveis enquanto envelhecem, enfrentam menos problemas para continuar trabalhando e
por consequência oneram menos o sistema de saúde do Estado.

Como desenvolver ações de combate à violência e ao idadismo?


Se mantivermos o indivíduo, a família e a sociedade preparados para as dificuldades do
envelhecimento, como limitações funcionais, financeiras e doenças degenerativas, estaremos
praticando o anti-idadismo.

Garantir apoio emocional e manter o controle vigilante do idoso, seja pela sociedade ou pela
família são as melhores formas de proteger os indivíduos incapazes do autocuidado ou
abandonados, evitando que se tornem presas fáceis da violência.

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