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Definição

Afogamentos é a maior, mas por vezes mais negligenciada problema de saúde


publica. Até ao final de 1990s, a organização mundial de saúde e o grupo Banco
mundial realizaram o primeiro studo global sobre o fardo da doença. (GBD)
Isso mostrou que no mundo inteiro, afogamentos é uma das causas mais comuns de
morte. Para muitos, este foi um resultado inesperado (Beck et all 2015)
Para melhorar a vigilância, uma definição simples, mas compreensiva era precisa.
Dentro da estrutura do primeiro congresso de afogamento (WCOD)(www.drowning.nl)
(colocar ref.) o que provocou vivamente uma discussão com os especialistas mundiais
no assunto.

Na base da discussão, um esboço da tentativa da nova definição, publicada em 2000


pela Aliança Internacional dos Comités de Ressurreição, em colaboração com a
Associação Americana do Coração. O debate continuou nos anos seguintes e durante o
WCOD, no curso em que muitos especialistas nos campos das epitimologias das lesões,
prevenções, resgate e medicina na clínica participaram numa serie de discussões e
workshops focando na aptidão das definições anteriores e requerimentos para uma nova
definição. ( Beck et all 2015)

Os consensos de especialistas concordavam que a nova definição devia ser simples,


inclusive todos os cursos irrelevantes. Mais ainda a terminologia devia ser de acordo
com o Estlio Utstein. Conjunto de diretrizes para comunicação uniforme o que tange a
paragem cardíaca e com definições comuns com condições medicas e ferimentos. Alem
disso, a definição não deve ser confusa com o sistema para descrever a etiologia ou para
classificar o resultado do processo de afogamento.
A definição deve garantir que todas as vítimas de afogamento têm alguma
característica única importante em comum. Este critério único é a insuficiência
respiratória devido á exposição e as vais respiratórias do paciente ao líquido.
Isto induz uma cascata de reflexos e mudanças pato fisiológicas, que se não
interrompidas, irá levar à morte, principalmente devido à hipoxia tecidual.
Imparidade do sistema respiratório é secundário à retenção voluntaria da respiração,
larigoespasmos involuntários e aspiração de água, e as consequências daí.
A definição deve incluir casos de afogamento em todo o tipo de líquidos, exceto
fluidos do corpo (vomito, saliva, leite e liquido amniótico) e deve excluir casos de
resgates de água ( ex:. todas as submersões ou imersões em que a diminuição
respiratória não é evidente, seja com ou sem outros ferimentos. (Beck et all. 2005)

Em 2002, a definição de afogamento e os seus possíveis resultados foram decididos


por um comité internacional especializado da Organização Mundial de Saúde (OMG):
“Afogamento é o processo de sofrer por insuficiência respiratória, a partir da
submersão/ Imersão em líquido” e “resultado são morte, morbidade e não morbidade”.
Os seguintes termos referentes a afogamentos, descritos em profundidade por Idris
et all. não são mais recomendados: passivo, silencioso, molhado, seco, ativo, secundário
ou próximo afogamento. (McEwen, Gerdin 2016)
Em 2002 líderes internacionais em ciência da reanimação e prevenção do
afogamento reuniram-se para começar o processo de padronização da discussão sobre
afogamentos em todo o mundo.
É bem conhecido que o termo afogamento carrega numerosas diferentes definições
na literatura científica. Isto foi mais tarde validado por uma revisão de 60 anos de
literatura, onde foram encontradas 33 diferentes definições de afogamento. Para resolver
isso eles definiram afogamento como o “Processo de experiência de insuficiência
respiratória devido a imersão ou submersão num líquido.
Para esta definição “submersão” refere-se ao corpo inteiramente dentro de água e
“imersão” refere-se a uma parte do corpo sendo coberta em água, envolvendo pelo
menos a cara e as vias respiratórias
A definição foi desde aí sendo aceite pela OMG, centros de controlo e prevenção de
doenças, Associação Americana do Coração, Conselho Europeu de Reanimação, Cruz
Vermelha, e todos os outros corpos governamentais associados com o tratamento de
pacientes por afogamento. (Schmidt, Hawkins, Quan, 2018)

Na base da análise do problema com a existência da definição, uma lista de


requerimentos, e umas grandes contribuições de muitos especialistas, a seguinte
definição foi adotada por consenso dos participantes na conferencia em 2002:
“Afogamento é o processo de insuficiência respiratória a partir da submersão/imersão
em liquido” mais ainda, resultado de afogamento deve ser classificada como: morte,
morbidade e não morbidade.
Uma leve modificação nas palavras nesta definição, mas sem mudanças na
substância, foi publicado por Idris et all. (McEwen, Gerdin 2016)
Em 2002 um grupo de especialistas internacionais coletaram no Congresso Mundial
de Afogamento em Amesterdão para rever e atualizar a definição de “Afogamento” e
“processo de Afogamento”. O produto do seu trabalho publicado em outubro de 2003
na revista “Circulation and Resuscitation” e está citada em dois parágrafos
“Afogamento é processo resultado de uma insuficiência respiratória primária a partir da
submersão de um meio liquido. Implícito nesta definição é que o liquido / ar desta
ligação está presente na entrada das vais respiratórias da vitima, impedindo a vitima de
respirar ar.
A vitima pode viver (com ou sem sequelas) ou morrer depois deste processo mas o
que quer que seja o resultado, a vitima está envolvida num acidente de afogamento.
(Papadodima et all 2009)
Uma revisão completa das mortes por submerção deve incluir a definição de
afogamento, o que varia dependendo da fonte, variando desde a descrição mais ampla
até ao uso de terminologia medica mais concisa, principalmente com uma base asfixial.
Merriam-Webster’s Collegiate Dictionary define afogamentos em parte como
“sofucação pr submerção, especialmente em agua. Donland’s Illustrated Medical
Dictionary define afogamento como “ sofucação e morte resultado a partir do
preenchimento dos pulmões com agua ou outras substancias ou fluidos, para que a saida
de gás se torne impossivel. A definição adoptada pelo congresso mundial de
afogamento que aconteceu em amsterdão em 2002 e endossado pela Organização
mundial de saude define afogamento como “Processo de experienciação da
insuficiencia respiratória a partir da submerção/imersão em liquido”
Patologistas forenses que estão diretamente envolvidos na certificação destas
mentes, geralmente definem afogamento como uma morte por asfixia no qual o corpo é
deprivado de oxigénio como resultado da insuficiencia da troca da oxigenação
pulmonar, depois de uma submerção parcialou completa em liquidos, mais comum
àgua, com subquentemente inalação de alguma quantidade de liquido para os pulmões
quase-afogamento tem sido usado para descrever mortes, segundo ressuscitação
cardiopulmunar com pelo menos 24 horas de sobrevida hospitalar e o desenvolvimento
de uma ou mais complicações.(Armstrong and Erskine, 2018)
A variabilidade de definições existentes pode fazer com que dificulte a analisar e
interpretar estudos publicados, no entanto, novas definições de “afogamento” e
“processo de afogamento” foram propostas por um congresso no Congresso Mundial de
Afogamento em 2002 (Layon et al., 2009)(Idris et al., 2003)
Afogamento é um processo resultante num comprometimento respiratório primário
a partir da submersão/imersão num meio líquido. Implícito a esta definição é que a
interface entre líquido/ar está presente na entrada das vias respiratórias das vítimas,
impedindo da vítima de respirar ar. A vítima pode viver ou morrer depois do processo,
mas o que seja que aconteça, ele ou ela estiveram envolvidos num incidente de
afogamento.
Um comitê de consenso da Organização Mundial da Saúde definiu afogamento
como “o processo de experimentar deficiência respiratória por submersão / imersão em
líquido”(van Beeck et al., 2005). O processo começa quando as vias aéreas da vítima
vão abaixo da superfície do líquido (submersão) ou quando a água espirra no rosto
(imersão). Se a vítima for resgatada a qualquer momento, o processo é interrompido e
isso é denominado afogamento não fatal. Se a vítima morrer a qualquer momento, é um
afogamento fatal. Qualquer incidente de angústia hídrica sem evidência de
comprometimento respiratório (ou seja, sem aspiração) deve ser considerado um resgate
na água e não um afogamento.(Szpilman, Sempsrott, et al., 2018)
Raramente os casos minimamente sintomáticos evoluem para óbito, assim como a
maioria dos casos de dor torácica não evolui para parada cardíaca.(Szpilman et al.,
2012) No entanto, as vítimas de afogamento resgatadas podem se deteriorar, por isso
encorajamos as pessoas a procurar atendimento médico imediatamente após os sinais de
alerta, como fazemos com dores no peito. Para afogamento, esses sinais de alerta são
qualquer problema com a água seguido de dificuldade para respirar, tosse excessiva,
espuma na boca ou comportamento anormal.(Szpilman, Sempsrott, et al., 2018)

Recentemente e mais precisamente, o Primeiro Congresso Mundial sobre asfixia por


submersão, realizado em Amsterdão (Holanda) em 2002, passou a defini-lo como o
processo de apresentar insuficiência respiratória devido à submersão ou imersão em um
líquido (“Afogamento é o processo de experimentando deficiência respiratória por
submersão / imersão em líquido”). (ref. De www.drowning.nl)(Idris et al., 2003)(van
Beeck et al., 2005) Neste Congresso houve um certo consenso de que o termo “quase
afogamento” é abandonado como tal, por ser confuso e impreciso na literatura médica
de natureza clínica. Isso é para acabar com o número extraordinário de definições e
quadros patológicos que têm ocorrido nesta questão em particular.(Romero Palanco,
2007)
Em 2017, Schmidt et al (Schmidt et al., 2017), analisou 2010 artigos publicados
entre 1 Janeiro de 2003 até 15 de Julho de 2010 e as suas definições. 43% dos artigos
continham terminologia de Afogamento desadequada (Sempsrott et al., 2011) e destes
97% continham o termo “quase afogamento”. Além disso, 16% dos artigos continham a
definição para afogamento, no entanto neste sub-grupo, 52% utilizaram Definição de
afogamento não adquada.
Desde o desenvolvimento da Definição uniforme para afogamento em 2002, ainda
há artigos que continuam a incluir Definições de afogamento não adquadas. O estudo
conclui contudo, que há um aumento significativo para utilizar a terminologia de
afogamento uniforme na literatura, quando comparado 2003-2010 e 2010-1016.
(Schmidt et al., 2017)

Como uma das causas mais comuns de morbidade e mortalidade relacionadas a


lesões não intencionais em todo o mundo, o afogamento continua sendo um problema
de saúde pública significativo. (Global report on drowning: preventing a leading killer,
no date)
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que haja aproximadamente
320.000 mortes no mundo todo ano devido a afogamentos não intencionais.(Global
report on drowning: preventing a leading killer, no date) Estes os números podem ser
muito subestimados devido a fatores como coleta de dados inadequada, falta de métodos
de categorização consistentes e falha em relatar um afogamento em certas regiões e
culturas, entre outros. (Global report on drowning: preventing a leading killer, no
date)Essas estimativas também não incluem o número de pessoas impactado por
afogamento não fatal.(Szpilman, Oliveira, et al., 2018)
O verdadeiro fardo do afogamento na saúde pública é desconhecido, em parte
devido à falta de dados epidemiológicos de alta qualidade no campo. Além disso, a falta
de definições uniformes e internacionalmente aceitas relacionadas ao afogamento tem
dificultado a coleta de dados. Isso se aplica a casos fatais e não fatais. Indivíduos e
grupos ainda usam linguagem inconsistente para descrever termos de afogamento,
incluindo organizações de segurança hídrica e saúde, especialistas na área, publicações
na literatura médica científica e leigos, incluindo as redes sociais e convencionais.
(Szpilman, Sempsrott, et al., 2018)(Venema, Absalom, et al., 2018)(Venema, Webber,
et al., 2018) Essas inconsistências resultam em dificuldades na comparação de dados
entre diferentes coletores, e criam muitas lacunas no conhecimento que têm dificultado
a melhoria da compreensão e mitigação do problema de afogamento.
No passado, vários termos e definições relacionados a aspectos de afogamento
foram propostos e usados na literatura. Exemplos onde existe multiplicidade incluem o
uso dos seguintes termos: afogamento, quase afogamento, asfixia úmida e seca,
afogamento com e sem aspiração, imersão, submersão e lesão por submersão, entre
muitos outros.(van Beeck et al., 2005)
Os esforços para criar uma estrutura uniforme de coleta de dados e relatórios
começaram há algumas décadas, quando um grupo de especialistas na área começou a
debater a necessidade de termos e definições padronizadas. Isso resultou em uma nova
definição de afogamento acordada na Conferência Mundial sobre Afogamento na
Holanda, em 2002. Em 2003, o Comitê Internacional de Ressuscitação (ILCOR)
divulgou uma declaração consultiva endossando esta definição e um conjunto de
diretrizes para o relatórios uniformes de dados de afogamento.(Idris et al., 2003) A
Organização Mundial da Saúde endossou essa nova definição, e ela foi publicada no
Boletim da OMS em 2005.(van Beeck et al., 2005)
O uso de terminologia desatualizada, incorreta e confusa relacionada ao afogamento
ainda é observado na literatura revisada por pares. Uma revisão sistemática constatou
que, entre 2005 e 2011, 32% dos artigos relacionados a afogamento incluíam
terminologia não uniforme, 10 incluindo alguns em periódicos de alto fator de impacto.
O banco de dados da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos ainda está
usando o termo MeSH “quase afogamento” para indexar artigos relacionados a
incidentes de afogamento não fatais. Também é possível encontrar vários documentos
online que se referem a materiais desatualizados e informações incorretas.
O uso de termos obsoletos circulados nas redes sociais e captados pela mídia
impressa e radiodifundida também aumenta a confusão e a desinformação entre o
público em geral sobre o afogamento.(Szpilman, Sempsrott, et al., 2018) Terminologia
confusa e inconsistências na literatura atrapalham os esforços para rastrear e caracterizar
o impacto epidemiológico desta doença e a eficácia das intervenções terapêuticas.
Profissionais de prevenção de afogamento e segurança aquática (salva-vidas
incluídos) têm a responsabilidade de promover o uso de terminologia acordada
internacionalmente para o público, na prática atual, em relatórios médicos e por meio da
mídia.(Sempsrott et al., 2011) (Koon et al., 2021) Uma abordagem de saúde pública
mais precisa (Dowell, Blazes and Desmond-Hellmann, 2016) permitirá o uso de dados
(coletados com terminologia consistente) para orientar intervenções que beneficiem a
comunidade de forma mais eficiente, especialmente para prevenção.
O objetivo deste dicionário é fornecer terminologia e definições padronizadas para
maior clareza entre uma gama de partes interessadas em pesquisa, prática e
desenvolvimento de políticas com o objetivo de melhorar a compreensão e a
comunicação entre esses grupos. O dicionário estará aberto a leitores para discussão e
revisado continuamente em www.idra.world.(Szpilman et al., 2021)

O afogamento é um processo extremamente complexo e não existe uma solução


simples ou única para este problema de saúde pública. No entanto, ter uma plataforma
de comunicação padronizada, consistente e baseada em evidências para descrever todos
os termos relacionados a afogamento pode ajudar muito na coleta de dados. Isso permite
que uma pesquisa mais robusta seja conduzida e permite um melhor exame e,
potencialmente, mitigação da carga de afogamento. Até agora, no entanto, uma
linguagem comum escassa estava disponível no campo do afogamento.(Szpilman et al.,
2021)
O benefício deste dicionário inclui o envolvimento de autores com diferentes
línguas nativas e a incorporação de diferenças culturais em quatro continentes. A
terminologia sugerida pretende ser útil para uma variedade de situações, contextos
heterogêneos, ambientes e propósitos de pesquisa.
Em parte devido à representação de muitas culturas e experiências, e à inclusão de
um grande número de termos / definições, um consenso geral teve que ser alcançado em
vez de um acordo universal. No entanto, o uso de valores aceitáveis de validade de IVC
para avaliar cada termo fortaleceu cientificamente o processo de consenso. Apesar das
muitas diferenças entre os contribuintes, o processo de consenso demonstrou que um
terreno comum pode ser encontrado para a gama de termos relacionados ao afogamento
em uso e os autores prevêem que futuras reavaliações aumentarão a concordância
universal.
O grande número de termos e subtermos potenciais que poderiam ter sido usados
para descrever todo o processo de afogamento era uma limitação desse processo. Uma
decisão teve que ser tomada em algum ponto sobre como os sub-termos incluídos
poderiam ser aplicados e em que nível de detalhe foi considerado suficiente (por
exemplo, a decisão de usar palavras "aquáticas" e "água" como termos revisados por
pares na literatura) (Szpilman et al., 2021)
Uma outra limitação é que a maioria dos termos e suas definições foram um
consenso de opinião em vez de confirmação de estudo científico (por exemplo, os
autores decidiram por consenso para evitar referir-se à pessoa que se afoga como uma
"vítima" no texto, pois isso implica uma aleatoriedade evento em vez de preventivo).
(Szpilman et al., 2021) Embora os participantes fossem todos da mesma organização de
origem (IDRA), não há taxa de adesão e o acesso é aberto a todos, resultando na mais
ampla representação da comunidade científica global de afogamento. Além disso, este é
um trabalho em andamento e revisões futuras por qualquer pessoa fora do campo de
pesquisa (por exemplo, usuários do serviço) resultarão em melhorias.
Como todas as definições de terminologia, este documento refletirá apenas a prática
atual no momento da publicação. As iterações futuras se concentrarão em manter uma
compilação atualizada à medida que novas informações e dados sobre o processo de
afogamento são obtidos.
Conceitualmente, “afogamento” é um fenômeno complexo e multifacetado,
caracterizado como uma cadeia de eventos (Bierens, 2006). Estatísticas precisas exigem
uma definição.
Até recentemente, não havia consenso sobre essa definição. No entanto, em
2002, a Força-Tarefa Internacional sobre Epidemiologia de Afogamento apresentou sua
recomendação à comunidade de prevenção de afogamento na primeira conferência
mundial, Afogamento 2002 (Amsterdão) e foi imediatamente adotada. Foi então,
rapidamente adotado pela Organização Mundial da Saúde. Afogamento é “O processo
de sofrer deficiência respiratória por imersão ou submersão em líquido” (van Beeck et
al., 2005)
(‘Afogamentos_em_criancas_e_jovens_2005_a_2019_Principais_resultados_Atualizad
o_2020.pdf’, no date)
A pesquisa sobre o fenômeno do afogamento apresenta várias dificuldades -
principalmente, que os dados globais sobre o número de ocorrências não são precisos.
Nem todos os casos são registados (em países de baixa e média renda, muitos casos
ocorrem onde nenhum registro da causa da morte é mantido ou as mortes simplesmente
não são relatadas) ou, em outros casos, certos eventos não são categorizados como
afogamento de acordo com a Classificação Internacional de OMS de Doença (CID 10)
[por exemplo acidentes de transporte, suicídio, homicídio, desastres naturais],
(Szpilman et al., 2012). E, finalmente, muitas nações não estão representadas nas
estatísticas globais da CID 10, não atendendo aos critérios de confiabilidade da OMS
para inclusão (mais de 100 nações não estão incluídas).
O fardo total do afogamento é, portanto, amplamente subestimado. Pode ser 2 a 3
vezes maior do que o valor relatado.
No entanto, a análise detalhada das ocorrências registradas permite a identificação
dos fatores de risco de afogamento. Gostaríamos de destacar a abordagem de Eleni
Petridou e Alexandra Klimentopoulou(Petridou and Klimentopoulou, 2006) que dividiu
os fatores de risco em três grandes categorias: Fatores de risco Sociodemográficos,
Ambientais e Comportamentais. (!!)

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