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O homem que tenta viver pelos outros é um dependente.

Ele é um parasita na motivação e


torna os que ele serve parasitas também. O relacionamento produz nada além de corrupção
mútua. É impossível em conceito. A aproximação mais próxima a isso na realidade – o homem
que vive para servir outros – é escravidão. Se escravidão física é repulsiva, quão mais repulsiva é o
conceito de servilidade do espírito? O escravo conquistado tem um vestígio de honra. Ele tem o
mérito de ter resistido e de considerar sua má condição. Mas o homem que escraviza a si mesmo
voluntariamente em nome de amor é a criatura mais baixa. Ele degrada a dignidade do homem e
ele degrada o conceito de amor. Mas essa é a essência do altruísmo.

Os homens foram ensinados que a maior virtude não é conquistar, mas dar. No entanto,
não se pode dar aquilo que não foi criado. Criação vem antes da distribuição ou não haverá nada
para distribuir. A necessidade do criador vem antes da necessidade de qualquer beneficiário
possível. No entanto, somos ensinados a admirar a mão secundária que distribui presentes que
não produziu acima do homem que fez os presentes possíveis. Louvamos um ato de caridade.
Nos revoltamos com um ato de conquista.

Os homens foram ensinados que sua primeira preocupação é aliviar o sofrimento dos
outros. Mas o sofrimento é uma doença. Se esbarrar com isso, tenta dar uma ajuda e assistência.
Para fazer com que o maior teste da virtude seja fazer sofrimento a parte mais importante da vida.
Então o homem tem desejo de ver os outros sofrerem, a fim de que ele possa ser virtuoso. Essa é
a natureza do altruísmo. O criador não está preocupado com a doença, mas com a vida. No
entanto, o trabalho dos criadores eliminaram uma forma de doença após a outra, no corpo e
espírito do homem, e trouxe mais alívio no sofrimento do que qualquer altruísta poderia conceber.

Os homens foram ensinados que é uma virtude concordar com os outros. Mas o criador é
o homem que discorda. Os homens foram ensinados que é uma virtude nadar com a corrente.
Mas o criador é o homem que vai contra a corrente. Os homens foram ensinados que é uma
virtude estarem juntos. Mas o criador é o homem que está sozinho.

Os homens foram ensinados que o ego é o sinônimo do mal, e altruísmo o ideal de virtude.
Mas o criador é o egoísta no sentido absoluto, e o homem altruísta é aquele que não pensa, sente,
julga ou age. Estas são funções do ego.

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