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Praça Roosevelt
Em 1963, durante a gestão do prefeito José Vicente Faria Lima, começou a ser construída a
Praça Franklin Roosevelt, inaugurada apenas em 1970, como um presente do governo à
cidade de São Paulo. Tendo sido entregue no governo de Médici, a praça acumula 52 anos
de história. Desde que foi inaugurada, o local serviu como área de convivência e lazer
cultural com shows, boates e bares famosos e feiras. Todas as pessoas ligadas à arte
frequentavam o lugar.
A partir de 1980 a Praça Roosevelt sofreu degradação. Os motivos foram: o desagrado dos
usuários pelo acúmulo de concreto; falta de áreas verdes; projeto mal executado, pois após
três anos teve infiltração e as paredes estavam rachando entre outros problemas. Naquela
época, o jornal ‘Estadão’ citou uma crítica de um dos frequentadores: "Construída para ser a
praça do futuro, a Roosevelt transformou-se em mais um monstro de concreto inacabado,
entre muitos outros que existem em São Paulo”.
Por todos esses fatores, muitas casas de show deixaram a praça, uma escola foi desativada
e um supermercado fechado. Depois de um tempo, o local foi descoberto por skatistas
como ponto de encontro para praticar o esporte. Também recebeu visita de moradores de
ruas e foi constantemente invadida e depredada. Após os últimos acontecimentos,
pichações, bancos estragados e corrimões de escadas usados como rampa de skate
começaram a tirar o clima de bem-estar que antes estava presente, não agradando quem
vivia na região.
Com a situação insustentável, começaram alguns projetos comandados pela prefeitura
para revitalizar a praça, tendo como ideia principal a recuperação daquela importante área
da cidade como espaço de lazer e de fruição de atividades culturais. Demoliram algumas
muretas, repararam alguns gradis e retiraram os bancos para tentar diminuir a presença de
moradores de rua.
Essas mudanças desagradaram os skatistas que utilizavam o lugar, visto que estavam ali há
bastante tempo. Eles começaram a reivindicar a praça, assinando um termo para ampliar os
locais para a prática do esporte. A medida também atende a demanda dos vizinhos e de
parte dos próprios skatistas em relação ao compartilhamento do espaço.

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