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    Ano 1 Janeitojunto 1994 Revista do Instituto de Filosofia ¢ Ciéneias Humanas 0 | dltécahoglione era "o universal da flosofia” © que este universal “nto & uma absteagio" ‘Seja como for, € 2 partir deste conteido da Tdi pltdica 1 aboligdo da propriedade privada, do casamento, di “santa” Faia e da lbertpao das mulheres de sua “determinagio esen cial” (avid familian)- que Hegel se separa de Plato exo mesmo tempo determina as diferengas entre a sua ldgia ¢ aguela de Plato, entre a sua dialéca ¢ a dialéica platénia, Teria a ialética hegeliana realmeme supersdo a dialésica planes? Infinitos debates a0 nivel exelusivamente conceit podem ser travados, e cerzmente a decisio permanecers sempre em aber, Uma coisa, no entanto, & cera: ao nivel da historcidade emi a, 20 nivel do “tempo damit" de diaitiea do séoulo XIX. aqueles que por sun ver pensaram superar Hegel, desde Feuerbach e depois Marx e Engels, paradoxalmehie, ainda que nao soubessem, ao colocaremt Hegel de cabega para baixo, reco Focaram a daltica sobre os seus pésoriginiries,ceramente pla t@nleos. Nao por acso, vagaram baldis, por dois mil anos as formas desta daitica. A koinonia eontradisria dos géneros (Ser, Repouso, Movimento, Mesto ¢ Outro) expressa no didlogo Sofia", éinseparivel em Platio, como hem mostrou Hegel, da Koinonia das mulheres, das eviangas eda propricdade, posuladas sobretudo na polis superior das Leis. Este €, talvee, 0 "deeito” insupervel da daltica plana. 10 ae, p28 “Aber das Aluensne der Fphie bt ni ene {0 ate, Sofi, 281s, ia, Campinas, 10) 8-110, jn jun, 1904 SOBRE A LEITURA DOS TEXTOS: GRAMSCIANOS: USOS E ABUSOS* Eitnundo Fernandes Dias” “A begemonia aids signin rien seal de un lost, ic ‘Quader! del Carcers, 88 1. Sobre a letura [Exite uma traigio nos “marcismos"? que pretente, a qualquer custo, aprisionar a ttalidade dese pensamento em um fsquema linear, evolusionists,reduzindo a tilgia Mars, Engels, Lenin a uma "matri de verdade™. Reduzse, desse modo, su ce contraditria evoluglo uma linaridade sem cortastes, ho * te memoriam de Siva Frank Akzm que, como pous, fi um intelestual que $Seprtnmenn de Schlogi do IFCHIAINICAME incre don nd de pana, Pe lets Hes, WSR ta, Campinas, 1 11-13, jan jun. 1998 ua Sabre a etre do eto gromscionas rmogeneizadora. Com isto se liguda a sua hstriidade, Ao se rem apagadas as diferengas,define-se una “ortodont”™ "verde des" a serem “aplicadas, “duplicadss", Nadu mals snfomitic, ‘Nida de verdad torn-se, asim, similar & do dogma reigioso, 0 conbecimento, como no caso da tologa, est, desde i e para sempre, fixado. Vale dizer estrilizada. Perde-se, assim, «pro ria pratia da datéca [A reduc do pensamento de Gramsci a uma mers “spi ‘ogio" da obra de Lenin & uma das mais expressivas de rmonstragdes. Os debates que se fazer sobre sua obra ten revel do, quase sempre. leituras intrumenais. No mas das Veres, ex ss "Teituras” (sic) reduzem o texto gramciano as “verdades” que © "Teitoe” quer provar, Em uma dis suas notas do cirere, 0 pro= prio Gramsci fla em “forar os textos" om sei, "AZEF 05 textos Aizerem, por amor das teses, mais do eles realmente dizem CConclui perguntando se isso efeivamente no mereceria sango,“ineectual e moral, (.)judieira".? Porantiero precisa ‘o semido dessa "operagio":“usnse" Gramscit Nessa rego do seu feo 8 condigdo de verdade tena-se teansformar um trabalho de construgdo ‘erica em uma mera confirmagzo de outra Teoria, reduzicdo-a a uma espécie de ebunal de vertieagio de poderes, Perde-se a espcificidade do diseurso, do projet. dos resultados 6 fundamentalmente,a sua eiccia even pia Spm to-sisncs ois pn. Poe ton Stes poe i hear, 197. p Fy. saan Caos Panis, Los de Grams Caer de Psa lame sera do vt se Gian Cato Jat, Lepore Grane, Gu ale dias, Campinas, 1111-137, jan ju 1998 Blmundo Fernandes Dias 03 dade, conduriv & negagio 41 sua orginaldade (rica Ele Seria relevante a parti do momento em que dialogou coma. “de_Lenin, Muitosfalaram dele como "erociano, "deaisa", et ‘Aiguns, mesmo reeonhecendo que apds 0 comlaio com Lenin Grannsei teria se tansformado em marxista, que ele coimaria contaminado por "baclos’ iealsias. A afirmacdo gramsciana tas Letere del Carcere, de ter sido “tendencialmente crociano", {oi tomada como “confisio de culpa” do pecadoidealista. Mats do que 1850: @ propria "confissdo" era vista como “legiimagao" tte acusacao, ‘0 inaistrgieo (ou mica?) de tudo iso, digamo-to com feanquera, & que se reforga em Grams como negatvo, 0 encon- tro-dilogo entico com 0 iealismo. Muitos dos que faem esse julgamento, com ua noxvel mi consiénca, ou mesmo hipo- ‘isi, no wer nenhum problema no encontro-dilogo eritio de Marx com o iealismo hegeliano, O hegelianismo das chamadas ‘obras juvenis de Marx nio uaz problems, jo erocianism0, 0 Sotlianismo, ete. dos esertos iia de Gramsci. iso sim, &, muito gravel Esse dogmatism corta necessaramente com 0 didlogo com ‘ pensamento mais avangado da épeca, um dos elementos fund Inenias da produgdoteéreo-politiea do marxismo. Didlogo ext co, confrontagao entre perspectivas diferencias, dislogo do qual (0 Capital & uma bela demonsragao. Gramsci chama a atencio| para fato de que, na teora, como ma politica, o embate contra fs "campeties" da posi adversiia¢ fundamental. "Acusé1o" pris disto se trata, iealismo croclano, por exemplo, &desco- nhecer que Croce €, na hia, © grande adversétio. Assim como Engels se props escrever um Ant-Dudring para fazer do mat- iso a feoria dominante no movimento operirio europea, Gramsci nha que, necessarlamente, “italianizar™ a sua Tua: tink _ Essa redugio de Gramsei__outra(s) matrices) de a és, Campinas, (111-17, jan un, 1994 14 Sade eter ds texosgramsianos que eserever 0 Ant-Croce. Ni podera ignoré-lo, se pretendese tnraizar o marxism 1a Tilia E Croce €, conveshamos, muito ‘mais importante que During, : Sobre a tenativa de redugio do texto gramseiano & verdad leninista, 0 exemplo tipi € o conceito de hegemonia. Pte, a rigor, s6 vai aparecer nos Alcunl Temi sulla Questione Meridionat,® em 1926, 0 que & rigorosamente falso. A célebre ‘ota dos Quaderni del Corre, segundo a qual a maior conti- buigdo de Lenin ao marxismo foi a consrugdo, cesta e prétea, dda hegemonia, nfo coneadita nossa tse. Gramsci tabard 2 proposigioleninisa, é certo, mas seu concito de hegemonia,di- ferenciado, mio & uma mera “apliagio" da teotia de Lenin. De- ‘monstramos, em outraocasio,’ ue a questio da hepemonia jé esti presente, em 1916, em estado pric. Seguramente no pe- 5 em via, arprmmlee, «ete reset, «ea de Andeion que ‘ado mati de Croce ode Magu ery Aadesn, "AS AMinos hn me ri aan, i ns Fs 8 © Gr Lace Gropp, Corto de Epona Grams Roms, Eso ferro cap. Para aoa urro 8)ele afema qe 96 em 1918 ‘Ganoc se apes cons un tela mv ti). Abuse a ‘flex grams ane: “Grane pots empemasde ta co Tans. Tambo Caters do Circe sn un pone J etsanen de Len" Ver tntene 1. Gropi, Tato Conon com Mage! (Ax Com ‘See de sad om Mar, Engl Lenin e Grams), Poo Alegre, L& FM Tne 1980 eps seus ea “oobi Orson mo er ‘Mornin Fey mands Dis, Demacaca Opera, Campinas, Eos da Unica, a, Carpi, 11) 11-13, fj, 1908 amanda Femandes Dias us riodo dos Consethos (1919-1920), no Blennio rosso, 0 conceito std, no fundamental, elaborado ® ‘Sobre isso no eabe minimizar ou amplifia. Seria absurdo negar o impacto, expressimente afirmado, da aglo € do pense meno de Lenin, E preciso também reconhocer a experincia ©o- Tatva da revolugdo Sovitica, freghentemente ctada por mero de verde ofcio.? Seria igualmenteriicul, para afinmar a obra de Lenin, minimizar a priticacoltiva das clases trabalhadoras ita lianas ea sua artculago com os intelectais socialists, A fa de classe é um laboratria de terias¢ préticas. O semansio tri- nis L’Ontine Nuovo, que dew nome a tendéncia socialist ligads fos Conselhus de Fabric, foi Tundamenialmene 0 focus des Ariculagdo © testemunho vial para sepuirmos, passo a paso, 3 labora gramsciana da hegemoni, Tnsisto: a imporcncia da Iutas e das priticas das clases nto pode ser ignoradnsubestnada, Lenin, Marx ou Gramsci io tstio 56s a cena da histra. Sera preciso relembrar a arma de Mara que a tori s6 se faz arma quando penetra e€ penetrada pela classes? E pela sua lta? ‘A propa descontinuidade entre 0 Gramsci dos conse Thos de fibre” e 0 dos "Cadernas do Cincere™ & uma falsa “questo, Entre os fextos em que Grams raalha a atualidade da Fevolugdo eagueles em que fiz a reflexso sobre as razdes da nfo realizagio da viualdade revolucionéria do biennio rosso € faqueles da epoca marcada pelo predominio fascist, vale dizer, 770 inde tun de Andes “mom” vin procaine para conceo tums Se hegemoa Petaron, Axe, Kasay sl Se Lenin © em Gaurd poses de iment 0 attra mais Somers ers prs ene fn db gue las ves se Mei, ri saa eequvacamente, revang ss Leni 0 proces reve (Conan as nu mas ne otra, is, Compas, Wy 111-13, jan. 1998 16 Sobre a etre da eto gramscines em que ele repensa as pricasrevolucondrss nos paises capita- listas de instiucionalidade condensada sob dominanciaimperia lista, no hé uma rupeura. A temitica genial permaneee. fora ‘como sio tabalhados os coneeitos & 4 mesma. Obviameate sta Tizam-se ategoras,constnem-se noves. Mas 0 fi que perspassa fod a obra €0 mesmo: a capaidade orginica das classes taba Thadoras construirem uma nova civil Este € 0 16 da questio: a dt méconscigncia. Os oro- ddoxos"!® que recusam com muita indignacio a cso jovern Marx- Marx maduro, no tém qualquer dificuMade em aceitila no caso ramsciano. No caso de Marx, era “necessirio"reafimay& uni- dae do seu pensamento, no de Gramsci a "pecessidade™& outa de afirmaro salto Ieninista que o hberiu do “provineanismo™ E, mais do que tudo, para aficma a sua dependéncia em relagho a Lenin, 2, Sobre a primeira edie italiana da obra gramsclana Em 11 de juno de 1937, Togliati, eserevendo a Manuisky,afrmava que os textos cafcerarios de Grams "eonti- ham uma representagio materialista da histéria italiana’, importantes no apenas para o partido italiano mas também part & Internacional. Buscava-e preserva a obra gramsciana do faci ‘mo. Mas também do esalinismo, Face a este, Togli, afirma \Vacea, precsava “eanonizat™ a figura de Gramsci pose mortem | para poder garantie a preservao da sua mennira dos seus t8- IT imegpe Vaca Appa Toplian Btr dele etre i Quad 1981, 00 das, Caspins, 111-137 fn.fun 1998 bathos.!? TogHit ina plena consignca "do fato que os Cader tos perturbavam gravemente todo o quadro conceit do ‘mar iso leinisma". "> ‘Hem 1944, a 7 de juno, com a publicago do catétogo da La nuova biblioteca editrice, se anuncia a publicagioiminente de todos 0s eseritos de Gramsci, em cinco volumes, © primeito re- coleria oF esritos do periodo do L'Ondine Now: 0 segundo tratarin da “Iuta pelo partido comunistae pela unidade popula antifascist os tereiro e quarto pubicariam “os esritos do eir- ere" ¢, finalmenie, no quino sairiam a5 "cartas do eireere aos famines” ‘Ao editar "os escritos do ccere", o PCI 0 fer “ress crevendoos" a partit de una “unidade ‘emiica" (se). Des otc mene de ut an ps, preset flo proprio Manish para acer sitar ian dias, Campinas, 1111137, fa fun 1998 Ramu Fernandes Dias 19 ‘contextualizou-se a obra. Primeiramente, se publicou, mutitada GS. an . a ae a a tment, Caras do Cara (947) Form coast veto. ee ee ee asc ga el Gemma pest aoe aca ‘trangiriam os familiares ainda vivos, Certamente, Mas niio se nes us Sabre a leita dos testo gramsclonos lem dessa afirmagio, podese coloear a hipsese de que Kim peli, elo mgs om 22 ern a rn de oo 60 a rec ma tradi naioal em relgio alt ieorporva Croce ta tad acon provedia a uma censura/O Gramsci que aparece nesta edi das (gual ae pensava também ¢ famoso “partido de tipo novo". Cross ‘arias € 0 mirtir da luta anifascista, é 0 comunista sem mécula: 0 taro elemento "progressisa” do pensamento burguts. polo er ua hisoriiade “aranjad", nas lo oii © sr jabnaane once ta Faroe Benedto 1 ltt mun Mord rele plea Croce ida ees “este (a, Sale, et Delo Canine! fez, 1 éyoca, uma vera crea sobre 0 Te erate an efeten ola” ote Sl projeto da publicagao de! Materalismo Storio ¢ la Filosofta dt Ta ell, sud Politic ¢ sul Staro Moderne; 28 "histori Benedetto Croce.'® Severs ¢ justssima. Dando seu parecer, co- rife”, 1 Risorgimento; © as “caluras": Gli Illa € ‘mo eonsultor editorial, afta FOrganizazione della Cultura Os textos sobre iteratura, reu- oo aarae Via Naina sto pblicas em 1950 am agus eit Gams sea ees mee i9S bean de Pauaoe Preset ee sone smi rom Mtn etme TB pa da ca a et nk do ac (9 sol em ise aperesizo" doo, eae Cora eeariacpeee nat ee pers ces nson probes por Hid istrade re A roc cova lames do acieciio prams © pair (.). Parsee que alevém tem excripais Palas enias 4 Croce que eso nagucle vlume found imbricamento das questes. Existem, de fato, censuras reais, Ougamos Geratana 4 ‘Ainda que se possa conserar tratar-se de “oortes imessenciais, de impar- ‘confine pti, alta S.Sech, “Le kre dl ero a pol Ico Wo Gm 8 Mee 0 ‘cyecuinene trsn reece © pr sus deve irae en tr de Dt naa aaa eee eee oe i mn erent seni qa se dias, Campinas, 1111-137, jn.fon 1998 diag, Campinas, (1) 11-13, jan. un, 194 Sobre alta dos testo gramscianor ‘Um sinoma da mudana e de exspersso do lima polio ente 1946 e 1948s tm, a0 con Fo, em outs cores, Exemplar neste senda & 0 ‘as das Notas atobogrfies umbels fa mento de 1938, cam 0 plop dow nufagos ae se fomam cana, sore 0 tema da desazregaeao a personalidad igduid com cos de tears ‘mail © moral. E mposive le exes eon sem se set popeado, ap ES 06 putt em 1962, gus der anos aps a moe (ae satin ‘Continuemos com Gerratana: "Parecesme que nesta pi nas eseja uma das mais duras erticas aos mézodos do esta nism, visto como ‘cadorismo politico’ pelo seu "habito ex oso de descudar-se de evtar os sacrifcis inieis™." Deve- ‘mos, por fim, lembyar que Togliatiocultou e minimizou a rupt- ‘a gramsciana com os procedimentos e a linha politica da Iner- ‘mcional, jé anunciada em 1926, e com a inka do proprio PC da Tilia, em 1930, Sobre todo esse processo Vacca afiema: a8 census © ‘manipulagdes no foram tais que mudassem de sinal sev pensa mento". Afirmagio com a qual nlo podemos concordat. Con amos com 0 prprio Vacea quando afin: T8Y. Geran op ct, 9 68. "8 dem shen, Caden plo. orig do emo et ett 550 ‘4 Grail Caer, cnn dn xii nines pst tie Ta, din muna Carn no hesenn em far enema, som neces ae, ua ens uaa de sane pars be a pqse gat eta jms de ests eget de ud “, dias, Campinas, 11) 11-137, jan un, 1908 ‘Biman Fernandes Dias nm Noh vida que ele Toga tenka rela a Aisa. do pensananto de Gramsci, em base 3 ompatbildae que se ppl esbeecia ene 2 pita do “pari nova eo eu ser parte do > iment comanit intermacionl Exe € 0 segredo da “canonizapdo". Processo que poe © eve ser acompanhado nos prprios escritos de Togliti2® A ex pressio signiieativa, A canonizcto é, sem divida alguma, for tna privilegiada de recontecimerto de uma histria, Cenamente Mas ao prego de deshisoricizé-la, de aboir para sempre toda © ‘qualquer eonteadtriedade. Em suma, de naturali-a Spriano falou de uma ofiializacdo. Precoce, digrse de passagem, Toglatipreparow o partido para rocebé-lo como her feiro de Gramscb antes mesio da morte do sardo.em artigo, de ‘fe abril de 1936,2 se comuniea 4 militinciacomunista iaiana 8 exintncia de dois cap. Um com C maiscuo, Gramsci (peso, Aloenie),o outro, Toplist, capo attale. Spriano ressaa que 0 binimio Gramsei-Toglati, fo! ixado nos "documentos ois sobre a morte de Gramsci"? ‘A digi das obras do periodo anterior a0 crete demons: Fo ainda mais, Os cuidados para a edigdo foram maiores: & Imsioria dos artigos no tina expressamente a assinatura gram ana, endo necessiio 0 testemunho dos contemporineos © 0 fstudo filolgico para a deteminagSo da autor. Ainda aqui se rompen a sequénea ligica da produpio dos textos. Usou-se, as tua vez, uma “organizag” tematica mesmo no interior de al= ‘guns volumes, Em 1984 se publica 0 L‘Ordine Nuovo (1919-20) 27 Ges wae ram eons om ms eotina ctunata Gon pat. EP Spin, app 17 ta, Campinas, (1 111-13, jan jn. 1994 i Sir etre doe eto gromscianat ceitovial dessas wadugdes, sua eelevincia e seus méritos munca Ficou claro para os militanies, E ead isto apesar de que hi quase tum dada je vivia no elima da “dsesalinizasio" ‘A publicago, ness circunstincas, 6 poderia impactar sobre um cirulo exitemamente reduzido acabou, como era de fe esperar, tendo pouca

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