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QUARTA PARTE A ORGANIZACAO EO INCONSCIENTE poder sobre vés sendo por latacar, se ndo estivesse em combinapao convosco? Etienne de ta Boétie. a 0 individuo esté ligado & orgenizasio hipermodera nig tags matrns € morais, por vantagens etonémices e satsfoga ¢ proporciona, mas também por lagos_psicolégiees re Se ous impulss e de seus sistemas de defess ¢'xy se enxerta nel Pg tone Peay seguir. Escolbemos st Fsigen ora estrutura mental qt sestemcs csudar, mas s mesmos elementos se encontram em todas el + d= forma mais esparsa, com variantes e diferencas de intensidte (© DISCURSO DE PIERRE SOBRE ELE E TLTX ‘que representa para mim TLTX... Depois de ter trabalalt lo minhas crises, vontade. to acabou tornandos Parts min Saino una espe de droga sem a ua 80 quer dizer, passo a maior parte do meu ten a ea Si a aa a fn necesdias mais dete seman do ritmo Jouco que a gente ¥i ‘mdguina assim de repentex. Um s8t buset® sempre um pouco da méquina, quando contriia, tem ay i dries “quarta, marcha durante o dia todo, tomase di lo Mase a isso € i850 no cansa mais.” Quando ‘para fazer, ndo me sinto & vontade. Nao co 10 &, nao consigo mais passar um dia deitado, de praia, Se eu nao tenho alguma coisa para fazer, ‘algo no vai bem. 6 escravo dela. Os mais do que eu mereca. Me da a impressio de viver dentro de um meio que amo ¢ inesmo tempo... AS vezes, com a impressio de ter nascido € depois, como todo mundo, gostaria de sair dessa, mas ‘gor bem, qe outra coisa voce queria que eu fizesse? ‘0 que eu gosto é da novidade, do imprevisto, é da excitasio ‘O que eu detesto é quando chega o fim das quatro horas, ¢ feu tempo de fazer aquilo que tinha vontade. The change, isso ‘encontrar a dificuldade das coisas; nenhum de nés pode ‘eaaptar a uma vida de funciondrio pablico, s6 quando cle é esva- iado de sua substincia, o que, as vezes, pode acontecer numa ceria ‘Sio também parte da droga as dificuldades, os novos, as fF, 05 AOVOS BrO- resolver tudo eu me as novidades, as novas técnicas para a: 15 novas pessoas chat isso af na medida do possivel e ainda sair vivo dessa”. P — “Vocé vive isso como uma espécie de ameara perman R—“Ameaca.... nfo, néo acho que seja um termo exa mais complexo. Claro, existe a ameaga: cada vez ‘uma decisio, posso estar colocando em risco © meu P — “Vocé sente realmente iss mancada... € matemi Pagam-me pelo que fem que eu ultrapassar est Chegard 0 momento mente um dia, néo poderei {tecer, € normal e Idgico, digamos que eles < o ntls comigo, encostando-me num lugar onde néo vou co0a* hy Prejuizos, Mas tenho, eu acho, uma relativa confisnes 0) O45 idade da empresa para comigo, ela nao vai m= ® el tago parte de TLTX, como TLTX far pate de nig, sinha Nio uma atmastera de vids ote, m também um sentido sociolégico: « ‘2 gente & escrayo ye € a minha droga pref Bang, droga = TLTX, isto quer que Se € escray 3 i ae foo, fm outas palaias, que se € aienado por ea, yw St ‘psa, sua complenidade, seu dg ma, ois a organizagio € interaiada, oy mals pack ividuo. stesca equipe tc. portante aqui é esta articulagio entre o condicionamento socal rPedentificagio psicol6gica. Vejamos, o que um outro ny . 2 gente vai levando, propésito da conduta de uma entrey E como a droga, como se ocd estvesse api’ -n uma amante, Se seu caso... é sua empresa, 0 ta “sto € quase como uma droga... a gente é fisgado, a empresa te suga e faz com que teu trabalho se torne um hobby... Uma das for gas desta empresa é que vocé fica realmente impregnado, a impregnado, condicionado, e a gente percebe isso quando esti num grupo com gente de outras empresas, a gente mesmo nio tem cons ciéncia disso... querem fazer vocé sentir que participa de uma forya ¢ « isso funci ‘A gente nao domina mais, nio somos mais ‘nds rmesmos, pertencemos a um grupo, a um mecanismo; entendo esse mecanismo todo ¢ tenho até mesmo certa liberdade de dizer basta © pati P — “E 0 desejo de abandonar?” R — “Iso acontece com todos és, Regularmente, As vezes é¢ Udo, as vezes é a sobrecarga de trabi as vezes € a grana, pura e as e valemos muito dinhero pax tentagio. Mas apesar de ts, daqueles que se demiten « io se sabe por que, mas, uma vez fora... ua Yd materno, fora da mi i terem feito parte dela, fimase uma A alienagio © condigéo de sucesso desta ultima, A organizagéo-droga 6, ida ¢ detestada: i ga é, a0 mesmo tempo, amada Tent Que amo e detesto ao mesmo tempo.” O individuo ¢ Fo rnetaleate para com ela, Para agele que a invests dss mae, fonte de pact, ‘2 opinido, é a droga. Uma dit ranho que se mistura no seu of ¢ ele efeitos maiores que escapam 20 sed Prazer © angistia, Retetimo agressv, "Pree que tos & um tipo de prazer especifico. E um prazer Wout SUE 86 sete f ler de TLIX, em 00% 1s done? ‘dentificar com 0 pod ae Metome eee @ gostar da dificuldade em Sing ‘Gimonente de sadismo ¢ masoquismo. ‘atisfacdo se dilui, os alvos e objetives em cada instante, embor balho ¢ em la dade tral m iinveste como objet uliyo fundo dessa angistia permanente ansformar, podendo a servindo perfe te neste aspecto observar 0 malent an teress™ntido da palavra ameaga, ( e, 20 50, cujos termos fortes ng ni pelo meu trabalho nos Estados g Prazer em vier. A am contjurada penetra, de repente, nos abismos ft aqui duas coisas essenciais. Por um lado, 2 fubsiste sempre: cle pode, efetivamente, ser momento, para um cargo menos interes alge ser simplesmente externa; cla é substituida e ampliads pioldpica que dela suscta; 0 risco ndo € mais o de perder © so de faltar razio para viver, de perder sua identidads pre e flo consegue conservar seu papel ameasador, iso 0 temente expl son Ele se refere alias, em ate t fe um “‘casamento por sta de esterestipos, mas reveladores stimento macigo que invade e transtorne nal e2 vide privada do individuo, Vérios entrevisador ex ® jere TLTA, assim como se casar ou entrar lade, coslet de sua ago do emprego. ameace ‘de empurtar o i tirarlhe seus favores, a pc sumo, que ela ameace de prazer que ela Ihe oferece sob outro aspecto. Prazer ¢ nsma origem, que reside no poder que tem a organ Team [reprodinio) ial acquray daivormanton iduo a se identi que a organizagio une uma cnjruas ds relates ntrpesoi ew, ese | iia de prazer a uma mais rigorosa do ir iduo. Pode-se, com mais facil lar um pei, um patrdo, um educador ¢ sproveitrse a, de suas fraquezas, do que contramanipular uxt ns, impessoal, de poder onipresente € difuso, do qual # Setpetes ¢ cujo mestre ausente esté num castelo wre: prio cast Achando circunstancias, denut '¢ interiotiza profundamente su designa dois campos para pessoal e privada, as MO; Por outro 6 formar um “envelope va pene GUE iio tem mais prazer ve geeeMHe em todos os nossos entre na Justificaria objetivamente. Nada gett, Introjecto, identificagio, ambive “meroea com amie, ideal do Ego, angvs! are a obtengio do amor da mito da perde do seu amor. ela figura em contraposigéo ao prazet. p « bem indicado, pela propria forse um contexto aparentemente banal lncia, raze tia da retired sicolégicos inconse rentos dos processos ps -Onscien, ems clememgua enese e seu funcionamento, Teporte mos agora deste oo. Procederemos em trés etapas: exay | I6gicos, depoi: ssos intrapsicol6gicos, é os Prealmente, guardada a devida dista inconsciente i sénese no deve ser toma 30 hipot 0 Te os diersos processon Soe 2 O SISTEMA PSICOLOGICO INCONSCIENTE PRIMEIRO MOMENTO: Fraqueza do individuo Angistia de destruicéo e impulsos agresins podemos tomar como ponto de lado diante de u wash, nosso i ico tem ruuita prob Fanizasio como extremamente ameagadora, Mesmo 46 st pode Ihe oferecer e retirar e &s quais ele no pode s OP 'm uma ameaga para sua integridade, Nesta situagdo: impuls mena fortes angistias de destruigao © fortes imp 5 contra © objeto ameagador; , A mie. esenos apresentados durante © semi entavam essa "aScido pera ite da organizagio lembra o bel ‘bre 0 estado © nés pensamos nas Ke Gteses de Mela, «8 * © agressio inconscientes do recémnt de terror is HM serie (er pégea 200. ESQUEMA | yyioud wo ORGANIZACAO PODEROSA, is primeiros meses)? Nossa Mas 0 poder da organizagéo em relagio 20 do ior que o dos pais e, sobretudo, 0 in fem mais desmunido de meios para injluenciar a org pe. © esquema I € uma reconstituigdo teérica, a situacio psicoldgica "im descrita & instavel por ser intolerével. SEGUNDO MOMENTO: | Projegdo ificagdo com 0 agressor. © individuo defende-se contra sua angi fStolendo tum desejo agressive de rganizacéo, com a qual se ona of feapo, £° *8¥SS0r, que o defende contra a agressio da Contra i ivi pei & sua ‘propria agressividade, Const 0 aig ira que engloba as caracerstcas dn oti individuo se identificou. —_ do da projecio © da cago € que:? ag reprmida € constiul Uma ameaga permaney, gltima torna-se o lugar pris idade reprimidas, — aang te ane Pan sistema psicolégico, acima descito, & confitane oun © seeigdo permanente entre procura de um pene 3 oposite morte reprimida. E um sist angistsria € vice-versa. O objeto de a angi prazer é carregada de iy, por exemplo subindo na 2 i ito nem mesmo se se cnx ide crescente de cargos ees QAGANIZAGAO tura-sociolégica e psicolégica dos E leva a0 prazer agress ° repress imeacado pela no terd outra saida senio a de ‘somos condenados a vencer" éncia da promosio i ¢ de buscar uma ESQUEM: — imagem do Ego pequeno e fraco = angistia de destruigio e Impulsos agressivos contra a organizaglo TRABALHO mux CARREIRA Suces, on 80 gO 894, OAGANIZACAO © PalvaD, IMAGINARIA arcialmente deslocada para o exter © individuo desenvolve formas de prazer do tipo sadomasoy ANGUSTIA, TERCEIRO MOMENTO: Introjegao AGRESSIVIDADE ‘A organizagao_imagi uma parte dele dente da se re iria invade (a droga) o ma vida propria, rela dai para frente é através dela que 0" iona com organizagio rea ia invade a psiqués tes com a vida pessoal ¢ privada so frégeisi Os squemas 1, If, III se referem unicamente 3 1 © a organizacao. Eles fazem abstragio: das « dentemente, remade d is coletivos. Enquanto eal do, Ego S© constitui em um modelo ap mold PODER DA ORGANIZAGAO, REGRESSAO MATERNAL E IDEAL DO EGo 0 E IDEAL DO EGO Asim, embora Freud no tenh ic uma diferenga entre o oe 0 Superego. herdeiro do SUPEREG! as rlagdes entre és termos g r i20S%0, a epee ria a crianga tem uma rel 39 ¢ quebrada pelo pai que, a0 impor © acesso A mic ¢ introduz o desejo na er 2 busts de mic perdida. O sentido da lei é que ao 1 Gesejar outras mulheres. Na relagio dual que pas, 2 crianga pode desejar apenas © desejo da mic descjos de onipoténcia desta € nio despenie iva ¢ andlise do Ego," Freud di um status aut nomo € caracteres espe a0 idecl do Ego. No estado amoroso, 0 objeto amado é submetido a uma ideaizasio: 0 objeto & tratado como 0 minada parte da algumas formas de escolha amorosa, ¢ até mesmo 2% to sirva para subst ia pessoa, sem chegar ar 0 10 da lei pelo ind. 29 aceitar a necessidade de uma lei que ele ws © que Ihe vai per adquirir uma identides: € apeew x que eb ; 2s jo Ego prsurse . ny satisfazer seu proprio narcisismo”, Freud diz que em sneer Oa amoroso “‘encontra‘se uma tendéncia & hun iente individual, a presi narcisismo e, que 0 objeto absorve, devors, po tS eae que se apaga diante da pessoa amads.” Simultaneamente a esse abandono do Exo . “‘cessam as fungdes devolutas a0 que 0 de crienga néo se forma & imagem dos ae com 0 qual gostaria de fundir sua per io Supercgo ‘destes. Ele é preenchido pelos may tudo 0 que faz 0 objeto é bom e irre; o, de todos os jul tar daquilo que era o ideal do Ego . 0 ideal do Ego te inho, que dha realdade De ido, as coisas sio mais inconsciente, tende a submeter 0 in is doe da convergeneis ne ficagoes aos pais: 90° dessa mancira todos 0s medos inco fedo ¢ reproduz i tale «ep jm imaginéio social enganoso por ele St xa Te ig conjumfo de miles, medos © preconceits, gt (9 Superego faz com 2 paternal, ideal do Ego. Distinguiremos também duas formas de Fnconscientes sobre as quais recaem as icagdes, no primeiro ameaca da castragdo pela figura paternal, no segundo a ameaga de mca do amor da mie. CAPITALISMO HIPERMODERNO E REGRESSAO MATERNAL pondem a duas formas de relagdes sociai: 2 tradigdo, conjunto rigido que se reproduz tal qual; no segundo cs perseguigao de um ideal de perfeigao, cujo modelo é a sociedade organizacio; além da adesio a principios, a uma Idgica abstrata, ejo cr teédo concreto deve ser constantemen . atitude dominante é a obediéncia, a execugao das ordens, o respi proibigdes (que remetem ao proibida) cujas causas sio a recompenst unico (que remetem simbolicamente & identificagai fe a angistt de castragéo). Recompensa, punigdo, ordens digo, fazem parte de um mesmo reprodugao de atos concretos dos pelo individu sistema econdmico correspondente seria a economia pré-caj f artesanal, ou a do capitalismo nascente na medida em que ¢sté separado de suas vinculagdes feudais. No segundo caso, © ato de evitar o desvio, cujas causas $40 S80 € 0 desprezo (que simbi icamente remetem a oferta ada do amor dam: ipermodernos, cuji flinides, mas a perpetuagao de um la, em perpétua transformagao." ie erpétua transformaga ES it dessas observacs ic destacar, mene, gma, as cbeTaKGesterieas, podemos i “FOUGADLI achat” Wh : Uma falha aparece ass Seip constituida por um conjunto de tra f Eores, sendo através das ordens © proibigdes do chefe. ay he gt Mptodve wis com o chefe, fundamentadas na obedisn’ é de cas or suas boa ou md vontades, suas ordens ¢ Os chefes sio o ambiente de cada um, o inter através do qual o individuo se relacion a riqueza, a empresa). E cador, ao patrao, que se conhece e se a roxima da mie. O pai deve ser sempre 0 arda”’ da relagao imaginéria do individuo com mae. Cort tivamente, a relagio com o chefe serve de contrapeso 2 relas30 com a organizacao social nascente. Os prin tém suas exce- Ges, 0 chefe poderd autorizar as revogasées, segundo at de dependéncia que terfo ou nio com cle. As relay i da muito temperadas por relagdes de clicntela Plano econémico, a ii parte do alto, dos sibios, dos empre- Sdrios, os inventores do novo cédigo continuam repetitivas, mas perderam stu © Tegitimagio ideolégica, o que faz com que a at chefes apareca e torne sensiv entre a ideolo; i ot de sp abirriedade 0s se um divor te, com 2 qual as relagdes se passam apenas pela ide : no sistema e 0 coloca ¢F 4G hipermodersa o No capital \ ismo e na org ero Bios do identificagdo 20 PN ia eae om helen, en dae ™a ceasiio ment re No plano econdmico, a 16g jeagio 8m Aces identi envolve se Sem entra ore ntegrando sem esforgo os Gl zinejocais, nacionais € corporativas das pessoais. CAPTAGKO DO IDEAL DO EGO PELA ORGANIZACAQ A substi a apresentado pela organizagao direta & a introjeeao pelos in zagio. Esta pode, portanto, al : — 2 ener do iduos em scu beneficio, sem que para tanto tenhs mpregar um sistema de restrigdes funcionando na base da forgae 4 repressio. sua parte, 0 individuo submetendo-se totalmente (corpo ¢ tempos) trabalha para a organizaga esta fosse dele proprio. Ele acredita que a organizagio faz pa da mesma forma que ele faz parte da organizagao, 0 que o dela. iuo se encontra, portanto, sob a dominagio da organiza, nivel inconsciente, ¢ essa dominagdo ser cada vez mais forte na medi que ha a dissolucao da instancia critica do individuo. fazer, Nés estamos aqui considerando apenas 0 mecsnsty : pela organizagao no exercfcio de sua dominacio P ‘aptasdo do ideal do Ego dos individuos que nela trat di “Acredito em TLTX, talvez seja idealista, mas temos necessidi isso na vida eoti Este processo se reali regras cujo res € coeréncia garantem a0 tema de crengas, um ideal d _Procedimentes, ni 5 fas a Oferecendo um regras Wividuo vai procurar conformar-se ‘organizago; uma personalidade possuindo um ideal de perf 20 stress © & angistia. O ideal coleti ‘da. um, As exigéncias da empresa tornam* iTemos tendéncia a rts, os melhores, 0 sg expertos, € acho que isso € uma politica deliberada da casa” Nova York, Paris, a gente € TLTXiniano antes de smericano ow francés.” organizagio pela perfeigio que se almeja pare o priprio dades da organizagao tomam-se as qualidades d jente de estar preso num proce jentes, 0 que explica 0 m trojegio, na medi de “fora” para s que saem perdem alguma coisa,’ esaparecem. A io com outros membros. Nao hé afetivas indi duos: esses relagio comu sentimentos dos in através da referéncia ao objeto idealizado. A poténcia da organizacao possil a crenga numa onij ‘dual, a de um Ego em expansao "perimentam satisfagdes narcisistas muito impo tm ideal do Ego a jade capi rts sio reais, as exigé ae uo dé o melhor de si, que se dediaue dene, ue se sacrifique. Ele ¢ “condenado a vene meaiette uma lei formal, mas um mandamento ave eno8 Ts, lag gat etipoténcia do inconsciente de cada um F um © * Como todo absoluto, & inacessivel 4 1+ do objet dex 0 aor 0 ob Tambe, tag,'tdém 0 medo 1, de falhar e é¢ Pe nel sempre eleieen Imedos coetsem OM 8 culpa Sing go, tigina do fato de ter realizado um 20 <2 tocig’ 38 Sxigéncias do Superego, mas 40 0M da organizagéo e do ideal que s¢ Procu* , caso no venga, pois vence Seupando 0 lugar do ideal do Ego 4 8 apenas canalizando © méximo de suse’, f também tornando-os déceis, chery we medo de ser puni INSTANCIA CRITICA DISSOLUCAO DA Hi ava de modo algum a © que surpreende & que a c encarnada nas pessoas, o pod ‘de seus membros € a tendéncia da perda por parte destes de tog ° je Hts sobre uma rede de relagdes hierdrquica: a organizagao é perfeita, tudo o que ela faz é bons | sri ™° Conjunto da estrutura da organizacio, Existe uma sbsirass Em caso de conflito entre ele © a organizasio, o iggy | AME ESes de poder, uma despersonalizacio da autoridade, Este prceas nat a agressio contra si préprio, a se depri das relasoe’ Go nivel sociol6gico € concomitante @ um prostsso & ne sto, ‘maioria das organizagies po. da eaptagio pela organizasio do idea gy 2 aut Em contrapartida, aquele que no realiza a fusio complete ene seu Ego ¢ 0 ideal oferecido pela organizasio nio gozaré de nenhuna wt or squele que impediré o acesso da crianga a tm de relativizar seus desejos de onipotén tutoridade encarnada e real que Ihe impoe uo, o da unio entre 0 Ego e 0 id izasao favorece uma regressio coletiva ao narcisismo primé do Superego. Este nfo desempenha me . -a, de ser 0 guardifio da moral do Nas organizages hipermod: ido no decorrer dos anos a partir de sua educagin, ww | medida que se passa para um nivel pré-c meio € sua cul Em compensago, o individuo se encontra com um | em uma relacdo dual com a organizagao. consciéncia extrema para se tornar conforme as exigéncias da organi do individuo que a 1a. AS figuras paternas sio a0 desejo da mae. O Id toma posse do aparelho psi rovoca, no nivel dos sentimentos, uma grande dependén: © Ego ideal que procura realizar a fusio com a mae 0 fagio constante de nunca poder responder as exigéncies da organizayée ragdo introjetiva do mie, Para os membros o sul sua lei nfo precisa mais ser 7 do. sujeito jo e 0 do enuncislo' | A FRAQUEZA DO EGO preciso'" 05 confunde. Aquele que enuncia (impée) € o que é enuncl ‘imposto) supdem ocupar o mesmo lugar. Hé anulagio das diferent st guerra de posigGes onde a guerra parece ausente, cat Sem dei SE seu proprio censor, $e trata de’ uma apio direta da organiza uma con insoot | Ulstias primérias do individuo ome | G2 80 nivel do Ego. A organiz ve examinames € © Ponto mais importante no processo gue EXAMI | 2 "ta iea0 sobre 0s impulsos es para relacdo entre a anulaggo das diferengas ¢ ® iguaitria: a pod mo 08 es en ano hosts ian Se epee come obo Ea concent conta ges inp ¢ 24 ‘enhuma diferen ‘da a pre 7 de a elaboragao no nivel todos devern tr a le sexo, de idade om de status. 4? : orf ao proces Yencer: mio deve faves Chances para manter de que ‘od 7 sconscient 180 nizagdo no ‘mesmo nivel, , _ menos parcialmente, em relagip criengas per se tad, em relagio aos seus chefes cm aa ou eno 2 do HPO Moves psiquicas com a orgenizagag, pi Op 0 wadiciont ry inconsciente que ele criou & rigida, pdt" ™ cy, nA Jose io € um objeto real, mas uma fom! Ea ee om ay a suns HEEESIURAES|e segrangy 8 quien gue 1 Tereoniapdo imagindria e @ impoténcia do nays A contri oe rca real se misturam crcularmente & poyaye® ey inci ¢ oe encar a orgonizapdo que ele investe pro © Tetentfica a el; € porque ele se identifica a ela, que seu Egy ge «ie le conta seus impusos, especialmente agressvas gf ales eel suas trocas reais COM @ Organizagao, a 1 ‘ecto do fenémeno € 0 empobrecimento do sen dentate. eidentidade do individuo esté ligada & sua at sues trocas com 0 meio do qual, depende material € psicologicament pais ¢ as autoridades ulteriores).” A possibilidade para a crianca, ¢ a {Ende para o adulto, de exercer uma intluéncia sobre a avtoridade’ deat limites desta, € essencial para permitir-lhe diferenciar-se do outro, teparar © gut € fantasia do que & realidade em suas percepeses. 2 trugdo da identidade € um processo de assimilagdo como diz Perls,” atrais do qual o individvo toma uma parte da identidade do outro e rejeita cutas através de um jogo de projegdes e introjecdes sucessivas no decorrer dis trocas com outro, © que vai permitir-lhe melhorar e diferenciat a perry do, “confrontar as fantasias em contato com a realidade”. A identidade imento dy ade & ind de pares tiradas de outras ela se constréi no decorrer das trocas ‘especialmente com a autoridade. E ¢ a combinagao original dessas parts: que ¢ expecifice, ¢ sobretudo é a atividade do individuo que se consi no decorrer das trocas. Num proceso de projego e de introjegio maciga, tal como o que descrevemos, a identidade individual nao se consti, € ceptada, de uma £6 vez, € fixada no objeto social que Ihe serve des Porte projetivo; € como uma viagem sem passagem de volta. Empobrec- nto do sentimento de identidade, uniformizaco dos individuos ¢ m3 icegdo slo conseqiitneias desse processo, Outo aspecto que nds ja sugerimos é a ambigtidade da imagem ¢# com o Ego enquanto instincia ativa que rege # Wo? OQ individuo oscila entre duas imagens extremas do Fi de um Ego onipotente e a imagem Ego (no confundi com ome impotente, que esté em segundo plano & tempos em tempos, por exemy le evoca se us vida privada, Ele Je cate ressurge de 0, seu lazer, a i Ele néo pode construir uma imagem 4 « Colinas, te, Monte, gett nde pa 0 sac connect ge pan 0 bb entre 05 extremos, Ou seja, a ima ie feal,emboraimitad, Bem de um Ego gue dpi gneSE SOCIAL DAS ESTRUTURAS ICONSCIENTES os de projecio ¢ de identificagio sx rovecados os promfue, por um lado, organiza a fraquecs eo iiss 2 ovptizafeGjante’ dela, mantendo ¢ teforgando sua angisia. por sui invdoe orm sistema de defesas contra a angistia gue de eee Wsea opinido, os elementos essenciais desta ginese que tenis Oy, portanto, detalhé-los, para podermos compreender en AIMAGEM E © CULTO DO PODER NA ORGANIZACxO ‘A organizagio, na sua realidade econdmica e politica, prope aos individuos uma imagem de forca e de poder: 0 porte da organizasio, seu carter mundial, sua eficdcia, seus objetivos de conquista (lucro e expan- sio), constituem uma imagem agressiva de onipoténcia (o carter mundial Fimportante neste caso), que favorece & projegao de sonhos indi de onipoténcia, ao mesmo tempo que mantém a angistia qt Neste nivel, €/0 poder real da organizacdo que age por si proprio, sem ‘que para isso seja necessdrio apelar para 0 desejo consciente dos di 4: influenciar os individuos. Isto nao quer dizer, entretanto, ® tratando deste nivel, que a organizagdo esteja neutra, axindo pas mente sobre o individuo, pois no & apenas possibilidade do poder, @desjo real de dominagio mundial que age sobre 0 individuo 0 mesmo ‘empo como uma ameaga e um estimulo excitante. Esta imagem de onipoténcia ¢ consolidada ideologicamente ve ore Fue. Isto €, ela prope, conscientemente, @ imagem de $s PE dcop lade como um valor € um modelo para os individies. > '© de TLTX, de seu sucesso, de seu poder ¢ de sus esP smo em AMAQUINA DO PRAZER s_individ sagens, co ee cont AS malt 2 < tiplas satisfagGes que ela oferece * 5 wate a génese: salétio, trabalho, carrirs, vie mes que também a’ possibilidade de &5¢*P* 1s80 apresenta-se £ dominanda 4 A35im $i Pr6prio, nu wens mi a novidade dessa mq? ty le sua jriemeo poder sobre ele, Ou S di (ar ptt et lamento do indivi america de que ele satisfaca suas exigéncias, © 0 poder de re nio a 5 Ela € poi Tamar a imagem da amante) € ameacadora (8 medida que « fonte de prazer. Os prazeres propostos pela organizagdo sio do tipo £ o prams de idenificarse com 0 poder da organizagto, ene ccutros ¢ de vencer continuamente a si préprio. Sao prazeres a paz ¢ a calma. £0 tipo de prazer E como um orgasmo indefinidamente a Além disso, as condigSes precisas em que a organiz iduo nfo fazem mais que reforcar seu poder, pe nsepardveis de uma peitpas desvalorizados © subordinados ao primer is de terem seu meio uma p jeatos, mas também grupos funcionais, na 830 oferece 9 > Bois 0 p {DELO DE PERSONALIDADE DO NO SUCESSO E NA CONQUISTA — € reforgado por um modelo de personalidade, um ideal de sx de conquista; ~ — € acompanhado por um sistema muito forte de sangées que‘prote ter o prazer de outra forma, ‘Vejamos estes pontos. psicanal moielo de personalidade cuja difusio ¢ harmonizada © ISOLAMENTO DO INDIVIDUO A medida solament seu prazer, ndo da satisfagio dos outros (seus OK tes, mesmo seus chefes), mas da satisfagio da organizasio. istrumentos que i isfagio da organizagao e de Ele deve, forgar- ‘eventualmente como ut = ago € sempre serd. a = ima anilise, © in eS (Came’'4 80s elementos bésicos, a comunicasdo & oo git wabalho, rendimento, lucro ec.) Que ity dag" S0btetUdo, a organizagio do sistema de com 0 ai exigenc tole’ de controle € extremamente elaboradd Om Pianos, regras, principios escritos ¢ ™*"™ 165, Osi a) » doplo conte pels Berarqula © pelos stay, 4, 9 dos staff. ems de conrle s estende ainda por um sistema de says, io, “desvios”. Formularemos trés observagies © acoplamento de grandes clevadas € um elemento essen 86 deixa para ele como saida a ideat ficasdo a organizagdo e a aceitagio das gratificagbes, assim om do modelo de personalidade que os acompanham. Quanto menos aplicado o sistema de sangdes, mais ameagadoret se tora, Tratase aqui da fungdo dos controles miltiplos ¢ t Presents, Eles criam uma atmosfera de ameaga pena censervando @ angistia e a culpa, & necessério leait aqui @ 1-80, usual em psicologia, entre 0 medo € a angi O medo tem um objeto preciso, é limitado no tempo € 00 75 4 aneista € difusa, esté sempre presente ¢ pode 5 momento em objetos di zac met dan Rigs diverts. A‘ onganiagdo por exemplo, 0 la € a mae da angé im integralmente os regu! ainda a pol segredo © suje ugar, seja apds uma mudanga da po tes de qualquer rea da organizagio ‘aparece como inconstante e, serd explicada e racionalizada de imedigs principios do conjunto iso que se torna cul cial & vida na organizacio, «) 0 principio da sangdo consiste em retirr 0 praser que & propria argdnizagao oferece. A organizagdo nio faz “nal” acs indice salvo excegées, nio reduz seu salério, nip o despe fem the retirar 0 prazer que Ihe dispensa: ela o confi dos ““encostados”. is @ oF sobre ele que o maior mal que ela pode us favores: a desgraca, como é no Partido Comunista e na , € 0 pior castigo, € 0 que arruina o individeo e do qual ele elece. Em 1984, de George Orwell, os velhos executives do partido comprometido com a oposicéo, depois de terem passado elas conti s8es nas maos da policia do Estado, acabam seus dias sem fazer nada, to café Marroniers. Eles foram reintegrados no pa cura. Eles deixam de ser perigosos, para serem 0 exemplo vivo ¢ i ilidade daqueles que ousaram revoltarse contra a orgini- uma vez pronunciada 2 sentenga, 0 proprio ‘duo'é encarregado da aplicagdo da pena 5 © BINOMIO ORGANIZACAO — INCONSCIENTE INDIVIDUAL sonjunto a8 estrotur fanciemo-nos um pouco e vejam icos inconscientes € os processos sc gio que i me Sdemos resumir os elementos da organizavio a “s¥o da personalidade individual: t © an muito be pervs idede baseado na dominesio 5 de si ppt: mal WDEOLOIA PERSONALIDADE. AGRESSIVO-SUBMISSO. Animal selvagon ‘domoaticad MODELO DE ¢ ficalmecte os dois mais importantes: — ums méquine de prazer, isto prazer de dominar € de 4 oferta, sob mitt rete Pas fora, — uma méquina de angistia, que funciona na b; muito fortes, de um controle onipresente, da neaza ¢ da retirada do prazer. traballo oxeltanto 886 de engi, Beneralieasn 2 TRABALHO CONTHOLE ONIPRESENTE CANGA DE THANALHO Learatificagbos ‘SANCOES, Psicolbgice, « nde 0 pe © processos massivos de pr jesdo da orgenizagao € do trabalho, pelo ai, AS conseqiifncies desses processos psicoldgicos sdo: DE TLIx ostruigto Immpulson. nares ‘ulpebilidade ORGANIZACAO IMAGINARIA PRAZER AGRESSIVO dotosa reprossio IDEAL DO EGO — 9 individuo persegue objetivos e regras da organizagdo qu ¢ tomam vitals para seu préprio funcionamento psi como ele teré uma dedicacao externa ao seu trabalho; — Uma extrema tensio psicoldgica, 0 reforgo da angistia e dos it pulsos agresivos, PERSONALIDADE IMAGEM DA ONIPOTENCIA EGO IMAGINARIO PARA DOMINAR E VENCER CONTRADIGOES PSICOLOGICAS| ENFRAQUECIMENTO DO EGO ANGUSTIA DE MOnTE medo Inconacionte do --. Tentemos exquematizar © processo utilizando 0 plano habitl Comentirios do Esquema CARREIRA Ere, SALARIOS esquema, de leitura um pouco fre rae pode ser decompo SALARIOS-CARREIRA POLITICA DE ECONOMICO-POLITICO RECURSOS HUMANOS 1 é 3 : & t wi / Primeira parte: Génese social dos processos. SOCIAL 6 82 33 et LeGENDA #) GeNese 169 (ucro, \ GRAFICOV poder de TLTX POLITICA DE DOMINAGAO 168 PORTE RECURSOS ) ss cass procs socalmente oganinadas, 4 gg, ko WOMOUC —oncanzagao GTO, tiona como uma pompa na qual a energia social exim/@Una fy, pGANIZAG! aa da por bao © por cima. Aumentase'a angésta pe & tl aT PGT a pepe itera © smulancamente pla api? Si seein gia despendda para o alto, em dresSo as imagens 0% iy O resultado ¢ uma fantistica canalizagio da energy St, ORGANZACAO ransformagio qualtativa em energia agressi ase L\eess° ¢ das contradigées internas, pois a organizache permanente estado. de supertensao e, sobretudor 4 2 ResTRIGOES todos os processos internos — através dos quaic = resolve habitualmente suas contradigdes a ety Rion ‘A organizagio influencia as estruturas psicolégicas do j Em outras palavras, a organiz 1igico interno. O ioe iulado (fechado) no sistema social da organi ela ¢ a faz funcionar, © que por sua vez leva a modi HES os eutos individuos,e assim por dane... O exemple que snl PES eo do desenvolvimento e formacéo dos quadros supenres na sede Gporpmizagdo. As ofertas sedutoras da organizagdo aos de carteira, e os controles severos que ela taz pesar sobre = ©) terceira parte: Conduta social do individuo © individuo apropria-se efetivamente do seu trabs 1d ieologia da organizagio, de suas politicas de pessoal «’¢t rOpria organizacio, Ele “funciona” erseue o objetivos de TLTX, reforga ¢ difunde sua ideo! nese sério a completa ou a bloqueia sto a acima de tudo, “ama” aon. alzapie © esté pronto para act F © que ela Ihe propée. os aqui. © funcionamento da organizasio 6 pode ser dido se 0 interpretarmos em termos de vaivém constants en Soria estruturas mentais. E ‘uma gincie sociopsicoldgica em que os dots temas so Seris falso ver apenas os aspectos psicolégicos, ant evio, a e fraco do pensamenio assim como errarfamos #9 tégicos para uma organize na compreensio desis om 0 REORGANIZAGAO DA ESTRUTURA INCONSCIENTE sldgico & sem divida a se de um iduo capat iar em seu impulso orig Tratase g Jt nage scr 1 ications de prado scl que 4 FH seenoniee sc ema € 0 segui ‘A tomada de consciéne ivo ¢ psi do um estado de terror fue ¢ » slot opotuno Um Meio, © $6, para te defeyt im Ny cerowes ¢ 6 savat. MANIPULAGKO DO INCONSCIENTE E INCONSCIENCIA DO PROCESSO ima das rasbes polas quai 0 i Ses re ele ricimo (© S0bTE 0S OutrOs) esd justamenn ei Sr 1 de seu inconsciente, de suas fan! é serve assim : ja mental e vice-vers: la, padronizada oe is dete ntificdvel, onde as E 0 caso do opei té mesmo de funcionétio grad al. © individuo TLTXilizado esté incre £ meu melhor amigo, saim declarava ter somente um verdad Mas pode-se falar ainda de patologia quando uma conduta € patti Ihada assim por toda uma coletividade ¢ aprovada por ela? sinmos @ patologia em oposigo. 20. normal Sim, em compensa 3€C0S, como a autonomia d consciente da génese social e pscolige osesics € pouco conscente de sua prépria condula. Ele Se ima do 0 mundo, enquanto na realidade ele esté sendo produsis por todus as partes ¢ modelado até no seu interior. Ele iver + a sinceridade ¢ existe af, como aliés o dicfams, 2 0 mais grave, o da alienacio, Seu deseo de pe ‘mundo ¢, para tanto, de compreendéo, é capi forma de ersatz, néo tanto pela doutrinagio (vi mas em razio da ago sobre 0 seu ft io de’ onipoténcia, aqui de uma patolo ‘scialmente organizada, que remete a0 car social, forga. O individuo “Ie” assim he dd sentido psicolégico. © desejo de conquista, de onipoténci 42 deliio de perseguigio, o medo da mo de para consi © para com os outros te tes da FATOLOGIA INDIVIDUAL E PATOLOGIA SOCIAL {ago de contradigdes s0 eve a VE impregnado de uns “cca cots omit UMITES DO ESQUEMA Certamente este esquema demanda v6 claecet 820 ues efe ao edback. ‘Sem divida 173 reatbocks ¢ 08 pontos de reforgos so Gh amos: pot exemplo, a ag8o do india aquele aspecto da organizaga refyi oF neste ponto, 0 que Por sua vez tem seus of sabre a psicologia individual ete ida réncia da wide, ¢ de sua Iigica, consiente ecu, TM simeros feedbacks, a redundange =, tam a8 posibilidades de muyg ent de prin ga da orp. ue a colocarem em rentalidade por exemplo, organizagSes col ras de valores de satisfagdes inteiramente pemanece no campo da hipdtese. b) Tratase seguramente de esquemas te6ricos ‘deais, no sentido werberiano do cssetura da influéncia da organizagao sobre os individu, causes de seu poder sobre ele dos oe men & seu cia'€ também segundo o sear dt 58 ‘aside do qual eles pertencem. Os mais marcados 0, $2 Nis. os venedores, 0s funcionérios de venda, os fusca! ores e dit ; nies de todas as areas, Os menos mardi 80 menos na ni so as mulheres, os jovens #3 ‘primidos”, (compara 1% ’ que acabamos de descrever, oy si diferentes que resultassem’ ny ‘Quando muito eram ; , observou'se que certos apresentavam uma defasgem prchand © © homem privado, entre 0 C Enfim, deixaremos claro, se necessitio for formulamos a hipétese de um plano conse influéncia pot parte dos dirigentes dao, mesmo tem um sentido pouco prec se trata de uma organizagio mui istinguir at estratos muito ev para baixo no conjunto da org processos de identificacai ‘rever). Os dirigentes da orga dores de sua ideologia, os tipos mi eles fabricam. Alguns elementos mas as retrar funcionam em’ todos os icar e reforgar isoladamente cada impedir uma cons ‘lobal do mos. Assim pode-se simultaneamente « iente do conjunto. Por exemel a cada pi Conhecimento nao foi s ‘em que 0s ditige an es RIENCIA IMPOSSIVEL DA MORTE E DO AMOR nossa interrogasio a angista do io, para manter seu poder ¢ jzam dentro dela, desenvole mascarar as contradigdes sociais que se crist 80 psicolbgica sobre seus membros, através da re de mort reforso da ang eee ay as contradigaes pica <3 cm a conta so es psicanaliticas com os rele ist, subordinando os primeiros aos segundos. aprofundar mais sobre a questio 10 , a nosso ver, Ul mas achamos que et mais profundos. Nossa hipdtese é a rnte entre seu desejo ¢ os limils Mas € necessirio, na nossa opiniao, ¢ interrogar a origem da a Se introdur nos © individuo vi com 8 te, do amoroso, 0 confront ndividualidade ¢ da rela¢ © de suas mudangas, Este £0! ‘mico, ndo pode jamais ser apreendido 4 ios de defesa do indi e dos outros, “5 cat Imente Organizadas. Nas relagoes da cay aie que serve de protétipo as relagces Futura Ue S50 soc 5 Pais, telagg Pals, relacoes estas 11% —— FO bt wien tay .ga com 0 seu desejo proprio é fre 10 & que 0 proprio desejo da ci R voce néo sera amado, voeé corre 0 risco de morte, Pois néo ido em seu desejo (0 que nao quer dizer c ser ameagado de morte (como o mos im sobre as cr imagem de uma crianga q ‘submissa. Como retorno da prova de amor, eles esperam crianga se _conforme para se tornar ela a, ela deverd matar 4 dentro dela. Duplo afron- to porque este hom ia morte dos pais. Contra figio de base, pois pa inga deve cometer esse crime que gparenta ser-um sinal de ddio para com seus pais. O conflito transforma: ‘rentio: 0 sentimento de morte reprimido transformase em uma angistia de morte inconscien se transforma numa ameaga de mor mmaente que pesa sobre 0 individuo e sobre seus descjos. «ue se Ihe torna inacessivel ¢ que nao permite que ele afronte o desejo dos ire com eles compromissos mutuam. eis. Sua cuts, nem pr cnergia & canalizada em grande parte para a defesa de sua angistia ¢ para a reprodugdo dela, seu desejo se transforma e se torna estat € prio todo custo negar ¢ suprimir o desejo dos outros i 1 sub ¢ conflito permanente entre o desejo ¢ a ang 0 sent ; ido a ele so recalcados ¢ recobertos pela aneistia Ce ee desejos agressivos-defensivos (desejos secundries) Estes processos tém uma origem, a0 mesmo temo. F ‘mecanismos de defesa do social urgimento da are odemos interpretar como uma “morte recusada”. 0 sureimene Oi 4 morte © a recusa da consciéncia da morte, reforea o% Te tye lesa psicoldgicos do i ae Tas adiante).”Vemos em qual sentido age 2 2 ertament nao nflivos_existenci ente, ela no cria os confitos exerci A jndo.a angistia d A organizasio de amor cond evel de amr mento de morte que esti peks So sel Soe a cf — | we toda organizasio se apresenta como etn jo, € isto € sem divida um dos a exerce sObTe 0S individuos, "A ong ‘ada vez mais da contingéncia, da mor coin dizer a cot ave M2, por sua vos da poderosa 0 © 0 sistema idade, da diferenga, imaginar um or fer sido amado pelos pais, em partigy atm a realising organizagao . z eapeiéncia da repressao do gen Pla e se apresentasse de imediato como contingente © mortal, cams reat Tinguagem, a expe amor Mie go de pessoas singulares, ligada a Hen ns Hagan oe imuporvel, © na. maior parte gees pa igo de pessoas tingularss, Suas personalidades ea T FRan cm uma rina miecanttie | 2 jogos, com obitves limitades no tempo © no epee secede es ere tra, QUE ® OFganZaGzO reatigs eine g | 6S Yjesaparecer, como aqucles que a fundaram ¢ sy eel ea. FS Sue ao memo (empo ela abranda, fate hie [oils Seog?” Nao, as organizagies se aprsentam vada oer ne 0 individ, Fusio sss ene Sratas € anGnimos, tericamente eternos, cm que ira logo exclusivo com cla que ele sempre soni,0 ier xyes inconscientes com @ Organizagdo 0 individu sort Sfenas abstralos € ; Ey | ss, "elagdo tém um statis menor (as cncias bumsivs os fa ida, que ele experimentou ao Tra’ 8 dy dade © 0 de escérias), em que individuos intercambidves Hur paissabretudo Por sua mide, ele revive rodeqia® fg ar spor. quadrOs (manuais de funcionamento, easton a srram sobre su amor €, a0 mesmo tempo, ele as coma cera | BS or, deles, amorasa coma mie. Ele vive @ ilusdo que pers Essas organizagbes defin S€ por sua bandeira que séo as mais a . ting 3 condigio de se submeter totalmente ag gyi? gssas de saudagio e cternidade. O discurso secreto de toda organi agdo de amor verdad fenctiee | roms smiemse & Shell, A Peugeot, a Associasdo Interoncional deter ite | Bétise, & Sociedade dos Novos Economistas.... e serio eternos com elas = ocom | candlse a ‘a Myanizagao hipermoderna faz 0 mais alto uso disso ¢ op Z a Ae ceeded Watranes oe eau] imper/eotiaeor lesan liares, eroticas e pop | dade, de ttalidade, de sociedade total, sem falhas” ende nada ¢ Wagdo econtie ‘sté no seu lugar... por séculos € scculos. & 9 velho soa = gem de amor, é um ersatz de amon te perleigio, de realizagio dos desejos, € a promessa Jas lade, onipoténcia, re: igdo, .é também a estrus 0s 0 Mestre, os limites do tempo e do e izagao juntam assim is defesas do seus conflitos existenciais mais profundos, contra sua E neste pono que nos separamos da ideologia do desejo ¢ das e tics Bs ongonizasoes que fazem os inst Lepassade, Lourau, Stourdzé). O principal foco no é | desto, masa represio do amor. A organizagdo é critcada nio por cany las os descios, mas por no reconheséles, por impedir sua eononsies ‘us conlites e a eriggdo de lugares de confrontagao, onde desejos ¢ tee ntago com a morte, Assim, as esiruturas sciais e as estruturas ps Gio do dee eats S48 identidade através de seus conflitos. A explre | morte, teriam um sentido comum, estariam em secteta correspondencia SP Rser ¢ arenas um aspeco, o ponto central € a negacto ex ees | & CUs2 pelo individuo da confroniagio com a more. que transforma 4 can cna, meedimento da consirugzo de elagoes anoras, | Ga da morte em angtstia, se une recs € da comings fio aera eeu 8 oF individu e pela subaituigdo por uma i | PH nstiuigdes socials. Elas fazem a morte xt vida como ua ans do, “nl P0 nivel puramente imagindrio, onde todo confioé | Slt vee mais forte e menos confssada, contra quaker um gi Genforme a elas. Mas, na verdade, estas in "a, mo uma necessidade vital, fonte ‘de confrontagio com as diferengas. fom 65 outros, fonte da produgdo de idéias © de valores Mas de repente vemos Jno no qual nos enveredamos ques ess cam Sea Bzmos ooreer Um mo : el de anise, 0 dos confliesenstencaty Ped 808 dois outros niveis: 0 das estruturas psicolésica mn S08 dois outros: © das esttires Fificadora, porguanto cle ey Senda correspondéncias entre os dois niveis que ts Oa ag BOA san, “mo dois regstras de leitura de uma realidade comum, dus Ps Pa, Panna 7 O SISTEMA SOCIO-MENTAL As 4s rune Bedentes faem com que aparega. um sentido col? * Hnsituigdes sociais em geral, oda recusa da more: 17% .éa como uma defesa contra 0 sentimento da morte © do um sistema incon ides inconsci iruturas parandides inconscientes recobrem outro bars as stroturas psc cs coh te. O niodito do ii fare maria Ou ethan ib do inconsciente. inconsciente individual é, - 9 revelariam icy | pfu 10 da morte ¢ do amor, £ se pile, elas no Te x ue ens de. fa ota vo sentiment 0 amor. E também 0 nio- ar as nas cntentamos em esdar a itera, peat | fll ° ert ua ver a ameaga de morte por m jam em estrella correspond ea elas erat | eR eanizacio faz pesar sobre tudo aq a ela se opte, £0 ‘outro sentido comum, estariam tespondéncia, em ing tim | snot 4 ia que 0 individuo sente por nao ter sido amado e por ndo em predomi jo ¢, além disso, é sua recusa da confrontasio com 2 morte seit mpoténcia de amar. A oferta de fuse de amor nao reconhecido do individuo para com seus p: i. posibilidade de teconhecer e de superar de ser saciado na ‘area de amor infa sua morte) e de amar os outros. nam stm come em que um 10 se podetia mais. at 0 € se engaja dessa forma solid, mente com todas as intiuigdes sociais na modelagem do in ait vidual. Inversamente nlo se poderia mais interptetar ¢ (eens ind, da crparzagdo nicamente em termes, de co esas euuras io tembém modeladas por expen cero qutsepuindo esta via tedrica somos obribed iim cono 0 marsismo e a poicandlise, ¢ ast too aiculos. Menismo e psicandise aparecem-nos cos come 4 interpretagdo setorais, que m si mes 30 tempo oculta seu inconsciente. Oc; — de um lado, conscientes, a angistia de morte transformase em ameaja objetiva, a busca de amor em sedugio material; portanto, reforga e oculta suas defesas. — de outro, reforcando suas defesas agressive ccultar 0 conflito existencial subjacente pars et da morte ¢ do amor, para impedir a consciénci. Ai esti a fonte essencial da dominagdo da organizayéo sobre 0 in ém com ele um ja, as estruturas psicol eversa. Nossa tarefa, a0 con como pecs de um sistema onde tudo se Pode ser tomada como referéncia estavel e pnvile 0, 0 inconsciente forma que ele & fabricado por inconsciente. & um imenso de defen deve se a na ido nisso as defesas sociais organizacionais. lo poder exprimem ¢ camuflam, ao mesmo escligics nes trcss iter humanat a ede in 9 bac © medo, a busca em oferta amor infec 5 Bu Tos, nem proce exceléncia. Cor as marcas de eee cupeeno © FelasHo com © pal. Ele pode defenderse conta ext dupla aneast — opondose & organizasio, através de um: plo, Iutando contra a ameaca externa erna (¢ a reproduzindo atravé sindicato); — reconhecendo a ameaca extern 0 (€ preciso trabalhar mui seu Superego; 2 a sindical, por exem. © expulsando a ‘ameasa in. das relagées de autoridade no = lo as ode, FS enremamente odes Gas relagbes fuian ali ae oi a cxaminat 2 erclusGo das st i ¢ assumindo com ela um compro- ue € também uma forma de — Podendo identificarse pessoulmente com seus chefes © amilos com um amor dependent is deles se ide com a organizacio € vezes cle combina de maneira varidvel estes diversos modos de dele, cao © cas, a formacio ¢e thamos relacionado com’ a evolugdy og ntes, em particular a diminuigao da angistia de more, de possibilidades de expresséo © andlise.™ na organizagéo moderna: — os chefes néo sio bons suportes projetivos, ndo passam de contatos aveis da organizasio; etigoso em todos os niveis, ridade_psicol6gica, — © compromisso nio é suficiente, sobretudo quando se € funcionario € todo 0 mundo 0 & muito ou pouco; 30 € a tentagio de amar a organizasio asa presente no sistema de restrigBes 6 ao mesmo tempo aad, reforgada e encoberta (violéncia doce); — # oferta de amor tomou um lugar considerével — em compensagio a inci sto extremamente fortes, A interpretacdo “cléssi nizasio, que propusemos ni & dominagéo da empresa. O' cont ema prolonga e completa a dom Nolura econdmica da empresa, que Na organizasio da empresa hipermo- em uma nova con- mente uma ‘Mente uma angistia de e morte inconsciente sobre 0 organi. samente tutelados pelo Superego © por 3 er GS: & testriéo direta, Na orpanizagao i modems, 0 amie 2 cagansforma: “no sio mas os chetes 0 objeto da busca de amor i agio — 0 fat dominante da angstia de morte alo ¢ mas ‘SG0, mas a angustia da auséncia de amor — Seo deni ede mais obedigci, mss 0 tner, * 2Mor sedutora e sua ameaga acalma-se, ma renatsia de amor. A organizacio hipermod: eee "etsd0 mais profunda do tipo maternal ¢ nossa hip6t ica do inconsiene a regressio consttui conttaditoriamente BE seenvolvimento, “Aqui o afloramento da busca arcaica gy Cla si, ses da orpnizao,reeabero até ent pelo tomer cs Mer pai, através do chefe, prefigura mascara 20 mesmo tempo gre" & fmor e de ser amado € 2 experiéncia do luto (morte) que e, so ade de veneer a dor d ina, diriamos que a organizagio fundas do indi. isfazé-lo mantendo uma depen- E uma expressio da aspiragdo 20 caricatura. éincia infan Pera com ela mesma. ‘s

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