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Cad TC1 1serie 25aulas 1bim Portugues
Cad TC1 1serie 25aulas 1bim Portugues
Módulo
PORTUGUÊS 1
F1 Origem da Língua Portuguesa
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Texto para a questão . CALLOU, D. Gramática, variação e normas. b) ( ) "Palavra puxa palavra, uma ideia
In: VIEIRA, S.R.; BRANDÃO, S. (orgs). traz outra, e assim se faz um livro."
Essa é a distinção extremamente impor- Ensino de gramática: descrição e uso. (Machado de Assis)
tante. Na fala, dispomos de um arsenal de São Paulo: Contexto, 2007 (adaptado).
recursos expressivos – gesticulação, expressão c) ( ) "As palavras não são ainda ações."
facial, riso, sons não ‘catalogados’. Já na (ENEM) – O português do Brasil não é (Henrique VIII)
escrita, tudo que temos são ‘desenhos’ num uma língua uniforme. A variação linguística é
papel em branco. Natural que, na escrita, a um fenômeno natural, ao qual todas as línguas d) ( ) "Palavra e pedra solta não têm
riqueza da fala, todas as nuances de signifi- estão sujeitas. Ao considerar as variedades lin- volta."
cado que um simples gesto pode conter se guísticas, o texto mostra que as normas podem (Benito Pérez Galdós)
reduzem drasticamente. ser aprovadas ou condenadas socialmente,
chamando a atenção do leitor para a (ENEM) – Érico Veríssimo relata, em suas
(FARACO, Carlos Alberto & TEZZA,
a) desconsideração da existência das normas memórias, um episódio da adolescência que
Cristovão. Prática de texto.
populares pelos falantes da norma culta. teve influência significativa em sua carreira de
Petrópolis: Vozes, 1995, p.88.)
b) difusão do português de Portugal em todas escritor.
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Substantivo
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Textos para as questões de a . (por meio, por exemplo, do relato dramático de b) "O mendigo bateu à porta. A dona de casa
uma guerra, fala sobre a guerra), enquanto esta atendeu e ele disse:
TEXTO I se refere à individualidade concreta de cada — A senhora podia me dar um pedaço de
pessoa e de cada situação. bolo?
POEMA TIRADO DE UMA (Marilena Chauí, — Bolo?! — disse a senhora, — Onde é que
NOTÍCIA DE JORNAL Introdução à história da filosofia) já se viu isto?! Se o senhor pedisse uma
sobra de comida, um pedaço de pão,
João Gostoso era carregador de feira-livre e (VUNESP) – Considerando as estruturas qualquer coisa assim, eu ainda entenderia,
[morava no morro da Babilônia num barracão linguísticas e textuais predominantes, pode-se mas que negócio é esse de pedir logo bolo!
[sem número afirmar que I, II e III correspondem, O mendigo sorriu meio sem graça e explicou:
Uma noite ele chegou no bar Vinte de respectivamente, aos seguintes tipos de textos: — É que hoje é meu aniversário."
[Novembro a) narração, descrição, carta. (Ziraldo Alves Pinto)
Bebeu b) descrição, descrição, dissertação.
Cantou c) narração, descrição, dissertação. c) “O dom criador é naturalmente concreto e
Dançou d) dissertação, narração, descrição. não difuso. O homem nasce poeta, músico,
Depois se atirou na Lagoa Rodrigues de e) narração, dissertação, descrição. pintor. A cultura apenas desenvolve,
[Freitas e morreu afogado. aperfeiçoa, melhora ou mesmo deforma o
(Manuel Bandeira) (VUNESP) – Em relação ao texto II, o dom. Não consegue transferi-lo de
ponto de vista que perpassa o texto é de tendência, senão por exceção.”
TEXTO II a) otimismo. b) desolação.
c) expectativa. d) saudade. (UNIFENAS) — Indique a alternativa em
Chico Bento olhou dolorosamente a mulher. e) raiva. cujo texto predomina a descrição.
O cabelo em falripas sujas, como que gasto, a) Um dia a minha amiga estava sozinha em
acabado, caía, por cima do rosto, envesgando (VUNESP) – De acordo com o texto III, o casa, distraída, e assobiou uma pequena frase
os olhos, roçando na boca. A pele, empretecida exemplo universal, positivo ou negativo, está melódica de Beethoven – e o canário começou
como uma casca, pregueava nos braços e nos relacionado à a cantar alegremente. Haveria alguma
peitos, que o casaco e a camisa rasgada a) filosofia. secreta ligação entre a alma do velho artista
descobriam. b) história. morto e o pequeno pássaro cor de ouro?
No colo da mulher, o Duquinha, também só c) poesia. (Paulo Mendes Campos)
osso e pele, levava, com um gemido abafado, a d) natureza humana.
mãozinha imunda, de dedos ressequidos, aos e) narrativa. b) Já passa da hora de resgatar a dívida
pobres olhos doentes. social. Ou se começa a fazê-lo já ou o país
E com a outra tateava o peito da mãe, mas (UFPB) – No fragmento “ — Esta gente estará condenado a ouvir, a cada posse pre-
num movimento tão fraco e tão triste que era onde está? perguntou, indicando o andar de sidencial, o lamento: “Falta justiça social”.
mais uma tentativa do que um gesto. cima a um caxeiro que lhe apareceu no (FSP, 21/4/95, p. 1-1)
(Rachel de Queiroz, O Quinze) corredor, com a sua calça domingueira, cor de
alecrim, o charuto ao canto da boca.”, ocorrem c) Fiquei feliz com a notícia dando conta de que
TEXTO III sequências textuais os bispos, reunidos em Itaici, estão refletindo
a) narrativas e descritivas. acerca da questão do fim da obrigatoriedade
A poesia, ao contrário da filosofia, não é um b) dissertativas e narrativas. do casamento civil para se poder celebrar o
conhecimento teórico da natureza humana, mas c) argumentativas e descritivas. casamento canônico ou religioso.
imita, narrativa ou dramaticamente, ações e d) injutivas e argumentativas. (FSP, 21/4/95, p. 1-3)
sentimentos, feitos e virtudes, situações e vícios e) dissertativas e injutivas.
dos seres humanos. No entanto, a poesia é d) Atingidos em cheio pela crise e com a
diferente da história, embora esta também seja Indique a modalidade dos textos abaixo e autoestima em baixa, os brasileiros transam
uma narrativa de feitos humanos e de situações, justifique: menos e empobrecem sua vida afetiva.
das virtudes e dos vícios humanos narrados. A a) "Firmo era um mulato pachola, delgado de (IstoÉ, 01/12/96, p. 61)
diferença está no fato de que aquela visa, por corpo e ágil como um cabrito. Teria seus
meio de uma pessoa ou de um fato, a falar dos trinta e tantos anos, mas não parecia ter e) Eu sonhei que tu estavas tão linda
humanos em geral (cada pessoa [...] não é ela mais de vinte e poucos. Pernas e braços Numa festa de raro esplendor.
em sua individualidade, mas é ela como finos, pescoço estreito, porém forte; não Teu vestido de baile, lembro ainda,
exemplo universal, positivo ou negativo, de um tinha músculos, tinha nervos. Era branco, todo branco, meu amor.
tipo humano) e a falar de situações em geral (Aluísio Azevedo) (Lamartine Babo e Francisco Mattoso)
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Artigo
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Texto para a questão . Cadê o meu poetinha? (UNISA) – No contexto da fala da perso-
Cadê minha letra, cadê? nagem, o termo gordura está empregado em
“Colocar foto de jaleco e dentro do hospital E morro neste piano sentido
é ‘ímã de mulher’ no Tinder”, diz um médico De saudade de você. a) conotativo, sinalizando que a mulher rara-
de 30 anos da rede pública de São Paulo que (Tom Jobim)
mente consegue organizar a comunicação
costuma usar o aplicativo.
familiar.
b) O pirralho não se mexeu, e Fabiano
b) conotativo, sinalizando ironicamente os
(ALBERT EINSTEIN) – Nessa decla- desejou matá-lo. Tinha o coração grosso,
queria responsabilizar alguém pela sua problemas advindos das relações interpes-
ração, o efeito de sentido decorrente do uso da
linguagem figurada revela desgraça. soais.
a) os propósitos do aplicativo. (Graciliano Ramos) c) conotativo, sinalizando sarcasticamente que
b) a indicação do local de trabalho do jovem as mulheres são mais vaidosas que os
médico. c) A porta envidraçada estava aberta; e homens.
c) a intenção do médico. subimos pela escadaria de pedra, no d) denotativo, sinalizando criticamente a
d) a frequência com que o aplicativo é imenso silêncio em que toda a Flor da dificuldade de comunicação entre homens e
acessado. Malva repousava, até a antecâmara, de mulheres.
altos tetos apainelados, com longos bancos e) denonativo, sinalizando objetivamente as
Tirinha para a questão . de pau, onde desmaiavam na sua velha
dificuldades de comunicação entre as
pintura as complicadas armas dos
pessoas.
Cerqueiras.
(Eça de Queirós)
Assinale a alternativa que apresenta o único
d) José Dias fez um gesto de aborrecido, e fragmento com valor denotativo:
apenas lhe respondeu com uma palavra
seca, olhando para o padre que lavava as a) "O Brasil não pode mais suportar o peso da
mãos. maior crise econômica de sua história."
(Machado de Assis)
b) "As palmas eram enormes, gretadas, calo-
e) Crimes da terra, como perdoá-los? sas, duras como casco de cavalo."
Tomei parte em muitos, outros escondi. (Graciliano Ramos)
Alguns achei belos, foram publicados.
Crimes suaves, que ajudam a viver.
c) O mar é – lago sereno
Ração diária de erro, distribuída em casa.
O céu – um manto azulado,
O mundo – um sonho dourado,
(UNIFOR) – O ápice da narrativa da tirinha (Carlos Drummond de Andrade)
está centrado no uso de significados diferentes A vida – um hino do amor
para a mesma palavra, o que dependerá do Leia a tira do cartunista Angeli para responder (Casimiro de Abreu)
contexto em que está inserida, como é o caso a questão .
da palavra “barbero”. A essa propriedade d) A água é falsa, a água é boa
damos o nome de Nada nadador!
a) antonímia. A água é mansa, a água é doida.
b) denotação. Aqui é fria, ali é morna,
c) polissemia. A água é fria, ali é morna,
d) conotação. A água é fêmea.
e) paronímia.
(Jorge de Lima)
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Texto para as questões e . Prosopopeia ou personificação é uma figura Guimaraens, nos versos acima, recorre ao
de linguagem que consiste na atribuição de emprego da
NOITE PONTUAL características humanas a seres inanimados, a) sinestesia.
irracionais ou abstratos. Assinale a alternativa b) aliteração.
Noite pontual em que não ocorre essa figura. c) perífrase.
Lua cheia apontou, pororoca roncou a) “Somem-se ilhas menores / debaixo da onda d) personificação.
bojuda / arrasando a vegetação”. e) hipérbole.
Vem que vem vindo como uma onda b) “Estalam árvores quebradas de tripa de
[inchada rolando e embolando fora”. Texto para as questões e .
com a água aos tombos c) “Vagalhões avançam pelas margens
espantadas”. EPÍGRAFE1
Vagalhões avançam pelas margens d) “Fica para trás o mangue / aparando o céu
[espantadas com braços abertos”. Murmúrio de água na clepsidra2 gotejante,
e) “A água comovida abraça-se com o mato”. Lentas gotas de som no relógio da torre,
Um pedaço de mar mudou de lugar Fio de areia na ampulheta vigilante,
Charge para a questão . Leve sombra azulando a pedra do quadrante3
Somem-se ilhas menores Assim se escoa a hora, assim se vive e morre...
debaixo da onda bojuda
arrasando a vegetação Homem, que fazes tu? Para que tanta lida,
Tão doidas ambições, tanto ódio e tanta
Fica para trás o mangue [ameaça?
aparando o céu com braços levantados Procuremos somente a Beleza, que a vida
É um punhado infantil de areia ressequida,
Florestinhas se somem Um som de água ou de bronze e uma sombra
(Folha de S.Paulo, 02/09/2011)
A água comovida abraça-se com o mato [que passa...
Estalam árvores quebradas de tripa de
(INSPER) – Para criticar a possível apro-
[fora (Eugênio de Castro,
vação de um novo imposto pelos deputados, o
Pororoca traz de volta a terra emigrante Antologia pessoal da poesia portuguesa.)
cartunista adotou como estratégias:
[que fugiu de casa
a) polissemia das palavras e onomatopeia.
Levada pela correnteza 1 – Epígrafe: inscrição colocada no ponto mais alto;
b) traços caricaturais e eufemismo.
tema. 2 – Clepsidra: relógio de água. 3 – Pedra do
c) paradoxo e repetição de palavras.
(Raul Bopp, Cobra Norato) quadrante: parte superior de um relógio de sol.
d) metonímia e círculo vicioso.
Assinale a alternativa incorreta sobre o e) preterição e prosopopeia. A imagem contida em “lentas gotas de som”
poema transcrito. (verso 2) é retomada na segunda estrofe por
a) Visão lírica da paisagem e sentimento Texto para a questão . meio da expressão:
ufanista, nacionalista, caracterizam esse a) “tanta ameaça”.
texto descritivo. Nasce a manhã, a luz tem cheiro... Ei-la b) “som de bronze”.
b) Adjetivação expressiva, linguagem figurada que assoma c) “punhado de areia”.
e verbos de ação imprimem dinamismo à Pelo ar sutil... Tem cheiro a luz, a manhã d) “sombra que passa”.
descrição do fenômeno da pororoca. nasce... e) “somente a Beleza”.
c) Destaca-se o recurso da personificação: a Oh sonora audição colorida do aroma!
natureza apresenta-se viva e atuante. Neste poema, o que leva o poeta a questio-
d) O uso repetido e ritmado de certos sons em (GUIMARAENS, A. “Soneto do Aroma”) nar determinadas ações humanas (vs. 6 e 7) é a
alguns versos sugere os aspectos sonoros da a) infantilidade do ser humano.
pororoca. (INSPER) – Na poesia simbolista, a b) destruição da natureza.
e) Adjetivos e verbos reforçam o tom emoção estética é despertada a partir de uma c) exaltação da violência.
dramático do fenômeno da pororoca e de linguagem que sintetiza múltiplas sensações. d) inutilidade do trabalho.
suas consequências. Para atingir esse propósito, Alphonsus de e) brevidade da vida.
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Adjetivo
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Texto para a questão . e) É um texto narrativo, marcado pela força de e) animalização dos personagens, que agem
verbos de ação que revelam o embate do condicionados ao ambiente físico e social.
Rolos de chamas envoltas em denso bulcão fogo com os agentes da natureza.
de fumo subiam aos ares. (INSPER) – Embora a descrição do autor
A casa das Palmas e suas dependências, Texto para as questões e . esteja repleta de expressões que revelam
vistas de longe, pareciam submersas em um subjetividade, encontra-se objetividade em
turbilhão de fogo, que surgia das entranhas da Ali por entre a folhagem, distinguiam-se as a) “Batia os flancos com a larga cauda, e
terra, e convolvia-se pelo negrume do espaço. ondulações felinas de um dorso negro, movia a cabeça monstruosa”
Açoitada pelo vento, a labareda estorcendo- brilhante, marchetado de pardo; às vezes viam- b) “... uma espécie de riso sardônico e feroz
se e rabiando, rugia de sanha; ou sufocada um se brilhar na sombra dois raios vítreos e contraía-lhe as negras mandíbulas”
instante pelas abóbodas de fumaça e pelas pálidos, que semelhavam os reflexos de alguma c) “... pareciam deleitar-se já com o odor do
camadas de palhiço, troava como um canhão, cristalização de rocha, ferida pela luz do sol. sangue da vítima”
arrojando-se às nuvens. Era uma onça enorme; de garras apoiadas d) “... esperava o inimigo com a calma e
De instante a instante ouvia-se uma sobre um grosso ramo de árvore, e pés serenidade do homem que contempla uma
descarga de fuzilaria, correndo ao longo suspensos no galho superior, encolhia o corpo, cena agradável”
daquela faixa incendiada que figurava a ala de preparando o salto gigantesco. e) “... depois o tigre agachou-se, e ia formar o
um exército em renhida batalha. Batia os flancos com a larga cauda, e movia salto, quando a cavalgata apareceu na
Eram os gomos das canas, que estalavam a cabeça monstruosa, como procurando uma entrada da clareira.”
ao intenso calor do fogo. aberta entre a folhagem para arremessar o
Com os sibilos da labareda enroscada no pulo; uma espécie de riso sardônico e feroz Texto para a questão .
ar, confundiam-se os silvos das cascavéis e contraía-lhe as negras mandíbulas, e mostrava
jararacas que, surpreendidas pelo incêndio, a linha de dentes amarelos; as ventas dilatadas A BELEZA DAS RUÍNAS
arremessavam-se furiosas contra o fogo e aspiravam fortemente e pareciam deleitar-se já
rompiam estortegando pelo campo abrasado. com o odor do sangue da vítima. A velha está sentada à mesa. As mãos trê-
As aves noturnas deslumbradas com o O índio, sorrindo e indolentemente mulas cruzadas à frente, na altura do rosto,
súbito clarão, fugiam soltando guinchos de encostado ao tronco seco, não perdia um só como se rezasse. Dessas mãos escorrem veias
terror, enquanto as feras, insufladas pelo desses movimentos, e esperava o inimigo com grossas que parecem carregar em sua seiva a
instinto da desolação, uivavam no fundo da a calma e serenidade do homem que contempla história de muitas décadas. São como troncos,
floresta e trotavam ligeiras para arrebatarem uma cena agradável: apenas a fixidade do como garras de pássaros, de pele áspera e
a presa ao incêndio e se abeberarem de olhar revelava um pensamento de defesa. desenhada por sulcos, veios, nós. Traz
sangue. Assim, durante um curto instante, a fera e o manchas de vários matizes, mapas de segredos
Medonho espetáculo! selvagem mediram-se mutuamente, com os e descobrimentos. Há beleza nessas mãos,
O incêndio crescia com tal velocidade, que olhos nos olhos um do outro; depois o tigre nesses braços desfeitos. É a mesma beleza que
parecia uma catarata de fogo, a inundar o agachou-se, e ia formar o salto, quando a vemos nas construções antigas, nas ruínas. Só
espaço, ameaçando comunicar-se à floresta, e cavalgata apareceu na entrada da clareira. que ali é a pedra — e não a pele — que nos
submergir a terra em um pélago de chamas. Então o animal, lançando ao redor um conta histórias.
olhar injetado de sangue, eriçou o pelo, e ficou (Heloísa Seixas)
(PUC) – O texto acima integra a obra Til, imóvel no mesmo lugar, hesitando se devia
de José de Alencar. arriscar o ataque. Sobre o texto acima, é incorreto afirmar
Das alternativas abaixo, indique a que contém (José de Alencar, O guarani) que
informação que NÃO corresponde às a) predomina a descrição subjetiva pelo uso de
características do trecho citado. (INSPER) – Relacionando o conteúdo comparações na caracterização das mãos da
a) É dominantemente descritivo e pinta com exposto nesse excerto ao contexto histórico, é personagem.
palavras a cena noturna de um incêndio, correto afirmar que o texto exemplifica as b) a comparação implícita entre “manchas de
medonho espetáculo. orientações estético-ideológicas do Roman- diversos matizes” e “mapas de segredos e
b) Apresenta-se com forte densidade imagética tismo, pois apresenta descobrimentos” configura uma metáfora.
e com grande poder sugestivo de nuanças e a) identificação harmônica entre o homem e o c) o título “A beleza das ruínas” confirma-se na
sons. animal. comparação entre as mãos da velha e as
c) Revela grande força poética e marca-se pelo b) descrição detalhada dos costumes indígenas. construções antigas.
uso de comparações e de metáforas. c) contraste entre a natureza hostil e o povo d) enquanto nas ruínas é a pedra que conta
d) Emprega primoroso uso do paradoxo e de que a habita. histórias, na velha, é a pele das mãos.
sugestiva antítese que emprestam a ele d) idealização do índio, retratado como um e) há exemplo de frase nominal no trecho:
significativo efeito de vivacidade. herói destemido. “Dessas mãos escorrem veias grossas”.
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Pronomes pessoais, possessivos e de tratamento
Durante o século VI a.C., o comércio entre (UMC) – Observe: “A base governamental (BELAS ARTES) – Assinale a série de
os vários Estados gregos cresceu em levantou a hipótese de que a mudança intro- pronomes que completa adequadamente as
importância, e a riqueza gerada levou a uma duzida na economia argentina é de tal forma lacunas do seguinte período:
melhoria das cidades e das condições de vida. inédita que a população ainda não a assimilou.” Os desentendimentos existentes entre _______
O centro das atividades era em Mileto, uma (Folha de S. Paulo, 17/7/2003) ____ e ___________ advêm de uma insegu-
cidade-Estado situada na parte sul da Jônia, rança que a vida estabeleceu para ___________
hoje a costa mediterrânea da Turquia. Foi em O pronome grifado, no fragmento acima, traçar um caminho que vai de ____________ a
Mileto que a primeira escola de filosofia pré- refere-se a: ____________ .
socrática floresceu. Sua origem marca o início a) base governamental a) mim; ti; eu; mim; ti.
da grande aventura intelectual que levaria, 2 b) hipótese b) eu; tu; eu; mim; tu.
mil anos depois, ao nascimento da ciência c) mudança c) mim; ti; mim; mim; tu.
moderna. De acordo com Aristóteles, Tales de d) economia d) eu; ti; eu; mim; ti.
Mileto foi o fundador da filosofia ocidental. e) população e) eu; ti; mim; mim; tu.
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Texto para a questão . Texto para a questão . Identifique os sentidos dos conectivos (ou
elementos de ligação) sublinhados. Atente para
Eu assobiava, corria e subia em árvores
A BUSCA DA RAZÃO a relação estabelecida entre as orações.
como os garotos. De modo que a ideia de
a) Chegou atrasado, porque perdeu a hora.
Sofreu muito com a adolescência. libertação das mulheres não chegou a me
b) Os ladrões fugiram, logo que a polícia
Jovem ainda se queixava. ocorrer.
chegou.
Depois, todos os dias subia numa cadeira,
c) Não só estudamos a lição, como também
agarrava uma argola presa ao teto e,
pendurado, deixava-se ficar. (UFRG-RS) – Nesse trecho, a relação fizemos os exercícios.
estabelecida entre os períodos é de d) Tomou os remédios, no entanto continuou
Até a tarde em que se desprendeu esborra-
a) causa / consequência. doente.
chando-se no chão: estava maduro.
b) meio / fim. e) O aluno volta para casa, assim que acaba a
(Marina Colasanti,
c) condição / condicionado. aula.
Contos de Amor Rasgados)
d) tempo anterior / tempo posterior. f) O tráfego aéreo foi suspenso, uma vez que
e) comparação / comparado. chovia torrencialmente.
g) O tempo melhorou, portanto podemos sair.
(FIC) – Releia o último parágrafo do texto
h) Algumas pessoas ganharam na loteria,
e, depois, marque a opção em que aparece uma
entretanto a maioria nada ganhou.
conjunção ou locução conjuntiva que poderia
i) O Palmeiras ganhou a taça de ouro e o povo
ser utilizada em substituição aos dois-pontos.
saiu sambando pelas ruas.
a) conquanto.
j) Depois que terminou o recreio, os alunos
b) portanto Transforme os períodos compostos por
voltaram à classe.
c) porque. coordenação em compostos por subordinação,
l) O Atlético perdeu o jogo, porque a defesa
d) porém. mantendo as mesmas relações lógicas.
falhou.
e) logo que. a) Havia muita discussão a respeito da eficácia
m) Como chovesse muito, não pude sair.
da nova vacina, mas o laboratório poucas
n) Neste bimestre estudei bastante, logo
informações dava ao consumidor.
minhas notas serão boas.
b) A necessidade de utilizar novas técnicas de
produção é bastante grande, devem, pois, as
autoridades criar condições para sua
aplicação.
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Rascunho
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Contos de Machado de Assis: “A Cartomante”
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Texto para as questões de a . No conto “Uns Braços”, de Machado de Qual é o foco narrativo desse conto? O
Assis, há análise psicológica, sobretudo narrador é participante?
UNS BRAÇOS a) no comportamento grosseiro de Borges, que
desperta medo em sua antagonista, D.
Havia cinco semanas que ali morava, e a Severina, e ódio em Inácio.
vida era sempre a mesma, sair de manhã com o b) nas vivências interiores de Inácio e de
Borges, andar por audiências e cartórios, D. Severina, as quais revelam seus
correndo, levando papéis ao selo, ao sentimentos e conflitos.
distribuidor, aos escrivães, aos oficiais de c) nas reflexões de D. Severina, que vê Inácio
justiça. Voltava à tarde, jantava e recolhia-se ao como uma criança que merece carinho
quarto, até a hora da ceia; ceava e ia dormir. (...) maternal.
Cinco semanas de solidão, de trabalho sem d) no diálogo, já que as personagens são
gosto, longe da mãe e das irmãs; cinco semanas estereotipadas.
de silêncio, porque ele só falava uma ou outra e) na onisciência do narrador, que, a partir do
vez na rua; em casa, nada. — Deixe estar — dilema moral vivido por Inácio, simboliza
pensou ele —, um dia fujo daqui e não volto as contradições do homem da época.
mais. Não foi; sentiu-se agarrado e acorrentado
pelos braços de D. Severina. Nunca vira outros
tão bonitos e tão frescos. A educação que tivera
não lhe permitira encará-los logo abertamente,
parece até que a princípio afastava os olhos,
vexado. Encarou-os pouco a pouco, ao ver que
eles não tinham outras mangas, e assim os foi
descobrindo, mirando e amando. No fim de três
semanas eram eles, moralmente falando, as Assinale a alternativa em que se transcreveu
suas tendas de repouso. Aguentava toda a O que despertava a atração de Inácio em a fala interna ou o pensamento de uma
trabalheira de fora, toda a melancolia da relação à Dona Severina? personagem.
solidão e do silêncio, toda a grosseria do patrão, a) “Cinco semanas de solidão, de trabalho sem
pela única paga de ver, três vezes por dia, o gosto, longe da mãe e das irmãs (...).”
famoso par de braços. Naquele dia, enquanto a b) “Não foi; sentiu-se agarrado e acorrentado
noite ia caindo e Inácio estirava-se na rede (não pelos braços de D. Severina.”
tinha ali outra cama), D. Severina, na sala da c) “D. Severina, na sala da frente, recapitulava
frente, recapitulava o episódio do jantar e, pela o episódio do jantar e, pela primeira vez,
primeira vez, desconfiou alguma cousa. desconfiou alguma cousa.”
Rejeitou a ideia logo, uma criança! Mas há d) “Que admira que começasse a amar? E não
ideias que são da família das moscas teimosas: era ela bonita?”
por mais que a gente as sacuda, elas tornam e e) “Esta outra ideia não foi rejeitada, antes
pousam. Criança? Tinha quinze anos; e ela afagada e beijada.”
advertiu que entre o nariz e a boca do rapaz
havia um princípio de rascunho de buço. Que
admira que começasse a amar? E não era ela
bonita? Esta outra ideia não foi rejeitada, antes
afagada e beijada. E recordou então os modos
dele, os esquecimentos, as distrações, e mais
um incidente, e mais outro, tudo eram
sintomas, e concluiu que sim.
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Módulo
PORTUGUÊS F2
3
Contos de Machado de Assis: “Conto de Escola”
Texto para as questões de a . Pode-se dizer que o nome do morro conota, O procedimento de Clemente influiu no
no contexto do conto, o que Pilar queria? Por ânimo de Carlotinha, que nesse desafio de
Com franqueza, estava arrependido de ter quê? solicitude soube mostrar-se esposa dedicada e
vindo. Agora que ficava preso, ardia por andar reconhecida. Ao mesmo tempo fez com que em
lá fora, e recapitulava o campo e o morro, seu coração se desenvolvesse o gérmen de
pensava nos outros meninos vadios, o Chico afeto que Clemente de novo lhe lançara.
Telha, o Américo, o Carlos das Escadinhas, a (MACHADO DE ASSIS. Contos
fina flor do bairro e do gênero humano. Para Fluminenses. vol. II. São Paulo: Editora
cúmulo de desespero, vi através das vidraças Mérito, 1962,
da escola, no claro azul do céu, por cima do p. 103-105.)
morro do Livramento, um papagaio de papel,
alto e largo, preso de uma corda imensa, que (UNESP) – Dotado de grande perspicácia,
bojava no ar, uma cousa soberba. E eu na compreendeu em poucos dias como entendia o
escola, sentado, pernas unidas, com o livro de comendador a vida do campo, e tratou de o
leitura e a gramática nos joelhos. lisonjear por todos os modos.
— Fui um bobo em vir, disse eu ao
Raimundo. As questões e tomam por base uma Explique em que medida o verbo lisonjear,
— Não diga isso, murmurou ele. passagem de um conto de Machado de Assis empregado na frase, representa uma síntese da
(1839-1908). atitude de Clemente Soares ante o comendador,
na passagem apresentada.
No trecho transcrito, o narrador-persona- UM HOMEM SUPERIOR
gem relembra
a) as dificuldades que experimentava nas aulas Recebido como amigo, tratou Clemente
de leitura e gramática. Soares de pagar a hospitalidade, fazendo-se
b) o desespero por não possuir um papagaio de conviva alegre e divertido.
papel tão soberbo como aquele que via no Ninguém o poderia melhor do que ele.
céu. Dotado de grande perspicácia,
c) os temores de ficar de castigo, sentado, os compreendeu em poucos dias como entendia o
livros no joelho. comendador a vida do campo, e tratou de o
d) o arrependimento por não ter faltado à lisonjear por todos os modos.
escola e ter ido com os meninos do morro. Infelizmente, dez dias depois da sua
e) suas emoções em um dia de escola. chegada à fazenda, adoeceu gravemente o
comendador Brito, por maneira que o médico (UNESP) – O que sugere, com certa
poucas esperanças deu à família. malícia, o narrador, ao empregar a forma verbal
Qual a palavra que metaforiza a sensação da Era ver o zelo com que Clemente Soares soube, dizendo que Carlotinha “soube mostrar-
personagem na escola? servia de enfermeiro do doente, procurando por se esposa dedicada e reconhecida”, quando
todos os meios suavizar-lhe os males. Passava poderia ter dito que ela mostrou-se esposa
noites em claro, ia aos povoados quando era dedicada e reconhecida?
necessário fazer alguma coisa mais importante,
consolava o doente já com palavras de
esperanças, já com animada conversa, cujo fim
era distraí-lo de pensamentos lúgubres.
— Ah! dizia o pobre velho, que pena que eu
o não conhecesse há mais tempo! Bem vejo que
é um verdadeiro amigo.
— Não me elogie, comendador, dizia
Clemente Soares, não me elogie, que é tirar o
mérito, se o há, destes deveres agradáveis ao
meu coração.
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Texto para as questões de a . Eu lírico é a voz que se pronuncia nos textos Como podemos definir a figura masculina
poéticos, em primeira pessoa, o que não quer do texto?
COM AÇÚCAR, COM AFETO dizer que será a voz do autor do texto. Sendo
assim, quem é o eu lírico da canção acima?
Com açúcar, com afeto Justifique.
Fiz seu doce predileto
Pra você parar em casa
Qual o quê
Com seu terno mais bonito
Você sai, não acredito
Quando diz que não se atrasa
Você diz que é operário
Vai em busca do salário
Pra poder me sustentar
Qual o quê
No caminho da oficina
Há um bar em cada esquina
Pra você comemorar
Sei lá o quê
Sei que alguém vai sentar junto
Você vai puxar assunto
Discutindo futebol
E ficar olhando as saias
De quem vive pelas praias
Coloridas pelo sol
Vem a noite e mais um copo
Sei que alegre ma non troppo Como é a relação do eu lírico com seu
Você vai querer cantar amante?
Na caixinha um novo amigo
Vai bater um samba antigo
Pra você rememorar
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Módulo
PORTUGUÊS 5
F2 Cantiga folclórica
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As questões de números a se baseiam na Embora explore o mesmo tema das duas letras,
letra do samba-canção Vingança, de Lupicínio a tira de Glauco diferencia-se pelo tipo de
Rodrigues (1914-1974), numa tira do Casal abordagem, que não apresenta a emotividade
Neuras, de Glauco (Glauco Villas-Boas, 1957- intensa da letra de Lupicínio, nem o sentimento
2010) e na letra de Olhos nos Olhos, de Chico sutil da letra de Chico. Com base nesta
Buarque de Hollanda (1944). observação e tendo em mente a natureza das
tiras de jornais ou revistas:
VINGANÇA (Glauco, Casal Neuras, Folha de S.Paulo)
(UNESP) – Aponte essa diferença de tipo
Eu gostei tanto, OLHOS NOS OLHOS de abordagem do tema na tira de Glauco.
Tanto quando me contaram
Que lhe encontraram Quando você me deixou, meu bem
Bebendo, chorando Me disse pra ser feliz e passar bem
Na mesa de um bar. Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci
E que quando os amigos do peito Mas depois, como era de costume, obedeci
Por mim perguntaram
Um soluço cortou sua voz, Quando você me quiser rever
Não lhe deixou falar. Já vai me encontrar refeita, pode crer
Eu gostei tanto, Olhos nos olhos, quero ver o que você faz
Tanto quando me contaram Ao sentir que sem você eu passo bem demais
Que tive mesmo de fazer esforço E que venho até remoçando
Pra ninguém notar. me pego cantando
Sem mais nem por quê
O remorso talvez seja a causa E tantas águas rolaram
Do seu desespero Quantos homens me amaram
Ela deve estar bem consciente Bem mais e melhor que você
Do que praticou,
Me fazer passar tanta vergonha Quando talvez precisar de mim
Com um companheiro ‘Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim
E a vergonha olhos nos olhos, quero ver o que você diz
É a herança maior que meu pai me deixou; quero ver como suporta me ver tão feliz. (UNESP) – Explique a relação aparente-
Mas, enquanto houver voz no meu peito (Chico Buarque, Letra e Música. 1989.) mente absurda entre a imagem e a frase no
Eu não quero mais nada último quadrinho.
De pra todos os santos vingança, (UNESP) – Considerando que em versões
Vingança clamar, mais recentes da letra de Vingança alguns
Ela há de rolar qual as pedras editores, provavelmente influenciados pelo
Que rolam na estrada emprego de “lhe” na primeira estrofe,
Sem ter nunca um cantinho de seu substituem na segunda estrofe “ela” por
Pra poder descansar. “você”, justifique a razão dessa troca.
(Lupicínio Rodrigues, Vingança, 1951.)
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Módulo
PORTUGUÊS 7
F2 Trovadorismo e a invenção do amor
Texto para as questões de a
.
Os versos têm rimas? Justifique a sua Os textos anteriores pertencem a uma
resposta. cantiga de amor e a uma cantiga de amigo,
Senhor fremosa, pois me non queredes respectivamente. Caracterize, de modo
creer a coita1 en que me ten amor, contrastivo, as duas modalidades poéticas,
por meu mal é que tan ben parecedes2 apresentando trechos dos textos que
e por meu mal vos filhei por senhor3, exemplifiquem sua caracterização.
e por meu mal tan muito ben oí4
dizer de vós, e por meu mal vos vi,
pois meu mal é quanto ben vós havedes5.
(Martim Soares)
1 – Levad’: levantai.
2 – Leda: contente.
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Texto para as questões de a
. ter direito de se zangar? Falei por falar, mas
Ao longo do texto, há palavras e
também vocês não tinham dito de quem era o expressões em itálico que correspondem a um
[A peça se passa em uma típica cidadezinha do cachorro! recurso utilizado pelo autor. Em textos teatrais,
interior nordestino.] JOÃO GRILO, cortante — Quer dizer que benze, que nome se dá a esse recurso e para que serve?
não é?
JOÃO GRILO — Padre João! Padre João! PADRE, a Chicó — Você o que é que acha?
PADRE, aparecendo na igreja. — Que há? Que CHICÓ — Eu não acho nada de mais.
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Módulos
PORTUGUÊS 1e2
F3 Poesia e ficção / Texto: trama de palavras
Analise o verso abaixo e assinale a alterna- Noites de além, remotas, que eu recordo, Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.
tiva correta sobre a sua expressividade poética. Noites da solidão, noites remotas Tudo nas cordas dos violões ecoa
Que nos azuis da Fantasia bordo, E vibra e se contorce no ar, convulso...
“Ó sonora audição colorida do aroma.” Vou constelando de visões ignotas. Tudo na noite, tudo clama e voa
(Alphonsus de Guimaraens) Sob a febril agitação de um pulso.
Sutis palpitações à luz da lua,
a) O eu lírico usa palavras que transmitem Anseio dos momentos mais saudosos, Que esses violões nevoentos e tristonhos
sensações diversas e simultâneas. Quando lá choram na deserta rua São ilhas de degredo atroz, funéreo,
b) Explora-se uma linguagem emocional, As cordas vivas dos violões chorosos. Para onde vão, fatigadas do sonho
voltada para os problemas íntimos. Almas que se abismaram no mistério
c) Há o emprego de vocabulário precioso e Quando os sons dos violões vão soluçando,
rebuscado, ainda que o sentido não seja Quando os sons dos violões nas cordas gemem, (...)
simbólico. E vão dilacerando e deliciando, (Cruz e Sousa)
d) A linguagem é literal com recorrentes Rasgando as almas que nas sombras tremem.
paradoxos, expressando o estado emocional Qual é a métrica desses versos?
do eu lírico. Harmonias que pungem, que laceram,
e) A linguagem é denotativa, típica da Dedos nervosos e ágeis que percorrem Transcreva a estrofe em que é mais
comunicação imediata e objetiva. Cordas e um mundo de dolências geram, recorrente a aliteração, isto é, a repetição de
Gemidos, prantos, que no espaço morrem... fonema consonantal.
Texto para as questões de a . E sons soturnos, suspiradas mágoas, O ritmo e a musicalidade dos versos são
Mágoas amargas e melancolias, dados pela métrica, mas também por outros
VIOLÕES QUE CHORAM ... No sussurro monótono das águas, elementos, entre eles a sonoridade específica
Noturnamente, entre ramagens frias. trazida pelas rimas. Mostre como Cruz e Sousa
Ah! plangentes violões dormentes, mornos, explorou esse recurso no poema “Violões que
Soluços ao luar, choros ao vento... Vozes veladas, veludosas vozes, Choram”, comentando as rimas das duas
Tristes perfis, os mais vagos contornos, Volúpias dos violões, vozes veladas, primeiras estrofes.
Bocas murmurejantes de lamento. Vagam nos velhos vórtices velozes
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Módulo
PORTUGUÊS 5
F3 Trovadorismo: cantiga de amigo
CONFESSOR MEDIEVAL
(1960)
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Módulo
PORTUGUÊS F3
7
Trovadorismo: cantiga de amor
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Qual motivo levou o Diabo a ironizar a personagem Fidalgo? Está correto apenas o que se afirma em
a) I.
b) II.
c) II e III.
d) I e II.
e) I e III.
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