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CÁLCULO
DE ENERGIA INCIDENTE
BAIXA TENSÃO
ESTIMATIVA NA
DISTRIBUIÇÃO
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Catelani May 18, 2015 Page 1of 15
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Conteúdo
1. OBJETIVO: .................................................................................................................. 4
2. INTRODUÇÃO: ............................................................................................................ 4
3. METODOLOGIA: ......................................................................................................... 4
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Catelani May 18, 2015 Page 2of 15
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8. CONCLUSÃO: ........................................................................................................... 14
9. NORMAS: .................................................................................................................. 15
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1. Objetivo:
O presente relatório tem como objetivo estimar a energia incidente no sistema de distribuição de energia elétrica em
baixa tensão na fase inicial de projeto de redes para avaliar a necessidade de recursos de engenharia adicionais para
atendimento da OSHA© 1910-269 no tocante ao risco de arco elétrico.
2. Introdução:
3. Metodologia:
As metodologistas previstas e homologada pela OSHA© 1910-269 estão evidenciadas na tabela abaixo:
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A comparação entre os métodos tem finalidade didática. Lembrando que o profissional da área de engenharia deve
escolher a metodologia mais apropriada compatível com a análise de risco adotada.
Para a estimativa do valor de energia incidente será usada a metodologia IEEE© 1584 – 2011, 2018 (configuração VCB) e
ARCPRO para uma atividade ao contato em ambiente enclausurado.
Será considerado o modelo de arco vertical trifásico para poder comparar com a metodologia do ARCPRO.
4. Configuração Proposta:
LADO DE MT
LADO DE BT
Será considerado uma corrente de curto circuito trifásica presumida no secundário de 8 kA. Este valor está dentro dos
limites das normas de concessionárias para fornecimento de energia em tensão secundária.
Na metodologia IEEE 1584 – 2011 / 2018 a corrente é a de curto circuito trifásico simétrica.
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Dados do Transformador
𝑉𝑃𝑅𝐼𝑀
𝐼𝑐𝑐𝑆𝐸𝐶 = 𝐼𝑐𝑐𝑃𝑅𝐼𝑀 .
𝑉𝑆𝐸𝐶
Com isto uma corrente de 8.000 A no secundário irá produzir 79,71 A no primário para um curto circuito trifásico.
Através da equação abaixo é possível estimar a corrente de arco elétrico presumida para tensões inferiores a 1 kV.
( K +0, 662.log( Ibf )+0, 0966.V +0.000526.G +0, 5588.V .log( Ibf )−0, 00304.G .log( Ibf )
I a = 10
Onde:
Ibf → Corrente de curto-circuito franca [kA]
V → Tensão [kV]
G → Distância entre condutores [mm]
Ia → Corrente de arco [kA]
Usando as condições de contorno:
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Equipamento → MCC
Aterramento → Ground
Type → Closed
Gap → 25 mm
Distância de trabalho → 400 mm
A corrente de arco é 3.780 A. Assumindo o limite inferior da corrente de arco como 85% do valor máximo de acordo com
a versão de 2002.
A corrente de arco mínima 3.213 A.
𝑉𝑆𝐸𝐶
𝐼𝐴𝑅𝐶𝑂_𝑃𝑅𝐼𝑀Á𝑅𝐼𝑂 = 𝑥 𝐼𝐴𝑅𝐶𝑂_𝑆𝐸𝐶𝑈𝑁𝐷Á𝑅𝐼𝑂
𝑉𝑃𝑅𝐼𝑀
A corrente refletida na média tensão é 51,22 A, o que corresponde a relação de transformação (13,80/0,22).
Conforme afirmado anteriormente, a corrente de arco elétrico refletida no primário do transformador promoverá a fusão
do elo em 1,4 segundos.
x
t 610
E = 4,184.C F .E N .
0, 2 D
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Onde:
D → Distância do arco elétrico [mm]
t → Tempo de duração [s]
E →Energia incidente [J/cm2]
x → Em função do tipo de equipamento
CF→ Em função do nível de tensão
Equipamento → MCC
Aterramento → Ground
Type → Closed
Gap → 25 mm (utilizado o valor recomendado no modelo)
Distância de trabalho → 400 mm
Vamos utilizar as mesmas considerações do tópico anterior para poder comparar os valores obtidos. Para tanto será
usada a configuração de eletrodo vertical enclausurado (VCB).
Corrente de curto circuito presumido de 8 kA.
Através da equação abaixo é possível estimar a corrente de arco elétrico presumida para tensões inferiores a 600 V.
𝐼𝑎600𝑉 = 10(𝑘1+𝑘2 𝑙𝑜𝑔(𝐼𝑏𝑓)+𝑘3 log(𝐺) . (𝑘4 𝐼𝑏𝑓 6 + 𝑘5 𝐼𝑏𝑓 5 + 𝑘6 𝐼𝑏𝑓 4 + 𝑘7 𝐼𝑏𝑓 3+ 𝑘8 𝐼𝑏𝑓 2 + 𝑘9 𝐼𝑏𝑓 1 + k10)
1
𝐼𝑎𝑟𝑐 =
0,6 2 1 0,62 − 𝑉𝑜𝑐 2
√( ) . ( − ( ))
𝑉𝑜𝑐 𝐼𝑎𝑟𝑐6002 0,62 . 𝐼𝑏𝑓 2
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Onde:
A corrente de arco é 3.750 A. Na nova versão não existe mais o cálculo da corrente a 85% da corrente de arco. Agora é
necessário calcular o valor de variação e do coeficiente de variação.
𝑉𝑆𝐸𝐶
𝐼𝐴𝑅𝐶𝑂_𝑃𝑅𝐼𝑀Á𝑅𝐼𝑂 = 𝑥 𝐼𝐴𝑅𝐶𝑂_𝑆𝐸𝐶𝑈𝑁𝐷Á𝑅𝐼𝑂
𝑉𝑃𝑅𝐼𝑀
A corrente refletida na média tensão é 51,65 A, o que corresponde a relação de transformação (13,80/0,22). Isto reflete
um tempo de 1,40 s.
12552
𝐸<600 = . 𝑇. 10[𝐴+𝐵+𝐶]
50
𝐴 = 𝑘1 + 𝑘2 . log (𝐺)
𝑘3 . 𝐼𝑎𝑟𝑐600
𝐵=
𝑘4 𝐼𝑏𝑓 7 + 𝑘5 𝐼𝑏𝑓 6 + 𝑘6 𝐼𝑏𝑓 5 + 𝑘7 𝐼𝑏𝑓 4 + 𝑘8 𝐼𝑏𝑓 3 + 𝑘9 𝐼𝑏𝑓 2 + k10 𝐼𝑏𝑓 1
1
𝐶 = 𝑘11 log(𝐼𝑏𝑓) + 𝑘12 log(𝐷) + 𝑘13 log(𝐼𝑎𝑟𝑐 ) + log ( )
𝐶𝐹
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Onde:
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Para o modelo do ARCPRO a corrente de cálculo utilizada é a de um curto circuito monofásico. Para sistema com o centro
estrela solidamente aterrado, uma boa estimativa é que a corrente de curto circuito trifásica é igual a monofásica.
Pelo fechamento do transformador deve se obter uma corrente primária refletida aplicando o fator 0,577.
1.00
Uma corrente de curto circuito monofásico 8.000 A no secundário reflete no secundário 73,58 A.
𝑉𝑆𝐸𝐶
𝐼𝐴𝑅𝐶𝑂_𝑃𝑅𝐼𝑀Á𝑅𝐼𝑂 = 𝑥 𝐼𝐴𝑅𝐶𝑂_𝑆𝐸𝐶𝑈𝑁𝐷Á𝑅𝐼𝑂 𝑥 0.577
𝑉𝑃𝑅𝐼𝑀
Conforme afirmado anteriormente, a corrente de arco elétrico refletida no primário do transformador promoverá a fusão
do elo em aproximadamente 0,62 segundos.
𝑃𝐴𝑅𝐶 . 𝑡
𝐸𝑠 =
∬ 𝑑𝐴
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Onde:
Es →Energia incidente [J/cm²]
t → Tempo de duração do arco elétrico [s]
A → Superfície do arco elétrico a uma dada distância [cm2]
Essa área corresponde a uma esfera com superfície = 4.π.D 2
No caso da distância vamos utilizar a mesma distância proposta anteriormente de 40 cm para fins comparativos.
Distância de trabalho → 40 cm
Distância de arco → 2,5 cm (valor calculado com a menor distância para sustentar um arco elétrico)
Distância de cálculo → 35 cm (Distância de trabalho – 2 x distância de arco)
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8. Conclusão:
A estimativa inicial levando em conta todas as considerações acima remete a uma energia incidente superior a classe 2 de
equipamentos de proteção preferencialmente utilizados.
Mesmo os métodos sendo diferentes, principalmente pelo fato de um ser por modelo matemático e outro por coeficiente
de acomodação, trabalharem com correntes trifásicas (IEEE) e monofásica (ARCPRO), os valores não são tão discrepantes.
IEEE 1584 - 2011 IEEE 1584 - 2018 IEEE 1584 - 2018 ARCPRO
Tipo de arco: Vertical Vertical Horizontal Vertical
Corrente curto utilizada: trifásica trifásica trifásica monofásica
Energia calculada: Ambiente fechado Ambiente fechado Ambiente fechado Ambiente fechado
Coeficientes de Não – modelo já prevê Não – modelo já Não – modelo já Sim para 3φ closed
acomodação tal condição prevê tal condição prevê tal condição
Corrente utilizada para 8,0 kA (Icc3φ) 8,0 kA (Icc3φ) 8,0 kA (Icc3φ) 8,0 kA (supondo Icc3φ =
cálculo: Icc1 φ)
Corrente de arco: 3,78 kA 3,75 kA 3,49 kA 8,0 kA
Corrente refletida no 51 A 51 A 56 A 73 A
primário:
Tempo: 1,40 s 1,40 s 1,20 s 0,62 s
Energia incidente 20,22 cal/cm2 14,73 cal/cm2 25,41 cal/cm2 23,25 cal/cm2
calculada:
Todo o cálculo de energia incidente é baseado em modelos matemáticos. Sendo assim sempre haverá uma variação de
valores em função da metodologia utilizada.
Na norma IEEE, os cálculos permitem distâncias de 10 mm a 40 mm na edição de 2002. Já na edição de 2018 este valor foi
aumentado para 76.3 mm.
Na metodologia do ARCPRO não é utilizado a distância física e sim a distância no ar que um arco pode ocorrer e se
sustentar levando em conta: fator de sobretensão, altitude e máxima tensão de operação.
Para tensões de até 1.000 V 13 mm é o suficiente para atender os requisitos. Foi utilizado o valor de 25,4 mm, pois é o
menor valor admitido no modelo matemático.
Lembrando que para a análise destes valores deverão ser utilizados modelos estatísticos para determinação do intervalo
de confiança e eficácia das medidas de proteção.
- Estimar probabilidade
- Intervalo de confiança definido para o site
- Eficácia das medidas de controle para atender o intervalo de confiança desejado
O que deve ser observado é que mesmo com diversas metodologias utilizadas, o valor da energia incidente é considerado
elevado para uma corrente baixa de 8 kA.
Isso reflete basicamente a falta de proteção do secundário que transfere ao fusível no primário a eliminação do defeito.
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9. Normas:
Normas Aplicáveis:
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